Finanças
Mulheres piauienses foram as que mais migraram percentualmente para investimentos conservadores

Mesmo diante do ciclo de queda da taxa básica de juros (Selic), iniciado em agosto de 2023, as mulheres permanecem fiéis a investimentos conservadores. É o que mostra um levantamento realizado pelo Santander Brasil com dados de 2022 e 2023 com clientes da instituição. As piauienses foram as que mais migraram percentualmente no país para a renda fixa neste período.
Segundo o estudo do Santander, o crescimento foi de 11 pontos percentuais no patamar aplicado em Certificados de Depósitos Bancários (CDB), Letras de Crédito do Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos do Tesouro Direto e até na poupança. A renda fixa, que engloba essas modalidades de investimento, passou a representar 50% da carteira das mulheres no Piauí em 2023, enquanto um ano antes esse percentual estava em 39%.
Esse movimento em direção à renda fixa no Piauí mudou um cenário que colocava o estado como uma exceção no país entre as mulheres clientes do Santander. Em 2022, era a única unidade da Federação onde essa modalidade de investimento não predominava entre o público feminino. Até então, a maioria, 48%, apostava na previdência. Mas esse patamar recuou para 40%. Já a renda variável compõe apenas 1% da carteira.
Finanças
Finance Controller, Heloísa Cristina Lima consolida liderança feminina nas finanças no Brasil

Com uma carreira marcada pela excelência e por desafios transformadores, Heloísa Cristina Lima é hoje uma das principais referências femininas na área financeira. Atual Finance Controller da BIC para Brasil e Argentina, a executiva amazonense tem mais de duas décadas de atuação em grandes multinacionais, acumulando conquistas e reconhecimento dentro e fora do país.
Formada em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (CIESA) e com três pós-graduações pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Heloísa iniciou sua trajetória em empresas do setor de bens de consumo, com passagens de destaque pela Gillette do Brasil. Na companhia, foi transferida para Boston (EUA), onde atuou nas áreas de Impostos Internacionais, Comercial e Manufatura na The Gillette Co., aprofundando sua experiência em operações globais.
Desde 2021, lidera a área de controladoria da BIC, empresa reconhecida mundialmente por seus produtos de papelaria, isqueiros e barbeadores. Em sua função, é responsável pelas operações financeiras no Brasil e Argentina, atuando com foco em gestão eficiente de recursos, transparência e resultados. Seu desempenho já lhe rendeu prêmios como o Valores BIC e o BIC Star, concedidos a profissionais de alta performance dentro da organização.
Educação e liderança
Além da atuação corporativa, Heloísa também se destacou como professora universitária entre 2008 e 2013, lecionando disciplinas como Contabilidade Internacional e Contabilidade Avançada. Seu compromisso com a formação de novos profissionais reflete sua paixão por compartilhar conhecimento e contribuir para o desenvolvimento técnico e ético das futuras gerações.
Ao longo da carreira, Heloísa enfrentou desafios significativos, como liderar processos de reestruturação financeira em períodos de instabilidade econômica e afirmar-se como mulher em um ambiente historicamente masculino. “Em muitas situações, precisei provar minha competência. Isso me fortaleceu como líder e me fez valorizar ainda mais a diversidade dentro das empresas”, afirma.
Olhar para o futuro
Com perfil resiliente, estratégico e colaborativo, Heloísa Lima tem como objetivo continuar expandindo sua atuação na BIC e explorando novas frentes dentro da área financeira. No campo pessoal, busca equilibrar carreira e vida familiar, com tempo dedicado a viagens, hobbies como fotografia e projetos sociais voltados à educação financeira de mulheres.
Para quem está começando na área financeira, ela compartilha um conselho direto: “Estude sempre, busque bons mentores e desenvolva suas habilidades interpessoais. A carreira em finanças é técnica, mas exige comunicação, ética e liderança.”
Com sólida base acadêmica, experiência internacional e uma trajetória inspiradora, Heloísa segue como uma liderança estratégica e humana no mundo corporativo — e um exemplo de que competência e propósito caminham lado a lado.
Finanças
Seguro residencial: uma ferramenta poderosa no planejamento financeiro e familiar

Manter o planejamento financeiro anual da família dentro do planejado é sempre um desafio. Imprevistos podem acontecer – e ocorrem – até para quem mantém um controle rígido do orçamento. Uma fechadura que dá problema, um vazamento, problemas e danos elétricos – tudo é motivo para desequilibrar as contas ao longo do mês.
Num cenário com muitas despesas variáveis, faz diferença estar preparado ou não. Muito além de seguir dicas e orientações de educação financeira, as pessoas que consideraram alternativas de proteção e prevenção pessoal e/ou do patrimônio saem na frente. E o seguro residencial é um excelente exemplo neste contexto.
Por um valor acessível mensal (e previsível), o seguro se apresenta como uma solução estratégica para cobrir gastos com danos ao imóvel e, o mais importante, com as emergências, o que pode gerar uma grande economia ao longo do ano.
Além das coberturas tradicionais — para danos decorrentes de incêndio, raio e explosão, além de danos elétricos, por água, e outras frequentemente contratadas — o seguro residencial também pode oferecer serviços muito utilizados pelos clientes, como eletricista, encanador, chaveiro, desentupimento e conserto de eletrodomésticos, desinsetização, limpeza de caixa d’água e calhas, entre muitos outros.
Crescimento e economia
Os brasileiros já estão percebendo os benefícios do seguro residencial no seu dia a dia, tanto que esse segmento de mercado cresceu 20%, em 2024, segundo dados da Superintedência de Seguros Privados (Susep). A expansão se deve à correção dos valores segurados e, principalmente, a entrada de novos clientes.
Alexandre Mandaji, superintendente de Seguros Massificados da Zurich Seguros, afirma que o custo-benefício dessa solução é um dos motivos que tornou o seguro residencial um dos produtos de maior crescimento no mercado brasileiro nos últimos anos – a companhia cresceu 61% no produto em 2024, muito acima do mercado, e vem apresentando crescimentos consistentes ao longo dos anos.
O executivo afirma que, mesmo com o crescimento, ainda existe uma ideia – que precisa e está sendo desmistificada ao longo dos anos – de que o seguro residencial é caro e inacessível. “Muitas vezes, as pessoas pensam: se um seguro para automóveis custa em média R$ 2 mil anuais, quanto não custará um seguro para a minha casa? Mas não é assim, são riscos completamente diferentes”, ele explica.
Embora o valor do seguro residencial seja calculado de acordo com diversos critérios, como o valor de reconstrução do imóvel, local da residência, total de coberturas escolhidas, entre outras variáveis, o executivo usa como exemplo um apartamento na Avenida Paulista, em São Paulo, para explicar seu ponto.
Para esta situação, a Zurich oferece opções de seguro residencial que não chegam a R$ 300 no ano – incluindo as coberturas básicas para danos decorrentes de incêndio, raio e explosão, além de cobertura para danos elétricos (uma das mais acionadas do seguro), danos por água, responsabilidade civil familiar – que pode cobrir aquele dano do seu apartamento que afetou o do vizinho –, entre outras. Está incluso também a assistência 24h essencial, que garante serviços como encanador, eletricista, chaveiro, vidraceiro, entre outros.
Já por menos de R$ 600 anuais, é possível adquirir um plano ainda mais robusto, com coberturas ampliadas – como, por exemplo, para equipamentos eletrônicos fora da residência – e um plano de assistência completo, incluindo diferenciais como locação e reparo de eletrodomésticos, guarda e até serviço de funeral para pets.
“As opções de plano podem ser parceladas de 9 a 12 vezes, o que torna o seguro ainda mais acessível, com parcelas entre R$ 30 e R$ 50”, defende Mandaji. “E além da acessibilidade, estamos falando de economia. Realmente, pode ser difícil a pessoa se deparar com um risco grande, como um incêndio, em sua casa – embora aconteça eventualmente e o prejuízo seja na casa dos milhares de reais. Mas quando falamos nas assistências, nas intercorrências do dia a dia de qualquer pessoa, o valor agregado é enorme”.
Ele continua: “Aqui ilustro com um exemplo prático: um único atendimento emergencial de eletricista ou chaveiro em São Paulo pode custar entre R$ 250 e R$ 400, dependendo da região e do profissional escolhido. Uma pessoa que precise acionar ambos em um curto espaço de tempo poderá desembolsar um valor médio de R$ 600,00. É um valor superior ao de muitas apólices completas”.
Segundo Alexandre, além da economia, o seguro ainda dá tranquilidade ao cliente ao proporcionar um atendimento ágil e de qualidade.
“Basta um contato com a seguradora e um profissional qualificado é enviado, sem necessidade de orçamentos ou buscas emergenciais. É um pequeno investimento mensal que pode evitar rombos no orçamento doméstico. Sem contar que, em vez de o cliente se apertar financeiramente com imprevistos, ele se planeja e garante tranquilidade”, afirma.
Alexandre afirma que, hoje, o seguro residencial é uma excelente opção de planejamento financeiro, e que os corretores devem usar esse ponto como um argumento de venda, visando ampliar a proteção da população brasileira.
“O seguro é uma decisão consciente de quem busca prevenção, proteção e economia com gastos na manutenção da residência. Explorar os benefícios palpáveis, que o cliente por entender na prática, no seu dia a dia, é uma poderosa ferramenta para os nossos parceiros de negócios”, finaliza.
Finanças
Projeção: Ancora Consórcios visa alcançar R$ 8,1 bilhões em créditos comercializados em 2025

- Investimentos na casa de R$ 100 milhões em 2024 levaram a companhia a aumentar todos os seus indicadores de negócio
- Dados da ABAC endossam o potencial do setor de consórcio, que bateu recordes em 2024 e pode chegar a um crescimento de 8% em 2025
A Âncora Consórcios, uma das maiores administradoras independentes de consórcios do Brasil, aumentou 80% de sua receita líquida em comparação a 2023, puxada pelos R$ 4,6 bilhões em créditos comercializados, um volume 115% superior ao ano anterior. Para 2025, a projeção é alcançar um total R$ de 8,1 bilhões em créditos.
O CEO da Âncora Consórcios, Rodrigo Martins, destaca que esses números são reflexo de um mercado promissor, bem como da consistente estratégia da companhia em se manter competitiva frente às necessidades dos clientes. “A venda de consórcios tem crescido exponencialmente e é um privilégio para a Âncora poder apoiar seus diferentes perfis de clientes a desvendarem o consórcio como um grande aliado em seus projetos financeiros”, afirma.
Balanço de 2024
No que tange ao número de cotas vendidas, a Âncora Consórcios registrou um total de 45.685, crescimento de 59%, impulsionada pelo produto Imóveis que registrou um crescimento de 19% em comparação a 2023. Como consequência, a carteira Âncora alcançou 65 mil clientes ativos, que representa crescimento de 31%.
Outro destaque do período foi o aumento de 137% do lucro operacional (EBITDA), tendo como principais alavancas a melhora da inadimplência geral que fechou o ano em 13,5%, uma redução de 4pp, e do Retorno do Investimento (ROI) de Taxa que fechou 2024 com aumento de 23%.
Um mercado em expansão
Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) apontam que as adesões ao consórcio encerraram 2024 com recorde de 4,49 milhões, assim como foram registrados números inéditos em cotas vendidas, com cerca de 4,5 milhões, além de mais de 11 milhões de participantes ativos e R$ 378,73 bilhões em créditos comercializados.
Martins reforça que entre os fatores que mais influenciaram o bom desempenho da empresa em 2024 está a diversificação de produtos com opções de pagamento adaptadas. “Entender as necessidades do mercado é o que nos permite gerar oportunidades personalizadas, aderentes e sustentáveis aos clientes, que verdadeiramente ajudam o ciclo da economia a girar positivamente”, pondera o executivo.
Investimentos realizados
Para tanto, Martins ressalta que os investimentos realizados no período incluíram a expansão dos canais de vendas externos, além dos setores de call center, tecnologia e administrativo. “Ao todo foram mais de R$ 100 milhões investidos, o que além de apoiar o crescimento dos indicadores de negócio, garantiu uma taxa de satisfação do cliente de 90%”, diz.
Além disso, o número de parcerias firmadas em 2024 aumentou 137%, em comparação a 2023, chegando a 1.370, com destaque para empresas de peso como São Pedro e Pastre, do segmento de pesados, e Dafra, de motocicletas. Na visão de Martins, tais alianças contribuíram significativamente para o aumento da visibilidade e alcance da empresa no mercado.
Tamanho empenho ainda levou a Âncora Consórcios a ser reconhecida com importantes certificações, como ISO9001, GPTW e RA1000 (Reclame aqui). “Elas demonstram nosso compromisso com a qualidade do atendimento ao cliente e com o reconhecimento dos colaboradores, que cresceram 58% em 2024, chegando a 600”, esclarece Martins.
Projeções para 2025
Para atingir a meta de comercialização de créditos, a companhia pretende expandir o call center de Franca (SP) e criar novas unidades em pontos estratégicos no Sul e Sudeste. Os planos envolvem ainda expandir a atuação comercial em 80% e investir na homologação de parceiros relevantes.
“A otimização de processos e o investimento em tecnologia vêm sendo aplicados de forma contínua e estratégica, resultando na aceleração dos negócios, além do aprimoramento da jornada de clientes e no fortalecimento da parceria com nossos stakeholders”, finaliza Martins.