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Não se iluda com termos da moda quando o assunto é cirurgia plástica

Lipoaspiração de alta, média ou baixa definição não existe, sabia? Pois é, o marketing invadiu o cenário da cirurgia plástica e não é de hoje. Ao passearmos pelas redes sociais nos deparamos com termos que parecem vender novas técnicas para embelezamento quando, na verdade, são os procedimentos convencionais maquiados para chamar a atenção. A cirurgiã plástica Dra. Tatiana Moura alerta para que as pessoas fiquem atentas à utilização de termos não médicos nas redes sociais, onde diversos nomes de procedimentos são inventados e, na verdade, eles já fazem parte da rotina de qualquer profissional de credibilidade. “Essa jogada de nomes é muito perigosa e nas mídias sociais induzem as pessoas a acreditarem que há algo novo, mas não. Agora tem gente falando que é especialista em abdominoplastias em dreno, entretanto, colocar dreno não é uma especialidade e sim uma opção, assim como ‘especialista em explante’, mas qualquer cirurgião plástico sabe fazer isso e sempre fizemos em qualquer troca de prótese ou quando a paciente resolvia não colocar novamente”, especifica.
O alerta é importante já que o mercado de cirurgia plástica vive um crescimento contínuo. De acordo com a Pesquisa Global 2022 sobre procedimentos estéticos e cosméticos promovida pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o número de procedimentos cirúrgicos passou por um aumento de 41,3% nos últimos quatro anos, ou seja, entre 2021 e 2022 ocorreu um aumento de 11,2% na rotina dos cirurgiões, contabilizando cerca de 14,9 milhões de procedimentos.
Quantidade não quer dizer qualidade e todo cuidado é pouco, segundo a cirurgiã plástica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “O termo definição e suas variáveis são exageradamente empregados para pular aos olhos dos internautas, com imagens que utilizam jogo de luzes como se aquele resultado na mesa de cirurgia fosse realmente o real e não é. “Por exemplo, um dia desses eu li ‘lipoaspiração de alta definição, de média definição e de baixa definição’. Esses não são termos médicos, isso não existe na literatura médica, e o que existe é que você pode fazer uma lipoaspiração de alta definição com algumas técnicas, por exemplo, deixar a pele bem fininha, enxertia de músculo, desenhar a musculatura na gordura, ou seja, todas elas irão oferecer uma lipoaspiração de alta definição”.
Sendo assim, vale sempre pesquisar não apenas sobre o assunto e a trajetória do profissional escolhido para o procedimento, mas também como esse especialista atua nas redes sociais. Com isso, será possível saber muito quanto à confiabilidade de cada um. “O mundo real é diferente do mundo virtual e não existe mágica.
Estamos aqui para ajudar e direcionar o paciente a conseguir o melhor resultado, obviamente, mas grande parte desse resultado vem da transparência e confiança desde a primeira consulta. Quer outro exemplo? As pessoas acham que podemos desenhar músculos… Para esse resultado temos dois caminhos: deixar a superfície mais fininha, daí a pessoa tem que malhar para aparecer o músculo ou podemos monetizar o músculo, o que pode dar uma forma artificial do aspecto como se tivesse músculo, porém, isso tem riscos. Por isso, deve ser tudo muito discutido e pensado”, finaliza.
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O Clássico Não Sai de Moda: A Atemporalidade da Cirurgia Plástica Bem Planejada

Em um mundo em constante transformação — onde tendências estéticas surgem e desaparecem com a mesma velocidade de um clique — há um princípio que permanece sólido, confiável e respeitado: a cirurgia plástica bem planejada, técnica e eticamente conduzida nunca perde sua relevância.
Nos últimos anos, a popularização das redes sociais, filtros e padrões estéticos efêmeros influenciou o imaginário coletivo sobre o corpo e a aparência. De acordo com o último relatório da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery), o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas estéticas.
Em 2023, foram mais de 2,2 milhões de cirurgias realizadas no país, com destaque para lipoaspiração, mamoplastia de aumento, blefaroplastia (pálpebras) e rinoplastia.
Contudo, junto a essa crescente demanda, surge também um ponto de atenção: a busca desenfreada por transformações corporais que muitas vezes não levam em consideração a individualidade, os limites físicos e a saúde emocional do paciente. Alimentadas por padrões estéticos irrealistas, algumas pessoas entram em um ciclo de insatisfação permanente, buscando no bisturi soluções para questões que vão além do espelho.
É nesse cenário que o papel do cirurgião plástico ético e responsável se torna ainda mais crucial, ou seja, na contramão dos exageros. Nesse sentido cresce também uma consciência: a verdadeira cirurgia plástica estética — aquela pensada com propósito, técnica refinada e respeito à individualidade — continua sendo referência de excelência e segurança. E é exatamente por isso que ela permanece atual, desejada e valorizada.
A chamada “beleza clássica” não se trata de rigidez ou padronização, mas sim de equilíbrio. Proporção, harmonia facial e corporal, respeito às linhas naturais e à história de cada paciente. São esses os fundamentos que norteiam os bons resultados, aqueles que resistem ao tempo e à oscilação das modas.
No campo da cirurgia plástica estética, não é diferente: procedimentos como a rinoplastia, a mamoplastia, a lipoaspiração e a blefaroplastia seguem entre os mais realizados em todo o mundo há décadas — e por boas razões.
De acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil figura entre os países com maior número de cirurgias estéticas realizadas anualmente, liderada pela lipoaspiração. No entanto, o dado mais relevante vai além da quantidade: trata-se da procura crescente por resultados mais sutis, naturais e individualizados. Ou seja, a sofisticação que é o “menos é mais” volta ao centro do palco.
Essa mudança de mentalidade resgata a essência da cirurgia plástica bem-feita: planejamento cuidadoso, escuta ativa do paciente, avaliação criteriosa do perfil físico e emocional, além de uma execução técnica impecável e ética.
Se há algo que o tempo nos ensina é que o clássico não envelhece — ele amadurece. E no universo da cirurgia plástica estética, isso significa que a beleza atemporal continuará sendo aquela que respeita a anatomia, valoriza a individualidade e preserva a saúde como prioridade.
Porque no fim, o verdadeiro luxo é parecer bem… consigo mesmo.
EDUARDO SUCUPIRA – Cirurgião Plástico, realizou a sua formação no Serviço do Prof. Ivo Pitanguy(1997-1999). É Especialista e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS). Membro internacional da American Society for Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS). Mestre e Doutor pelo Programa de Cirurgia Translacional da Escola Paulista de Medicina pela Universidade Federal de São Paulo.
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Olhos mais leves, expressão rejuvenescida: o que é e para quem serve a blefaroplastia?

Cirurgia das pálpebras tem sido cada vez mais procurada por quem deseja amenizar o olhar cansado e resgatar a harmonia facial, com resultados naturais e seguros
A região dos olhos é uma das primeiras a revelar os sinais do tempo. Bolsas, excesso de pele e flacidez nas pálpebras podem transmitir uma expressão de cansaço — mesmo quando a pessoa está bem-disposta. É nesse contexto que a blefaroplastia, também conhecida como cirurgia das pálpebras, tem ganhado cada vez mais espaço no universo da estética e bem-estar.
A blefaroplastia é um procedimento cirúrgico que remove o excesso de pele, gordura ou flacidez das pálpebras superiores e/ou inferiores. Realizada por profissionais especializados, ela tem como objetivo suavizar o olhar, melhorar a autoestima e, em alguns casos, até ampliar o campo visual do paciente.
Segundo a Dra. Erika Pires, médica especialista em cirurgia palpebral estética e reparadora, a blefaroplastia vai muito além da estética:
“Muitos pacientes me procuram se queixando de um olhar triste ou cansado. A cirurgia é capaz de devolver leveza ao rosto sem perder a naturalidade. Não se trata de mudar o rosto, mas de ressaltar o que ele tem de mais bonito.”
Com quase 10 anos de experiência na área, Dra. Erika alia técnica cirúrgica apurada à sensibilidade artística desenvolvida desde a infância. “Cresci rodeada pela arte. Sempre gostei de pintura, escultura, bordado… e isso influenciou diretamente no meu trabalho atual. A blefaroplastia exige precisão, delicadeza e senso estético. Meu foco é trazer resultados harmônicos e respeitosos com a individualidade de cada pessoa.”
O procedimento é indicado para homens e mulheres, geralmente a partir dos 35 anos, que apresentam excesso de pele ou bolsas nas pálpebras. A recuperação é relativamente rápida e, quando bem indicada e conduzida, traz resultados duradouros e discretos.
“Cada olhar conta uma história. E minha missão é realçar essa beleza com leveza, sem exageros, devolvendo um aspecto jovem, descansado e natural”, finaliza a Dra. Erika.
Instagram: @draerikapires
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Procedimentos minimamente invasivos para o rosto

A beleza e os cuidados com a pele nunca saem de moda.
Os procedimentos minimamente invasivos para o rosto vêm ganhando cada vez mais espaço nas rotinas de cuidados estéticos.
Eles oferecem resultados satisfatórios sem a necessidade de cirurgias complexas.
A proposta é clara: rejuvenescimento e harmonização facial de forma prática e eficiente.
Os avanços na tecnologia estética trouxeram uma série de opções que podem transformar a aparência sem a necessidade de longos períodos de recuperação.
Isso é um alívio para aqueles que buscam resultados rápidos e discretos.
E, claro, quem não quer se sentir mais confiante e satisfeito com sua imagem?
O que são procedimentos minimamente invasivos?
Esses procedimentos incluem técnicas que não requerem incisões cirúrgicas.
Em vez disso, utilizam métodos como injeções, lasers e dispositivos de radiofrequência.
O objetivo é melhorar a aparência da pele, atenuar rugas, aumentar a firmeza e até mesmo redefinir contornos faciais.
Um dos maiores atrativos desses tratamentos é que a maioria deles é realizada em consultórios, sem necessidade de internação.
Isso torna a experiência mais confortável e menos intimidadora.
Além disso, os efeitos colaterais são geralmente leves e temporários.
Tipos de procedimentos minimamente invasivos para o rosto
Vamos explorar alguns dos procedimentos mais populares.
Cada um deles tem suas características e finalidades específicas.
Preenchimentos faciais
Os preenchimentos faciais são uma maneira eficaz de adicionar volume a áreas específicas do rosto.
Eles são frequentemente usados em regiões como bochechas, lábios e, claro, ao redor do nariz, para tratar o preenchimento de bigode chinês.
A substância mais comum utilizada é o ácido hialurônico, que é biocompatível e absorvível pelo organismo.
Esse tipo de procedimento oferece resultados instantâneos e, dependendo do produto utilizado, pode durar de seis meses a dois anos.
É uma opção ideal para quem deseja um efeito imediato sem os riscos de uma cirurgia.
Toxina botulínica
A toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox, é um dos procedimentos mais procurados.
Ele é utilizado para suavizar rugas dinâmicas, aquelas que aparecem com a movimentação facial, como as famosas “pés de galinha”.
O efeito é temporário, mas a aplicação é rápida e os resultados começam a aparecer em poucos dias.
Muita gente tem medo de parecer artificial, mas quando aplicado por um profissional qualificado, o Botox proporciona um resultado natural.
A ideia é relaxar os músculos que causam as rugas sem perder a expressividade.
Tratamentos a laser
Os tratamentos a laser são outra opção popular dentro dos procedimentos minimamente invasivos.
Eles podem ser usados para tratar manchas na pele, cicatrizes de acne e até mesmo para melhorar a textura geral da pele.
A técnica funciona emitindo feixes de luz que estimulam a produção de colágeno.
Isso resulta em uma pele mais firme e rejuvenescida.
O tempo de recuperação varia, mas muitos pacientes conseguem retomar suas atividades normais rapidamente.
Cuidados pós-procedimentos
Após qualquer procedimento minimamente invasivo para o rosto, alguns cuidados são essenciais.
A exposição ao sol deve ser evitada, e é importante seguir as orientações do profissional que realizou o tratamento.
Isso garante não só a eficácia dos resultados, mas também a segurança do paciente.
Além disso, manter uma rotina de cuidados com a pele, que inclua limpeza, hidratação e proteção solar, é fundamental.
O uso de produtos adequados pode potencializar os efeitos dos procedimentos realizados.
Quem pode realizar esses procedimentos?
Praticamente qualquer pessoa pode se beneficiar dos procedimentos minimamente invasivos.
No entanto, é sempre bom lembrar que a consulta com um especialista é crucial.
Ele vai avaliar a saúde da pele, as expectativas do paciente e indicar as melhores opções.
Pessoas com condições de pele específicas ou que estejam grávidas devem ter cautela.
É sempre melhor prevenir do que remediar, certo?
Considerações finais
Os procedimentos minimamente invasivos para o rosto trazem uma nova abordagem à estética e ao cuidado pessoal.
Com opções variadas, é possível encontrar um tratamento que se encaixe nas suas necessidades e desejos.
Se você está em busca de um resultado que te faça sentir mais confiante, vale a pena explorar essas alternativas.
O importante é sempre priorizar a segurança e a qualidade, escolhendo profissionais capacitados e com experiência na área.
Afinal, o objetivo é realçar a beleza que já existe em você, de forma natural e harmoniosa.
A beleza não precisa ser um fardo.
Com tecnologia e cuidados adequados, você pode se sentir bem e radiante, sem complicações.