Esporte
No Dia Olímpico, o eMuseu do Esporte e o Comitê Olímpico do Brasil se juntam para levar experiência interativa e gratuita ao Parque Olímpico do Rio

Para celebrar o Dia Olímpico, comemorado em 23 de junho, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o eMuseu do Esporte levarão ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca uma carreta interativa equipada com tecnologia de ponta e experiências imersivas. A iniciativa gratuita será realizada de 23 a 26 de junho, das 9h às 16h, com visitação aberta ao público de todas as idades.
“Levar o esporte para perto das pessoas é essencial para construirmos, de fato, uma Nação Esportiva. Comemorarmos o Dia Olímpico com essa experiência inovadora no Parque Olímpico, mostra mais uma vez nosso compromisso com a disseminação dos Valores Olímpicos. Queremos que cada criança, jovem ou adulto que passe pelo eMuseu se sinta inspirado e parte desse movimento coletivo que é o esporte brasileiro. Depois do sucesso da Corrida Time, estamos muito orgulhosos de envolvermos a população em mais um mergulho no Movimento Olímpico”, destacou o Presidente do COB, Marco La Porta.
O lançamento oficial será na próxima segunda-feira, dia 23, marcando as comemorações da data que celebra o nascimento do Movimento Olímpico, com a fundação do Comitê Olímpico Internacional (COI), reforçando a importância da prática esportiva e dos Valores Olímpicos. O veículo é a versão itinerante do eMuseu do Esporte (www.emuseudoesporte.com.br), um projeto inovador de imersão, tecnologia, interatividade e acessibilidade. Ele apresenta atividades interativas, realidade virtual, hologramas de atletas, jogos educativos e exposições de objetos históricos, tudo com acessibilidade e foco em educação, cultura e esporte.
Entre as experiências oferecidas estão simuladores 3D com óculos de realidade virtual, que colocam os visitantes em aventuras esportivas como esqui, surfe e skate. Também estão disponíveis jogos interativos em realidade aumentada, como um quebra-cabeça de locais históricos dos Jogos Olímpicos, e um jogo da memória com mascotes olímpicos. Os visitantes poderão, ainda, por meio da ajuda da Inteligência Artificial, criar o seu próprio avatar escolhendo sua modalidade esportiva favorita.
“É com imenso orgulho que celebramos o Dia Olímpico com a presença da carreta do eMuseu do Esporte, ao lado do maior representante nacional do Movimento Olímpico, o Comitê Olímpico do Brasil, no Parque Olímpico da Barra, um dos palcos históricos dos Jogos Rio 2016. Este espaço representa não apenas a memória olímpica brasileira, mas também o espírito de superação e união que o esporte promove. Nossa missão com o museu é alcançar o maior número de pessoas possível, democratizando o acesso à cultura esportiva e inspirando novas gerações por meio das histórias e conquistas dos nossos atletas”, afirmou Bianca Gama, uma das idealizadoras do projeto.
A acessibilidade é garantida com audiodescrição, tradução em libras, braile, legendas e rampa de acesso. O público também poderá interagir com os hologramas de 18 atletas olímpicos e paralímpicos, incluindo destaques da delegação brasileira nos Jogos de Paris 2024.
SERVIÇO:
Parque Olímpico Barra da Tijuca
Inauguração – 23/06
Visitação de 23 a 26 de junho
Horário: 9h às 16h
Endereço: Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ, 22775-040
Entrada gratuita
Esporte
SP: Torcedores acompanham o Campeonato Feminino no Museu do Futebol

Desde o início da tarde desta quarta-feira (18), o Museu do Futebol tem sido palco de muita agitação, já que o local foi escolhido por muitos torcedores para assistir à partida entre São Paulo e Internacional, pelo Campeonato Brasileiro Feminino de Futebol. Transmitida pela TV Brasil, a partida em Osasco (SP) é válida pela 15ª rodada da disputa.
A animação tomou conta do museu antes mesmo do início da partida, marcada para as 15h, pois o público aproveitou para visitar as instalações, que ficam no Mercado Livre Arena Pacaembu, na capital paulista..
Esse foi o caso das alunas do projeto social Meninas em Campo, que incentiva a prática esportiva e fomenta a igualdade de oportunidades desde a base. “Ano que vem, o projeto vai completar 10 anos. Nosso objetivo é democratizar o acesso ao futebol feminino para meninas de 10 a 17 anos”, explicou Natália Cristina Servadio, coordenadora e professora da categoria sub-11 do Meninas em Campo.
Em entrevista à Agência Brasil, ela falou sobre a importância a TV aberta exibir esse tipo de partida. “Viemos a convite da TV Brasil, em prol de aumentar a visibilidade do futebol de mulheres. A gente sabe que isso está sendo construindo ao longo dos anos e a gente trouxe a nossa categoria de base para poder presenciar e acompanhar o jogo que está na reta final do Brasileirão”, contou Natália.
“A TV aberta dar essa visibilidade [para o futebol feminino], para as meninas é muito importante, porque elas começam a ter perspectiva de futuro, tanto para categoria como para a vida delas”, completou.
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Parceria
Para Marília Bonas, diretora técnica do Museu do Futebol, a parceria com a TV Brasil para transmitir este jogo na arquibancada do museu é muito importante. “A gente sabe que uma das grandes assimetrias com a proibição do futebol feminino foi o tempo em que a mídia se interessou em cobrir o futebol feminino. Então, para a gente, aumentar o número de torcedores e torcedoras, mostrar o talento e a garra das jogadoras, é algo que você só pode fazer vendo os jogos”, defendeu. “É algo muito fundamental para o Museu do Futebol essa parceria”, acrescentou.
A diretora diz acreditar que ter um jogo do futebol feminino em TV aberta é essencial para o “reconhecimento” e também para desmontar todos os preconceitos que foram construídos em torno do futebol de mulheres historicamente.
“Eu acho que as pessoas só vão entender a importância e só vão poder celebrar o futebol feminino, assim como celebram o futebol em geral, quando elas tiverem esse repertório, quando elas puderem acompanhar, souberem o nome das jogadoras, torcer, ver os dribles, ver os gols, as defesas. E isso é fundamental para a gente conseguir finalmente igualdade de gênero na modalidade”, destacou.
Representantes e torcedores dos clubes, influenciadoras digitais e visitantes do museu também foram assistir ao jogo. Uma dessas torcedoras é Vanessa Furlan, 47 anos, são-paulina, e que acompanha o futebol feminino desde 2019.
“É uma experiência única”, comemorou. “Acho muito importante [ter transmissão do jogo pela TV Brasil] porque aí dá mais engajamento, as pessoas acompanham [os jogos]. E é bom para a visibilidade das meninas também”, destacou.
Para a torcedora do tricolor, a equipe feminina do São Paulo vem evoluindo muito. “Eu acredito que a gente vai conseguir chegar na final”, profetizou Vanessa, que tem uma tatuagem dedicada à jogadora Robinha, autora do gol do título da Supercopa.
Já o empresário Benício Wiggers Júnior, 30 anos, veio ao museu para acompanhar o Inter, seu time de coração. “A gente sempre acredita [na vitória e na classificação]. Torcedor tem que acreditar até o último minuto. Enquanto tiver tempo e enquanto tiver chance, a gente está sempre ali acreditando, torcendo. Mas vamos ver, acho que esse ano teve uma leve redução de investimento no feminino e isso com certeza impactou no desempenho do time dentro de campo. Vamos ver se a gente consegue se classificar hoje e vamos torcer também para que, no ano que vem, a gente volte a ter mais investimentos no feminino para o time voltar a crescer e figurar entre os principais do país, como estava nos últimos anos”.
Para o torcedor do Inter, a transmissão do futebol feminino, principalmente na TV aberta, ajuda a divulgar o esporte e a dar mais visibilidade. “Quando a gente fala de visibilidade, a gente está falando de maior audiência e isso traz mais patrocinadores, traz mais investimento e vai elevar o nível dos nossos clubes como um todo e, consequentemente, o nível da nossa seleção”.
A gerente executiva de Marketing e Negócios da EBC, Ana Carolina Machado, reconhece a importância desse papel pela TV Brasil. “A transmissão do Brasileirão Feminino no Museu do Futebol simboliza um gesto de valorização e reconhecimento. Exibir o jogo em um espaço dedicado à memória do futebol brasileiro é também afirmar que o futebol feminino merece protagonismo, visibilidade e espaço na história do esporte. Para a TV Brasil, essa ação reforça o compromisso om uma cobertura esportiva mais diversa, inclusiva e representativa”.
Brasileirão feminino
A edição de 2025 do Campeonato Brasileiro Feminino A1 reúne 16 clubes que se enfrentam em turno único na fase de classificação. Os oito primeiros avançam para as quartas de final. As equipes participantes são: Juventude, América-MG, Internacional, Bahia, Palmeiras, Bragantino, Ferroviária, Sport, Instituto 3B-AM, Fluminense, Cruzeiro, Grêmio, Real Brasília, Corinthians, Flamengo e São Paulo.
O São Paulo ocupa a terceira posição na tabela, enquanto o Inter está em 12º e ainda sonha com uma vaga nas quartas-de-final. Cruzeiro, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Flamengo, Ferroviária e Bahia já estão garantidos no mata-mata.
As partidas podem ser acompanhadas ao vivo pela internet.
Esporte
Aplicativo brasileiro quer transformar treinos de goleiros com análise de vídeo e inteligência artificial

Um novo aplicativo brasileiro promete mudar a forma como goleiros treinam e avaliam sua performance. Em fase de desenvolvimento, o Vammu utiliza inteligência artificial, tecnologia de captação de movimentos e análise automatizada para gerar relatórios técnicos detalhados a partir de vídeos gravados pelos próprios usuários.
A proposta é simples: o atleta grava seu treino com o celular ou tablet, faz o upload do vídeo na plataforma, e em pouco tempo recebe uma análise completa de desempenho.
O projeto é uma iniciativa da Poker, tradicional marca brasileira de artigos esportivos, em parceria com a Kinebot, empresa especialista em tecnologia e inteligência artificial. A união entre conhecimento esportivo e tecnologia avançada coloca o Vammu como um dos aplicativos mais promissores do mercado no campo do desempenho esportivo.
Na prática, a tecnologia do app permite identificar falhas de execução, sugerir correções específicas e até prevenir lesões, ao apontar padrões de movimento que representam risco. Com isso, o Vammu oferece feedbacks objetivos e personalizados, que ajudam o atleta a evoluir com autonomia — mesmo treinando sozinho.
Inicialmente, o Vammu será voltado exclusivamente para a análise de treinos de goleiros. Mas o plano é expandir sua aplicação para outras modalidades esportivas, como musculação, corrida, pilates, caminhada e natação. A ferramenta também permitirá comparações com outros atletas, desafios online e a criação de um histórico técnico com base nos dados analisados.
Os interessados em testar a versão beta gratuitamente podem se inscrever pelo site www.vammu.ai
Esporte
Escola do IEE capacita 129 alunos com a metodologia do esporte educacional em junho e julho

São cinco turmas, em dois cursos com formato híbrido e aulas presenciais na sede do Instituto Esporte e Educação, em São Paulo (SP)
Junho, 2025 – Nos meses de junho e julho, o projeto Escola do IEE, do Instituto Esporte e Educação (IEE), vai capacitar 129 professores da rede pública, estudantes universitários e jovens líderes comunitários. São cinco turmas, em dois cursos – quatro no Metodologia do Esporte Educacional e uma no de Liderança Juvenil. A Escola do IEE é um projeto de formação e capacitação de profissionais nas áreas de educação e esporte, com cursos híbridos – as formações presenciais são realizadas na sede do IEE, em São Paulo (SP).
Cada módulo traz experiências ricas e trocas significativas, indo ao encontro da missão de promover uma educação transformadora por meio do esporte, conectando teoria e prática, inclusão e pertencimento. Nas turmas da Metodologia do Esporte Educacional estão sendo apresentados os Módulos 1 (Presencial) e 2 (EAD). Já a Liderança Juvenil tem os módulos de 1 a 4 (Presencial).
O Metodologia do Esporte Educacional aprofunda os princípios do esporte educacional e o sistema didático PROTEGE. O Esporte Educacional – BNCC – Lutas tem encontro presencial com aplicação de atividades práticas no ensino de lutas no contexto da escola. E, na plataforma digital, os cursistas irão se aprofundar sobre a temática e sua relação com o contexto escolar. Também presencial e em EAD, o Esporte Educacional – BNCC – Esportes não convencionais trabalhará com os esportes pouco utilizados, alinhados à metodologia do esporte educacional.
“A formação proposta, que integra esporte, cultura e inclusão, segue sendo essencial no meu trabalho com questões raciais, sociais e de gênero. Sou profundamente grato ao Instituto por essa caminhada, que vem transformando minha prática docente ao longo desses quase 20 anos”, destaca Davi Souza de Freitas, professor das redes municipal e estadual de São Paulo.
Além disso, a Escola do IEE traz nesses meses a formação de liderança juvenil, com 20 jovens do Projeto Rede de Núcleos do IEE, além de outras organizações parceiras. Eles irão aprender técnicas de liderança para potencializar o esporte nas suas comunidades, além de organizar um evento esportivo para crianças como produto final da formação.
Capacitação desde 2023 – O projeto Escola do IEE está sendo realizado desde 2023. Ao longo das ações, a formação conta com atividades especiais, como rodas de conversa, eventos e apresentações, entre outras, contribuindo para a capacitação dos professores, estudantes e jovens líderes.
“As formações, conduzidas de forma híbrida e presencial, reafirmam o compromisso do Instituto com uma prática pedagógica inclusiva, crítica e conectada com a realidade escolar e comunitária”, destaca Alexandre Arena, coordenador pedagógico do IEE.
“Destaque para o curso de Liderança Juvenil, que forma jovens engajados em transformar suas comunidades a partir do esporte, assim como os módulos voltados às lutas e aos esportes não convencionais, que ampliam o repertório pedagógico dos educadores e dialogam diretamente com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)”, observa José Camelo da Gama, subcoordenador do IEE.
O Projeto Escola IEE conta com os seguintes parceiros: Itaú, Zurich, PRAGMA e Abbott via Lei de Incentivo ao Esporte / Ministério do Esporte / Governo Federal.
Mais informações sobre o Projeto Escola IEE: https://esporteeducacao.org.br/escola-do-iee/
Sobre o Instituto Esporte e Educação – Criado em 2001 pela medalhista olímpica Ana Moser, o Instituto Esporte e Educação (IEE) já impactou 7,7 milhões de crianças e jovens e capacitou mais de 65 mil professores e educadores em todo o Brasil. Sua metodologia já chegou em cerca de 27% dos municípios brasileiros (1.548).
A metodologia do IEE é baseada nos princípios do esporte educacional: inclusão de todos, construção coletiva, respeito à diversidade, educação integral, rumo à autonomia. Além das esportivas, as atividades realizadas são nas esferas da cultura, saúde, cidadania, protagonismo juvenil e ação comunitária.
Foto: IEE / Divulgação
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