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Saúde

Novembro Azul: Novo tratamento para próstata aumentada já está disponível para Bauru e região centro-oeste de São Paulo

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Novembro Azul
Pixabay

A população masculina de Bauru e cidades vizinhas já pode contar com uma nova técnica para hiperplasia prostática ou aumento benigno da próstata, condição que afeta cerca de 50% dos homens aos 50 anos e 80% aos 70 anos.

O aumento da próstata ocorre quando há uma multiplicação anormal das células do órgão, resultando em um aumento progressivo de seu tamanho. Isso pode causar sintomas desconfortáveis, como dificuldade para urinar, necessidade frequente de urinar, especialmente à noite, e incapacidade de esvaziar completamente a bexiga.

Normalmente, o tratamento inicial para a hiperplasia da próstata envolve a utilização de medicamentos. No entanto, quando há falha ou intolerância ao tratamento medicamentoso, uma nova opção minimamente invasiva é a terapia com vapor de água, conhecida como REZUM.

Dr. José Carlos Truzzi, respeitado urologista e um dos precursores da técnica no Brasil, explica: “O tratamento REZUM é realizado sob sedação anestésica, em poucos minutos, e o paciente pode retornar para casa após cerca de uma hora”.

Os resultados do REZUM são comparáveis aos obtidos com o tratamento clássico, chamado resseção endoscópica da próstata, com uma duração cirúrgica mais longa e requer uma média de 3 dias de internação.

Segundo o Dr. Ronaldo Maia, também especialista em urologia, “o REZUM é uma excelente opção para pacientes, com intolerância ou não respondem bem ao tratamento medicamentoso. Além de ser um procedimento rápido, causa menos desconforto e permite uma recuperação mais rápida”, explica.

Por sua vez, o Dr. Carlo Passerotti, outro renomado urologista brasileiro, afirma: “A técnica REZUM representa um avanço significativo no tratamento da hiperplasia da próstata. Ela oferece uma opção minimamente invasiva, com resultados eficazes e recuperação rápida para os pacientes”.

A técnica inovadora reduz em mais de 90% os riscos da ejaculação retrógrada. A chegada de especialistas com experiência na utilização desse novo procedimento é uma notícia animadora para os homens de Bauru e da região centro-oeste de São Paulo que sofrem com o aumento da próstata. A nova técnica já está disponível na região, proporcionando um tratamento eficaz e uma recuperação mais rápida para os pacientes.

Sobre os médicos:

Dr. Carlo Passerotti:
Dr. Carlo Passerotti estudou medicina, Mestrado e Doutorado na Universidade Federal de São Paulo (EPM). Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica.
Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Dr. José Carlos Truzzi:
Dr. José Carlos Truzzi é Doutor em Urologia pela Escola Paulista de Medicina (Universidade Federal de São Paulo).
É Coordenador do Setor de Urologia do Grupo Fleury e atual Chefe do Departamento de Urologia Feminina e Disfunções Miccionais da Confederação Americana de Urologia (CAU).

Dr. Ronaldo Maia:
Dr. Ronaldo Maia é Doutor em Urologia pela USP, Urologista reconhecido pelo seu trabalho como diretor do Hospital do Rim, em São Paulo, uma das referências em atendimento de urologia no Brasil.

Redes sociais do Veritas Urological Center:
Instagram: https://www.instagram.com/veritas.uro/

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Saúde

Psicóloga Renata Camargo lança comunidade online voltada para mães de adolescentes nesta quinta-feira, 8 de maio

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AMA – Comunidade para Mães de Adolescentes abre inscrições oferecendo aulas semanais, apoio emocional e atividades exclusivas e práticas para fortalecer vínculos familiares.

A Dra Renata Camargo, psicóloga especialista em relações familiares e desenvolvimento emocional, lança nesta quinta-feira, 8 de maio, a AMA – Comunidade para Mães de Adolescentes, uma plataforma online criada para acolher, orientar e apoiar mulheres que enfrentam os desafios da maternidade durante a adolescência dos filhos.

Com uma abordagem fundamentada em psicologia, empatia e fortalecimento de vínculos, a comunidade oferece um espaço seguro e transformador onde as mães podem trocar experiências, receber suporte emocional e aprender estratégias práticas para lidar com essa fase intensa da vida familiar.

“A adolescência é um período de transição intenso, tanto para os filhos quanto para as mães. Muitas mulheres se sentem perdidas, desconectadas ou sobrecarregadas. A AMA nasce como uma rede de escuta, acolhimento e transformação, para que possamos viver a maternidade com mais consciência, empatia e presença”, explica a Dra Renata Camargo.

A AMA oferecerá:
• Duas aulas semanais exclusivas para as mães, com temas sobre maternidade consciente, comunicação e regulação emocional;
• Uma aula mensal voltada aos adolescentes, promovendo escuta ativa, autonomia e desenvolvimento emocional;
• Acesso gratuito ao “Workshop para Adolescentes”, curso em vídeo com três encontros gravados, que já impactou mais de 1.500 jovens em todo o Brasil.

A proposta é criar uma rede de apoio real e efetiva, promovendo o bem-estar emocional não só das mães, mas também dos filhos, e fortalecendo os laços familiares de maneira leve e significativa.

Sobre a Dra Renata Camargo:
Psicóloga clínica, doutora em adolescência, com ampla experiência no atendimento a mães, adolescentes e famílias, Renata Camargo é referência em vínculo familiar, escuta ativa e desenvolvimento emocional. Atua com foco na construção de relações mais saudáveis, conscientes e acolhedoras.

Serviço
AMA – Comunidade para Mães de Adolescentes
Lançamento: 8 de maio de 2025, às 9h
Inscrições: https://drarenatacamargo.com.br/lc-comunidade

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Saúde

Covid-19: vacina de RNA da Fiocruz tem eficácia em testes com animais

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

A vacina contra a covid-19 com tecnologia de RNA mensageiro, que está sendo desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apresentou excelente eficácia nos testes em animais.

Os resultados foram semelhantes aos demonstrados pelas vacinas de mRNA já disponíveis no mercado, como as da Pfizer e da Moderna, segundo informou a coordenadora de Implantação do Hub Regional de Desenvolvimento e Produção de Produtos RNA, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio-Manguinhos, Patrícia Neves. 

Neste momento, o instituto está fazendo os testes laboratoriais de segurança, que devem ser concluídos em julho.

“Instalamos a primeira área de produção de boas pŕaticas de fabricação de produtos RNA da América Latina. É um grande avanço para o Brasil e motivo de orgulho pra nós. Já produzimos três lotes de controle e dois lotes de vacina, que estão sendo usados nos últimos estudos toxicológicos. Não tivemos nenhum evento adverso grave, nem mortalidade dos animais”, afirmou.

Para testar a segurança da vacina, animais estão sendo avaliados de forma “microscópica” para garantir que as substâncias usadas na produção não causaram nenhuma toxicidade aos tecidos e órgãos. Quando todos os experimentos forem concluídos, o instituto vai solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para inciar os testes em humanos. 

Teste em humanos

A expectativa é que até o final do ano a agência conceda a autorização para o início da fase 1 dos testes em voluntários. Outras rodadas de testes em humanos devem ser realizadas até que o instituto possa pedir à Anvisa o registro do produto. 

Apesar de não haver previsão para o término do processo, os primeiros resultados são “bastante animadores”, de acordo com a coordenadora de Bi0-Manguinhos. Testes indicam que, em poucos anos, o Brasil terá uma vacina de mRNA contra a covid-19 altamente eficaz, produzida em território nacional por uma instituição pública. Isso significa que ela poderá ser adquirida pelo Ministério da Saúde a um custo bastante inferior. 

O sucesso da vacina também vai comprovar a validade da plataforma de RNA mensageiro desenvolvida por Biomanguinhos, que utiliza uma nanopartícula lipídica para levar as informações genéticas do coronavírus até o interior das células do sistema imunológico. Essa molécula sintética “ensina” o sistema imunológico do organismo humano a produzir anticorpos para combater o vírus que causa a covid-19, caso a pessoa seja infectada por ele após a vacinação

Se a plataforma se mostrar efetiva, vai possibilitar que Biomanguinhos adapte a mesma molécula a agentes causadores de outras doenças, acelerando a produção de novas vacinas.

“A natureza do RNA e da nanopartícula que recobre esse RNA não muda. O que muda é a sequência genética que está dentro. Você pode trocar pela sequência do antígeno de outras doenças e o processo de desenvolvimento é muito mais rápido”, explica Patrícia

Mais quatro projetos de novos imunizantes já estão em andamento, mas ainda em fase inicial, para prevenir a leishmaniose, o vírus sincicial respiratório (VSR), a febre amarela e a tuberculose. Contra a leishmaniose ainda não há vacina, mas imunizantes de RNA para o VSR, a febre amarela e a tuberculose podem ser mais vantajosos do que as versões atualmente disponíveis, aumentando a proteção e possibilitando a aplicação em pessoas que hoje têm contra-indicação. 

Patrícia Neves destaca também a importância estratégica de um instituto público brasileiro dominar essa tecnologia. 

“É só a pontinha do iceberg porque o RNA tem emergido como uma molécula muito versátil e a gente tem vários tipos de RNA, que têm outros papéis no desenvolvimento das doenças, e a gente pode utilizar como alvo e como produto para terapias para tratar tumores e doenças genéticas raras, por exemplo, e outras doenças que hoje são de difícil tratamento.”

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Saúde

Inscrições para Mais Médicos terminam nesta quinta-feira (8)

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

As inscrições para o programa Mais Médicos terminam nesta quinta-feira (8). O Ministério da Saúde está ofertando 3.174 vagas para médicos interessados em trabalhar na atenção primária à saúde em regiões prioritárias, remotas, de difícil acesso e de alto índice de vulnerabilidade, onde há escassez ou ausência desses profissionais.

As vagas podem ser vistas na página do programa.

Do total de vagas, 3.066 serão distribuídas entre 1.620 municípios e 108 destinadas a 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).

Perfil do profissional

Para se inscrever no 41º ciclo do Mais Médicos, o profissional precisa ser:

  1. médico formado no Brasil com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou com diploma revalidado no Brasil;
  2. médico brasileiro formados no exterior (intercambista brasileiro); 
  3. médico estrangeiro com habilitação para o exercício da medicina no exterior (intercambista estrangeiro).

Para os dois últimos perfis, é obrigatória a aprovação no Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), um treinamento específico para atuação em situações de urgência, emergência e no enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões de trabalho.

A documentação e as demais condições exigidas para os médicos brasileiros com registro no Brasil e para os intercambistas (brasileiros e estrangeiros) estão descritas no site, como estar em situação regular na esfera criminal perante a justiça estadual e federal no Brasil, do local em que reside ou residiu nos últimos 6 (seis) meses; estar em situação regular com as obrigações militares, se o médico for sexo masculino; estar em situação regular na justiça eleitoral, se for brasileiro.

Inscrição

A adesão deve ser feita pelo Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP).

No ato da inscrição no SGP, o candidato deverá anexar declaração de próprio punho, datada e assinada, atestando que, se estrangeiro, possui conhecimento da língua portuguesa e, independentemente da nacionalidade, tem ciência das regras de organização do SUS, bem como dos protocolos e diretrizes clínicas no âmbito da atenção primária à saúde.

No exercício das atividades pelo Mais Médicos, os médicos brasileiros e estrangeiros terão direito a benefícios, como de bolsa formação, ajuda de custo, auxílios.

Eles poderão permanecer no programa por até 48 meses, sem vínculo empregatício de qualquer natureza.

Cadastro reserva

Neste novo chamamento público, o Ministério da Saúde criou a possibilidade de cadastro reserva.

Com isso, 2.450 municípios brasileiros e oito Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) que já haviam preenchido vagas em editais anteriores puderam ingressar no cadastro reserva da política pública.

Mais Médicos

O Programa Mais Médicos garante assistência a mais de 63 milhões de brasileiros. Atualmente, são 24,9 mil médicos, atuando em 4,2 mil municípios. 

Dentre essas localidades, 1,7 mil têm altos índices de vulnerabilidade social. Do total de médicos em atividade pelo programa federal, 601 deles estão em Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).

O Ministério da Saúde espera que a política pública amplie o acesso aos serviços de saúde na atenção primária, a redução do tempo de espera por atendimento com a utilização do prontuário eletrônico do SUS (e-SUS APS), além de avanços significativos na saúde indígena.

Fonte

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