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Comportamento

O impacto do feedback no crescimento profissional: como dar e receber de forma eficaz?

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O impacto do feedback no crescimento profissional: como dar e receber de forma eficaz?
Divulgação Grupo TODOS Internacional

Estratégia beneficia a carreira do colaborador e também a empresa, ao fornecer informações e caminhos para que o profissional se aprimore

Profissionais brasileiros que recebem feedbacks com mais frequência podem ter 22% mais satisfação no trabalho. Os dados são do levantamento anual da FEEx – FIA Employee Experience, divulgado no fim do último ano. O estudo indica ainda que 24,3% dos trabalhadores brasileiros não tiveram nenhuma avaliação de seus líderes em 2022 e, entre aqueles que receberam, pouco mais de 10% afirmam que isso acontece a cada dois meses, enquanto a média nacional é de 2,6 feedbacks anuais. Apesar disso, 43% dos entrevistados afirmam que buscam ativamente por devolutivas de seus gestores.

O feedback desempenha um papel fundamental no crescimento profissional de colaboradores, atuando como um poderoso motor de desenvolvimento de competências individuais, que impactam no trabalho em equipe. Para Rennan Vilar, Diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional, esta devolutiva é uma ferramenta importante para a evolução no ambiente de trabalho. “Ela não apenas ajuda o colaborador a identificar suas áreas de melhoria, mas também a reconhecer suas forças, proporcionando um caminho claro para o aprimoramento”, afirma Vilar.

A importância do feedback é ainda mais evidente ao considerar os desafios que os colaboradores enfrentam ao dar e receber essa prática. “Um dos maiores obstáculos é o medo da reação do outro. Muitos se sentem inseguros em fornecer críticas construtivas ou em aceitá-las”, explica Vilar. Para superar esses obstáculos, a comunicação aberta e o estabelecimento de um ambiente de confiança são essenciais. “Incentivar uma cultura onde as devolutivas são vistas como uma oportunidade de crescimento, e não como uma crítica pessoal, pode mudar essa dinâmica”, complementa.

A cultura organizacional é um fator determinante na eficácia do feedback. Vilar destaca que empresas que promovem uma comunicação transparente e contínua tendem a ver melhores resultados. “Práticas como reuniões regulares para devolutivas, mentorias e treinamentos em habilidades interpessoais ajudam a criar um ambiente onde o feedback é valorizado e bem recebido”, afirma. Exemplos práticos incluem a implementação de sessões para avaliações estruturadas e a promoção de um espaço seguro para discussões.

Neste cenário, os gestores desempenham um papel chave. “Os líderes devem ser exemplos no recebimento e na oferta de feedbacks. Quando um gestor demonstra abertura, cria um espaço onde a equipe se sente à vontade para se expressar também”, explica o profissional. Um gestor que faz devolutivas de maneira positiva e construtiva pode transformar a percepção do colaborador sobre essa prática.

Como transformar o feedback em mudança prática?

Para que o feedback seja realmente útil e motivador, as empresas podem investir em treinamentos específicos. “Oferecer workshops sobre comunicação assertiva é essencial. Isso não só capacita os líderes, mas também empodera os colaboradores”, afirma Vilar. Além disso, a utilização de ferramentas e tecnologias de RH, como softwares de avaliação de desempenho e plataformas de feedback contínuo, pode facilitar esse processo. “Essas tecnologias permitem um acompanhamento mais eficaz e um registro das evoluções, tornando a devolutiva mais objetiva e estruturada”, acrescenta.

O impacto do feedback bem aplicado é significativo na retenção de talentos e na satisfação no trabalho. “Colaboradores que recebem devolutivas construtivas tendem a se sentir mais valorizados e engajados, o que pode refletir na sua decisão de permanência na empresa”, explica Vilar. Uma cultura de feedback não apenas promove o desenvolvimento individual, mas também contribui para o sucesso organizacional.

Entre os benefícios do feedback para o colaborador, Vilar destaca cinco pontos que não só incentivam os funcionários, mas também criam um ambiente organizacional saudável e produtivo:

1) Desenvolvimento de competências;

2) Aumento da motivação;

3) Clareza em relação às expectativas;

4) Melhora na comunicação interpessoal;

5) Fortalecimento do engajamento.

Como dar e receber feedback de forma eficaz?

1. Seja específico e construtivo

  1. Dar feedback: foque em comportamentos observáveis e resultados específicos. Em vez de dizer “bom trabalho”, diga “o relatório estava bem estruturado e suas análises foram detalhadas”, por exemplo.
  2. Receber feedback: pergunte por exemplos concretos que possam te ajudar a entender melhor a perspectiva do outro.

2. Equilibre as críticas e os elogios

  1. Dar feedback: abra a conversa destacando um ponto positivo do trabalho realizado, depois apresente a crítica construtiva e finalize com outro ponto favorável. Isso ajuda a mostrar a outra pessoa que ela é valorizada e que está no caminho certo, sendo necessário apenas ajustar alguns pontos.
  2. Receber feedback: agradeça os elogios e busque entender como as críticas podem contribuir para seu crescimento.

3. Escolha o momento e o ambiente adequados

  1. Dar feedback: opte por um ambiente privado e tranquilo, onde a pessoa se sinta à vontade para conversar.
  2. Receber feedback: esteja aberto a conversas em diferentes momentos, mas escolha um momento em que você possa se concentrar.

4. Foque no comportamento, não na pessoa

  1. Dar feedback: concentre-se em ações e resultados, evitando críticas pessoais. Por exemplo, em vez de dizer “você é desorganizado”, diga “notei que alguns prazos foram perdidos; como podemos melhorar isso?”.
  2. Receber feedback: separe a crítica de sua identidade pessoal. Veja o feedback como uma oportunidade de aprendizado profissional.

5. Estabeleça um diálogo

  1. Dar feedback: encoraje a interação, fazendo perguntas abertas para entender como a pessoa vê a situação. Isso ajuda a criar um clima de colaboração.
  2. Receber feedback: demonstre interesse em discutir o feedback e como ele pode ser aplicado, fazendo perguntas para aprofundar a conversa.

A inteligência artificial pode ajudar

É possível tornar o processo de feedback mais formal e eficiente. Além das conversas “cara a cara”, que fortalecem o vínculo entre os pares, o uso de inteligência artificial (IA) pode ajudar na integração e registro dos dados de forma rápida e eficaz. Entre os principais benefícios da IA nesse contexto, Vilar destaca:

  1. Feedback anônimo: ferramentas de IA facilitam a coleta de feedback de forma anônima, proporcionando uma visão mais imparcial sobre o desempenho dos colaboradores.
  2. Feedback instantâneo: plataformas baseadas em IA oferecem feedback instantâneo aos líderes e colaboradores, permitindo que recebam informações sobre seu desempenho e da equipe sem precisar esperar por avaliações agendadas.
  3. Análise de grande volume dados: com o auxílio da IA, é possível processar grandes volumes de dados, como e-mails, mensagens e avaliações de desempenho, a fim de identificar padrões e chegar a indicativos de melhorias e também de pontos fortes.

A integração entre as equipes de tecnologia e de RH pode tornar mais assertiva a adesão a ferramentas de IA para o fortalecimento da cultura de feedback nas empresas. Quando bem aplicadas, as avaliações são estratégias poderosas que beneficiam tanto os colaboradores quanto as organizações, criando um ciclo de crescimento e desenvolvimento contínuo.

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Advogado de Gaby Spanic é acusado por influenciadora de não cumprir acordo em ação contra o Facebook para recuperação de conta no Instagram

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A influenciadora Suellen Carey afirma que contratou o advogado Diego Figueiredo, em meados de dezembro de 2022, para atuar em uma ação contra o Facebook/Meta, com o objetivo de recuperar sua conta do Instagram e reverter restrições na plataforma. Segundo Suellen, o serviço não foi cumprido como prometido.

 

Diego Figueiredo se apresenta publicamente como advogado da atriz venezuelana Gaby Spanic, participante de A Fazenda 17, conforme nota de repúdio publicada por ele em rede social em 6 de outubro de 2025, assinada com sua identificação profissional.

 

De acordo com as conversas de WhatsApp apresentadas por Suellen, houve agendamento de atendimentos, trocas sobre “protocolo”, “relatório inicial do processo” e confirmação de envio de documentos referentes às restrições na rede social. Em uma das mensagens, o advogado escreve: “Assim te envio até o último protocolo sobre as restrições e problemas com sua rede social, tá?”.

 

Constam ainda notificações extrajudiciais em papel timbrado “Diego Figueiredo Advogado”, datadas de 22/05/2024, endereçadas a Facebook Serviços Online do Brasil Ltda., com o título “Notificação Solicitação Retirada SHADOWBAN e Denúncias” e carimbo de recebimento. Os documentos trazem o nome, contato e perfil de Instagram de Suellen Carey, além do endereço profissional do advogado em São Paulo.

 

“Eu paguei pelos serviços dele para recuperar a minha conta do Instagram, mas nada foi resolvido. Fiquei esperando meses e ele não me dava retorno”, afirma Suellen. “Toda vez que eu procurava, ele dizia que estava cuidando, mas nunca apresentou resultado. Foi frustrante ver que nada andava”, completa.

 

A influenciadora diz que decidiu tornar o caso público por se sentir enganada e desejar evitar que outras pessoas passem pela mesma situação. “Vejo que ele representa vários famosos e não quero que outras pessoas passem o mesmo que eu passei. Eu paguei por um serviço e esperava que fosse cumprido. Só quero respeito e transparência”, concluiu.

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Ex-sogra mantém assinatura mesmo após o fim do relacionamento: “Acho que sogra é pra sempre”, diz criadora de conteúdo

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A criadora de conteúdo Babi Palomas, de 24 anos, do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, revelou que uma de suas assinantes mais fiéis é a ex-sogra. O caso chama atenção porque o relacionamento chegou ao fim justamente por causa do tipo de conteúdo que Babi produzia, algo que, na época, gerava desconforto na família do ex-companheiro.

 

Ela conta que, no início do namoro, tentava equilibrar a vida pessoal e o trabalho, mas a exposição nas redes acabou se tornando um ponto de conflito. “Na época, minha sogra não aceitava muito bem o conteúdo que eu fazia. Dizia que era exagerado, que não combinava comigo. Isso acabou pesando na relação, porque eu não quis abrir mão do meu trabalho”, lembra.

 

Algum tempo depois do término, Babi teve uma surpresa ao checar a lista de assinantes em uma de suas plataformas. Entre os nomes, reconheceu o da ex-sogra. “Fiquei sem reação. A última pessoa que imaginei que continuaria ali era ela. Foi estranho no começo, porque nosso convívio não terminou bem. Mas depois virou curiosidade. Acho que sogra é pra sempre”, contou.

 

Para Babi, o episódio reflete a forma como as relações estão mudando, inclusive na internet. “As pessoas se observam, se conectam e até se acompanham de maneiras diferentes. Às vezes o que começa como julgamento se transforma em curiosidade. No fim, preferi encarar de forma leve e rir da situação.”

 

Hoje, ela enxerga o episódio como um retrato das novas dinâmicas entre mulheres e da forma como a exposição digital cria vínculos inesperados. “Mesmo com o distanciamento, pode existir algum tipo de conexão. E, nesse caso, literalmente, sogra é pra sempre”, conclui.

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Por que o amor de mulheres com homens mais jovens ainda causa tanto incômodo?

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CO - Assessoria / @anapaulaoliveira.oficial
CO - Assessoria / @anapaulaoliveira.oficial

“Percebo que muitas vezes os maiores julgamentos vêm de outras mulheres, o que mostra como o machismo estrutural também se reproduz entre nós”, diz Ana Paula Oliveira.

O casamento de Ana Paula Oliveira, de 50 anos, com um homem 17 anos mais jovem expõe como o etarismo digital reforça preconceitos de gênero e transforma escolhas íntimas em pauta pública. O tema, embora atual, não é novo. Nos capítulos recentes de Vale Tudo, a briga entre Consuelo e Aldeíde levantou discussões semelhantes: ao se defender, Aldeíde lembrou que ninguém questionou quando se casou com um homem 20 anos mais velho, mas que as críticas apareceram justamente porque, dessa vez, era ela a mulher mais velha. O episódio evidenciou como o machismo e o etarismo continuam determinando a forma como relações são vistas.

Aos 50 anos, a ex-participante de A Grande Conquista voltou a ser alvo de questionamentos após oficializar a união. Para ela, o duplo padrão é evidente. “Quando um homem de 60 aparece com uma mulher de 30, isso é tratado como charme, conquista. Quando é uma mulher que se casa com alguém mais novo, como eu fiz, parece que o amor precisa de justificativa. Eu não vejo ninguém cobrando explicações dos homens, mas comigo o julgamento foi imediato”, afirmou.

Ana Paula contou que, diante desse cenário, prefere se blindar. “Eu não quero gastar energia com quem tenta desqualificar a minha escolha. Amar é simples, mas a sociedade ainda insiste em complicar quando se trata de mulheres”, disse.

Para ela, a crítica que vem de outras mulheres chama ainda mais atenção. “Percebo que muitas vezes os maiores julgamentos vêm delas, e isso mostra como o machismo estrutural também se reproduz entre nós. É triste, porque revela que ainda falta união para que possamos romper de vez com padrões que só nos limitam.”

Apesar dos ataques, Ana Paula disse que encara a relação como uma forma de quebrar barreiras. “Eu não quero que a idade defina a forma como eu amo. Esse casamento é sobre liberdade, não sobre julgamento”, concluiu.

📸 Créditos: CO – Assessoria / @anapaulaoliveira.oficial

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