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O passado virou tendência: como a nostalgia impulsionou a Páscoa de 2025

Estudo da Macfor revela que consumidores da Geração Z pagaram mais pela memória afetiva do que pelo chocolate
A memória afetiva virou insumo de marketing na Páscoa de 2025. Depois de explorar sabores exóticos em 2023 e apostar no pistache em 2024, as marcas brasileiras de chocolate decidiram olhar para trás e transformaram a nostalgia em estratégia. O resultado foi um salto expressivo no interesse digital por produtos que resgatam personagens, sabores e experiências dos anos 1980, 1990 e início dos anos 2000. A Macfor, agência de Marketing Digital full service, conduziu um estudo abrangente para entender o impacto dessa onda nostálgica — e os dados mostram que ela virou matéria-prima de venda.
Utilizando sua tecnologia proprietária de monitoramento de buscas (cool hunting), redes sociais (social listening) e interações em plataformas como Google, Instagram e TikTok, a agência analisou o desempenho das marcas de chocolate entre 2023 e 2025. A coleta envolveu 14 sites e 7 perfis sociais identificados com análise cruzada de comportamento digital e conversas espontânea, e comprovou que os lançamentos nostálgicos não apenas geraram mais engajamento, mas também mais tráfego e potencial de vendas.
Os números impressionam. O volume de buscas por “Ovos de Páscoa” em 2025 subiu 43,2% em relação a 2024 e 18,8% em relação a 2023. Só o site da Garoto teve um aumento de 234% nos acessos em janeiro, mês de lançamento do ovo Caribe — relançado com o apelo de um bombom clássico.
A Kopenhagen, que apostou na Moranguinho e em personagens da série Friends, projetou um crescimento de 30% nas vendas e confirmou que 25% desse volume virá do e-commerce. Já a Cacau Show se destacou com o sucesso do ovo do Snoopy, que redirecionou milhares de usuários para o site da marca.
O estudo também mostra que os consumidores estão dispostos a pagar mais por uma experiência emocional. O Ovo Caribe, por exemplo, teve um aumento de 21% no preço médio entre 2024 e 2025 e ainda assim se manteve entre os mais vendidos. “Quando a memória entra na equação, o racional fica em segundo plano”, explica Fabricio Macias, Co-CEO e CO-Founder da Macfor. “As pessoas não compram apenas um ovo de chocolate. Compram o bombom da infância, a lembrança do domingo em família. E isso justifica o gasto, mesmo com o preço do cacau nas alturas”, reforça.
Além de resgatar produtos descontinuados, como o bombom Lollo, e personagens atemporais como os Ursinhos Carinhosos, Garfield e Bob Esponja, as marcas souberam combinar o retrô com o atual. A Brasil Cacau, por exemplo, lançou um ovo KitKat com forte apelo à Geração Z — que, embora não tenha vivido as referências, responde com entusiasmo ao que o estudo chama de “neostalgia”: o fascínio por uma estética ou experiência que remete a um passado idealizado.
Os dados mostram que o afeto vende. Um Reels de unboxing do Ovo Moranguinho publicado por um influenciador somou 38 mil curtidas no Instagram. No TikTok, um vídeo sobre o mesmo produto ultrapassou 550 mil curtidas e 3,5 mil comentários. Em paralelo, produtos sem história — como ovos tradicionais — tiveram engajamento e buscas significativamente menores.
Com os principais indicadores apontando para o sucesso da estratégia, o material da Macfor sugere que a nostalgia deve continuar como um trunfo das marcas, especialmente em tempos de preços elevados e consumidores mais seletivos. A memória, afinal, virou um ativo comercial: conecta gerações, emociona, viraliza — e vende.
O estudo Páscoa da Nostalgia pode ser visto clicando aqui: https://views.paperflite.com/assets/67fd0b0ce73688197d9e9a91?utm_source=Paperflite%20Link
Metodologia – Páscoa da Nostalgia
Mergulhamos em dados de busca, redes sociais e comportamento digital para comparar produtos nostálgicos x tradicionais e entender o papel da Geração Z nessa onda.
A coleta envolveu 14 sites e 7 perfis sociais identificados com análise cruzada de comportamento digital e conversas espontâneas e utilizou a tecnologia exclusiva da Macfor para monitorar volumes de buscas no Google, interações nas redes sociais (Instagram, TikTok) e resultados de social listening. A análise abrange a Páscoa de 2025, comparando-a com outros períodos, e inclui métricas como volume de buscas por produtos nostálgicos, comparações entre marcas, engajamento com influenciadores e consumidores.
Os lançamentos de 2025 podem ser divididos em duas categorias principais: Nostalgia Clássica, que traz de volta sabores e produtos que marcaram época, incluindo aqueles descontinuados e agora revividos; e Nostalgia POP, que resgata personagens, filmes e ícones da cultura pop e entretenimento de outras gerações.
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Crianças participam do 2º Circuito de Educação Ambiental com oficinas e atividades interativas

Evento reuniu mais de 300 crianças em um circuito interativo com foco em fauna, flora e sustentabilidade
A maior cachoeira da América Latina, construída com materiais recicláveis, foi palco, na manhã desta sexta-feira (17/10), da segunda edição do Circuito de Educação Ambiental, uma ação que combinou aprendizado, diversão e conscientização ecológica. Com 25 metros de altura, a cachoeira do Eco Resort Castelinho, em Santo Aleixo (Magé/RJ), foi erguida a partir de 40 toneladas de resíduos recicláveis coletados na Baía de Guanabara por pescadores do Projeto Águas da Guanabara, incluindo cerca de 3 mil pneus de caminhão, garrafas PET, isopor e outros materiais. Os próprios pescadores estiveram presentes no evento, reforçando o vínculo entre comunidade, sustentabilidade e educação ambiental. A água que abastece a cachoeira vem de um sistema próprio de captação de chuva, garantindo um espetáculo sustentável e educativo para crianças e visitantes.
A atividade, realizada das 8h às 11h30, reuniu mais de 300 alunos das redes municipal e estadual de Magé e Petrópolis, que participaram de um circuito composto por 11 estações educativas voltadas para temas como fauna, flora, conservação e sustentabilidade.
O evento começou com um café da manhã coletivo oferecido pelo Eco Resort Castelinho, seguido de uma sequência de vivências práticas e interativas, conduzidas por instituições ambientais parceiras. Cada estande ofereceu uma experiência diferente, despertando nas crianças o senso de curiosidade e cuidado com a natureza.

A ação reforçou o compromisso do Eco Resort Castelinho com a educação ambiental contínua e o engajamento social. Famoso por abrigar a maior cachoeira artificial do Brasil construída com materiais recicláveis, o resort reafirma seu papel como um espaço de aprendizado, sustentabilidade e transformação comunitária.
“Nosso objetivo é plantar sementes de consciência nas crianças, que são os verdadeiros guardiões do futuro. Queremos que elas sintam na prática o valor de cuidar da natureza e descubram que sustentabilidade é uma escolha possível e inspiradora”, afirmou André Marinho de Moraes, idealizador do Eco Resort Castelinho.
“Quando aproximamos a conservação da natureza das crianças, estamos garantindo o futuro da nossa biodiversidade. Este circuito é um exemplo de como o turismo ecológico e a educação ambiental podem caminhar lado a lado em prol de um mesmo propósito”, ressaltou Victor Valente da Silva, chefe da APA Petrópolis/ICMBio.
Pescadores do Projeto Águas da Guanabara participam do evento e reforçam a sustentabilidade da cachoeira
Os próprios pescadores, que coletaram cerca de 40 toneladas de resíduos da Baía de Guanabara — incluindo pneus de caminhão, garrafas PET, isopor e outros materiais — para a construção da cachoeira, estiveram presentes no evento. “A participação dos pescadores no Projeto Águas da Guanabara reflete nosso compromisso com a preservação ambiental e a conscientização das futuras gerações. Este evento é um exemplo claro de como a união entre comunidade e natureza pode gerar resultados positivos para todos”, afirmou Luiz Claudio Stabille Firtado, presidente da Federação de Pescadores do Estado do Rio de Janeiro (FEPERJ).
O Circuito de Educação Ambiental é uma realização conjunta do Eco Resort Castelinho, APA Petrópolis e ICMBio, com participação de importantes parceiros ambientais e apoio da empresa Sequóia de Santo Aleixo, demonstrando a força das parcerias público-privadas para gerar impacto positivo.
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A complexidade e a liderança por trás dos grandes projetos submarinos

O setor de óleo e gás permanece como um dos pilares estratégicos da economia mundial, responsável por movimentar trilhões de dólares e impulsionar a inovação tecnológica em escala global.Nesse cenário, a exploração offshore, especialmente em águas profundas e ultraprofundas, tornou-se fundamental, exigindo o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais complexas e seguras.
Empresas que atuam com tecnologia submarina têm papel decisivo nesse ecossistema. Elas desenvolvem sistemas integrados de produção submarina, válvulas, bombas, compressores, árvores de natal molhadas e equipamentos de controle de fluxo capazes de operar sob condições extremas de pressão e temperatura. O objetivo é aumentar a eficiência da produção, reduzir custos operacionais e garantir a segurança ambiental das operações.
Nos últimos anos, a digitalização e a automação transformaram profundamente o setor. Sensores inteligentes, sistemas de monitoramento remoto e análise de dados em tempo real permitem prever falhas, otimizar a produção e aumentar a vida útil dos equipamentos. Essa integração entre engenharia, automação e inteligência artificial redefiniu o conceito de eficiência operacional no fundo do mar.
Liderança e Estratégia em Projetos Submarinos
Nesse ambiente altamente técnico e competitivo, profissionais de liderança exercem papel essencial para o sucesso de cada operação. À frente de projetos complexos está Bruno Rompkovski, executivo com sólida trajetória internacional no setor, que atua como responsável pelas áreas de Licitações, Propostas, Operações Comerciais e Projetos em uma das maiores empresas globais de tecnologia submarina.
Rompkovski liderou projetos submarinos de grande porte em diversas regiões do mundo, unindo conhecimento técnico e visão estratégica. Em sua função como Western Hemisphere Tender Manager, ele supervisiona o portfólio de propostas para produtos, sistemas e serviços submarinos no Hemisfério Ocidental, assegurando consistência global, conformidade e alinhamento com os objetivos corporativos.
Sua atuação envolve definir e implementar estratégias de licitação, gerenciar propostas complexas e desenvolver soluções competitivas que impulsionam receitas e destravam casos de negócios desafiadores junto a grandes operadores do setor. O papel que desempenha exemplifica a importância de uma liderança técnica e comercial integrada, capaz de conectar engenharia de ponta, inovação e resultados financeiros sustentáveis.
Os desafios enfrentados por gerentes comerciais e diretores de projetos nesse setor são notáveis. “O ciclo de vendas de soluções submarinas é longo, técnico e envolve contratos de alto valor, frequentemente em múltiplas jurisdições, exigindo uma combinação rara de visão estratégica, domínio técnico e capacidade de negociação”, afirma Bruno.
Atuando em posições que exigem tanto visão comercial quanto conhecimento técnico aprofundado, Bruno gerencia negociações complexas e coordena equipes multidisciplinares. A experiência de Rompkovski ilustra como o sucesso no setor depende de uma atuação integrada, em que gestão, engenharia e estratégia comercial caminham lado a lado para garantir resultados sustentáveis e inovadores.
O futuro do mercado de óleo e gás, em especial no segmento de tecnologia submarina, aponta para uma integração cada vez maior entre inovação, sustentabilidade e automação. A busca por operações mais seguras, eficientes e com menor impacto ambiental orienta novos investimentos em inteligência artificial, robótica submarina e soluções energéticas híbridas.
Assim, o setor continua sendo um dos mais desafiadores e fascinantes do mundo industrial. Profissionais como Bruno Rompkovski exemplificam o perfil de liderança que impulsiona essa transformação — combinando excelência técnica, gestão estratégica e visão global em um ambiente onde inovação e resiliência são essenciais para o sucesso.
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Zurich Seguros anuncia Thales Amaral como novo diretor comercial regional RJ/ES/N/NE
