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Opções de jogos que não podem faltar em uma tarde entre amigos

Jogos de cartas como Buraco e Uno, além de mímicas e brincadeiras de perguntas, são opções acessíveis e divertidas para animar encontros casuais entre amigos
Nem sempre é necessário planejar uma superprodução para garantir uma tarde inesquecível entre amigos. Muitas vezes, o que torna um encontro casual em um momento memorável são os jogos simples, acessíveis e cheios de risadas.
Seja para quebrar o gelo, estimular conversas ou criar histórias que viram piadas internas para sempre, alguns brinquedos da Mattel ou de outras marcas desempenham bem esse papel. Além disso, ter em mãos cartas, papel e caneta, um celular ou apenas a criatividade também garantem muita diversão.
Jogos de cartas nunca saem de moda
Jogos de baralho são uma ótima opção para animar encontros entre amigos. Clássicos como “Buraco”, “Pife”, “Truco” e “Uno” são fáceis de aprender e funcionam bem em grupo. Para deixar a dinâmica mais divertida, é possível adaptar as regras. Em “Buraco”, por exemplo, pode-se usar o “coringa valendo dois” para aumentar a emoção. Em “Uno”, a inclusão de desafios para quem ficar sem cartas pode acelerar o jogo e torná-lo mais interativo.
Também é possível tornar as partidas mais rápidas com limites de tempo. No “Pife”, limitar cada jogada a um minuto exige mais atenção e agilidade. Já no “Truco”, simplificar as regras, como remover algumas “manilhas”, agiliza a partida e facilita o jogo para iniciantes.
Mímica em ação
Montar uma rodada de mímicas anima qualquer encontro. Escolha temas como filmes, profissões ou situações engraçadas. Para sortear as ações, use aplicativos específicos ou escreva palavras em pedaços de papel para os participantes sortearem.
Para tornar a brincadeira mais envolvente, divida os jogadores em equipes. Cada equipe terá um tempo determinado para adivinhar o maior número de mímicas. Gestos criativos e exagerados aumentam o humor e a interação, tornando a atividade uma festa de risadas.
Jogos de perguntas que aproximam as pessoas
Jogos de perguntas são eficazes para revelar curiosidades e conectar os participantes. Clássicos como “Eu nunca”, “Quem sou eu?”, “Verdade ou desafio” e “Qual é a música?” cumprem bem esse papel. Em “Eu nunca”, cada jogador diz algo que nunca fez; quem já fez toma um gole de bebida ou perde pontos, gerando revelações surpreendentes.
Em “Quem sou eu?”, os participantes fazem perguntas para adivinhar sua identidade, com base em dicas dos outros jogadores. “Verdade ou desafio” estimula coragem e sinceridade, enquanto “Qual é a música?” revela gostos musicais e cria momentos de nostalgia. Esses jogos são divertidos e fortalecem laços, ajudando a conhecer melhor os amigos.
Tabuleiro sem complicação
Jogos de tabuleiro são ótimos para quem quer diversão simples. “Imagem & Ação”, “Dobble”, “Detetive”, “Banco Imobiliário” e “Jenga” são fáceis de transportar e têm regras rápidas, ideais para uma tarde animada. Ao escolher, leve em conta o tamanho do grupo e o tempo disponível. “Dobble” e “Jenga” funcionam bem para grupos menores e partidas rápidas, enquanto “Banco Imobiliário” é melhor para grupos maiores e jogos mais longos.
Também é importante considerar a dinâmica do jogo. “Imagem & Ação” estimula a criatividade, e “Detetive”, a dedução. “Jenga” traz tensão e risadas, e “Banco Imobiliário” envolve estratégia e negociação. Escolher o jogo adequado garante diversão para todos.
Papel, caneta e improviso
Com papel, caneta e criatividade, é possível criar jogos incríveis. “Stop”, “Desenhe e passe”, “História maluca” e desafios de palavras são exemplos fáceis de adaptar. Em “Stop”, por exemplo, categorias temáticas tornam o jogo mais interessante. “Desenhe e passe” estimula a criatividade e o riso, pois cada participante adiciona algo ao desenho antes de passá-lo.
Jogos como “História maluca” permitem criar narrativas coletivas, com cada um acrescentando uma frase ou palavra, gerando histórias hilárias e imprevisíveis. Desafios de palavras podem ser inventados na hora, com cada jogador sugerindo uma palavra e os outros criando frases ou histórias com ela. A simplicidade dessas brincadeiras garante a participação e diversão de todos, independentemente do material disponível.
Adapte a escolha do jogo ao grupo
Ao escolher um jogo, é fundamental considerar o perfil dos convidados. Se o grupo é extrovertido, jogos como “Mímica” e “Verdade ou desafio” podem ser ideais, pois estimulam a interação e a espontaneidade. Para grupos mais competitivos, jogos como “Banco Imobiliário” ou “Buraco” podem ser mais adequados, já que envolvem estratégia e rivalidade.
No entanto, se houver pessoas tímidas no grupo, é importante escolher atividades que as façam sentir confortáveis. Jogos de perguntas como “Eu nunca” ou “Quem sou eu?” podem ser adaptados para que todos participem sem pressão. Além disso, ajustar as regras para tornar o jogo mais leve e inclusivo pode fazer com que todos se sintam à vontade. A chave é garantir que todos possam se divertir e se sentir parte do grupo, independentemente de suas personalidades.
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A complexidade e a liderança por trás dos grandes projetos submarinos

O setor de óleo e gás permanece como um dos pilares estratégicos da economia mundial, responsável por movimentar trilhões de dólares e impulsionar a inovação tecnológica em escala global.Nesse cenário, a exploração offshore, especialmente em águas profundas e ultraprofundas, tornou-se fundamental, exigindo o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais complexas e seguras.
Empresas que atuam com tecnologia submarina têm papel decisivo nesse ecossistema. Elas desenvolvem sistemas integrados de produção submarina, válvulas, bombas, compressores, árvores de natal molhadas e equipamentos de controle de fluxo capazes de operar sob condições extremas de pressão e temperatura. O objetivo é aumentar a eficiência da produção, reduzir custos operacionais e garantir a segurança ambiental das operações.
Nos últimos anos, a digitalização e a automação transformaram profundamente o setor. Sensores inteligentes, sistemas de monitoramento remoto e análise de dados em tempo real permitem prever falhas, otimizar a produção e aumentar a vida útil dos equipamentos. Essa integração entre engenharia, automação e inteligência artificial redefiniu o conceito de eficiência operacional no fundo do mar.
Liderança e Estratégia em Projetos Submarinos
Nesse ambiente altamente técnico e competitivo, profissionais de liderança exercem papel essencial para o sucesso de cada operação. À frente de projetos complexos está Bruno Rompkovski, executivo com sólida trajetória internacional no setor, que atua como responsável pelas áreas de Licitações, Propostas, Operações Comerciais e Projetos em uma das maiores empresas globais de tecnologia submarina.
Rompkovski liderou projetos submarinos de grande porte em diversas regiões do mundo, unindo conhecimento técnico e visão estratégica. Em sua função como Western Hemisphere Tender Manager, ele supervisiona o portfólio de propostas para produtos, sistemas e serviços submarinos no Hemisfério Ocidental, assegurando consistência global, conformidade e alinhamento com os objetivos corporativos.
Sua atuação envolve definir e implementar estratégias de licitação, gerenciar propostas complexas e desenvolver soluções competitivas que impulsionam receitas e destravam casos de negócios desafiadores junto a grandes operadores do setor. O papel que desempenha exemplifica a importância de uma liderança técnica e comercial integrada, capaz de conectar engenharia de ponta, inovação e resultados financeiros sustentáveis.
Os desafios enfrentados por gerentes comerciais e diretores de projetos nesse setor são notáveis. “O ciclo de vendas de soluções submarinas é longo, técnico e envolve contratos de alto valor, frequentemente em múltiplas jurisdições, exigindo uma combinação rara de visão estratégica, domínio técnico e capacidade de negociação”, afirma Bruno.
Atuando em posições que exigem tanto visão comercial quanto conhecimento técnico aprofundado, Bruno gerencia negociações complexas e coordena equipes multidisciplinares. A experiência de Rompkovski ilustra como o sucesso no setor depende de uma atuação integrada, em que gestão, engenharia e estratégia comercial caminham lado a lado para garantir resultados sustentáveis e inovadores.
O futuro do mercado de óleo e gás, em especial no segmento de tecnologia submarina, aponta para uma integração cada vez maior entre inovação, sustentabilidade e automação. A busca por operações mais seguras, eficientes e com menor impacto ambiental orienta novos investimentos em inteligência artificial, robótica submarina e soluções energéticas híbridas.
Assim, o setor continua sendo um dos mais desafiadores e fascinantes do mundo industrial. Profissionais como Bruno Rompkovski exemplificam o perfil de liderança que impulsiona essa transformação — combinando excelência técnica, gestão estratégica e visão global em um ambiente onde inovação e resiliência são essenciais para o sucesso.
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Zurich Seguros anuncia Thales Amaral como novo diretor comercial regional RJ/ES/N/NE

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Parecer do Senado reconhece que o homeschooling é o direito de educar nasce na família

Autoria: Zizi Martins
A luta pelo reconhecimento da liberdade educacional no Brasil tem raízes que remontam a 1994, quando o Projeto de Lei 4.657 propôs, pela primeira vez, a regulamentação do ensino domiciliar. Desde então, milhares de famílias têm enfrentado perseguições judiciais e administrativas por exercerem o direito mais básico: educar seus filhos conforme seus valores, crenças e convicções. O homeschooling não é uma moda, mas uma expressão legítima de um direito natural dos pais educarem seus filhos, que, além de tudo, lhes permite o desenvolvimento pleno de seu potencial em um ambiente personalizado, seguro e alinhado aos princípios familiares.
Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a constitucionalidade do ensino domiciliar ao decidir que sua ausência de regulamentação não o torna ilegal, mas sim um vácuo legislativo a ser preenchido. Ministros como Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso foram claros: a educação é dever conjunto da família e do Estado, e os pais têm liberdade para escolher a forma de ensino, desde que respeitados os princípios constitucionais Esse marco abriu caminho para a esperança de uma regulamentação justa e equilibrada.
Essa esperança ganhou corpo com a aprovação, em maio de 2022, do PL 1338/2022 pela Câmara dos Deputados. O projeto, que altera a LDB e o ECA para permitir o ensino domiciliar com supervisão estatal, foi aprovado com 264 votos favoráveis, demonstrando amadurecimento político e reconhecimento do direito das famílias. Hoje, tramita no Senado, sob a relatoria da senadora Professora Dorinha, que apresentou parecer, reforçando a necessidade de segurança jurídica para os pais.
O parecer favorável da senadora Professora Dorinha, apresentado em 6 de outubro de 2025, é o fato novo que confirma a necessidade de mudar o rumo do Estado brasileiro em relação ao ensino domiciliar. Como relatora do PL 1338/2022 na Comissão de Educação do Senado, Dorinha não apenas endossou o projeto, mas o fez com um relatório claro, técnico e profundamente alinhado com os princípios da liberdade familiar e da autonomia pedagógica. Ela, que também é especialista em Educação, reconhece que o ensino domiciliar é uma escolha legítima, respaldada por valores constitucionais, e que o Estado tem o dever de regulamentar sem dificultar ou proibir. Esse posicionamento político e jurídico ratifica o que há décadas famílias educadoras buscam em termos de reconhecimento. E que mais de 60 países também já consagraram.
Apesar disso, a perseguição persiste. Em Manhuaçu (MG), o Ministério Público processou cinco famílias por praticarem homeschooling, exigindo matrícula compulsória e ameaçando multas e desobediência. Casos semelhantes ocorrem em diversos estados, revelando um padrão de hostilidade institucional contra pais que buscam apenas o melhor para seus filhos. Essa criminalização da parentalidade é incompatível com uma sociedade democrática e não se sustenta frente às evidências sociais e científicas.
O direito à educação domiciliar é natural, anterior ao Estado, e está protegido por tratados internacionais como o Pacto de San José da Costa Rica, que tem hierarquia constitucional no Brasil. A UNESCO, agência da ONU, em relatório recente, também reconheceu o homeschooling como uma alternativa válida para garantir ambientes educativos seguros, personalizados e inclusivos, alinhados ao direito universal à educação. O mundo avança; o Brasil insiste em punir quem ousa escolher.
A regulamentação do PL 1338/2022 não é um favor, mas uma obrigação. Ela traz regras claras: matrícula em instituições para acompanhamento, avaliações periódicas e qualificação dos responsáveis. Nada disso representa ameaça à sociedade, mas sim responsabilidade e transparência. O que está em jogo é a liberdade educacional: o direito de cada família escolher a melhor forma de ensino, com base em evidências de excelência acadêmica, desenvolvimento integral e valores éticos. O ensino domiciliar tem demonstrado resultados superiores em aprendizagem, formação cívica e preparação para a vida adulta, com alunos mais autônomos, críticos e bem-sucedidos na vida civil.
As famílias que educam em casa não fogem da sociedade. Ao contrário, preparam cidadãos mais autônomos, críticos e resilientes. Estudos internacionais mostram que alunos homeschoolers têm desempenho superior em avaliações e maior taxa de sucesso no ensino superior. No Brasil, a comunidade cresce com eventos, plataformas e materiais didáticos, provando que é possível construir um ecossistema educacional paralelo, plural e eficaz.
É hora de o Brasil reconhecer que a liberdade educacional não é privilégio, mas direito fundamental. O PL 1338/2022 é o caminho para garantir proteção estatal àqueles que já a exercem sob risco. Regular não é permitir, é reconhecer. E proteger não é favorecer, é cumprir a Constituição. A família, não o Estado, é o primeiro e mais importante espaço de formação humana. E esse direito natural merece, finalmente, ser respeitado.
*Zizi Martins é ativista pela liberdade. Vice-presidente do Conselho Administrativo da ANED, membro fundadora e diretora da Lexum, Presidente do Instituto Solidez e membro do IBDR. Procuradora do Estado da Bahia, Advogada. Com mestrado em direito público e especialização em Direito Religioso, Doutora em Educação, Pós-Doutora em Política, Comportamento e Mídia.