Saúde
Padilha vacina líderes indígenas para mostrar segurança do imunizante

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou, nesta quarta-feira (9), a maior mobilização indígena do país, o Acampamento Terra Livre (ATL). Para sensibilizar os povos indígenas sobre a importância da vacinação e a segurança dos imunizantes, Padilha, que é médico, vacinou contra a gripe um grupo de lideranças indígenas e também integrantes do governo federal.
A imunização dos povos indígenas faz parte da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza – infecção aguda do sistema respiratório causada pelo vírus influenza. A campanha começou nesta segunda-feira (7) em todas as unidades federativas das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul. Na Região Norte, a ação terá início no segundo semestre, quando começa o inverno amazônico.
Público-alvo
Os indígenas estão entre os grupos vulneráveis que podem receber a dose do imunizante, gratuitamente, na rede pública de saúde. Também fazem parte do público-alvo:
- crianças a partir de 6 meses e menos de 6 anos de idade,
- idosos;
- gestantes;
- trabalhadores da saúde;
- puérperas;
- professores dos ensinos básico e superior;
- pessoas em situação de rua;
- profissionais das forças de segurança, de salvamento e das Forças Armadas.
A campanha também contempla pessoas com deficiência permanente e com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade e a população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).
“Aproveitamos o Acampamento Terra Livre para dar visibilidade para esse ato”, disse o ministro a jornalistas, logo após imunizar a presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana; o secretário nacional de Saúde Indígena, Ricardo Weibe Tapeba; a deputada federal Célia Xakriabá (Psol-MG); e Alberto Terena, um dos coordenadores executivos da Articulação dos Povos Indígenas (Apib), entidade que há 20 anos organiza o acampamento, e outras lideranças do movimento.
“Hoje, vacinamos, aqui, algumas lideranças tradicionais, mas indígenas de todos os grupos etários devem ser vacinados”, enfatizou Padilha, ao destacar a importância da imunização. “Proteger a vida dos povos indígenas é proteger a diversidade […] E a vacina é uma das primeiras medidas de proteção. Por isso o Ministério da Saúde garante vacinas para os povos indígenas, para todos os distritos sanitários especiais indígenas, em todo o país”, ressaltou o ministro.
Padilha ainda assegurou que, além da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, o ministério dará início, ainda em abril, ao Mês da Vacinação dos Povos Indígenas, intensificando a aplicação dos imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação em todos os territórios indígenas, incluindo aqueles de difícil acesso geográfico. A previsão é que a ação comece no dia 25 de abril, com apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
“Vamos fazer essa grande campanha de vacinação”, assegurou o ministro, reconhecendo dois “grandes desafios” para a iniciativa.
“Infelizmente, as mentiras, as fake news, o negacionismo, também chegaram até os povos indígenas e a vários profissionais de saúde; levados por pessoas que não têm nenhum interesse em proteger a vida dos indígenas. Então, o primeiro grande desafio para vacinarmos os povos indígenas é enfrentarmos esse negacionismo.”
De acordo com o ministro, outro desafio é a logística. “O ministério faz uma verdadeira operação, envolvendo helicópteros, aeronaves, cadeia de frio móvel, energia solar, profissionais de saúde espalhados por todas as terras indígenas do país”, finalizou o ministro, garantindo que, hoje, “todos os Distritos Sanitários Especiais Indígenas [Dseis] têm médicos” para atender às comunidades e garantir a efetividade das campanhas públicas de saúde.
Saúde
Estações do MetrôRio terão pontos de vacinação contra gripe e sarampo

Vacinação de combate à gripe e ao sarampo será realizada, a partir desta terça-feira (29), das 9h às 16h, na estação do Metrô da Pavuna, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. A ação é uma pareceria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com a concessionária MetrôRio.
Amanhã (30), também das 9h às 16, a vacinação estará ocorrendo nas estações Botafogo, Carioca (Centro), Jardim Oceânico (Barra da Tijuca) e Triagem. Os pontos de imunização serão instalados fora das áreas de embarque e desembarque, permitindo que qualquer pessoa possa se vacinar sem precisar passar pelas catracas.
A estratégia da SMS é levar a vacinação a locais de grande circulação de pessoas. Durante a ação, além da aplicação das doses, as equipes de saúde vão orientar os passageiros sobre a importância de completar o esquema vacinal contra os vírus, além de tirar dúvidas sobre a imunização.
Documento
Para se imunizar, será necessário apresentar um documento de identificação e, caso possível, a caderneta de vacinação.
A imunização contra o sarampo é destinada a pessoas de 18 a 59 anos que não estejam vacinadas, ou para os que fazem parte da faixa etária até 29 anos que tenham recebido apenas uma dose, de modo a completar seu esquema vacinal com a segunda dose.
A vacina da influenza, é para crianças a partir de seis meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais e gestantes.
Os imunizantes estão disponíveis também nos 240 postos de vacinação em unidades de saúde e no Super Centro Carioca de Vacinação, unidades Botafogo (funcionamento de domingo a domingo, das 8h às 22h) e Campo Grande, localizado no Park Shopping Campo Grande, funcionamento de domingo a domingo, de acordo com o horário do centro comercial).
Saúde
Dr. Ivan Rollemberg leva a “TOUR HUMAN CLINIC” para o Sul do Brasil em Agosto

Referência nacional em harmonização facial, médico realiza atendimentos personalizados por apenas um dia em cada cidade
O Sul do Brasil entra na rota da TOUR HUMAN CLINIC, projeto exclusivo do médico especialista em estética facial, Dr. Ivan Rollemberg, que realiza atendimentos seletivos e personalizados com foco em resultados naturais e abordagem humanizada.
Em Agosto, o renomado profissional passará pelas cidades Balneário Camboriú (06/08), Florianópolis (05/08) e Porto Alegre (08/08). A iniciativa faz parte de um circuito nacional que visa democratizar o acesso à estética médica de excelência, promovendo transformações que vão além do visual, com impacto direto na autoestima, bem-estar e identidade dos pacientes.
“Nosso trabalho vai muito além da estética. É sobre ajudar o paciente a se reconectar com sua própria imagem e identidade”, afirma Dr. Ivan.
Os atendimentos seguirão o padrão de exclusividade da TOUR HUMAN CLINIC, com número limitado de vagas e foco total em cada paciente. Os agendamentos podem ser realizados através do link:
https://linktr.ee/i.rollemberg
Sobre o especialista
Dr. Ivan Rollemberg é referência nacional em harmonização facial e conhecido por suas técnicas avançadas, olhar clínico apurado e filosofia de trabalho que prioriza o respeito à individualidade. Sua atuação se destaca pelo equilíbrio entre ciência, estética e cuidado humanizado.
(Fotos : Human Clinic)
Saúde
Infertilidade: A jornada do casal – Como manter a parceria e a saúde mental durante o tratamento

Escrito por Patrícia Limeira
Dados oficiais mostram que fatores masculinos estão presentes em quase metade dos casos de infertilidade conjugal, mas a falta de informação e os tabus sobre tratamentos de fertilização impedem a realização do sonho de milhares casais
Créditos: Pixabay
Quando um casal enfrenta dificuldades para engravidar, a atenção muitas vezes se volta para a saúde da mulher. No entanto, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de sociedades médicas especializadas indicam que a infertilidade masculina é um fator presente em aproximadamente 50% dos casos. Apesar da alta prevalência, o tema ainda é cercado por tabus que impedem muitos homens de buscar ajuda, adiando diagnósticos e, consequentemente, o sonho de ter filhos.
“A ideia de que a infertilidade é um problema exclusivamente feminino está ultrapassada. É uma questão do casal. Hoje, sabemos que as causas são divididas igualmente entre homens e mulheres, além dos casos em que ambos apresentam fatores ou a causa é indeterminada”, explica o Dr. Alfonso Massaguer, médico especialista em reprodução humana da clínica Mãe. “O preconceito e a desinformação são os maiores inimigos do homem. Muitos associam, erroneamente, fertilidade à virilidade e sentem receio de investigar o problema, o que é um grande erro, pois a maioria dos casos tem tratamento.”
A infertilidade masculina pode ser causada por uma variedade de fatores, que vão desde predisposição genética e condições congênitas até hábitos de vida prejudiciais. Entre as causas mais comuns estão a varicocele, infecções, traumas testiculares, alterações hormonais e o impacto do estilo de vida, como tabagismo, consumo excessivo de álcool e obesidade.
Varicocele: A principal causa tratável de infertilidade masculina
Um dos diagnósticos mais frequentes no consultório é a varicocele, a dilatação das veias dos testículos, que afeta a produção e a qualidade dos espermatozoides. “A varicocele é a principal causa reversível de infertilidade masculina. Geralmente surge na adolescência e, por ser quase sempre assintomática, muitos homens só descobrem a condição quando o casal já está tentando engravidar sem sucesso”, alerta Dr. Massaguer.
O diagnóstico é simples, feito por meio de exame físico e confirmado por um ultrassom testicular. Dependendo do grau, o tratamento pode variar desde o uso de medicamentos até procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, que restauram a circulação normal e melhoram significativamente o potencial fértil.
A importância do diagnóstico precoce
O primeiro passo para a investigação é o espermograma, um exame simples que analisa a quantidade, a motilidade (movimentação) e a morfologia (formato) dos espermatozoides. Com base nos resultados, o especialista pode solicitar exames complementares, como dosagens hormonais e ultrassonografias.
“Quanto antes o homem procurar um especialista, maiores são as chances de sucesso no tratamento. A medicina reprodutiva avançou enormemente, e hoje dispomos de um arsenal de opções, desde terapias medicamentosas para otimizar a produção hormonal até técnicas de reprodução assistida de alta complexidade, como a fertilização in vitro (FIV) com injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), que podem resolver até casos mais graves de infertilidade”, detalha o especialista que complementa com um alerta sobre o papel crucial da prevenção “Além de romper as barreiras do preconceito, é preciso adorar um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e consultas médicas periódicas. São ações fundamentais para a saúde reprodutiva masculina”, finaliza.
Sobre Dr. Alfonso Massaguer – CRM 97.335
É Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ginecologista e Obstetra pelo Hospital das Clínicas e atua em Reprodução Humana há 20 anos. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento Especializado) especializada em reprodução assistida. Foi professor responsável pelo curso de reprodução humana da FMU por 6 anos. Membro da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é diretor técnico da Clínica Engravida, autor de vários capítulos de ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina, com passagens em centros na Espanha e Canadá.
Sobre a Clínica Mãe
A Clínica Mãe é uma instituição de referência em reprodução assistida, dedicada a ajudar pessoas a realizarem o sonho de se tornarem pais. Com uma equipe altamente qualificada e utilizando as mais recentes tecnologias e métodos, a Clínica Mãe está comprometida em proporcionar cuidados personalizados e de alta qualidade a cada um de seus pacientes.
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