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Parceria entre Inca e Fiocruz visa expor os perigos do cigarro eletrônico

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Parceria entre Inca e Fiocruz visa expor os perigos do cigarro eletrônico
Imagem de haiberliu por Pixabay
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O Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram uma parceria técnica para investigar e divulgar dados científicos sobre os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos. O objetivo dessa cooperação é fortalecer as políticas públicas de controle do tabagismo, trazendo à tona informações relevantes para o combate ao uso desses dispositivos.

O maior desafio que as duas instituições enfrentam é desbancar o marketing da indústria do tabaco, utilizando evidências científicas que comprovam os danos que os cigarros eletrônicos podem causar à saúde. A primeira reunião dessa parceria ocorreu na última terça-feira (10).

De acordo com Roberto Gil, diretor-geral do Inca, o compromisso das instituições é com a ciência: “Estamos apresentando evidências sólidas de que esses dispositivos fazem mal à saúde, e vamos continuar a produzir mais dados”. Ele também destacou que a sustentabilidade do sistema de saúde depende de ações preventivas contra doenças crônicas, como o tabagismo. “Se não agirmos agora, a conta vai chegar mais tarde”, alertou Gil.

Mario Moreira, presidente da Fiocruz, ressaltou o apoio da instituição à proibição dos DEFs pela Anvisa no Brasil. Ele afirmou que regulamentar o uso desses dispositivos seria atender a interesses do mercado e não da saúde pública. “A Fiocruz e o Inca têm um papel estratégico nesse debate. Vamos gerar mais evidências científicas sobre os malefícios desses produtos, principalmente para os jovens, que estão sendo gravemente afetados”, afirmou.

Especialistas de ambas as instituições formarão um grupo de trabalho permanente para continuar a pesquisa científica e econômica sobre o impacto negativo dos DEFs no mercado.

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