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Partners Centro de Dança apresenta o espetáculo Tic Tac

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Foto: Divulgação

Neste sábado, 6 de janeiro, a dança entra em cena no RioMar Aracaju, como parte da programação das férias de verão. Em parceria com a Partners Centro de Dança, a apresentação vai acontecer na Praça de Eventos Rio, às 18h, com acesso gratuito e livre para todas as idades.

Dirigido pelos coreógrafos e diretores da Partners, Joilma Valeriano e Phernão Ollavo, o evento apresenta 10 coreografias, que são fragmentos do espetáculo Tic Tac, uma produção que aborda de maneira poética a influência do tempo no cotidiano das pessoas. A programação cultural conta com um elenco de 30 bailarinos e promete envolver o público em uma experiência emocionante.

Entre as apresentações, destaca-se o grupo de jazz, com a produção “Tic Tac é Tempo de Dançar”. Essa performance busca expressar o movimento incessante do tempo e a correria característica da vida moderna.

Outro destaque é a coreografia “Cosmos” que, através do ballet clássico, apresenta a cronologia do tempo dentro do vasto universo. A produção “O Tempo Perdido”, inspirada na icônica música do Legião Urbana, é uma reflexão profunda sobre como as pessoas utilizam o tempo em suas vidas.

A diversidade do espetáculo é evidenciada através de apresentações em solo, duo e quarteto, todos intercalados entre os grupos. Cada coreografia também trará uma abordagem sobre o tema central, o tempo.

“O público pode esperar não apenas performances de alta qualidade técnica, mas também uma imersão artística que transcende os limites da dança. A parceria entre o RioMar e a Partners Escola de Dança promete proporcionar uma noite inesquecível, repleta de movimento, expressão e reflexão sobre o contínuo fluxo do tempo em nossas vidas”, pontua Phernão Ollavo, diretor, coreógrafo e professor do centro de dança.

Serviço
O quê? Apresentação do espetáculo Tic Tac, com a Partners Escola de Dança.
Quando? Sábado, dia 6 de janeiro, às 18h.
Onde? Praça de Eventos Rio, no RioMar Aracaju – Avenida Delmiro Gouveia, 400 – Coroa do Meio.
Horário? 18h.
Acesso? Gratuito.
Classificação? Livre.

Foto. Saulo Coelho

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Com lentes e voz, mostra revisita trajetória de Luiza Bairros

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© 2.2 W

“Somos herdeiros de uma luta histórica”, dizia Luiza Bairros.

A intelectual negra, que faleceu em 2016, tem sua trajetória revisitada na exposição Luiza Bairros: Lentes e Voz, inaugurada nesta segunda-feira (24), na Fundação Palmares, em Brasília.

“A mostra nasce como uma ‘feminagem’”, diz a curadora Martha Rosa, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

“A exposição traça um panorama da vida e obra de Luiza Bairros, por meio de registros da sua atuação no movimento negro, cronologia da sua vida, com fotos, destaque na sua participação na formulação de políticas públicas, sua atuação em instituições de movimentos sociais, entre outros”.

Ela destaca ainda que é simbólico que a mostra seja lançada na véspera da segunda Marcha Nacional das Mulheres Negras, lembrando que Luiza foi uma das maiores articuladoras da Marcha e sempre foi uma referência central do feminismo negro.

Na exposição, as pessoas vão ver, inclusive, registros sobre a participação da ex-ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Brasil entre 2011 e 2014.

A mostra ainda conta com peças produzidas por artistas plásticas de diferentes cidades do país, expressando suas visões sobre Luiza Bairros.

A sobrinha de Luiza, Fernanda Bairros, estava na inauguração da mostra e afirmou que não é somente a sobrinha da intelectual, mas “fruto do projeto político construído” por ela. Fernanda lembrou que a tia dedicou a vida inteira para a causa de combate ao racismo e ao sexismo.   

Já o presidente da Fundação Palmares, João Jorge, ressaltou o legado deixado por Luiza e sua atuação na política institucional.

“Todas as mulheres que estão na politica hoje, são descendentes da Luiza Bairros, de Lélia Gonzales, de Beatriz Nascimento todas que vieram antes”, afirmou.

Presente no evento, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, lembrou que conheceu Luiza em sua atuação na Fundação Palmares, lugar que foi, durante muito anos, referência para que artistas negros e negras tivessem a oportunidade de realizar trabalhos em âmbito nacional.

“Essa exposição abre possibilidade para as novas gerações se aproximarem e conhecerem [a Luiza]. Fazer esse movimento um dia antes da Marcha das Mulheres Negras é um ponto de força muito importante”, completou a ministra.  

Amizade e saudade 

Amiga de longa data de Luiza Bairros, a filósofa Sueli Carneiro destacou a saudade que sente da ativista.

“Nós estamos aqui porque amávamos e amamos Luiza, seu legado e sua história. Sinto falta da minha amiga, sinto falta da inteligência, sinto falta da companheira, especialmente num momento tão terrível como a gente está vivendo. Nunca uma mente poderosa e uma reflexão potente como a de Luiza, fez tanta falta como num momento tão difícil que a gente atravessa, em que o fascismo nos espreita o tempo todo”, declarou Sueli.  

Sueli agradeceu a curadoria de Martha Rosa e destacou que a exposição não é apenas uma rememoração de Luiza, mas uma forma de manter vivo o legado, a inteligência, a bravura e a coragem da intelectual.

“Que essa exposição seja um canal para que essa luta histórica, travada por Luiza e por cada um de nós que estamos aqui chegue a mais e mais brasileiros, de todas as raças e etnias, de todo território nacional. Como Luiza dizia, e nós defendemos, a gente não tem um projeto do movimento negro para o negro. A gente tem um projeto negro para o Brasil”, finalizou a curadora Martha Rosa.

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Queda de granizo atinge mais de 34 mil pessoas em Erechim

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© Divulgação Defesa Civil

Mais de 34 mil pessoas foram afetadas por uma forte queda de granizo que atingiu o município de Erechim, no norte do Rio Grande do Sul, na tarde deste domingo (23). A Prefeitura decretou Situação de Emergência em todo o município. 

Até o momento, 189 feridos foram atendidos nos hospitais e unidades de pronto atendimento. Foram registrados estragos em residências, escolas, unidades de saúde, vias públicas e edificações privadas.

Segundo o governo do estado, 21 escolas estaduais de Erechim foram atingidas pela queda de granizo. As aulas seguem suspensas nesta terça-feira (25) nas escolas municipais, estaduais e nas escolas privadas com vagas compradas pelo município. 

O governo do Rio Grande do Sul autorizou o repasse de R$ 1,5 milhão ao município. Os recursos disponibilizados serão destinados à compra de telhas para as famílias em situação de vulnerabilidade atingidas pelo granizo. 

De acordo com o Centro de Monitoramento da Defesa Civil (CMDEC), a queda de granizo foi provocada pela atuação de uma área de baixa pressão combinada ao calor e à umidade na região. Três alertas foram emitidos pela Defesa Civil estadual com foco no município. 

Uma equipe da Defesa Civil do estado está no local acompanhando e fazendo levantamento da situação para novos auxílios que sejam necessários.

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Mais de 70% das agressões contra mulheres têm testemunhas, diz estudo

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© Joédson Alves/Agência Brasil

Cerca de 3,7 milhões de mulheres brasileiras viveram um ou mais episódios de violência doméstica nos últimos 12 meses, segundo pesquisa de abrangência nacional. 

Destas, cerca de 71% foram agredidas na presença de outras pessoas, e em 70% destes casos de agressão com testemunhas havia criança no ambiente, correspondendo a 1,94 milhões de agressões testemunhadas por menores. A pesquisa aferiu que, em 40% das situações com testemunhas, a vítima não recebeu ajuda. 

Os dados atualizam o Mapa Nacional da Violência de Gênero, plataforma mantida pelo Observatório da Mulher contra a Violência (OMV) do Senado Federal, pelo Instituto Natura e pela organização Gênero e Número, que integra dados e análises sobre o tema para fomentar políticas públicas de enfrentamento às diferentes formas de violência de gênero.

“Essa foi a primeira vez em que a pesquisa investigou a presença de outras pessoas no momento da agressão. O fato de 71% das mulheres serem agredidas na frente de outras pessoas, e, dentre esses casos, 7 em cada 10 serem presenciados por, pelo menos, uma criança, mostra que o ciclo de violência afeta muitas outras pessoas além da mulher agredida”, diz Marcos Ruben de Oliveira, coordenador do Instituto de Pesquisa DataSenado, um dos realizadores do estudo.

A pesquisa também contou com a experiência da empresa Nexus e ouviu 21.641 mulheres, de todos os estados e do Distrito Federal, por telefone. 

A situação de violência é, para 58% das entrevistadas, recorrente, ocorrendo há mais de um ano, o que indica, segundo a análise dos dados, “a persistência do ciclo de agressões e a dificuldade de rompimento desses vínculos”, causadas ou agravadas pela dependência econômica e pela ausência de redes de apoio.

“Cada situação de violência deixa marcas que ultrapassam o momento da agressão. A pesquisa evidencia que a violência de gênero não é um problema isolado, mas uma questão estrutural que afeta famílias e comunidades e exige uma resposta coletiva, coordenada e permanente, capaz de contribuir para o desenvolvimento do país”, avalia Maria Teresa Mauro, coordenadora do OMV.

Acolhimento 

A escuta e o acolhimento dessas mulheres também recebeu atenção na pesquisa. Após as situações de violência, 58% das mulheres ouvidas buscaram apoio na família, 53% recorreram à igreja e 52% contaram com amigos. 

Após procurar um ou mais destes espaços de acolhimento, apenas 28% registraram denúncia em Delegacias da Mulher e 11% acionaram o Ligue 180, central de atendimento à mulher. Em uma análise considerando o tipo de congregação entre as entrevistadas que afirmavam ter alguma fé, 70% das evangélicas procuraram amparo religioso, enquanto 59% das católicas recorreram a familiares.

“Os números são uma fotografia da realidade do país, em que a maior parte dos casos de violência doméstica ainda é tratado na esfera privada. É essencial que quem acolhe, seja um familiar, uma liderança religiosa ou uma amiga, saiba orientar com clareza sobre os caminhos e órgãos responsáveis pelo atendimento, garantindo que essa mulher se sinta segura para buscar proteção e exercer seus direitos”, afirmou em nota Beatriz Accioly, antropóloga e líder de Políticas Públicas pelo Fim da Violência Contra Meninas e Mulheres, do Instituto Natura.

Lei Maria da Penha

Outro recorte da pesquisa é o conhecimento prévio das mulheres sobre instituições e mecanismos de proteção. Foi possível perceber que 67% das brasileiras conhecem pouco a Lei Maria da Penha e 11% desconhecem completamente seu conteúdo. Segundo a nota da pesquisa, o desconhecimento é maior entre aquelas com menor renda e escolaridade.

O percentual de quem não conhece a lei é maior entre brasileiras analfabetas (30%) e que têm apenas o ensino fundamental incompleto (20%) do que entre as mulheres com ensino superior completo (3%) ou incompleto (4%).

Entre as mulheres com renda familiar de até 2 salários mínimos, são 13% as que desconhecem totalmente a lei, mais que o dobro das brasileiras que ganham de 2 a 6 salários mínimos (6%), e 4 vezes mais do que aquelas com renda familiar maior que 6 salários mínimos (3%).

A questão geracional também é relevante: mulheres mais velhas conhecem menos essa Lei e, por extensão, outras ferramentas de proteção. Entre as ouvidas, 18% das brasileiras com mais de 60 anos disseram não saber do que se trata a Lei Maria da Penha. 

Entre as mulheres de 50 a 59 anos o número cai para 14% e para 8% entre aquelas na faixa de 40 a 49 anos. Em seguida vêm as brasileiras de 30 a 39 anos (7%) e as mais novas, de 16 a 29 anos (6%).

Apesar de ainda ser relevante o desconhecimento sobre a Lei Maria da Penha, 3 em cada 4 brasileiras (75%) acreditam que a lei protege totalmente (27%) ou em partes (48%) as mulheres contra a violência de gênero. 

Outras 23% acham que não protege e 2% não quiseram ou souberam opinar. As mulheres com menor escolaridade também acreditam menos na proteção legislativa: são 33% das brasileiras não alfabetizadas e 30% das que não completaram o ensino médio que não concordam com a eficácia da lei, contra 15% daquelas com ensino superior completo.

Instituições 

Foi investigado, ainda, o conhecimento das pesquisadas sobre outras instituições e seu papel no apoio às vítimas. O equipamento mais conhecido e citado são as Delegacias da Mulher, reconhecidas por 93% das entrevistadas como um equipamento de proteção às vítimas de violência. 

O segundo mais citado foram as Defensorias Públicas (87%), seguidas pelos  Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) (81%), pelo serviço Ligue 180 (76%), pela Casa Abrigo (56%), pela Casa da Mulher Brasileira (38%) e por outros serviços (5%). 

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