Siga-nos nas Redes Sociais

Cultura

Pascoal Meirelles celebra o legado de Tom Jobim no Palácio da Música, no Flamengo

Publicado

em

Pascoal Meirelles - Crédito Aloizio Jordão
Pascoal Meirelles - Crédito Aloizio Jordão

Ícone da percussão, de trajetória com o Maestro Soberano, apresenta o show “Todos os Tons” com o contrabaixista Sérgio Barrozo e o pianista Cliff Korman, no dia 21 de janeiro, terça-feira, às 20h

Na semana do Dia Nacional da Bossa Nova e do aniversário de Tom Jobim, o instrumentista e compositor Pascoal Meirelles fará um mergulho na obra do Maestro Soberano, ao lado do contrabaixista Sérgio Barrozo e do pianista Cliff Korman, no show “Todos os Tons”, no Palácio da Música, no Flamengo, no dia 21 de janeiro, terça-feira, às 20h. Será a oportunidade de reconhecer a sonoridade de temas gravados nos discos e nas rádios, interpretados ao vivo por músicos que foram convidados pelo próprio Tom Jobim para gravar originalmente.

Meirelles foi o baterista convidado por Tom Jobim para gravar em Nova York o antológico álbum “Terra Brasilis”, de 1980, com arranjos e regência de Clauss Orgerman. Já Barrozo é apontado como o maior contrabaixista da história da Bossa Nova, com diversas colaborações com Tom e outras referências do gênero.

– O Tom influenciou e me deu coragem para assumir o meu lado compositor. Aprendi com o Jobim que a simplicidade das melodias são fundamentais para comunicar com o grande público – diz Meirelles.

No repertório, músicas gravadas originalmente por Pascoal no icônico álbum, como “Triste”, “Wave”, “Inútil Paisagem” e “Samba de Uma Nota Só”, além da autoral “Tom”, entre muitos outros clássicos. O espetáculo celebra também em grande estilo a vida e obra de Pascoal, que completa 80 anos de idade e 60 anos de uma carreira de grandes êxitos, parcerias e em plena atividade.

Tom Jobim
Tom Jobim

– A música brasileira é uma mistura tão peculiar, que até quando ela importa um determinado gênero, como o caso do jazz, ela transforma em algo único. Também chamado de música instrumental brasileira, o nosso jazz é um ótimo exemplo da criatividade e talento dos nossos artistas, que fazem caber dentro de um único estilo, todos os ritmos como o samba, o maracatu, o frevo e muitos mais: qualquer um dos citados lá em cima podem ter a melodia incorporada à improvisação típica do jazz, sendo reconhecida mundialmente como um novo e próprio estilo musical – completa.

Pascoal Meirelles

O instrumentista belo-horizontino criou grupos importantes como o “Tempo Trio”, ainda em sua cidade natal, ao lado de Paulinho Horta e Helvius Vilela. Do alto de seus 18 anos, teve a primeira oportunidade profissional quando um “olheiro” da gravadora Odeon convidou o grupo para gravar um LP no Rio de Janeiro. No ano seguinte, muda-se para a Cidade Maravilhosa e rapidamente é contratado para fazer parte da orquestra de Paulo Moura, acompanhando a cantora Maysa em sua volta ao Brasil.

Os convites para gravações nos trabalhos de Ivan Lins (“Madalena”), Edu Lobo (percussão sinfônica em “A guerra dos Canudos”), Chico Buarque (“O Grande Circo Místico”), João Bosco (“Galo de Briga”, “Incompatibilidade de Gênio” e “Tiro de Misericórdia”) além de quase toda a MPB, só aumentavam. Através do Boni, então diretor da TV Globo, ganhou uma bolsa de estudos para graduar-se em composição e arranjos, na Berklee College of Music, em Boston, nos Estados Unidos.

Ao longo das suas seis décadas de carreira, lançou 18 discos autorais, dois livros didáticos sobre o instrumento (“A Bateria Musical” – Ed. Irmãos Vitale e “Canon para Edison Machado” – Independente) prêmios nas categorias melhor arranjador, melhor álbum instrumental brasileiro, além do seu “tesouro”: seu primeiro prêmio como baterista revelação indicado por Hélcio Milito (Tamba Trio), aos 15 anos de idade. Meirelles ajudou a desenvolver, ao lado de outros gigantes, o que ainda hoje está em transformação: a bateria musical brasileira.

Serviço:

Show “Todos os Tons – Um tributo a Tom Jobim”

Endereço: Palácio da Música – Rua Buarque de Macedo, 87, Flamengo, Rio de Janeiro – RJ

Dia e horário: 21 de janeiro, terça-feira, às 20h

Couvert artístico: R$ 60

Reservas: (21) 99319-1314 (Whatsapp)

Agendamento: Fabiano Miszewski

Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

Rede social:

Pascoal Meirelles – https://www.instagram.com/pascoal_meirellesoficial

Palácio da Música – https://www.instagram.com/palaciodamusicarj/  

Carlos Pinho é jornalista com mais de uma década de atuação abordando diversos temas, de cultura a economia. É diretor do Sindicato Nacional dos Compositores Musicais e ocupa cargos em diversos projetos de impacto social pelo país, como o Instituto LAR e a Tropa da Solidariedade.

Cultura

Niteroiense lança eBook sobre capoeira e acessibilidade

Publicado

em

Divulgação

O niteroiense David Bassous, referência na capoeira e conhecido como Mestre Bujão,   acaba de lançar o eBook ‘Cultura sem limite: a capoeira como método de acessibilidade e inclusão’, gratuito para download.

O livro digital é voltado aos profissionais de capoeira e de outras artes aplicadas à inclusão e à educação, e conta com Audiodescrição. “Este eBook é fruto de anos de luta por inclusão e acessibilidade por meio da capoeira e de outras linguagens da arte. Registramos a potência dessas expressões na construção de uma cultura sem limites. O material será amplamente disponibilizado nas redes sociais e em sites ligados à causa da inclusão, da cultura e dos direitos das pessoas com deficiência”, explicou o autor do livro, que é fundador do Instituto Gingas que trabalha a capoeira em Niterói, Saquarema e Cachoeiras de Macacu.

O eBook tem patrocínio da Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal das Culturas e do edital Fomentão 2023, e pode ser baixado de forma gratuita pelo site https://gingas.org.br/cultura-sem-limite/

O Gingas é uma organização da sociedade civil que atua há mais de 20 anos na promoção da cultura afro-brasileira e na defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Através do método Din Down Down, o Instituto oferece aulas de capoeira e outras atividades para pessoas com deficiência, promovendo a inclusão social e o desenvolvimento humano.

Continue Lendo

Cultura

Lançamento do “Manual de Boas Práticas Antirracistas” reúne grandes nomes do mercado da comunicação para discutir os desafios e os avanços rumo a uma comunicação digital mais inclusiva e representativa

Publicado

em

  • O evento, realizado no Instituto Peregum, trouxe mesa de debate com a participação de lideranças de organizações como a Agência Mural, Alma Preta, Nós, Mulheres da Periferia e Folha de São Paulo
  • Na ocasião também houve o lançamento do GriôTech, projeto digital desenvolvido em parceria entre o Instituto Peregum e a Mozilla Foundation

O Instituto de Referência Negra Peregum foi palco de um evento marcante no campo da comunicação digital: o lançamento do “Manual de Boas Práticas Antirracistas para a Comunicação Digital”, promovido pela Rede de Jornalistas Pretos pela Diversidade na Comunicação (Rede JP) e com o apoio do Instituto Peregum e da Cátedra de Comunicação da Unesco, reuniu especialistas e profissionais da mídia para discutir a evolução do mercado e os desafios enfrentados pelos negros no ambiente digital e no mercado como um todo, destacando a importância de iniciativas que reforcem e promovam a diversidade e inclusão também no contexto da comunica digital.

O evento teve como ponto alto o painel de debate, moderado por Marcelle Chagas, fundadora da Rede JP, que trouxe à tona uma reflexão crucial sobre os obstáculos ainda presentes no mercado digital, especialmente para as populações negras e periféricas. Para Marcelle, o lançamento do manual representa um momento decisivo para a transformação da comunicação digital no Brasil.

“Estamos diante de uma oportunidade única de transformar o mercado digital em um espaço mais inclusivo. A comunicação digital tem sido historicamente um reflexo das desigualdades da sociedade, e é por isso que a criação de práticas antirracistas é fundamental. Este manual não é apenas um guia de boas práticas; é uma ferramenta que visa corrigir as distorções e estigmas que muitas vezes marcam as narrativas da população negra. Temos muitos desafios pela frente, mas estamos dando um passo importante ao fomentar uma comunicação que respeite e promova a diversidade racial”, afirma Marcelle.

Em uma mesa de debate que trouxe figuras importantes do contexto da comunicação como, Flávia Lima, editora de Diversidade da Folha de S. Paulo; Lívia Lima, jornalista e cofundadora do Nós, mulheres da Periferia; Cinthia Gomes, diretora institucional da Agência Mural; Denise Mota, jornalista e autora do manual; Veronica Lima, jornalista e coordenadora de comunicação na AJor; e Pedro Borges,  do Alma Preta, os especialistas compartilharam suas visões sobre o mercado, pontuando suas experiências na implementação de políticas de diversidade no jornalismo, além de discutirem a importância de dar voz às comunidades periféricas, as dificuldades enfrentadas por jornalistas negros no acesso a cargos de liderança e o papel essencial do jornalismo negro na reconfiguração da narrativa social que ainda é predominante nos dias de hoje.

“Temos uma história de luta e de resistência, no entanto, acredito que é mais do que necessário que possamos resgatar os conceitos que nos trouxeram até aqui. Trata-se de um resgate historio diário, para que não sejamos engolidos pelo dia a dia em uma batalha legitima que é vivida por milhares de pessoas todos os dias”, destaca Flávia Lima.

A partir dessas discussões, o Manual de Boas Práticas Antirracistas foi apresentado como uma solução prática para transformar essa realidade, oferecendo diretrizes claras para organizações, agências de comunicação e profissionais da mídia.

“Temos a responsabilidade de repensar as formas de comunicação que prevalecem na sociedade, e isso inclui a digital. A comunicação não pode continuar sendo uma ferramenta que reforce a exclusão e a discriminação. Este manual traz uma oportunidade para todos nós, profissionais de comunicação, refletirmos sobre o papel que desempenhamos na construção de uma sociedade mais justa”, completou Denise Mota, também autora do livro e jornalista da Folha de São Paulo e AFP.

A ocasião também marcou o lançamento do GriôTech, um projeto digital desenvolvido em parceria entre o Instituto Peregum e a Mozilla Foundation. O objetivo do GriôTech é enfrentar desigualdades tecnológicas e promover a autonomia digital das comunidades negras e periféricas. Através da promoção de boas práticas, a iniciativa visa combater a desinformação e as fake news, além de fortalecer o protagonismo das populações negras no universo digital.

Com uma proposta educativa e estratégica, o e-book se torna uma ferramenta essencial na luta contra a desinformação, que muitas vezes perpetua estereótipos e discursos de ódio. “O GriôTech é mais do que uma ferramenta técnica, ele visa criar uma rede de apoio digital que seja inclusiva, que permita a participação ativa das comunidades negras no mundo online”, finaliza Marcelle Chagas.

Continue Lendo

Cultura

Casa de Cultura Os Capoeira celebra Mestre Dalua com a festa “Agora É 50”

Publicado

em

O evento acontece no dia 19 de abril, e convida o público para se juntar à um leque de artistas nesta celebração

“Seguimos celebrando os encontros, a música e o milagre da vida!”. É dessa forma que Mestre Dalua comemora a chegada aos 50 anos. O artista abre o convite da segunda edição de sua elogiada festa de aniversário para o público da Casa de Cultura Os Capoeira. No dia 19 de abril (sábado), a partir das 17h, a festa “Agora É 50” reúne música e amigos queridos para celebrar o Mestre Dalua. Mais informações aqui. 

O evento, que nasceu de um encontro espontâneo e emocionante em janeiro, mês de aniversário do percussionista, apresenta uma segunda dose da catarse sonora que encantou público e artistas na primeira edição. “Foi tudo sem ensaio, sem roteiro. Só gente que eu adoro, que nunca tinha tocado junto. E o resultado foi esse: um som maravilhoso que ninguém acreditava. Agora a gente quer fazer isso o ano todo!”, conta Dalua.

A celebração traz uma formação de artistas consagrados e talentos de diferentes vertentes da música brasileira — do samba ao forró, passando por ritmos que traduzem a alma do nosso país. Entre os nomes confirmados, estão: Vanessa Moreno, Paula Sanches, Roberta Oliveira, Raquel Tobias, além de Nanda Guedes (sanfona e voz), Renato Enoki (violão), Ildo Silva (cavaquinho), Felipe Roseno (percussão e discotecagem), Roberta Valente (pandeiro), Edy Trombone (trombone), Samba Sam e Guegué Medeiros (percussão).

SERVIÇO
Agora É 50 – Celebrando Mestre Dalua @ Casa de Cultura Os Capoeira
Data: 19 de abril de 2025
Horário: A partir das 17h
Local: Casa de Cultura Os Capoeira
Endereço: Rua Belmiro Braga, 186 – Vila Madalena, São Paulo/SP
Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/agora-e-50/2854033?referrer=www.google.com 

Continue Lendo