Música
Patrick Watson lança dueto de bossa nova fantasmagórica “The Wandering” em colaboração com Maro

Crédito: Lawrence Fafard
O álbum “UH OH” será lançado em 26 de setembro pelo selo Secret City Records
Ouça “The Wandering”, aqui
Assista a estreia do vídeo, aqui
Hoje, o cantor, compositor, pianista e autor de trilhas sonoras Patrick Watson lançou “The Wandering”, uma nova colaboração com a artista portuguesa MARO. Um dueto fantasmagórico de harmonias sem palavras, orquestração etérea e uma sutil batida de bossa nova, a faixa faz parte do próximo álbum de Watson, Uh Oh, que será lançado em 26 de setembro pelo selo Secret City Records. O videoclipe oficial estreia no canal de YouTube de Watson nesta sexta-feira ao meio-dia (ET), ou seja, às 13h (horário de Brasília), seguido de uma afterparty exclusiva para usuários premium, com uma conversa entre ele e o diretor Jacob Jonas. Watson anunciou o novo disco no início do mês com o single/vídeo “Peter and the Wolf”, uma composição inspirada pelos fantasmas de Nova Orleans.
Assista a estreia do vídeo aqui
Amplamente conhecida por sua participação no Eurovision Song Contest de 2022 representando Portugal, MARO confere a “The Wandering” um brilho cinematográfico deslumbrante, com seus vocais aveludados sustentando o tenor sensível de Watson com graça e intensidade.
“The Wandering” chega acompanhado de um videoclipe hipnotizante, dirigido por Jacob Jonas e filmado em um galpão em Los Angeles, com a participação de uma dúzia de dançarinos. No vídeo de atmosfera onírica e quase sobrenatural, Patrick Watson e MARO também aparecem dançando.
Falando sobre a nova faixa, Patrick Watson comentou: “Gostaria de apresentar a vocês ‘The Wandering’. Ela foi inspirada na sensação que venho tendo desde os 16 anos — de fazer turnês e viajar pelo mundo tocando música, e aquele sentimento único de ser um fantasma, observando silenciosamente o mundo passar. Experimentei essa sensação pela primeira vez quando criança, indo de trem para a escola, e agora, como artista em turnê, ainda a sinto: como um fantasma que observa tudo ao seu redor. Esta música fala sobre esse sentimento, mas também sobre o fantasma que se torna um companheiro na sua jornada. É uma canção de amor sobre o tipo de companhia que você mantém consigo mesmo, e como isso pode se transformar em uma força misteriosa e guiadora que te conduz por todos os tipos de aventuras.”
“Todo mundo sabe o quanto eu amo Portugal. Então, quando ouvi a voz da MARO pela primeira vez, com seu tom suave e aveludado, me lembrou daquela melancolia linda que você sente ao caminhar pelas cidades e pelo espírito de Portugal. Fiquei muito animado em convidá-la para participar dessa faixa, e foi uma honra tê-la emprestando sua voz. Seu carisma e charme trouxeram algo realmente especial para a música.”
Watson comenta sobre a Jacob Dance Company, que dirigiu o projeto do vídeo: “Eles são como uma família para mim. Não é a primeira vez que trabalhamos juntos, e toda vez que colaboramos, é uma experiência incrível. Eles sempre me impressionam com a criatividade. Desta vez, o timing foi perfeito — quando soube que estaria na cidade para gravar com a MARO, o Jacob precisava de música para um espetáculo de dança. Uma semana depois, estávamos em um lindo galpão, criando juntos esse vídeo de dança caótico e maravilhoso. Um enorme obrigado a todos os dançarinos, que foram tão abertos e generosos com sua energia. Foi, honestamente, a realização de um sonho — sempre quis ser dançarino por um dia, e trabalhar com eles me fez sentir como se eu estivesse no ensino médio, visitando o local de trabalho dos meus pais só para experimentar! Muito amor a todos os envolvidos.”
“A música foi escrita com Mishka e Olivier. Curiosidade — Mishka tocou a bateria, e Olivier trouxe os acordes e a vibe no violão para esta canção, trocando de instrumentos só para ela. Gravamos a maior parte em uma única tomada, usando apenas dois microfones, numa mansão curiosa nas colinas de Los Angeles.”
MARO diz: “Ainda me lembro quando o Patrick me enviou a música pela primeira vez — senti que havia algo mágico nela e fiquei imediatamente animada para fazer parte dela e desse universo sonoro dele. Conheço a música do Patrick há muitos anos e é realmente um sonho poder colaborar.”
As 11 novas faixas originais de Uh Oh mostram Watson refletindo sobre a ideia da vida como uma série de “uh ohs”: uma expressão curta dita em resposta a tudo, desde acidentes de infância até as ansiedades mais intensas. Para Watson, essa frase veio à mente ao enfrentar o maior “uh oh” que um cantor pode enfrentar — ele perdeu a voz. Incerto sobre se ou quando conseguiria cantar novamente, seu novo álbum ganhou uma nova forma, uma coleção de colaborações com amigos e desconhecidos; artistas que ele queria ouvir cantar. Uh Oh representa uma visão que Watson persegue há toda a sua vida, a culminação de 20 anos de exploração musical e experiências vividas, que o capacitaram a traduzir os filmes em sua mente para os sons e palavras que você ouve.
A maioria das faixas de Uh Oh conta com Patrick Watson e sua banda — seus parceiros de longa data, o multi-instrumentista e colaborador Mishka Stein, Olivier Fairfield e a co-vocalista Ariel Engle (também conhecida como La Force) — acompanhados por cantores convidados, que vão desde vozes icônicas que ele admira há anos (Martha Wainwright) até descobertas feitas rolando o Instagram (Solann); de uma artista local favorita do Quebec (Klô Pelgag) a fenômenos internacionais (MARO, Hohnen Ford, November Ultra); da estrela pop vencedora do prêmio JUNO (Charlotte Cardin), à vencedora do prêmio Félix (Anachnid), até uma amiga que ele conheceu quando ela trabalhava no balcão de uma cafeteria local (Charlotte Oleena). “Cada cantora tem um poder mágico diferente neste álbum, e cada música representa isso de alguma forma,” diz Watson.
Encomende o vinil de Uh Oh aqui
Watson já compartilhou anteriormente três músicas de Uh Oh: “Silencio”, com a artista francesa November Ultra; “Gordon in the Willows”, com a conterrânea de Montreal Charlotte Cardin; e “Peter and the Wolf”, que acompanhou o anúncio do álbum em 4 de junho. “Silencio” foi a primeira prévia deste novo projeto, na qual Watson revela pela primeira vez a perda da sua voz e, entre outras impressões, descobre o poder do silêncio. A faixa foi gravada no Studio Rubin Alterio, um antigo loft de artista em Paris. “Gordon in the Willows” foi escrita e gravada por Watson e Cardin em uma pequena vila à beira de um lago no Quebec, e próximo ao lançamento da música, no inverno passado, eles a apresentaram durante uma aparição surpresa no topo do Mont Royal, em Montreal. Inspirada pelos fantasmas de New Orleans, “Peter and the Wolf” foi acompanhada por um vídeo pulsante dirigido por Patrick Watson e Sam Woy, filmado no interior do Quebec.
Sobre Patrick Watson
Patrick Watson compõe, se apresenta e grava seus álbuns ao lado de seus companheiros de longa data, colaborador e multi-instrumentista Mishka Stein, e Olivier Fairfield. O artista canadense alcançou status de ouro e platina em vários países (incluindo cinco álbuns certificados como ouro no Canadá), e seus shows esgotam em todo o mundo. Ao longo de sua carreira, Patrick manteve a incrível capacidade de transitar entre espaços da cultura pop mainstream e as margens do avant-garde. Suas músicas já foram destaque em programas de grande audiência, como Grey’s Anatomy e This Is Us, além de vários filmes de arte de diretores renomados como Denis Villeneuve (Polytechnique), Wim Wenders (Perfect Days), Philippe Falardeau (C’est pas moi, je le jure!) e outros. É um artista que se sente tão à vontade realizando shows improvisados nas linhas de trem de uma cidade mineradora do Quebec quanto conduzindo a BBC Orchestra no prestigiado Barbican, em Londres. Watson é um compositor muito requisitado, com mais de 15 trilhas sonoras para filmes. Em 2024, recebeu o prestigioso prêmio Impact Award na primeira edição do Canadian Sync Awards. Seu single viral “Je te laisserai des mots” foi a primeira canção em francês a acumular 1 bilhão de streams no Spotify.
Sobre MARO
MARO é multi-instrumentista, compositora e produtora de Lisboa, Portugal. Após se formar no Berklee College of Music (Boston) em 2017, a artista portuguesa lançou oficialmente sua carreira em 2018, com cinco álbuns e um EP. Posteriormente, integrou a banda de Jacob Collier na turnê mundial DJESSE em 2019. Nesses anos, MARO abriu shows para artistas como Jessie J, Gipsy Kings, Charlotte Cardin e The Paper Kites.
Durante a pandemia de 2020, nasceu ITSAME, MARO! — um projeto dedicado a promover a colaboração à distância. A série conta com 100 episódios apresentando artistas de diversos gêneros musicais, como Eric Clapton, Pablo Alborán, Lizzy McAlpine, Madison Cunningham, ANAVITÓRIA, Ivan Lins, Vitor Kley, Sílvia Pérez Cruz, Maria Gadú, Mayra Andrade, Rui Veloso, Lionel Loueke e Lennon Stella.
Em 2022, MARO venceu o Festival da Canção e representou Portugal no Eurovision com “saudade, saudade,” garantindo um lugar no top 10. Posteriormente, lançou o álbum can you see me?, que mistura influências de pop, trap, world e música folk.
Seu mais recente álbum, hortelã (abril de 2023), apresenta uma versão íntima e despojada de suas músicas recentes, destacando uma presença acústica folk. Gravado em trio com os guitarristas catalães Darío Barroso e Pau Figueres, o álbum, majoritariamente cantado em português, recebeu o Prêmio José Afonso, como reconhecimento de Álbum Português do Ano.
A colaboração com NASAYA no EP PIRILAMPO marcou o início da exploração sonora de MARO, ampliando sua jornada musical. Essa parceria criativa evoluiu ainda mais em 2024 com o lançamento de seu 8º álbum, LIFELINE, trazendo uma nova perspectiva para o universo eletrônico.
MARO tem feito turnês pelo mundo nos últimos três anos, se apresentando para casas lotadas globalmente, tanto em formato de trio acústico quanto em duo eletrônico. Após dividir o palco com Jacob Collier, Odesza e Parcels, MARO está pronta para assumir o palco principal sozinha, enquanto se prepara para abrir a turnê de Shawn Mendes em agosto.
Tracklist
- Silencio – Patrick Watson & November Ultra
- Peter and the Wolf – Patrick Watson
- The Wandering – Patrick Watson & MARO
- Choir in the Wires – Patrick Watson
- Uh Oh – Patrick Watson & Charlotte Oleena
- The Lonely Lights – Patrick Watson & La Force
- Ami imaginaire – Patrick Watson & Klô Pelgag
- Postcards – Patrick Watson & Hohnen Ford
- House on Fire – Patrick Watson & Martha Wainwright
- Gordon in the Willows – Patrick Watson & Charlotte Cardin
- Ça va – Patrick Watson & Solann
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Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
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Música
Kings of Leon lança o novo single “We’re Onto Something”, com Zach Bryan

Foto: Grady Brannan
Escute aqui.
A banda de rock vencedora do GRAMMY e multi-platina Kings of Leon lançou o novo single “We’re Onto Something” com participação de Zach Bryan, via Love Tap Records, selo próprio da banda distribuído pela Virgin Records. No último fim de semana, Zach Bryan se juntou ao Kings of Leon no palco durante o show lotado no Golden Gate Park para uma apresentação surpresa da nova colaboração.
A reação inicial à canção foi destacada por diversos veículos, como American Songwriter, que destacou: “Zach Bryan e Kings of Leon apresentaram [uma] colaboração inédita no show em San Francisco — e eles certamente estão ‘Onto Something’”. Country Central ressaltou que a faixa “constrói sobre a crescente sinergia” entre KOL e Bryan, enquanto a Audacy observou que a estreia ao vivo “mesclou a emoção potente de Bryan com o som característico da banda, criando uma atmosfera eletrizante que manteve toda a plateia completamente envolvida.”
“We’re Onto Something” sucede a colaboração de enorme sucesso “Bowery”, lançada recentemente com Bryan em 8 de agosto. A música estreou em 1º lugar no Spotify nos EUA.
Após a estreia de “We’re Onto Something”, Caleb Followill voltou a se juntar ao set de Bryan em uma nova performance de “Bowery”, que colocou o público de pé. A dupla havia feito a estreia de “Bowery” no início deste mês, no show esgotado de Bryan no Red Rocks Amphitheatre. A Whiskey Riff elogiou a estreia de “Bowery” como “absolutamente elétrica” e “um verdadeiro show-stopper”, enquanto a Holler destacou “a amizade calorosa [que] irradiou ao longo de toda a apresentação.”
Desde a estreia em 2003, o Kings of Leon – Caleb (guitarra/vocal), Nathan (bateria), Jared (baixo) e Matthew Followill (guitarra) – lançou nove álbuns – Youth & Young Manhood (2003), Aha Shake Heartbreak (2004), Because of the Times (2007), Only by the Night (2008), Come Around Sundown (2010), Mechanical Bull (2013), WALLS (2016), When You See Yourself (2021), Can We Please Have Fun (2024) – e vendeu mais de 20 milhões de álbuns e quase 40 milhões de singles em todo o mundo. A banda multi-platina emplacou cinco singles na Billboard Hot 100, todos os nove álbuns no Top 200 da Billboard e teve dois singles que alcançaram o 1º lugar na parada de rádio Modern Rock. Com o lançamento de WALLS, o grupo conquistou seu primeiro álbum a estrear em primeiro lugar no Billboard Top 200. Além disso, já recebeu oito indicações ao Grammy, vencendo quatro deles, três NME Awards, dois Brit Awards e um Juno Award. O Kings of Leon já excursionou por todo o mundo, se apresentando em grandes palcos e sendo headliner de festivais como Bonnaroo, Lollapalooza, Austin City Limits e Glastonbury. A banda lançou no ano passado seu aguardado nono álbum de estúdio, Can We Please Have Fun, aclamado pela crítica e pelos fãs.
Capa do single
Kings of Leon online:
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Música
Dani & Danilo revivem clássico sertanejo “Mulher Chorona” com Teodoro & Sampaio pela Radar Records

Comemorando 35 anos de carreira a dupla Dani & Danilo, resgata um dos maiores sucessos da música sertaneja: o clássico “Mulher Chorona”, eternizado na voz da icônica dupla Teodoro & Sampaio, que participa especialmente desta nova versão, lançada pela Radar Records.
Com seu refrão contagiante “Êta mulher chorona, chora feito uma sanfona”, a canção ganha nova vida nesta releitura, mantendo o bom humor e a energia que sempre fizeram dela um dos grandes hinos das festas sertanejas e promete conquistar a nova geração.
O encontro entre Dani & Danilo e Teodoro & Sampaio celebra não só a amizade, mas também o respeito mútuo e a força da tradição no sertanejo raiz.
A nova versão de “Mulher Chorona” é um presente para os fãs e um dos momentos altos do projeto comemorativo da dupla, que segue revisitando sucessos e surpreendendo com parcerias especiais.
O single “Mulher Chorona”, já está disponível nas principais plataformas digitais como Spotify, Deezer, Apple Music e Amazon Music.
Ouça e baixe em:
https://found.ee/daniedanilo_mulherchorona
Música
Banda Cigarros Molhados lança faixa “Raízes Marginais” como manifesto de mudança e inclusão
- A faixa mistura elementos de Ska com uma pegada hardcore melódica no refrão. O baixo e as guitarras estão bem acentuados nos versos, enquanto os vocais de rap dão o tom nos momentos mais intensos
- Formada em 2023, a Cigarros Molhados mistura influências de Funky Music, Ska, Punk, Rock Alternativo, Reggae e Rap, com uma forte conexão com as questões sociais, políticas e ambientais que definem a juventude contemporânea
A banda Cigarros Molhados lança, nesta sexta-feira (29 de agosto), o single “Raízes Marginais” em todos os aplicativos de música, pela Marã Música. A canção é uma poderosa declaração de identidade e resistência, marcada por uma mensagem de união e crítica social, em meio ao cenário político e ambiental que o Brasil e o mundo enfrentam.
“Raízes Marginais” traz à tona um manifesto contra as injustiças e as opressões, abordando questões como a destruição da natureza, a ganância pelo poder e o abandono de povos indígenas, como os Yanomami e Guarani. A letra começa com um grito de resistência: “retomar o que se levou”, mostrando que é possível lutar e superar os obstáculos que a vida impõe. “Quem ensina a guerra não sabe ensinar amor” resume a visão crítica da banda em relação aos conflitos, enquanto o single também valoriza a desobediência como forma de resistência e liberdade: “É desobedecendo que se quebra um ditador.”
“Raízes Marginais” também aborda o respeito às mulheres e a importância do consentimento, sendo um recado direto contra o assédio e a insistência. A canção celebra a cultura e a música, resgatando influências do Ska e do Punk, que representam a resistência e a união, além de reforçar que esse legado nunca morreu e continua vivo na nova geração.
Em termos de sonoridade, a faixa mistura elementos de Ska com uma pegada hardcore melódica no refrão. O baixo e as guitarras estão bem acentuados nos versos, enquanto os vocais de rap dão o tom nos momentos mais intensos. A música transita por diferentes estilos, fundindo o antigo com o novo, mantendo a essência rebelde e autêntica da banda.
O processo de composição teve início durante um ensaio casual, onde a banda se deixou levar pela energia do momento e a inspiração de nomes como Skamoondongos, Sublime e Operation Ivy. A música foi naturalmente construída a partir de uma introdução que remete à “A Grande Volta”, do Charlie Brown Jr., e logo a parte instrumental começou a ganhar forma. “A partir dessa introdução, a parte instrumental da música começou a fluir naturalmente”, contam os integrantes. A letra, já pronta antes da criação da música, só precisou de alguns ajustes para se encaixar perfeitamente na composição. “A bateria foi a última coisa a ser estabelecida e também fez sua parte no quesito de complementar o estilo da música”, explicam.
Com a letra inspirada em um período crítico dos anos de 2019 a 2022, a banda reflete sobre as questões ambientais e políticas que marcaram o Brasil e o mundo. “A letra se inspira em debates da época e atuais sobre desmatamento, mineração ilegal em terras indígenas e a necessidade de proteção da Amazônia”, dizem. “Ela também critica a ditadura e a valorização da desobediência como forma de resistência, que continuam a ressoar em um contexto global onde a democracia é constantemente testada.”
A banda está empolgada com o lançamento, acreditando que o público será tocado pela mensagem de solidariedade e resistência. “Com esse single, queremos nos comunicar diretamente com aqueles que se sentem excluídos. A mensagem de ‘união faz a força’ e a identificação com as ‘raízes marginais’ pode ser um poderoso catalisador de empoderamento, incentivando a solidariedade e a ação coletiva”, afirmam. “A mudança é possível, e a resistência cultural, a solidariedade e o respeito são os caminhos para um futuro mais justo e humano.”
O clipe de Raízes Marginais será lançado no mesmo dia, 29 de agosto, às 11h, e tem direção de Ian Pires, com captação e produção pela própria banda. O clipe foi gravado em um galpão abandonado em Bragança Paulista, SP, e em um estúdio fotográfico na Serra da Mantiqueira, em Extrema, MG. O vídeo, que foi premiado pela Lei de Incentivo à Cultura Paulo Gustavo (LPG) em 2023, traz imagens impactantes de críticas sociais, com projeções no final que criam um ambiente sideral. A produção é um reflexo visual da energia crua e rebelde da música, transmitindo com intensidade a mensagem de resistência.
Formada em 2023, a Cigarros Molhados mistura influências de Funky Music, Ska, Punk, Rock Alternativo, Reggae e Rap, com uma forte conexão com as questões sociais, políticas e ambientais que definem a juventude contemporânea. A banda, que iniciou sua jornada com um EP ao vivo e independentemente, se prepara para lançar mais singles e um EP chamado “Surfando no Caos”.
A banda é composta por:
Vinicius Miguel Leme – Vocalista
Samuel Egidio (Bakalhau) – Baixista
Felipe JP (Snow) – Guitarrista
Gustavo Helena – Baterista
Com “Raízes Marginais”, a banda reafirma seu compromisso com a música que é mais que entretenimento, é uma forma de luta, resistência e reflexão sobre o nosso papel no mundo.
CONFIRA A LETRA DE “RAÍZES MARGINAIS”:
É nois tirando onda no asfalto, surfando o flow
De assalto retomando tudo o que se levou
Por amor, menos dor, sentimento de vigor
Amigo estou contigo aonde quer que você for
Sol raiou , acordou a natureza despertou
Quem ensina a guerra não sabe ensinar amor
Acredito que a beleza não é o que se ditou
É desobedecendo que se quebra um ditador
Não há paz, dita a guerra fala muito e nada faz
Destrói a própria terra e crê num valor fugaz
Queimada nas florestas, índios deixados pra trás
Covarde, assassino, ditadura nunca mais!
Raízes de um povo Yanomami e Guarani
Orgulho da bandeira, os guerreiros tão aí
No corre pela vida vivem outra dimensão
Defendem as barreiras, mente longe e pé no chão
Gente proibida, nós somos ilegais
Selvagens na cidade, contra os capitães
Como o vento nos telhados, somos forças siderais
Falhas do sistema, Raízes Marginais
Se liga seu moleque vou te passar a visão, se a mina não te quer aprenda a ouvir um não
Se ficar no pé dela, vai arrumar um problemão
Se acha pra caralho e ainda quer vir no meu show?
Se fala pelas costas nunca foi amigo meu
Os Cigarros tão na área, só quem assistiu viveu
Representando no Ska e o Punk nunca morreu
A união faz a força e o amor prevaleceu
Gente proibida, nós somos ilegais
Selvagens na cidade, contra os capitães
Como o vento nos telhados, somos forças siderais
Falhas do sistema, Raízes Marginais
Sobre Marã Música:
Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.
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