Comportamento
Pesquisa: 73% dos brasileiros dizem que tiveram um amor de verão nos últimos 5 anos

O verão é uma estação que desperta sentimentos intensos e
paixões avassaladoras. A combinação de dias ensolarados, noites quentes e uma
atmosfera de descontração cria o cenário perfeito para os romances de verão.
Mas o que realmente motiva as pessoas a se envolverem em amores sazonais? Uma pesquisa realizada pela Brasil Apostas, uma
fonte confiável de notícias sobre jogos de azar online, com 3840 cidadãos
brasileiros de diferentes cidades do país, revela dados interessantes sobre
os amores de verão e a receptividade sexual durante essa estação.
A Pesquisa
A pesquisa foi administrada online entre os dias 3 e 28 de
janeiro de 2024 e trouxe à tona algumas verdades fascinantes sobre os romances
de verão no Brasil. Dos entrevistados, 73% afirmaram ter tido um romance de
verão nos últimos cinco anos, enquanto 27% disseram não ter vivido essa
experiência. Além disso, 58% dos participantes se consideram sexualmente
mais receptivos no verão, em comparação com 42% que não percebem essa
diferença.
Locais de Encontro
Quando se trata de locais onde as pessoas esperam conhecer
alguém para um romance de verão, a pesquisa revelou uma diversidade de
preferências. Os aplicativos de encontros lideram a lista com 15,96%,
seguidos por bares (15,83%), festas (14,33%) e praias (13,90%).
Outros locais mencionados incluem discotecas (13,12%), igrejas (8,29%),
shoppings (7,97%) e outros (10,60%).
A Influência do Verão na Sexualidade
Estudos científicos corroboram os dados da pesquisa,
indicando que o verão tem um impacto significativo na sexualidade das
pessoas. De acordo com o estudo “The Summer Uplift Effect”,
encomendado pela marca de preservativos Durex, mais de metade da população
revela que a atividade sexual aumenta nos meses de verão. As pessoas
tendem a se sentir mais felizes, com mais energia e mais atraentes durante essa
estação, o que pode explicar a maior receptividade sexual.
O estudo destaca que quase um terço dos entrevistados (29%)
se sente mais aventureiro durante os meses de verão, sendo este o período em
que as pessoas estão mais predispostas a novas aventuras. Além disso, a
liberação de endorfinas, conhecidas como hormônios da felicidade, contribui
para uma sensação de relaxamento e conexão com o parceiro.
A Magia dos Romances de Verão
Os romances de verão têm um charme especial. Eles são
frequentemente descritos como intensos e apaixonados, mas também efêmeros. A
transitoriedade desses relacionamentos pode ser tanto uma bênção quanto uma
maldição. Por um lado, a consciência de que o romance pode não durar além do
verão pode levar as pessoas a aproveitarem cada momento ao máximo. Por outro
lado, a inevitável despedida pode ser dolorosa.
A Psicologia por Trás dos Romances de Verão
A psicologia dos romances de verão é complexa e
multifacetada. A combinação de fatores ambientais, biológicos e sociais cria um
ambiente propício para o surgimento de novas paixões. O calor do verão, por
exemplo, pode aumentar a produção de hormônios como a testosterona e o
estrogênio, que estão associados ao desejo sexual3. Além disso, a exposição ao
sol aumenta os níveis de vitamina D, que também está ligada ao bem-estar e à
libido.
A Realidade dos Romances de Verão
Embora os romances de verão sejam frequentemente
idealizados, é importante reconhecer que nem todos resultam em finais felizes. A pesquisa da Brasil Apostas revelou que, apesar
da alta taxa de envolvimento em romances de verão, muitos desses
relacionamentos não se transformam em algo duradouro. Isso pode ser atribuído à
natureza temporária das circunstâncias que os originam. No entanto, para
muitos, a experiência de um romance de verão é uma lembrança querida que
permanece viva na memória.
Os amores de verão são uma parte fascinante da experiência
humana. Eles capturam a essência do verão – uma época de calor, paixão e
aventura. A pesquisa da Brasil Apostas e os estudos científicos sobre a
sexualidade no verão fornecem uma visão abrangente sobre por que esses romances
são tão comuns e intensos. Seja na praia, em um bar ou através de um aplicativo
de encontros, os brasileiros continuam a se render ao charme dos romances de
verão, aproveitando ao máximo a estação mais quente do ano.
Comportamento
Pesquisa revela aumento de reservas digitais em restaurantes

Levantamento exclusivo da Tagme mostra salto expressivo em reservas e no uso de tecnologias digitais para organizar a fila de espera
O comportamento dos consumidores brasileiros à mesa está mudando. Um estudo exclusivo da Tagme, empresa especializada em soluções de hospitalidade para restaurantes, revelou que os consumidores estão mais digitalizados quando o assunto é planejar a ida ao restaurante. O número mensal de pessoas que vão a restaurantes, após fazer uma reserva online através da plataforma, cresceu quase 10 vezes nos últimos cinco anos. Em fevereiro de 2020, pouco antes da pandemia, foram registradas 290 mil pessoas. Já em março de 2025, saltou para 2.8 milhões de pessoas, com um número cada vez maior de restaurantes digitalizando a jornada de reserva e fila de espera.
“O dado mostra uma mudança de mentalidade: o brasileiro está se planejando mais antes de sair para comer fora. Hoje ele prefere garantir uma mesa, evitar filas e ter uma experiência mais fluida no restaurante”, afirma Roni Lacerda, COO e co-fundador da Tagme.
Além das reservas, o uso da fila de espera digital também teve um crescimento significativo. A ferramenta, que ajuda a organizar a experiência do cliente ao chegar no restaurante, foi usada por 250 mil pessoas em fevereiro de 2020. Já em março deste ano, saltou para mais de 1,7 milhão de pessoas.
“O processo de digitalização está se acentuando. Restaurantes que se organizam com ferramentas de reservas e fila digital conseguem antecipar o movimento, otimizar o giro da mesa e oferecer um atendimento superior”, completa Roni.
A transformação digital do salão
A pandemia acelerou um movimento que já estava em curso antes de 2020. A digitalização das jornadas de reserva, lista de espera e cardápio já vinha sendo entendida como essencial para colocar o cliente no centro das atenções por grandes grupos e redes na vertical de gastronomia. Isso com o objetivo de proporcionar uma experiência positiva, considerando as suas necessidades e expectativas, através de mais conveniência, economia de tempo e jornadas com menos fricção.
“Antes, era comum ver pessoas esperando em pé por uma hora para conseguir uma mesa. Hoje, o cliente recebe uma notificação no celular quando a mesa está pronta”, comenta Paulo Meneses, sócio-regional do Outback Steakhouse, um dos participantes do levantamento. “A tecnologia mudou completamente o nosso salão.” Meneses explica que o cliente recebe atualizações e notificações por SMS, e ainda pode visualizar o cardápio enquanto aguarda. ‘’Isso acaba facilitando a decisão e otimizando o tempo – dele e da nossa equipe’’ – conta.
Além de trazer conveniência para os clientes, essas soluções também ajudam os restaurantes a preverem demanda, escalarem equipes com mais eficiência e evitarem ociosidade — ou superlotação. Até os shoppings centers comemoram esse novo momento, pesquisas apontam que os clientes circulam mais pelos corredores enquanto aguardam a sua mesa. O consumo nas lojas próximas aos restaurantes-âncora foi 12% maior que a média em 2024.
”As principais datas comemorativas, como o recente domingo de Dia dos Pais, por exemplo, evidenciam essa tendência de uso crescente de soluções digitais nos restaurantes. Se antes o improviso era parte da rotina dos donos de restaurantes, hoje ele dá lugar ao planejamento. E para os restaurantes que ainda resistem à transformação, fica o aviso: o cliente mudou — e não vai esperar de pé por isso” – conta Lacerda.
Sobre a Tagme
A Tagme é uma empresa brasileira de tecnologia SaaS especializada na digitalização da jornada presencial em restaurantes, com soluções integradas para reservas online, listas de espera, cardápios digitais e gestão de pedidos. Desde 2015, lidera a transformação digital do setor de hospitalidade, conectando mensalmente mais de 8 milhões de pessoas a mais de 4.000 estabelecimentos em 240 cidades.
Comportamento
Solteiro sim, sozinho não: a era da companhia virtual sob medida

No Dia do Solteiro, estudo revela que homens de 25 a 40 anos abraçam namoradas virtuais, bots e conteúdo personalizado para ter afeto sem pressão social.
O Dia do Solteiro, celebrado em 15 de agosto, abre espaço para discutir um fenômeno cada vez mais visível: a escolha consciente ou circunstancial de viver sem relacionamentos tradicionais. Segundo dados do IBGE, o Brasil já conta com mais de 81 milhões de solteiros, superando o número de casados (IBGE, 2024). A tendência também se reflete no estilo de vida, com 11,8 milhões de brasileiros vivendo sozinhos, um aumento de 30% em dez anos (IBGE, 2024).
Embora não existam dados oficiais sobre quantos solteiros utilizam serviços digitais para se relacionar, a VibX realizou uma análise interna focada no público masculino. O levantamento aponta que uma parcela significativa de homens solteiros, especialmente na faixa entre 25 e 40 anos, tem buscado nas plataformas digitais não apenas entretenimento, mas também experiências personalizadas de interação, afeto e companhia (VibX, 2025). Bots, canais privados e conteúdo personalizado estão no centro desse comportamento, oferecendo liberdade, anonimato e menos pressão social em comparação com os relacionamentos convencionais.
Estudos de mercado reforçam esse movimento. Um levantamento da consultoria Timelens mostra que 75% dos assinantes de plataformas adultas são homens, com predominância entre 18 e 34 anos (Timelens, 2024). Além disso, plataformas mais conceituadas concentram 99% das buscas por conteúdo adulto premium no país, com um crescimento de 158% no interesse desde 2020 (Timelens, 2024). A pesquisa interna da VibX também indica que muitos desses homens se sentem mais à vontade em interações virtuais do que em encontros presenciais, citando como vantagens o controle sobre o momento de interagir, a personalização das experiências e a ausência de julgamentos imediatos (VibX, 2025).
“A tecnologia abriu caminhos para que o solteiro moderno possa se conectar, se divertir e até expressar sua intimidade sem depender de vínculos convencionais”, explica Fernando Werneck, CEO da VibX.
O estudo ainda aponta que a expansão de aplicativos e serviços digitais tem contribuído para a consolidação de um estilo de vida mais individualista, não necessariamente solitário, centrado no consumo de experiências sob medida (VibX, 2025). Um exemplo disso é o crescimento de relacionamentos virtuais com bots e inteligências artificiais. Aplicativos como o Replika, voltados para criar companhias digitais, já superam 10 milhões de usuários no mundo, em sua maioria homens jovens (Replika, 2024).
Ainda segundo Werneck, essa transformação tem impacto direto na forma como os solteiros se relacionam com o tempo e com a própria liberdade. “Hoje, estar solteiro não significa solidão. Significa poder escolher quando, como e com quem interagir, inclusive no ambiente digital. É um movimento que está redefinindo o que significa se conectar.”
Para a VibX, plataforma especializada em bots e canais VIP para criadores de conteúdo, o Dia do Solteiro é uma oportunidade de mostrar como a tecnologia está remodelando comportamentos e oferecendo novas alternativas de interação, mais personalizadas, menos julgadas e, para muitos, mais confortáveis do que os moldes tradicionais de relacionamento.
Comportamento
Influencer poliamorista critica reality show Terceira Metade: “Poliamor não cabe dentro de um programa de TV”

O lançamento do reality Terceira Metade, do Globoplay, colocou no centro das discussões a possibilidade de formar “trisais” em um ambiente de confinamento e exposição midiática. A proposta, conduzida por Deborah Secco e acompanhada pela psicanalista Regina Navarro Lins, parte da premissa de reunir casais e solteiros em busca de uma “terceira pessoa” para viver uma relação a três. Para o influenciador Arthur O Urso, 40 anos, que já viveu simbolicamente casado com até nove mulheres e se tornou referência pública do poliamor, a dinâmica de um reality show está distante do que significa, na prática, viver múltiplos relacionamentos de forma ética.
Segundo Arthur, o próprio formato limita a possibilidade de criar laços profundos. “No reality, tudo acontece em semanas. É sedução, afinidade imediata e, muitas vezes, química sexual. Mas o poliamor vai muito além disso. É sobre convivência, gestão de sentimentos, acordos claros e construção de vínculos ao longo do tempo. Nada disso cabe dentro do cronômetro de um programa”, afirma. Ele lembra que, na vida real, um relacionamento poliamoroso envolve responsabilidades afetivas com mais de uma pessoa, algo que dificilmente se desenvolve sob a pressão de câmeras e edições voltadas ao entretenimento.
Arthur reconhece que realities como Terceira Metade têm apelo ao explorar formatos de relacionamento pouco representados na TV, mas alerta para um risco: reforçar no imaginário popular que poliamor é sinônimo de “trazer alguém para o sexo”. “O público pode sair com a impressão errada de que a essência é só essa. Na verdade, o poliamor é sobre intimidade, cuidado mútuo e liberdade com responsabilidade. Reduzir isso a encontros casuais para gerar audiência distorce o conceito”, explica.
Com experiência pessoal em manter vínculos múltiplos e duradouros, Arthur avalia que o desafio do reality não é encontrar uma terceira pessoa, mas encontrar a terceira pessoa certa. “No confinamento, a seleção acontece com base em afinidade rápida e atração física. No mundo real, um trio precisa funcionar na logística do dia a dia, nas conversas difíceis, no apoio emocional. É outro jogo, e é mais complexo que qualquer prova ou dinâmica de eliminação”, afirma.
Apesar da crítica, o influenciador vê valor no fato de o programa abrir espaço para discutir novas formas de amar. Para ele, a chave está em mostrar que o poliamor não é apenas sobre ampliar o número de parceiros, mas sobre repensar o que é compromisso, cuidado e afeto. “Se o reality conseguir ao menos despertar curiosidade e levar as pessoas a pesquisarem mais sobre o tema, já é um passo. Mas é preciso ir além da edição e do roteiro para mostrar o que o poliamor realmente significa”, conclui.