Siga-nos nas Redes Sociais

Segurança

PF e BPFRON apreendem novo carregamento recorde de droga

Publicado

em

Aa49d39c 3359 43f2 877d 8ae558281ead
Foto: PF

Na terça-feira (19/12), durante atuação no contexto da Operação Argus, policiais federais do NEPOM em ação integrada com policiais militares do BPFRON realizavam patrulhamento em áreas rurais na cidade de Francisco Alves-PR, quando localizaram em uma região de mata ciliar diversos fardos contendo substância análoga à maconha, totalizando aproximadamente 2.223,5 kg.

A droga estava oculto sob lonas e galhos, numa tentativa de ludibriar as autoridades e dificultar sua localização.

Os materiais apreendidos foram encaminhados para a delegacia da Polícia Federal de Guaíra-PR.

Essa operação interagências é mais um exemplo do compromisso das forças de segurança em combater o tráfico de drogas na região, contribuindo para a segurança da comunidade e o enfraquecimento das redes criminosas que atuam na área de fronteira.

Editora e criadora da Rede Brasileira de Notícias. Fazendo também parte da redação do Imprensabr. Sempre com comprometimento com a imparcialidade na informação.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Segurança

A um ano de completar duas décadas, a Lei Maria da Penha ainda é cercada por mitos que afastam mulheres da proteção garantida por lei

Publicado

em

Reprodução: Davi G. | CO Assessoria
Reprodução: Davi G. | CO Assessoria

A um ano de completar duas décadas, a Lei Maria da Penha ainda é cercada por mitos que afastam mulheres da proteção garantida por lei

Apesar de estar prestes a completar 19 anos de vigência, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) ainda é alvo de desinformação, o que compromete o acesso à justiça para milhares de mulheres brasileiras. Criada para prevenir e combater a violência doméstica e familiar, a lei se tornou um marco na luta pelos direitos das mulheres, mas muitas vítimas ainda desconhecem seus direitos ou deixam de procurá-los por acreditar em informações equivocadas.
 
De acordo com o advogado criminalista Davi Gebara, especializado em direito penal e de gênero, é comum que mulheres pensem que a lei só se aplica a relacionamentos heterossexuais ou a casos com violência física evidente. “A Maria da Penha protege a mulher em qualquer situação de vulnerabilidade dentro de um vínculo doméstico, familiar ou afetivo, incluindo relações homoafetivas, relações entre amigas, parentes ou até vizinhas. E a violência não precisa ser física. Pode ser moral, psicológica, patrimonial ou sexual”, explica.
 
Um dos mitos mais persistentes é o de que a mulher precisa obrigatoriamente registrar boletim de ocorrência para solicitar uma medida protetiva. Segundo Gebara, a vítima pode requerer diretamente ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário, com base apenas em seu relato, desde que haja elementos mínimos que indiquem risco à sua integridade. “O depoimento da vítima é suficiente para iniciar o processo e garantir proteção, mesmo sem testemunhas ou provas materiais. Isso é essencial, pois muitas vezes a violência ocorre dentro de casa, longe de olhares externos”, afirma.
 
Outro ponto que costuma gerar dúvidas é a validade das denúncias anônimas. Embora não tenham o mesmo peso legal de um depoimento formal, elas podem sim dar início a uma investigação e acionar redes de proteção. “É melhor uma denúncia anônima do que o silêncio. Esses canais, como o Disque 180, ajudam a prevenir tragédias”, pontua.
 
O especialista também reforça que a lei é clara quanto à proteção de mulheres em relacionamentos homoafetivos. “A jurisprudência brasileira já reconhece há anos que a Maria da Penha deve ser aplicada a todas as mulheres, independentemente da orientação sexual. A violência doméstica não escolhe gênero ou configuração familiar”, afirma.
 
Apesar dos avanços, Gebara alerta que a desinformação ainda é uma das principais barreiras. “Muitas mulheres continuam presas em ciclos de violência porque não sabem que têm direito a medidas protetivas mesmo sem prova física ou porque acham que não serão ouvidas. Informação é uma das principais formas de proteção.”
 
A um ano de completar 20 anos, a Lei Maria da Penha segue sendo essencial — mas ainda incompreendida por parte da sociedade. Desmistificar o seu funcionamento é urgente, para que mais mulheres saibam que têm voz, têm direito e não estão sozinhas.

 

Continue Lendo

Segurança

Navita Enghouse apresenta solução inovadora para proteção pessoal no MWC Barcelona 2025

Publicado

em

A Navita Enghouse, empresa especializada em gestão de custos de telecom e gerenciamento de dispositivos móveis, marcará presença no MWC Barcelona 2025 com um grande lançamento. Além de demonstrar as capacidades avançadas de seu Mobile Device Management (MDM), a empresa apresentará uma nova solução voltada para proteção pessoal, reforçando seu compromisso com a segurança digital e a privacidade.

Com um mercado cada vez mais dependente de mobilidade e conectividade, a Navita Enghouse se posiciona como referência na gestão segura de dispositivos. O MDM da empresa oferece monitoramento em tempo real, controle centralizado e políticas de segurança robustas para corporações de diversos setores, garantindo conformidade e proteção contra acessos não autorizados.

O grande destaque deste ano será o lançamento da nova solução para proteção pessoal, que visa oferecer maior segurança digital e privacidade aos usuários. A novidade promete ser um diferencial tanto para empresas quanto para consumidores finais, abordando desafios modernos relacionados à cibersegurança e ao rastreamento seguro de dispositivos pessoais.

“Estamos empolgados em trazer ao MWC Barcelona uma inovação que impactará diretamente a forma como indivíduos e empresas protegem suas informações e dispositivos. Nossa solução de proteção pessoal é um passo à frente na segurança digital, alinhando-se às demandas crescentes por privacidade e proteção contra ameaças cibernéticas”, destaca Wally Niz, Diretor de Marketing e Vendas da Navita Enghouse.

Além da apresentação das novas tecnologias, a Navita Enghouse fortalecerá seu relacionamento com canais e revendas na América Latina e Europa, explorando novas parcerias estratégicas. No evento, a empresa também demonstrará como suas soluções otimizam a gestão de mobilidade corporativa, garantindo eficiência, segurança e sustentabilidade.

O MWC Barcelona 2025, que tem como tema “Converge. Connect. Create.”, será o palco ideal para que a Navita Enghouse reforce seu posicionamento global e sua expertise em gestão e segurança de dispositivos móveis.

 

Continue Lendo

Segurança

Tecnologia de monitoramento cresce no Brasil e levanta questões sobre privacidade

Publicado

em

Tecnologia de monitoramento cresce no Brasil e levanta questões sobre privacidade
Divulgação

O uso de câmeras de reconhecimento facial
avança enquanto o país busca equilíbrio entre segurança e liberdade

As
câmeras de monitoramento estão cada vez mais inseridas em nosso dia a dia.
Presentes em ruas, comércios, edifícios residenciais, escolas e transportes
públicos, elas desempenham um papel central no reforço da segurança urbana.

O
Brasil ocupa a quinta posição no ranking global de países com maior número de
redes de câmeras equipadas com tecnologia de reconhecimento facial. Um
levantamento da Top10VPN, vinculado ao grupo de direitos digitais
“Privacy.co”, revela que o país possui mais de 266 mil redes de
câmeras dotadas dessa tecnologia. Essa ampla difusão é muitas vezes associada à
prevenção e resolução de crimes, mas também levanta debates sobre os limites do
monitoramento e seus impactos na privacidade individual.

A
reflexão sobre como equilibrar segurança e proteção de dados torna-se cada vez
mais urgente em um cenário onde a vigilância tecnológica avança rapidamente. Pedro
Marcondes Thut Medeiros, capitão da Polícia Militar e especialista em segurança
pública, explica que o equilíbrio entre segurança e privacidade é um dos
maiores desafios da atualidade. “As câmeras são ferramentas fundamentais na
prevenção e resolução de crimes, mas é preciso que seu uso seja regulamentado
para evitar excessos e preservar os direitos.

Dados
do Panóptico, iniciativa do Centro de Estudo de Segurança e Cidadania (CESeC)
voltada ao monitoramento de novas tecnologias em segurança, revelam que cerca
de 47,6 milhões de brasileiros estão potencialmente sob vigilância de câmeras.
A região Sudeste lidera esse cenário, com 21,7 milhões de pessoas sendo monitoradas
por esses dispositivos. “Enquanto elas contribuem para um ambiente mais seguro,
precisamos ter clareza sobre quem acessa esses dados e como eles são
armazenados”, alerta Pedro Marcondes. Ele destaca que casos de vazamento de
imagens reforçam a necessidade de critérios rigorosos na gestão dessas
informações.

A
questão da privacidade está no centro desse debate. Para muitas pessoas, a
presença dos equipamentos pode gerar a sensação de estar sendo constantemente
vigiado, mesmo em situações do cotidiano, como uma caminhada no parque ou uma
ida ao supermercado. “O grande dilema é que, ao ceder parte da privacidade para
garantir mais segurança, é possível abrir brechas para abusos, seja pelo uso
indevido das imagens ou pela falta de transparência em relação ao
monitoramento”, explica Pedro Marcondes.

Ele
também destaca que tecnologias como reconhecimento facial e inteligência
artificial estão ampliando o alcance das câmeras, tornando-as mais invasivas.
“Quando um sistema pode identificar não apenas onde você está, mas também quem
você é, o impacto na liberdade individual é significativo”, completa.

Para o
especialista, a solução está em políticas públicas que garantam tanto a
eficácia das câmeras na segurança quanto a proteção da privacidade dos
cidadãos. “Transparência é essencial. A população precisa saber quem está
monitorando, por que e como essas imagens serão usadas. Além disso, é
fundamental que haja regulamentação e punições claras para o uso inadequado
dessas ferramentas”, sugere.

Enquanto
a tecnologia avança, o debate sobre segurança e privacidade continuará sendo
essencial para garantir que a busca por proteção não resulte em uma sociedade
onde a vigilância se torne opressiva. “O que buscamos é um equilíbrio, onde
segurança e liberdade coexistam em harmonia”, conclui Pedro.

Sobre
Com mais de 14 anos de experiência na Polícia Militar do Estado de São Paulo,
Pedro Marcondes Thut Medeiros é Capitão da PM e especialista em segurança
pública. Formado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pela
Academia de Polícia Militar do Barro Branco, possui vasta experiência em
patrulhamento tático, controle de distúrbios civis, e operações de
inteligência. Reconhecido por sua competência, foi premiado diversas vezes por
sua atuação, incluindo medalhas de mérito pessoal e liderança em operações de
grande escala. É membro de associações internacionais de segurança e polícia,
como IPSA e IPA.

Continue Lendo