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Esporte

Piastri vence GP da Arábia Saudita e assume ponta da tabela na F1

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Pela terceira vez em cinco corridas, o lugar mais alto do pódio na temporada 2025 da Fórmula 1 foi dele, Oscar Piastri. Neste domingo (20), o piloto australiano da McLaren sagrou-se vencedor do GP da Arábia Saudita, em Jedá e, de quebra, recuperou a liderança na tabela de pilotos. 

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, que largou na ponta, terminou em segundo, enquanto o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, completou o pódio.

Verstappen perdeu a primeira posição após sofrer uma punição por uma manobra não permitida, tendo que acrescentar 5 segundos em sua parada nos boxes. Por um instante, o britânico Lando Norris, da McLaren, que chegou como líder a este fim de semana e iniciou a prova na 10ª posição, ocupou a ponta, mas após todos os pilotos fazerem seus pit stops, o primeiro lugar ficou com Piastri, que havia largado em segundo.

A corrida seguiu até o fim disputada e Piastri cruzou a linha de chegada 2s8 antes de Verstappen. Lando Norris terminou em quarto. O brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, que largou em 20º e último lugar, terminou em 18º, à frente de Yuki Tsunoda, da Red Bull e Pierre Gasly, da Alpine, que não completaram a prova.

Agora, na tabela de classificação dos pilotos, Piastri – que já havia vencido os GPs da China e do Bahrein – soma 99 pontos, 10 à frente de Norris e 12 à frente de Verstappen.

A próxima corrida no calendário da Fórmula 1 é o GP de Miami, nos Estados Unidos, marcado para o dia 4 de maio.

 

 

 

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Esporte

Emoção e superação marcam a edição 2025 da Energisa Búzios Sailing Week

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Crioula 52 e Nativo 3 vencem nas classes ORC e BRA-RGS, respectivamente

A edição 2025 da Energisa Búzios Sailing Week foi concluída neste domingo (20), no ICAB – Iate Clube Armação de Búzios, com a realização das regatas finais para as classes BRA-RGS e ORC.

Quase 30 embarcações e mais de 500 velejadores participaram do evento, que também foi válido como Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano, sob organização da ABVO – Associação Brasileira de Veleiros de Oceano.

As regatas ocorreram durante o feriado da Páscoa, ao longo de quatro dias de disputas técnicas e emocionantes, marcadas por variações nos ventos típicos do litoral fluminense. O início do campeonato foi de brisas leves e o domingo de encerramento teve rajadas que ultrapassaram 25 nós, exigindo habilidade e concentração máxima das tripulações.

O campeonato foi marcado pela superação do Nativo 3, campeão da BRA-RGS, que fez reparos seguidos para poder competir, e a virada do Crioula TP52 vencedor da ORC, superando as lendas Torben Grael e Marcelo Ferreira.

“A Energisa Búzios Sailing Week 2025 superou todas as expectativas. Tivemos regatas de altíssimo nível técnico, com ventos desafiadores e uma flotilha de excelência. É importante ver o ICAB sediando um campeonato tão forte. Trabalhamos muito para entregar esse evento”, disse o campeão olímpico e comodoro do ICAB, Marcos Soares.

A próxima edição da Energisa Búzios Sailing Week já está confirmada: será realizada de 2 a 5 de abril de 2026, novamente no ICAB.

Vento forte e muita técnica na ORC 

A classe ORC – Offshore Racing Council – considerada a regra de rating mais importante do mundo, foi um dos grandes destaques da Energisa Búzios Sailing Week 2025, com sete regatas realizadas entre os dias 17 e 20 de abril. Foram 16 veleiros disputando a categoria.

O grande campeão foi o Crioula 52 (TP52), de Eduardo Plass (VDS), que venceu cinco das sete regatas e garantiu o título geral com 12 pontos. A equipe gaúcha também conquistou o primeiro lugar na divisão ORC Performance. 

Os integrantes do Veleiros do Sul vinham como favoritos e com desejo de voltar ao lugar mais alto do pódio depois de perderam a Semana de Vela de Ilhabela e o Brasileiro de Oceano 2024.

“A equipe é forte, o barco é competitivo! Nos primeiros dias, o vento foi mais fraco e isso nos atrapalhou um pouco, mas depois estabilizou e conseguimos velejar bem. Estamos bem contentes. Ano passado bateu na trave, perdemos para o +Bravíssimo na última regata”, comemorou Samuel Albrecht.

A tabela da classe ORC tinha três barcos empatados em primeiro lugar com 10 pontos antes das regatas finais do domingo. O Magia IV do bicampeão olímpico Torben Grael (RYC) e o +Bravíssimo (Felci 315) do argentino Nacho Giamonna (ICES) tinham chances de ouro.

Na ORC Cruiser Racer, o título ficou com o +Bravíssimo (Felci 315), que era o atual campeão brasileiro. O barco também ficou com o vice-campeonato geral. O Duma (Farr 11s), de Haakon Lorentzen (ICRJ), completou o pódio nas três categorias.

“Três equipes chegaram hoje com dez pontos e sem saber quem seria o campeão, tanto na Energisa Búzios Sailing Week quanto no Brasileiro de Oceano. Isso mostra o equilíbrio técnico e o acerto nas decisões que tomamos para a organização. O plano de regatas foi divulgado com antecedência e com muito cuidado. O resultado é um campeonato de alto nível, disputado e com todos satisfeitos”, destacou Bayard Umbuzeiro Neto, comodoro da ABVO.

Superação no mar e emoção fora dele na BRA-RGS

A classe BRA-RGS apresentou um dos enredos mais emocionantes do campeonato. O destaque ficou com o Nativo 3 (Delta 32), comandado por Eduardo Harabedian, da BR Marinas, que conquistou o título tanto na RGS A quanto na classificação geral da flotilha. Completando o pódio, na disputa geral e na RGS A, ficaram Kaluanã, em segundo, e Beleza Pura II, em terceiro. 

A vitória do Delta 32 veio acompanhada de uma história de superação. Antes mesmo da largada da primeira regata, na quarta-feira (16), o Nativo 3 foi abalroado por uma escuna, o que comprometeu parte da estrutura do barco. Com o apoio técnico e a solidariedade dos próprios adversários, a equipe conseguiu recuperar o veleiro e retornar à disputa.

Mesmo com os danos, Harabedian e sua tripulação lideraram a tabela até o segundo dia. No sábado (19), perderam uma das regatas em virtude das consequências do acidente. Após avaliação da Comissão de Regatas, foi concedida uma pontuação média baseada no desempenho anterior, além da vitória na última regata — selando o título de forma legítima e comovente após seis regatas da classe no evento.

“Foi superação! Desde quarta-feira todo mundo nos ajudou. Depois, na véspera, tivemos mais um problema e ficamos arrumando o barco até às 7h da manhã, antes da grande final. A reparação veio e conseguimos velejar bem, numa flotilha de altíssimo nível técnico”, explicou Eduardo Harabedian.

Na RGS B, o campeão foi o Absoluto (Fast 360), timoneado por Kaio Mendes (ICES), seguido pelo Bierkaai (Peterson 34), de Bart Brouwer (ICAB), e pelo Santeria (Fast 260), de Newton Rocha (BarraVela).

Homenagem a Felipe Martins

Um dos momentos mais marcantes do campeonato foi a homenagem ao velejador Felipe Martins, que faleceu em fevereiro deste ano, vítima de um infarto. Reconhecido por sua dedicação e paixão pela vela de oceano, Felipe foi lembrado por todos que participaram da BRA-RGS.

O troféu transitório da classe recebeu uma placa com seu nome, eternizando sua trajetória na modalidade. A tripulação do Beleza Pura II velejou com camisetas com a inscrição “Capitão Felipe Martins”, e, durante a cerimônia, os amigos entoaram em coro:

“Com Deus a gente vai, com Deus a gente volta”.

Todos os velejadores da BRA-RGS, incluindo os três primeiros colocados do Geral, homenagearam Felipe, que era amigo pessoal e, em muitos casos, também integrante das tripulações.

A Energisa Búzios Sailing Week 2025 foi organizada pelo ICAB em parceria com a ABVO e a CBVela. O evento contou com patrocínio do Grupo Energisa, que celebra 120 anos, e da OceanPact. Tem ainda o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, da Prefeitura de Búzios e da própria ABVO.

ORC Geral (7 regatas)
1º Crioula 52 – TP52 – Eduardo Plass (VDS) – 12 pts
2º +Bravíssimo – Felci 315 – Nacho Giamonna (ICES) – 19 pts
3º Duma – Farr 11s – Haakon Lorentzen (ICRJ) – 23 pts

ORC Performance (7 regatas)
1º Crioula 52 – TP52 – Eduardo Plass (VDS) – 9 pts
2º Magia IV – ILC 30 – Torben Grael (RYC) – 16 pts
3º Duma – Farr 11s – Haakon Lorentzen (ICRJ) – 16 pts

ORC Cruiser Racer (7 regatas)
1º +Bravíssimo – Felci 315 – Nacho Giamonna (ICES) – 7 pts
2º Xamã – Grand Soleil 46 – Sergio Klepacz (ICS) – 16 pts
3º Dona Bola – Oceanis 41 – Ricardo Tramujas (ICRJ) – 18 pts

RGS Geral (6 regatas)
1º Nativo 3 – Delta 32 – Eduardo Harabedian (BR Marinas) – 6 pts
2º Kaluanã – Skipper 30 – Leonardo Soldon (Bracuhy) – 9 pts
3º Beleza Pura II – Farr 38 – Felipe Ferraz (UBA) – 19 pts

RGS A (6 regatas)
1º Nativo 3 – Delta 32 – Eduardo Harabedian (BR Marinas) – 6 pts
2º Kaluanã – Skipper 30 – Leonardo Soldon (Bracuhy) – 8 pts
3º Beleza Pura II – Farr 38 – Felipe Ferraz (UBA) – 17 pts

RGS B (6 regatas)
1º Absoluto – Fast 360 – Kaio Mendes (ICES) – 7 pts
2º Bierkaai – Peterson 34 – Bart Brouwer (ICAB) – 9 pts
3º Santeria – Fast 260 – Newton Rocha (BarraVela) – 12 pts

Foto: Fred Hoffmann

Entre em contato com a equipe On Board Sports:

Flávio Perez
flavio@onboardsports.net
+55 11 99949-8035
www.onboardsports.net

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Esporte

Estreia de João Fonseca no Masters 1000 de Madri será contra qualifier

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© Reuters/Matias Baglietto/Direitos Reservados

O jovem tenista carioca João Fonseca estreará esta semana no Masters 1000 de Madri contra um qualifier (atleta classificado em disputa preliminar), ainda indefinido. O sorteio do chaveamento da competição ocorreu nesta segunda-feira (21).  Caso vença na primeira rodada, o atual número 65 do mundo, terá pela frente o norte-americano Tommy Paul (12º no ranking), cabeça de chave 11, e o russo Karen Kashnov (25º).  A competição em quadra de saibro começa oficialmente na quarta (23).

Único brasileiro a iniciar o torneio na chave principal de simples, Fonseca volta a jogar após curta pausa para férias. Ele competiu pela última vez no Masters 1000 de Miami no final de março, quando saiu na terceira rodada, após derrota para o australiano Alex de Minaur (7º).

O Brasil pode contar ainda com mais um representante na disputa de simples. A partir das 14h40 (horário de Brasília) desta segunda (21), o cearense Thiago Monteiro (94º) inicia sua caminhada no qualifying em busca de uma vaga na chave principal. A estreia será contra o norte americano Mitchell Krueger (150º).  Já o paranaense Thiago Wild (113º) deu adeus hoje (21) ao qualifying ao estrear com derrota para o argentino Juan Manuel Cerúndolo (126º) com um duplo 6/4.

Na chave de duplas masculinas, o país será representado pela parceria do gaúcho Rafael Matos com o mineiro Marcelo Melo. 

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Esporte

Calderano vence a Copa do Mundo de tênis de mesa

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© Luiza Moraes/COB/Direitos Reservados

O mesatenista brasileiro Hugo Calderano venceu a Copa do Mundo de tênis de mesa, neste domingo (20), em Macau, na China. É o primeiro atleta não asiático ou europeu a conquistar o título. “É uma sensação incrível ganhar esse título”, disse Calderano em entrevista à Federação Internacional de Tênis de Mesa após o jogo.

“Eu comecei não muito confortável, perdi o primeiro set, mas consegui fazer alguns ajustes táticos e também estava muito pronto mentalmente quando a chance apareceu. Estou muito orgulhoso também de conseguir representar tão bem o Brasil e trazer um título desse tamanho para o nosso país”, comemorou.

Na final, o carioca de 28 anos derrotou o chinês Lin Shidong, número 1 do ranking mundial, por 4 sets a 1. No caminho, superou o chinês número 2 do mundo, Wang Chuqin e o japonês número 3, Tomokazu Harimoto.

Também no pós-jogo, Calderano lembrou o período duro que atravessou após os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, quando chegou às semifinais e ficou perto da medalha, mas perdeu para o sueco Truls  Möregårdh na semifinal e perdeu o bronze para o francês Felix Lebrun. Ainda assim, na ocasião, ele obteve a melhor campanha de um atleta das Américas na história da modalidade na competição.

“Eu nunca poderia imaginar conseguir um título dessa magnitude [hoje], principalmente começando nessa competição, não vinha performando na minha melhor forma, mas fiz um jogo incrível na final contra o número 1 do mundo, que tem ganhado a maioria dos títulos recentemente, está jogando no nível altíssimo e eu consegui dominar o jogo em quase todas as partes”, contou Calderano.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva homenageou o brasileiro, que há quase 15 anos tem o suporte do programa Bolsa Atleta do governo federal.

“Desempenho incrível do atleta top 5 do mundo”, escreveu Lula, em publicação nas redes sociais. “Num torneio com 48 dos melhores competidores internacionais, o brasileiro levou pela primeira vez um jogador das Américas à decisão e ao título”, destacou.

A última vez que um atleta não chinês conquistou o título da Copa do Mundo foi em 2017, com o alemão Dimitrij Ovtcharov. Antes de 2025, a melhor campanha de Calderano na competição foi em 2019, quando alcançou as quartas de final.

Com o resultado, brasileiro sobe da quinta para a quarta posição no ranking mundial. Ele, que é tricampeão individual dos Jogos Pan-Americanos e semifinalista olímpico, acumula 25 títulos no circuito internacional do tênis de mesa.

O Bolsa Atleta é um programa do Ministério do Esporte, criado em 2005, que patrocina individualmente atletas e paratletas de alto rendimento em competições nacionais e internacionais de sua modalidade. Ele garante condições mínimas para que se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.

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