Esporte
Pitta marca e deixa Bragantino na vice-liderança do Brasileiro

O atacante paraguaio Isidro Pitta garantiu a vitória de 1 a 0 do Bragantino sobre o Mirassol, na noite desta segunda-feira (5) no estádio Cícero de Souza Marques, em Bragança Paulista. Com este resultado o Massa Bruta assumiu a vice-liderança do Campeonato Brasileiro com os mesmos 16 pontos do líder Palmeiras.
VITÓRIA NA ESTREIA! ❤️🔥
Na estreia no estádio Cícero de Souza Marques, o Red Bull Bragantino vence o Mirassol com gol de Isidro Pitta e chega aos mesmos 16 pontos do líder do @Brasileirao.
VAMOS, MASSA BRUTA!!!! pic.twitter.com/5hbQZJCqBg
— Red Bull Bragantino (@RedBullBraga) May 6, 2025
Já o Mirassol permanece com 7 pontos, ocupando a 16ª colocação da classificação. Em um confronto muito parelho, o gol da vitória saiu já aos 46 minutos do segundo tempo, quando o zagueiro Pedro Henrique acertou longo lançamento para Isidro Pitta, que, dentro da área, dominou a bola antes de acertar um chute cruzado que superou o goleiro Walter.
Galo vence
Na partida que fechou a 7ª rodada da competição, o Atlético-MG foi até o estádio Estádio Alfredo Jaconi e contou com um gol de Gustavo Scarpa, em cobrança de falta, para derrotar o Juventude por 1 a 0.
O resultado foi muito importante para o Galo, que deixou a zona do rebaixamento, alcançando os 9 pontos na 10ª colocação da competição. Já a equipe do Rio Grande do Sul agora é a 15ª colocada com 7 pontos.
💪🏾🐔 FIM DE JOGO: COM GOL DE FALTA DE SCARPA NO PRIMEIRO TEMPO, GALO VENCE O JUVENTUDE EM CAXIAS DO SUL E CONQUISTA OS PRIMEIROS TRÊS PONTOS COMO VISITANTE NO BRASILEIRÃO! #VamoGalo #JUVxCAM 🏴🏳️ pic.twitter.com/6Tx7VquKTH
— Atlético (@Atletico) May 6, 2025
Esporte
Atleta do América-MG é solto, após prisão em flagrante por racismo

Menos de 24 horas após ter sido preso em flagrante por prática de crime de injúria racial, o meia-atacante boliviano Miguelito, do América Ferroviário PR, foi liberado da prisão em Ponta Grossa (PR) na tarde desta segunda-feira (5) e responderá à Justiça em liberdade. Na noite de domingo (4), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) aceitou a denúncia feita pelo atacante Allano, do Operário-PR, que ouviu Miguelito proferir a expressão “preto do c…”, durante o jogo válido pela sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa. A pena máxima para racismo ou injúria racial é cinco anos de reclusão, de acordo com o Código Penal do Brasil.
A ofensa ocorreu aos 30 minutos do primeiro tempo da partida, na noite de domingo (4), quando os jogadores se preparavam para cobrança de uma falta lateral. Neste momento, Miguelito aparece de costas passando por Allano. Logo em seguida, Allano reage e vai para cima de Miguelito, junto com Jacy, capitão do Operário-PR. Ambos avisam o árbitro Alisson Sidnei Furtado, que interrompeu a partida por 15 minutos, seguindo o protocolo antirracista da Fifa e da CBF.
O jogo foi retomado com os dois jogadores em campo. Na volta do intervalo, Miguelito foi substituído por Benítez. Naa súmula da partida, o árbitro Alisson Furtado se referiu ao ocorrido em campo da seguinte forma: “nenhum integrante da equipe de arbitragem no campo de jogo viu e/ou ouviu tal incidente”. A CBF não se pronunciou sobre o caso.
“Diante do relato da vítima, da análise do contexto da imagem oficial, que dá para ver realmente que o jogador Miguelito passa pelo jogador Alano, vira e profere algum tipo de ofensa, confirmada pela testemunha [Jacy], que ouviu a ofensa de cunho racial, foi dada a prisão em flagrante para o jogador”, explicou o delegado Gabriel Munhoz, da PCPR. “A Polícia Civil solicitou acesso a imagens de outros ângulos que possam ter registrado a fala do jogador. O inquérito policial deverá ser concluído nos próximos dias”.
Miguelito seguiria detido até a realização da audiência de custódia. No entanto, ele teve liberdade provisória concedida após a o Tribunal de Justiça do Paraná acatar o pedido da defesa do atleta. Nesta tarde, após Miguelito deixar a prisão, o Atlético-MG se manifestou pela primeira vez por meio das redes sociais.
Na noite de domingo (4), o Operário-PR recorreu às redes sociais para “repudiar com veemência qualquer ato de racismo”. O atacante Allano também se manifestou sobre o caso em sua conta no Instagram.
“Não vou me calar, Não por mim apenas, mas por todos que já passaram por isso e por aqueles que ainda lutam para que esse tipo de violência acabe de vez. O futebol, como a sociedade, precisa dizer basta ao racismo. Precisamos de justiça, responsabilidade e, sobretudo, empatia”, defendeu Allano.
Pós-doutor em Ciências da Atividade Física com ênfase no racismo estrutural no Esporte, Leandro Lacerda acredita que a impunidade favorece a multiplicação do crime de racismo no futebol..
“Casos assim continuam se repetindo porque as punições, quando acontecem, são muito brandas. Infelizmente, ainda não houve uma punição exemplar, seguida por outras medidas exemplares. Dessa forma, o infrator comete o crime praticamente na certeza de que não vai acontecer nada. Ou, quando acontece, é uma multa insignificante”, afirma Lacerda.
* Título do texto alterado às 19h09.
Esporte
Cruzeiro derrota Real Brasília para liderar o Brasileiro Feminino

Na partida que fechou a 9ª rodada da Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino, o Cruzeiro derrotou o Real Brasília por 3 a 0, na tarde desta segunda-feira (5) no estádio Defelê, em Brasilia, para a assumir a liderança da classificação da competição com 23 pontos conquistados.
🦊 Fim de jogo e VITÓRIA DAS CABULOSAS!!!
COM GOLS DE MARÍLIA, DUAS VEZES, E GISSELI, O CRUZEIRO VENCEU O REAL BRASÍLIA, POR 3 A 0, E CONSOLIDA NA LIDERANÇA DO BRASILEIRO! VAMOOOOS!#REAxCRU | 0-3 | #AsCabulosasNoBrasileirão pic.twitter.com/g6NwwiWfOX
— Cruzeiro Feminino 🦊 (@CruzeiroFem) May 5, 2025
As Cabulosas abriram o marcador aos 18 minutos do primeiro tempo. A bola foi levantada na entrada da área, onde a volante Gaby Soares escorou de cabeça para a grande área, onde Marília dominou de direita antes de bater cruzado de esquerda.
Antes do intervalo, aos 32 minutos, foi a vez de Gisseli deixar o seu. Marília aproveitou bola recuada de forma errada pela defesa do Real Brasília para dominar, driblar a goleira Tainá e cruzar para o meio da área, onde a lateral teve apenas o trabalho de escorar de primeira para ampliar a vantagem da Raposa.
O Cruzeiro continuou melhor na etapa final e chegou ao terceiro aos 17 minutos, quando Marília aproveitou bola que ficou viva na área após cobrança de escanteio para bater com força para superar Tainá.
“Estou muito feliz de voltar a marcar, ajudar a equipe. São muito importantes esses três pontos, pois estamos na liderança. E vamos seguir firme para continuar no topo”, declarou a artilheira Marília à assessoria de imprensa do Cruzeiro.
Esporte
Sada Cruzeiro derrota Vôlei Renata/Campinas e é campeão da Superliga

Depois de parar de forma surpreendente nas quartas de final da temporada passada, o Sada Cruzeiro deu o troco no Vôlei Renata/Campinas neste domingo (4) e se sagrou campeão da Superliga Masculina 2024-25 ao derrotar o adversário, de virada, por 3 sets a 1, parciais de 18-25, 25-23, 25-23 e 25-21, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Com o título, a equipe mineira se iguala ao rival estadual, o Minas, como maior vencedor da história da competição, com nove conquistas. O detalhe é que todos os títulos do Cruzeiro foram conquistados da temporada 2011-12 para cá, com nove troféus nas últimas treze edições (a temporada 2019-20 foi cancelada devido à pandemia de Covid-19).
Pouco mais de 10 mil pessoas estiveram presentes no Ibirapuera, três dias depois da final da edição feminina, realizada no mesmo local. No primeiro set, chamou a atenção o domínio da equipe de Campinas, que conseguiu abrir vantagem e sustentar a liderança sem maiores problemas, fechando em 25-18, no que acabou se tornando a parcial menos acirrada da final.
No segundo set, foi a vez de o Cruzeiro disparar na frente, mas o Campinas reagiu e chegou a igualar. No entanto, na hora decisiva o Cruzeiro soube fechar.
A terceira parcial teve equilíbrio constante, sendo decidida apenas na reta final com um ponto de Lucão, que acabou como maior pontuador do time na final, com 12 pontos.
Aliviando a pressão, o Cruzeiro chegou ao quarto set com a confiança no alto, chegando a abrir seis pontos de vantagem no meio do set. A vitória e o título vieram em um erro de saque de Judson.
O triunfo cruzeirense negou ao Campinas a possibilidade de ser campeão pela primeira vez da Superliga, depois do vice na temporada passada. Além disso, foi a primeira vitória da equipe mineira sobre o adversário nesta Superliga, já que os dois confrontos da fase de classificação terminaram com vitória do Campinas. Por último, vingou a derrota nas quartas de final no ano anterior, quando o Cruzeiro, dono da melhor campanha na primeira fase, caiu por 2 a 1 na série melhor de três jogos.
Porém, neste ano, o Cruzeiro teve uma temporada praticamente perfeita. Além da Superliga, conquistou Supercopa do Brasil, Campeonato Mineiro, Sul-Americano e o Mundial de Clubes. Só não conseguiu a Copa Brasil, que ficou com o Minas.