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Saúde

Planos de saúde atendimento nacional viram alternativa para quem vive entre cidades e viagens

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Para quem cursa uma faculdade em outra cidade ou estado, viaja a trabalho com frequência ou mantém uma rotina dividida entre diferentes cidades, lidar com um problema de saúde longe de casa pode ser um desafio. Nesse contexto, a cobertura nacional para urgências e emergências tem se tornado um critério importante na escolha dos planos de saúde.

Por meio de redes integradas, como a ABRAMGE, algumas operadoras de saúde oferecem a possibilidade de atendimento em unidades credenciadas fora da cidade de origem, garantindo assistência em situações imprevistas. 

“A gente sabe que imprevistos não têm hora nem lugar. Ter uma cobertura nacional para urgência e emergência traz mais segurança para quem está fora da sua cidade, seja por trabalho, estudo ou qualquer outra necessidade”, afirma Leandro Albuquerque, gerente de operações da GoCare Saúde, operadora com forte atuação na Baixada Santista que oferece esse tipo de conveniência. 

Segundo dados recentes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o setor fechou 2024 com 52,2 milhões de beneficiários em planos de assistência médica, o maior número desde o início da série histórica. O crescimento reflete a busca por acesso previsível e de qualidade, mesmo fora da cidade onde o plano foi contratado.

Na prática, essa cobertura evita que o beneficiário precise recorrer a reembolsos, gastos extras ou fique desassistido quando está longe de casa. A utilização segue os critérios da segmentação do plano e se aplica exclusivamente a casos classificados como urgentes ou emergenciais. “Mesmo que a gente torça para não precisar, saber que tem com quem recorrer em caso de necessidade acaba fazendo toda a diferença”, conclui Albuquerque.

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Saúde

Vacina do HPV avança no público-alvo, mas precisa resgatar mais velhos

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© Cleiton Freitas

O Brasil superou a média global de vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV), causador de diversos tipos de câncer, como o de colo do útero. De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal em meninas de 9 a 14 anos atingiu 82%, enquanto a média no mundo é de 12%.

Em 2022, a cobertura era de pouco mais de 78%. O avanço na vacinação faz parte do compromisso do Brasil com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para chegar a 90% até 2030, o que faz parte das metas para erradicar o câncer de colo do útero.

Além de impulsionar a vacinação entre as meninas de 9 a 14 anos, o país  adota outras estratégias, como a inclusão de meninos no público-alvo ─ a cobertura entre eles saltou de 45,46% para 67,26% em dois anos.

Outra forma de ampliar o número de pessoas vacinadas é o chamado resgate vacinal. O Ministério da Saúde identificou que, em 2024, o Brasil tinha 7 milhões de adolescentes de 15 a 19 anos que não tinham se vacinado contra o HPV.

Em fevereiro de 2025, a pasta lançou uma campanha para vacinar esses jovens, tendo como prioritários 2,95 milhões de adolescentes de 121 municípios com as maiores proporções de adolescentes não protegidos. Apesar disso, até o último dia 21, o Ministério da Saúde contabiliza que foram vacinados apenas cerca de 106 mil jovens de 15 a 19 anos.

Estados com maior número de não vacinados, como São Paulo e Rio de Janeiro, começaram a adotar a estratégia de resgate neste mês, “o que deve ampliar a adesão nas próximas semanas”, afirma a pasta, em nota. No Rio, esse público é estimado em 520 mil pessoas. 

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Preocupação

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) manifestou preocupação com o número de apenas 106 mil vacinados no universo de adolescentes de 15 a 19 anos.

De acordo com o especialista em pediatria Juarez Cunha, diretor da SBIm, a “falta de informação para a população” é o grande problema para não se conseguir melhorar a cobertura vacinal dessa faixa etária.

“A gente tem que insistir mais em mecanismos, em ferramentas de comunicação que atinjam esses jovens”, diz Cunha, que presidiu a SBIm de 2019 a 2022.

“A gente sabe que não é fácil atingir esses jovens, que ainda são adolescentes, mas, se levarmos o recado de que a vacina pode evitar doenças graves como o câncer de colo de útero, tenho certeza que teremos uma maior adesão”, diz o especialista à Agência Brasil.

Cunha aponta que, para combater a hesitação das pessoas em se vacinar, é preciso reforçar cada vez mais a confiança na vacina e nos profissionais de saúde, autoridades e instituições. Ele cita também como fator de hesitação a “complacência” com doenças.

“É a falsa sensação de segurança com doenças que as pessoas nunca viram, não conhecem e acham que não precisam se vacinar”, explica o também integrante do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

A Sbim relembra dados de uma pesquisa da entidade filantrópica Fundação do Câncer, segundo a qual entre 26% e 37% dos jovens consultados não sabiam que a vacina contra HPV prevenia contra o câncer do colo do útero. Entre os adultos responsáveis, o percentual era de 17%. 

Cunha defende a realização de campanhas de vacinação com horários estendidos de atendimento e presença de profissionais capacitados para tirar dúvidas da população.

Ao frisar que a população de baixa renda, principalmente as crianças, são as mais vulneráveis a doenças, Cunha defende articulação entre autoridades, sociedades médicas e a sociedade civil organizada para o país atingir os objetivos vacinais.

“Tenho certeza de que a gente vai contornar essa situação, melhorar a adesão da população brasileira”.

A vacina

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o HPV é responsável por praticamente todos (99%) os casos de câncer de colo de útero. Para cada ano do triênio 2023-2025, foram estimados 17 mil casos novos no país. O vírus também pode causar outros tipos de câncer, em homens e mulheres.

Como a principal forma de transmissão é por via sexual, a vacina contra o HPV é mais eficaz se administrada antes do início da vida sexual. Por isso, a faixa etária da vacinação de rotina é dos 9 aos 14 anos.

Ao proteger contra o vírus, a vacina previne diferentes tipos de câncer ligados ao HPV, como colo do útero, ânus, pênis, garganta e pescoço, além de verrugas genitais.

Desde 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) distribuiu mais de 75 milhões de doses da vacina. Em 2024, a imunização passou a ser feita em dose única.

Parceria

O tema vai ser um dos assuntos abordados pela SBIm na Jornada Nacional de Imunizações, evento da sociedade que reunirá especialistas de 3 a 5 de setembro em São Paulo.

Sobre o público-alvo da vacina, de 9 a 14 anos, Cunha demonstra otimismo em relação à cobertura. “Temos melhorado, sim, esses números, e acho que vamos conseguir, em breve, chegar até os 90%”.

O Ministério da Saúde afirmou à Agência Brasil que “tem reforçado parcerias com sociedades científicas, organizações não governamentais e o Ministério da Educação, com ações como vacinação em escolas, campanhas educativas e enfrentamento à desinformação”.

Em julho, foi sancionada a lei que cria a Política Nacional para Enfrentamento do HPV, um conjunto de medidas de saúde pública voltadas à prevenção, detecção e tratamento do Papilomavírus Humano.

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Saúde

Dr. Octávio Curi Frascareli: Mastopexia em Maringá, elevação das mamas com ou sem prótese

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A mastopexia — também chamada de lifting de mamas — é a cirurgia indicada para elevar, reposicionar e firmar os seiosquando existe flacidez, queda (ptose) ou perda de formato após gestação, variação de peso ou ao longo do tempo. Em Maringá, o Dr. Octávio Curi Frascareli realiza mastopexia com foco em naturalidade, segurança e harmonia, respeitando a anatomia e o desejo de cada paciente.

O que é mastopexia?

A mastopexia é o procedimento que remove o excesso de pele, reposiciona o complexo aréolo‑papilar (CAP) e remodela o tecido mamário para recuperar firmeza e projeção. Pode ser feita com ou sem prótese de silicone, dependendo da necessidade de volume e da qualidade dos tecidos. O Dr. Octávio Curi Frascareli avalia criteriosamente cada caso para definir a melhor estratégia.

Quem é candidata à mastopexia?

  • Queda evidente das mamas (ptose) e flacidez cutânea;
  • Assimetria de mamas e aréolas alargadas ou baixas;
  • Perda de forma após amamentação ou grande perda de peso;
  • Desconforto com o caimento no sutiã/biquíni e dificuldade de vestir determinadas roupas.

A avaliação clínica considera histórico médico, expectativas, elasticidade de pele e proporções corporais. Quando há pouco volume associado à queda, o Dr. Octávio Curi Frascareli pode indicar mastopexia com prótese; quando há volume suficiente, a mastopexia sem prótese costuma entregar melhor sustentação com cicatrizes discretas e resultado estável.

Técnicas e cicatrizes

A técnica é escolhida conforme o grau de ptose e a quantidade de pele a ser tratada. As cicatrizes mais comuns são:

  • Periareolar (round‑block):ao redor da aréola, indicada para quedas leves e aréolas alargadas;
  • Vertical (“pirulito”):ao redor da aréola e uma linha vertical até o sulco, para quedas moderadas;
  • Em T‑invertido (âncora):periareolar + vertical + sulco, para quedas mais acentuadas e grande excesso de pele.

O planejamento cirúrgico busca cicatrizes finas e bem posicionadas; o amadurecimento cicatricial ocorre entre 6 e 12 meses, com orientação de cuidados domiciliares e, quando indicado, terapias adjuvantes para otimizar a qualidade da cicatriz.

Mastopexia com ou sem prótese: como decidir?

  • Com prótese:indicada quando falta volume no polo superior ou quando a paciente deseja mais projeção. Pode ser associada a posicionamento subglandular, submuscular ou dual‑plane, definido caso a caso.
  • Sem prótese:recomendada quando há volume adequado, priorizando firmeza, formato natural e menor necessidade de manutenção futura.

Há ainda a possibilidade de lipoenxertia (enxerto de gordura) para ajustes finos de contorno em áreas estratégicas. O Dr. Octávio Curi Frascareli explica prós e contras de cada opção durante a consulta, alinhando expectativas e objetivos estéticos.

Pré‑operatório: segurança em primeiro lugar

  • Exames laboratoriais e de imagem conforme protocolo;
  • Avaliação clínica completa e fotografia padronizada;
  • Orientações sobre pausa de tabagismo, ajuste de medicações e cuidados de pele;
  • Planejamento do período de recuperação e suporte domiciliar nas primeiras semanas.

Pós‑operatório e recuperação

  • Uso de sutiã cirúrgicoe, quando indicado, fitas/silicone para controle cicatricial;
  • Dormir em decúbito dorsal(barriga para cima) nas primeiras semanas;
  • Limitar elevação de braços e evitar carga/impacto inicialmente;
  • Retorno progressivoàs atividades: trabalho leve em ~10–14 dias (varia), exercícios de alta intensidade após liberação médica;
  • Acompanhamento de rotina com a equipe para orientar cada fase da cicatrização.

Amamentação e sensibilidade

A maioria das pacientes mantém a capacidade de amamentare a sensibilidade tende a se normalizar com o tempo; podem ocorrer alterações transitórias. O Dr. Octávio Curi Frascarelidetalha os cuidados para preservar estruturas e minimizar riscos, sempre com conduta prudente e individualizada.

Riscos e medidas de prevenção

Como toda cirurgia, a mastopexia envolve riscos como hematoma, seroma, alterações cicatriciais, assimetria ou, raramente, alterações do CAP. Em casos com prótese, há riscos específicos como contratura capsular. A Clínica Curi Frascareli adota protocolos de segurança, profilaxias e acompanhamento próximo para reduzir riscos e intervir precocemente quando necessário.

Resultados: quando aparecem?

Mudanças já são visíveis no pós‑operatório inicial, mas o resultado se consolida entre 3 e 6 meses, à medida que o edema regride e as cicatrizes amadurecem. O objetivo é um formato elegante, levantado e proporcional, que valorize o tórax e a postura, mantendo naturalidade.

Mastopexia em Maringá: por que escolher o Dr. Octávio Curi Frascareli?

Dr. Octávio Curi Frascareli é reconhecido pela abordagem ética e conservadora, planejamento meticuloso e atenção aos detalhes. Na Clínica Curi Frascareli, a paciente conta com equipe multidisciplinar, estrutura moderna e suporte contínuo no pré e pós‑operatório. Essa combinação favorece segurança, conforto e resultados consistentes.

Perguntas frequentes

Mastopexia aumenta o tamanho dos seios?
Não necessariamente. A cirurgia reestrutura e eleva as mamas. Para ganho de volume, pode‑se associar prótese ou lipoenxertia.

Vou ficar com cicatriz aparente?
As cicatrizes são planejadas para ficarem discretas e evoluem ao longo de 6–12 meses. Há cuidados e terapias que ajudam na qualidade final.

Posso amamentar depois?
Na maior parte dos casos, sim. O tema é discutido na consulta conforme seu histórico e planos reprodutivos.

Quanto tempo para voltar a treinar?
Atividades leves podem ser retomadas gradualmente; exercícios intensos e impacto dependem de liberação médica individual.

Mastopexia é diferente de prótese de mama?
Sim. Mastopexia eleva e remodela; prótese aumenta volume. Podem ser combinadas quando indicado.

Clínica Curi Frascareli Cirurgia Plástica
Rua Néo Alves Martins, 3219 – Zona 01 – Maringá/PR
WhatsApp: (44) 99163-3373
Instagram: @droctaviocurifrascareli
Site:
 https://droctaviocuri.com.br

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Saúde

Tempo ao ar livre ajuda a prevenir casos de miopia

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© Antonio Cruz/Agência Brasil

A prática de atividades ao ar livre pode ajudar a prevenir o surgimento de casos de miopia ao longo dos primeiros anos de vida. O desafio, entretanto, é evitar que o hábito se perca com o avanço da urbanização e do uso precoce de telas na infância e com a consequente redução do tempo que crianças e adolescentes passam fora de casa.

As conclusões fazem parte da publicação CBO Miopia, de autoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que traça um panorama da doença no país. O documento será lançado formalmente na próxima sexta-feira (29) durante o 69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, em Curitiba (PR).

Números

A miopia atinge, atualmente, 7,6% de crianças e adolescentes brasileiros com idade entre 3 e 18 anos. Dados da publicação revelam, entretanto, contrastes classificados como marcantes – em comunidades quilombolas rurais, a prevalência da doença é 1,06%, enquanto, em áreas urbanas, chega a 20,4%.

Apesar das diferenças, o CBO destaca que a média brasileira se aproxima da registrada no restante da América Latina, estimada em 8,61%, e se mantém distante, por exemplo, da realidade asiática, onde estudos recentes apontam 87,7% de prevalência na China; 69% na Coreia do Sul; e 66% em Singapura.

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Fatores de risco

De acordo com o conselho, a miopia resulta de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Crianças com pais míopes têm até cinco vezes mais chances de desenvolver a condição. Além disso, hábitos como leitura prolongada em ambientes fechados e pouco tempo ao ar livre podem estar associados ao avanço da doença.

Estudos recentes mostram, entretanto, que a exposição solar exerce efeito protetor contra a doença: 40 minutos diários de atividades externas reduzem significativamente o risco de miopia.

Covid-19

Um exemplo do impacto do confinamento, segundo o CBO, foi observado durante a pandemia de covid-19, quando o tempo de exposição ao sol e de atividades externas diminuiu de forma brusca. Durante o período, Hong Kong, por exemplo, registrou um salto da prevalência de miopia na população de 44% para 55% em um ano.

“Entre crianças e adolescentes, as consequências da miopia são ainda mais preocupantes. A ausência de diagnóstico ou tratamento pode comprometer o desempenho escolar e o desenvolvimento intelectual”, alerta o CBO.

Custos

Outro desafio abordado pela publicação é o envelhecimento da população míope, que tende a elevar os custos para o sistema de saúde. Isso porque altos graus da doença aumentam as chances de desdobramentos classificados pelo CBO como complexos e onerosos.

“Por isso, especialistas defendem políticas públicas que incluam triagem visual em escolas, campanhas educativas sobre atividades externas desde a infância e orientações claras às famílias sobre a importância das consultas oftalmológicas regulares”, destacou o conselho.

*A repórter viajou a convite do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)

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