Saúde
Podcast de Claudia Cardillo traz Dr. Cleugo Porto para falar sobre lipedema

Autoestima elevada: A Importância da imagem pessoal e bem-estar físico na carreira
Claudia Cardillo entrevista Dr. Cleugo Porto em seu talk show e podcast – Carreira e Suas Vozes veiculado pela rádio Vibe Mundial e Astral Tv aberta simultaneamente, sempre as sextas-feiras às 5h30 da manhã. O profissional atua como médico integrativo na cidade de Atibaia localizada no sudeste do interior de São Paulo, trazendo a importância da imagem pessoal na autoestima das mulheres.
Dr. Cleugo, tem uma trajetória inspiradora na medicina. Antes de se tornar médico, passou por outras áreas acadêmicas até encontrar sua verdadeira vocação na saúde. Formado em 2007, ele se especializou em Geriatria, Nutrologia e Ciência do Envelhecimento Humano, com foco na medicina integrativa. Sua paixão pelo bem-estar feminino o levou a aprofundar seus estudos e desenvolver métodos inovadores para tratar questões que impactam diretamente a autoestima e qualidade de vida das mulheres.
Dr. Cleugo compartilha sua decisão de mudar de caminho e se tornar médico. Ele fala sobre os desafios enfrentados nessa jornada e como sua formação multidisciplinar contribui para sua atuação diferenciada na medicina. Além disso, explica por que escolheu dedicar seu trabalho especialmente à saúde da mulher, um tema que considera essencial para promover bem-estar físico e emocional.
“A autoestima feminina vai muito além da estética — ela impacta diretamente a confiança, a saúde mental e até mesmo o desempenho profissional das mulheres. Trazer um especialista como Dr. Cleugo Porto com tanto conhecimento e propriedade para falar sobre esse tema foi essencial para desmistificar questões importantes, como celulite, lipedema e os efeitos da insatisfação com a própria imagem. Ele trouxe esclarecimentos valiosos sobre como a medicina integrativa pode contribuir para o bem-estar feminino, sempre com um olhar cuidadoso e humanizado. Em um mundo onde a pressão estética é intensa, é fundamental ouvir um profissional que não apenas compreende os aspectos clínicos, como também enxerga a mulher como um todo — corpo, mente e emoções” afirma a apresentadora Claudia Cardillo.
A conversa aborda temas relevantes como a influência da autoestima no empoderamento feminino. Hoje, as mulheres conquistaram seu espaço no mercado de trabalho e são referência em diversas áreas. Mas será que sentir-se bem com a própria aparência impacta na confiança e no desempenho profissional? Dr. Cleugo explica como a medicina estética pode ser uma aliada nesse processo e fala sobre os cuidados necessários para garantir resultados seguros e saudáveis.
Outro ponto alto da entrevista é a explicação sobre celulite e lipedema, condições que afetam muitas mulheres e podem comprometer não apenas a estética, mas também a saúde. Dr. Cleugo esclarece as diferenças entre esses problemas, os principais sintomas e as opções de tratamento disponíveis. Ele também fala sobre um método inovador que elimina a celulite de forma definitiva, trazendo mais qualidade de vida para suas pacientes.
Um tema polêmico que não ficou de fora da entrevista foi o uso do PMMA (Polimetilmetacrilato), um preenchimento amplamente discutido na medicina estética. Muitos alertam para os riscos dessa substância, porém o Dr. Cleugo esclarece que o problema muitas vezes não está no produto em si, e sim no uso inadequado por profissionais não habilitados. Ele destaca a importância de buscar médicos especializados e clínicas regulamentadas para garantir segurança nos procedimentos.
Além disso, o médico reflete sobre a cultura do corpo no Brasil e como essa influência pode impactar a autoaceitação das mulheres. O entrevistado destaca a importância do equilíbrio entre saúde, estética e bem-estar emocional, evitando padrões inatingíveis e promovendo uma abordagem integrativa para o cuidado com o corpo. Durante a entrevista, ele compartilha histórias emocionantes de pacientes cuja autoestima e qualidade de vida foram transformadas pelo seu trabalho.
Por fim, em homenagem ao mês da Mulher, Dr. Cleugo deixa uma mensagem especial para todas elas. Ele reconhece a força, a resiliência e a capacidade única que as mulheres têm de se reinventar. Como médico, sua maior admiração é ver o impacto positivo da sua atuação na vida das pacientes, ajudando-as a se sentirem mais confiantes, saudáveis e felizes.
A entrevista no talk show Carreira e suas Vozes é um convite para refletir sobre saúde, autoestima e empoderamento feminino, com insights valiosos de um profissional que une ciência e humanização em seu trabalho. O objetivo é sempre oferecer conteúdo relevante e de impacto para as ouvintes e seguidoras. E nada melhor do que contar com a expertise de um médico que alia ciência e empatia para transformar vidas. Essa entrevista foi um verdadeiro presente para todas que desejam se sentir bem consigo mesmas, com informação de qualidade e embasamento médico.
Saúde
Risco de morte em pessoas com obesidade sarcopênica aumenta em 80%

O acúmulo de gordura abdominal, associado à perda de massa muscular, condição conhecida como obesidade sarcopênica, aumenta em mais de 80% o risco de morte, se comparado a pessoas que não apresentam essas duas condições combinadas. A conclusão é de um estudo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior paulista, em parceria com a University College London, no Reino Unido.
Segundo os pesquisadores, pode-se definir como obesidade abdominal a circunferência do abdômen maior que 102 centímetros para homens e 88 centímetros para mulheres. Já a condição muscular é verificada a partir de um índice de massa muscular esquelética.
Uma das pesquisadoras do estudo, a professora do Departamento de Gerontologia da UFSCar, Valdete Regina Guandalini, explica que a obesidade sarcopênica está relacionada também com a terceira idade, ligada a fatores como perda de autonomia da pessoa idosa e a piora na qualidade de vida nessa faixa etária.
Valdete Guandalini ressalta que, embora a perda muscular seja normal a partir dos 40 anos de idade, alguns fatores podem acentuar ou retardar o processo.
“A prática de atividade física, o consumo alimentar, o não consumo de bebida alcoólica, o uso de cigarro e o sono irão influenciar nesse declínio, tornando-o mais rápido ou não”.
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A pesquisadora salienta que hábitos saudáveis reduzem a incidência de obesidade sarcopênica. Ela aponta outros dados do estudo, como a redução em 40% do risco de morte entre aqueles com baixa massa muscular, mas sem obesidade abdominal. O que também se observa em indivíduos com obesidade abdominal, mas massa muscular adequada.
Saúde
CFM proíbe anestesia para a realização de tatuagens

O Conselho Federal de Medicina proibiu a utilização de anestesia para a realização de tatuagens, “independentemente da extensão ou localização” do desenho. Os médicos estão vedados de fazer tanto anestesia geral como local, e também sedação.
A resolução foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (28) e libera o uso de anestesias apenas em “procedimentos anestésicos destinados a viabilizar a tatuagem com indicação médica para reconstrução”, como a pigmentação da aréola mamária após cirurgia de retirada das mamas, em mulheres que passaram por tratamento de câncer de mama.
Mesmo nessas situações, o CFM determina que o procedimento deve ocorrer em ambiente de saúde “com infraestrutura adequada, incluindo avaliação pré-anestésica, monitoramento contínuo, equipamentos de suporte à vida e equipe treinada para intercorrências.
A resolução considera o crescimento recente da participação de médicos, em especial anestesiologistas, na administração de agentes anestésicos para facilitar a realização de tatuagens extensas ou em áreas sensíveis, de acordo com o conselheiro Diogo Sampaio, relator da medida.
“A participação médica nesses contextos, especialmente envolvendo sedação profunda ou anestesia geral para a realização de tatuagens, configura um cenário preocupante, pois não existe evidência clara de segurança dos pacientes e à saúde pública. Ao viabilizar a execução de tatuagens de grande extensão corporal, que seriam intoleráveis sem suporte anestésico, a prática eleva demasiadamente o risco de absorção sistêmica dos pigmentos, metais pesados (cádmio, níquel, chumbo e cromo) e outros componentes das tintas”, explica.
Sampaio também argumenta que “a execução de qualquer ato anestésico envolve riscos intrínsecos ao paciente” e que o uso de anestesia para a realização de tatuagens, sem finalidade terapêutica “colide frontalmente” com a avaliação criteriosa da relação risco benefício. Além disso, diz que os estúdios de tatuagem não cumprem os requisitos mínimos para a prática anestésica segura.
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A decisão do CFM recebeu o apoio da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA). Em nota, a entidade destacou que “o uso de técnicas anestésicas, mesmo em situações consideradas simples ou estéticas, envolve riscos que exigem preparo, ambiente apropriado e protocolos rigorosos de segurança.”
Para isso, de acordo com a SBA, é preciso que o paciente passe por avaliação pré-anestésica detalhada e seu consentimento seja livre e esclarecido, após receber informações claras sobre os riscos e benefícios do procedimento. O procedimento também deve ser feito em “ambiente com estrutura adequada, monitorização, equipamentos de suporte à vida e equipe preparada para eventuais complicações.”
Saúde
Dormir bem é viver melhor: o papel essencial do sono no equilíbrio emocional

Por Roberto Roni, psicólogo especialista em neurociência e comportamento
Em meio à correria do dia a dia, o sono costuma ser a primeira necessidade a ser negligenciada. No entanto, ele é um dos pilares mais importantes da saúde mental e emocional. Dormir bem não é um luxo — é uma necessidade fisiológica que impacta diretamente nosso equilíbrio psicológico, nossa produtividade e até mesmo nossas relações.
“Quando dormimos mal ou pouco, nosso cérebro entra em estado de alerta constante. Isso afeta a regulação emocional, a capacidade de tomar decisões e o controle da ansiedade. A privação de sono, por mais sutil que pareça, pode desencadear ou agravar sintomas de depressão, irritabilidade e esgotamento mental”, explica o psicólogo Roberto Roni, especialista em neurociência e comportamento.
Durante o sono, o cérebro realiza uma verdadeira faxina neurológica. É nesse momento que processamos memórias, equilibramos hormônios e restauramos as funções cognitivas. É também no sono profundo que a mente consegue organizar as experiências do dia e reduzir os impactos do estresse acumulado.
Muitas vezes, a insônia ou o sono de má qualidade são vistos como problemas isolados, mas na verdade são sinais de desequilíbrios mais profundos. “O sono é um termômetro da saúde emocional. Quando algo está em conflito dentro de nós — mesmo inconscientemente — o corpo responde, e o sono é um dos primeiros afetados”, diz Roni.
Mais do que contar horas na cama, é preciso cuidar da qualidade desse repouso. Criar uma rotina noturna, evitar estímulos digitais antes de dormir, desacelerar o corpo e a mente, e entender a origem do estresse são passos importantes para quem busca mais equilíbrio na vida.
Por isso, cuidar da saúde mental também passa por cuidar do sono. Dormir bem é uma forma silenciosa — mas extremamente poderosa — de fortalecer a mente, prevenir transtornos psicológicos e viver com mais clareza, energia e bem-estar.