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Polícia prende mais um envolvido em latrocínio de ciclista em SP

Foi preso na manhã desta quarta-feira (19), o condutor da moto utilizada no latrocínio contra o ciclista Vitor Medrado, na região do Itaim Bibi, em São Paulo, em 13 de fevereiro.
Segundo a Polícia Civil, o homem, de 27 anos de idade, foi encontrado em Paraisópolis, na zona sul, durante uma operação da 1ª Delegacia de Roubos e Latrocínios. O comparsa dele, responsável por atirar no ciclista, já havia sido preso há pouco mais de uma semana.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), após uma investigação minuciosa, que envolveu análise das câmeras de segurança e da rota usada pela moto, o investigado foi surpreendido pelas equipes nas primeiras horas da manhã, enquanto ainda dormia. Na casa dele foi apreendida uma arma, possivelmente usada no latrocínio contra o ciclista, que foi encaminhado à perícia.
De acordo com os investigadores, o suspeito tem passagens criminais por tráfico de drogas e receptação.
“Foi um trabalho conjunto que envolveu uma investigação minuciosa para descobrir o paradeiro dos criminosos. Inicialmente, chegamos à líder da quadrilha que financiava esses crimes e, posteriormente, conseguimos identificar os responsáveis pelo latrocínio. Foi questão de tempo até conseguirmos prender os dois”, disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Segundo o delegado Ronaldo Sayeg, responsável pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), pela análise das câmeras de segurança, os investigadores notaram as características físicas dele e perceberam que era um homem mais forte.
“Depois, acompanhamos toda a rota realizada por essa moto, que saiu lá de perto do parque, onde o Vitor foi morto, até a comunidade de Paraisópolis”, explicou.
Os policiais conseguiram os dados pessoais e o endereço do investigado. Com as provas, a Justiça expediu o mandado de prisão.
De acordo com a SSP-SP, o atirador, que estava na garupa da motocicleta, foi preso em flagrante em 8 de março, após roubar duas pessoas na zona oeste da capital. A prisão não foi divulgada para não atrapalhar as investigações contra o condutor da motocicleta.
“Acredito que se ele soubesse da prisão do atirador, o outro envolvido daria um jeito de fugir, então atrapalharia uma ação nossa que já estava sendo planejada”, explicou Ronaldo Sayeg.
A líder da quadrilha é conhecida como “mainha do crime” e a suspeita é a de que ela lidere a quadrilha que pratica roubos com uso de motocicletas na capital paulista. A investigada também “alugava” equipamentos aos integrantes do bando, como armamentos e outros objetos. A Polícia Civil apurou que ela está diretamente envolvida nesse e em outros crimes que aconteceram na cidade, que seguem em investigação.
Outras
Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai para R$ 32 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.885 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (8). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 32 milhões para o próximo sorteio.
Os números sorteados foram: 10 – 25 – 28 – 36 – 37 – 56
- 41 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 63.448,68 cada
- 3.377 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 1.100,46 cada
Apostas
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (10), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A partir desta quarta-feira (9), as apostas da Mega-Sena passarão a custar R$ 6. Segundo a Caixa, a atualização tem como objetivo manter a sustentabilidade das modalidades, ampliar os valores das premiações e aumentar os repasses sociais.
Outras
Câmara proíbe aproximação de agressor com consentimento da vítima

A Câmara dos Deputados aprovou hoje (8) o Projeto de Lei (PL) 6020/23, que estabelece descumprimento de medida judicial a aproximação do agressor de áreas delimitadas pelo juiz para proteção de vítima de violência contra a mulher, mesmo com o seu consentimento. A proposta segue para avaliação no Senado.
O projeto altera Lei Maria da Penha, no trecho em que trata das medidas protetivas. Nos casos em que ocorra a aproximação voluntária do agressor às áreas delimitadas por decisão judicial, ele poderá ser punido com reclusão de 2 a 5 anos e multa.
A relatora da proposta, deputada Rogéria Santos (Republicanos-BA) incluiu no projeto que os casos também podem ser aplicados nos casos de aproximação do agressor da residência ou do local de trabalho da vítima.
Furto de cabos
Os deputados rejeitaram as emendas do Senado a um Projeto de Lei (PL) 5845/2016 que aumenta as penas aplicadas ao furto, roubo e receptação de fios, cabos ou equipamentos utilizados para fornecimento ou transmissão de energia elétrica ou de telefonia. O texto agora segue para sanção presidencial.
Com a rejeição das emendas no Senado, o projeto determina a pena de reclusão de 2 a 8 anos e multa, se a subtração for de fios, cabos ou equipamentos utilizados para fornecimento ou transmissão de energia elétrica ou de telefonia ou para transferência de dados, bem como equipamentos ou materiais ferroviários ou metroviários.
Nos casos em que a subtração for cometida contra quaisquer bens que comprometam o funcionamento de órgãos da União, de Estado ou de Município ou de estabelecimentos públicos ou privados que prestem serviços públicos essenciais, a pena é de reclusão de 6 a 12 anos e multa.
As penas serão aplicadas em dobro se o crime for cometido por ocasião de calamidade pública ou mediante a subtração, dano ou destruição de equipamentos utilizados na prestação de serviços de telecomunicações.
Outras
Placa em homenagem a Juliana Marins é inaugurada na Praia do Sossego

A placa que dá o nome de Juliana Marins ao Mirante e a trilha na Praia do Sossego, em Camboinhas, na região oceânica de Niterói, foi inaugurada nesta terça-feira (8), pela prefeitura da cidade. A jovem, de 26 anos, foi vítima de um acidente na Indonésia, no dia 21 de junho. Juliana fazia uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, quando ficou cansada e o guia seguiu com o grupo. Antes de retornar ao local, Juliana se desequilibrou e caiu da trilha num abismo do alto da cratera do vulcão. Quando as equipes de socorro chegaram até ela, três dias depois, constataram que Juliana já estava sem vida.
Ao descerrar a placa, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, destacou que o gesto eterniza o amor de Juliana pela cidade.
“Esse é um dos lugares mais lindos e especiais de Niterói. O lugar que Juliana gostava de frequentar, curtia e amava. A gente acompanhou a luta pela vida e pelo resgate de Juliana. Buscamos expressar a nossa solidariedade humana e buscar providências. Foi uma grande mobilização que, com muito esforço, trouxe Juliana de volta para que a família pudesse viver o luto. Juliana queria descobrir o mundo e o mundo acabou descobrindo-a. Espero que a família e os amigos se sintam um pouco acolhidos e confortados com essa homenagem de Niterói e que a imagem dela se eternize aqui na Praia do Sossego e no coração de cada um”, reforçou o prefeito Rodrigo Neves.
Familiares de Juliana participaram da cerimônia e agradeceram à prefeitura pela homenagem e por todo apoio para trazer o corpo de volta ao Brasil. A irmã Mariana lembrou que a Praia do Sossego era um lugar especial para Juliana.
“É muito importante para a gente, nesse momento, estar aqui nesta homenagem. Esse era um local que a Juliana amava muito. Ter a Juliana personificada aqui, uma praia onde as ondas são muito agitadas, onde o sol é lindo, mas ao mesmo tempo é muita calmaria, representa o que Juliana era. É muito emocionante saber que ela estará aqui pertinho da gente para sempre. Agradeço muito essa homenagem e, de uma forma estranha, eu estou feliz com esse momento. Apesar de tudo que a gente viveu nesses últimos dias, a gente conseguiu se despedir da Juliana”, afirmou, emocionada, Mariana.
O pai de Juliana, Manoel Marins, disse que será um visitante assíduo da Praia do Sossego.
“Quero agradecer pela homenagem, pelo carinho, pelo acolhimento, pela humanidade que o prefeito lidou com a gente desde os primeiros momentos. Apesar da tragédia, essa homenagem aquece um pouco o nosso coração. Virei ao mirante com frequência”, disse.
Um trio de jovens do Programa Aprendiz Musical, da prefeitura da cidade, participou da cerimônia, apresentando músicas especiais para Juliana por sugestão dos familiares da jovem. Entre as composições, Água de chuva no mar e Várias Queixas.
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A mãe de Juliana Marins, Estela, agradeceu o apoio e o carinho que recebeu de muitas pessoas anônimas.
“Quero também agradecer às pessoas que nos acolheram e que nos abraçaram, aqueles desconhecidos e anônimos. Obrigada a todos que nos enviaram carinho, enviaram mensagens e nos abraçaram de um modo todo especial, porque isso tem nos confortado. Ouvi falar que essa família não chora. A gente chora, mas a gente tem um conforto muito grande, porque temos um Deus que segura a nossa mão e que também foi o Deus que segurou a mão da Juliana”, explicou.
O corpo de Juliana Marins foi enterrado na sexta-feira passada (4), no Cemitério Parque da Colina, em Niterói.