Internacional
Portugal ou nos EUA: Qual o melhor investimento imobiliário?

Investir em imóveis no exterior tornou-se uma estratégia atrativa para brasileiros que buscam diversificar seu patrimônio, proteger seu capital em moedas fortes e, em muitos casos, viabilizar oportunidades de imigração. Entre os destinos mais cobiçados, Portugal e Estados Unidos se destacam por fatores como estabilidade econômica, valorização imobiliária e qualidade de vida. Mas afinal, qual desses mercados é mais vantajoso para quem deseja investir com segurança e retorno?
Segundo Paulo Schneider, consultor de internacionalização de capital, que acompanha de perto o movimento de brasileiros no setor, a escolha entre os dois mercados deve considerar o perfil do investidor e seus objetivos a médio e longo prazo.
Uma análise comparativa entre os dois países, considerando aspectos como rentabilidade, burocracia, tributação e potencial de valorização mostra que Portugal tem atraído investidores com seu charme europeu, segurança e custo de vida acessível. Regiões como Lisboa, Porto, Algarve e até cidades do interior têm experimentado aumento na valorização de imóveis, impulsionada pelo turismo.
Nos Estados Unidos, o mercado é altamente dinâmico e diversificado. Cidades como Miami, Orlando, Houston, Dallas, Nova York e Los Angeles oferecem oportunidades tanto para renda com aluguel quanto para valorização do capital investido. A atratividade é reforçada pela força do dólar e pela solidez jurídica.
A rentabilidade bruta com aluguel em Portugal costuma girar entre 4% e 6% ao ano, especialmente em regiões turísticas. Já nos Estados Unidos, essa taxa pode atingir até 10%, principalmente em áreas com forte demanda por aluguel de longo prazo ou imóveis multifamiliares. No que diz respeito à valorização, ambos os mercados apresentam bom desempenho, mas o americano tende a ser mais agressivo em ciclos de crescimento, com ganhos significativos em regiões como a Flórida e o Texas nos últimos anos.
Quanto à burocracia e financiamento, Portugal tem processo de aquisição mais simples, mas menos acesso a crédito. Já nos EUA, há opções de financiamento para estrangeiros com entrada entre 25% e 40%, mediante comprovação de renda e histórico.
Ambos os países oferecem excelentes oportunidades, mas com perfis distintos. Portugal é ideal para quem busca estabilidade, menor burocracia e estilo de vida europeu. Os Estados Unidos são indicados para quem deseja maior rentabilidade, proteção em dólar e liquidez no mercado.
Ambos os destinos oferecem vantagens — a melhor escolha depende do perfil da pessoa, objetivos e capacidade de investimento.
Ambos os destinos oferecem caminhos promissores — a decisão depende do planejamento, apetite ao risco e visão de longo prazo.
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Internacional
Senadores dos EUA falam em “abuso de poder” de Trump contra o Brasil

Um grupo de 11 senadores dos Estados Unidos, todos do Partido Democrata, que fazem oposição ao governo de Donald Trump, enviou nesta sexta-feira (25) uma carta ao presidente norte-americano para pedir o fim do tarifaço comercial contra produtos brasileiros. O documento foi uma iniciativa de Jeanne Shaheen, do estado Nova Hempshire, e de Tim Kaine, da Virgínia. Ambos fazem parte da Comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA.
“Escrevemos para expressar preocupações significativas sobre o claro abuso de poder presente em sua recente ameaça de lançar uma guerra comercial com o Brasil. Os Estados Unidos e o Brasil têm questões comerciais legítimas que devem ser discutidas e negociadas. No entanto, a ameaça de tarifas do seu governo claramente não tem esse objetivo”, escreveram os senadores na missiva.
As tarifas anunciadas por Trump preveem uma cobrança de 50% sobre todas as exportações brasileiras ao país e está prevista para entrar em vigor no próximo dia 1º de agosto.
Na avaliação desses senadores, essas ações vão aumentar os custos para famílias e empresas americanas. “Os EUA importam mais de US$ 40 bilhões por ano do Brasil, incluindo quase US$ 2 bilhões em café. O comércio EUA-Brasil sustenta quase 130 mil empregos nos Estados Unidos, que estão em risco devido à ameaça de tarifas elevadas. O Brasil também prometeu retaliar, e o senhor prometeu fazer o mesmo — o que significa que os exportadores americanos sofrerão e os impostos sobre importações para os americanos subirão além do nível de 50% ameaçado”, prossegue o texto.
A carta menciona também a influência crescente da China na América Latina para demover Trump de sanções. “Uma guerra comercial com o Brasil também aproximaria o país da República Popular da China (RPC), em um momento em que os EUA precisam combater de forma agressiva a influência chinesa na América Latina. Empresas estatais ou ligadas ao Estado chinês estão investindo fortemente no Brasil, incluindo múltiplos projetos portuários em andamento, e recentemente o grupo China State Railway assinou um Memorando de Entendimento para estudar um projeto de ferrovia transcontinental”, aponta a carta.
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Intervenção
Em outro ponto da carta, os senadores fazem duras críticas ao que consideram uma intervenção indevida do governo dos EUA ao forçar “o sistema judicial independente do Brasil” a interromper o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Interferir no sistema jurídico de uma nação soberana estabelece um precedente perigoso, provoca uma guerra comercial desnecessária e coloca cidadãos e empresas americanas em risco de retaliação. O senhor Bolsonaro é cidadão brasileiro e está sendo processado nos tribunais brasileiros por supostos atos sob jurisdição local. Ele é acusado de tentar minar os resultados de uma eleição democrática no Brasil e planejar um golpe de Estado. Usar todo o peso da economia americana para interferir nesses processos em nome de um amigo é um grave abuso de poder, enfraquece a influência dos EUA no Brasil e pode prejudicar nossos interesses mais amplos na região”, destaca a carta.
Ainda na carta, os senadores repudiam as sanções contra autoridades do Supremo Tribunal Federal (STF), que tiveram vistos aos EUA cassados pelo governo Trump. “O anúncio do seu governo em 18 de julho de 2025, de sanções de visto contra autoridades do Judiciário brasileiro envolvidas no caso de Bolsonaro, demonstra — mais uma vez — a disposição de seu governo em priorizar sua agenda pessoal em detrimento dos interesses do povo americano”.
“Os objetivos centrais dos EUA na América Latina devem ser o fortalecimento de relações econômicas mutuamente benéficas, a promoção de eleições democráticas livres e justas e o enfrentamento da influência chinesa. Pedimos que reconsidere suas ações e priorize os interesses econômicos dos americanos, que desejam previsibilidade — e não outra guerra comercial”, conclui o texto.
Além de Kaine e Shaheen, a carta foi assinada pelos senadores Adam Schiff (California), Dick Durbin (Illinois), Kirsten Gillibrand (Nova York), Peter Welch (Vermont), Catherine Cortez Masto (Nevada), Mark R. Warner (Virgínia), Jacky Rosen (Nevada), Michael Bennet (Colorado) e Reverendo Raphael Warnock (Geórgia).
Internacional
Imigrar Exige Mais que um Visto – É Preciso um Time Afinado para Evitar Prejuízos e Decepções

Quando uma pessoa ou família decide imigrar para os Estados Unidos, essa jornada vai muito além do preenchimento de formulários e da entrega de documentos. Trata-se de um processo complexo que exige planejamento estratégico, conhecimento técnico, e – acima de tudo – a colaboração de uma rede de profissionais capacitados e confiáveis. A advogada de imigração Dra. Ingrid Domingues McConville reforça a importância dessa sintonia entre especialistas como um dos pilares essenciais para o sucesso de um processo migratório.
Dra. Ingrid, com mais de três décadas de experiência em direito imigratório, destaca que “uma petição bem estruturada não depende apenas da qualidade jurídica do pedido, mas da coerência e integridade de todas as informações fornecidas, o que requer o envolvimento responsável de diferentes profissionais ao redor do cliente.”
Entre esses profissionais, podemos citar, contadores e consultores financeiros, que são essenciais na organização de documentos que comprovem recursos, investimentos ou vínculos fiscais. Consultores de negócios são fundamentais para quem pretende abrir ou investir em uma empresa nos EUA, garantindo a viabilidade do plano e sua adequação aos requisitos do USCIS. Tradutores que asseguram a fidelidade na tradução de documentos legais e acadêmicos, consultores educacionais, para famílias com filhos em idade escolar ou para quem pretende estudar nos Estados Unidos, profissionais de recursos humanos ou agentes de recrutamento, no caso de processos de vistos baseados em ofertas de trabalho, assessoria imobiliária, que ajudam a planejar a mudança de maneira prática e estratégica são servicos necessarios que devem ser colocados na conta com destaque.
Além da aprovação do visto em si, é fundamental que o imigrante tenha acesso a informações corretas e atualizadas sobre diversos aspectos da vida nos Estados Unidos, como moradia, custo de vida, acesso à saúde, oportunidades profissionais, educação, normas legais locais e até mesmo diferenças culturais. Muitos dos desafios enfrentados por famílias recém-chegadas decorrem justamente da ausência de planejamento nessas áreas. Um visto aprovado não garante uma transição tranquila. Quando o imigrante chega sem preparo, corre o risco de enfrentar frustrações, dificuldades financeiras e até a necessidade de retornar ao país de origem, muitas vezes com prejuízos emocionais e materiais consideráveis. Por isso, um processo migratório bem-sucedido exige uma abordagem holística, que considere o visto como apenas uma das etapas de uma mudança de vida muito mais ampla.
Segundo a Ingrid Domingues McConville, “o sucesso de um processo de imigração depende de informações bem alinhadas, consistentes e apresentadas com credibilidade. Quando cada profissional cumpre seu papel com responsabilidade, a petição ganha força e clareza aos olhos da imigração americana.”
Assim, a decisão de imigrar deve ser acompanhada de um plano estruturado, onde cada detalhe seja cuidadosamente analisado, discutido e validado entre o cliente, seu advogado e os demais profissionais envolvidos. É esse alinhamento que transforma um projeto de vida em realidade.
Acompanhe a Dra. Ingrid Domingues McConville e saiba mais sobre vistos e imigração.
Internacional
Trump anuncia acordo comercial com Indonésia, membro pleno do Brics

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na tarde desta terça-feira (22) que os Estados Unidos fizeram um acordo comercial com a Indonésia, país membro pleno do Brics. O conjunto de países conta também com Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.
“Ficou acordado que a Indonésia abrirá seu mercado para produtos industriais, tecnológicos e agrícolas dos Estados Unidos, eliminando 99% de suas barreiras tarifárias. Os Estados Unidos da América passarão a vender produtos fabricados em solo americano para a Indonésia com tarifa ZERO, enquanto a Indonésia pagará 19% de tarifa sobre todos os seus produtos que entrarem nos EUA — o melhor mercado do mundo!”.
O comunicado, feito pela rede Truth Social, ainda diz que a Indonésia fornecerá aos Estados Unidos “preciosos minerais críticos” e irá assinar “grandes acordos, no valor de dezenas de bilhões de dólares, para a compra de aeronaves da Boeing, produtos agrícolas americanos e energia dos EUA”.
Trump acrescentou que o acordo beneficiará os fabricantes estadunidenses de automóveis, empresas de tecnologia, trabalhadores, agricultores, pecuaristas e indústrias em geral.
Trump x Brics
Na última sexta-feira (18), Trump voltou a ameaçar impor tarifas contra os membros do Brics ou quaisquer países que se alinhem com o que ele chamou de “políticas antiamericanas”. O presidente estadunidense tem afirmado, sem provas, que o grupo de países foi criado para prejudicar os EUA e o dólar como moeda de reserva mundial. Os líderes do Brics rejeitam as alegações de Trump e defendem que o grupo é guiado pelo multilateralismo.