Tecnologia
Positivo SEG explica como a inteligência artificial tem transformado os sistemas de CFTV e ampliado a eficiência na segurança

Soluções com IA automatizam análises em tempo real, reduzem o trabalho manual e oferecem respostas mais rápidas e precisas em situações críticas |
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Curitiba, 28 de maio de 2025 – O uso de Inteligência Artificial (IA) em sistemas de Circuito Fechado de Televisão (CFTV) marca uma nova fase para o videomonitoramento, com ganhos significativos em precisão e eficiência. Ao captar, analisar e interpretar imagens em tempo real, a tecnologia amplia o alcance desses sistemas, automatizando o levantamento de dados que facilitam a identificação de situações críticas, comportamentos suspeitos e padrões de movimento. Nesse contexto, a Positivo SEG, unidade de negócios de segurança eletrônica da Positivo Tecnologia voltada ao mercado B2B, destaca o papel estratégico da IA como aliada na modernização dos sistemas de segurança e detalha sua aplicação prática. |
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Entre os principais recursos de IA integrados às câmeras de segurança estão os sistemas de detecção de linha cruzada, intrusão e movimentação em áreas restritas, que geram alertas sempre que pessoas, veículos ou animais acessam zonas previamente delimitadas. Outra funcionalidade relevante é a análise do fluxo de pessoas, que permite acompanhar, em tempo real, a movimentação em locais de grande circulação, como shoppings, centros comerciais e eventos. Além de apoiar a prevenção de aglomerações, esse recurso fornece dados estratégicos que podem embasar decisões operacionais e de segurança.
“Mais do que evitar superlotação, a leitura inteligente do fluxo de pessoas permite entender padrões de comportamento e adaptar recursos de forma proativa, o que é essencial para aumentar a eficiência da operação e a experiência dos usuários”, destaca Felipe Szpigel, vice-presidente de Segurança Eletrônica da Positivo SEG. |
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No que diz respeito à identificação de comportamentos suspeitos, a IA permite diversas análises, como detectar quando alguém permanece por muito tempo parado em um ponto específico ou identificar cenas que indiquem potenciais tentativas de furto em lojas. Esses eventos geram alertas automáticos para a central de monitoramento. Já a leitura automática de placas (LPR) tornou-se ainda mais precisa com o uso da IA auxiliando em buscas forenses e no controle de acesso, com registros armazenados para consultas posteriores. Outro destaque é a identificação de objetos abandonados, recurso útil em locais estratégicos, como aeroportos, centros comerciais e áreas públicas, contribuindo para a prevenção de riscos e obstruções. |
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“A grande diferença das soluções de segurança eletrônica com IA, em relação aos sistemas tradicionais, está justamente na capacidade de análise e resposta automática. Enquanto os métodos convencionais exigem atenção constante de operadores humanos, a IA atua como um filtro inteligente, sinalizando apenas as ações relevantes e liberando os profissionais para tarefas mais estratégicas, com tomadas de decisão baseadas em dados”, complementa Felipe. |
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Além disso, os sistemas com IA mais avançados oferecem aprendizado contínuo, reconhecendo padrões de comportamento e antecipando situações fora do comum, o que permite ações preventivas. “A tecnologia é capaz de processar mais de 10 analíticos simultaneamente, otimizando o desempenho das operações de segurança de forma que seria inviável para um ser humano”, destaca o especialista. |
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Outro avanço está na usabilidade das soluções com IA, que já contam com interfaces mais intuitivas e configurações simplificadas, facilitando a gestão, mesmo para usuários com menor especialização técnica. A busca por imagens também evoluiu: hoje, é possível localizar cenas específicas com base em características como a cor da roupa de uma pessoa ou o horário em que determinado veículo esteve presente em um local. Paralelamente, a IA Generativa, tendência emergente no setor de segurança, possibilita a interpretação e descrição precisa de cenas em tempo real, como quedas, brigas, acidentes ou comportamentos fora do padrão. Ao identificar esse tipo de situação, os sistemas emitem automaticamente alertas detalhados, que chegam diretamente às centrais de monitoramento. |
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Entretanto, apesar dos avanços, ainda existem desafios. A integração com diferentes plataformas e dispositivos exige compatibilidade técnica e conhecimento especializado para instalação e configuração adequadas. Também é necessário prever infraestrutura apropriada — como rede, servidores e armazenamento compatível com o alto volume de dados. Além disso, é essencial capacitar os usuários para interpretar os alertas e agir de forma estruturada. “O sucesso da implementação também passa pelo planejamento técnico e pela qualificação das equipes envolvidas”, pontua Szpigel. |
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O executivo da Positivo SEG acredita que o valor agregado da IA será cada vez mais percebido pelos usuários, especialmente pelo ganho em eficiência e desempenho, mesmo que o custo inicial seja mais elevado. Para isso, é fundamental que os benefícios sejam bem comunicados ao mercado, já que a mudança para um sistema inteligente exige uma transformação cultural. |
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“Ainda há resistência, em grande parte causada pelo desconhecimento sobre o potencial real da tecnologia. As dúvidas mais comuns envolvem a aplicabilidade prática, os investimentos necessários e a privacidade dos dados. Por isso, é essencial respeitar as legislações de proteção de dados e garantir a integridade das informações”, completa o especialista. |
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Para informações adicionais sobre os produtos da Positivo SEG, acesse o site oficial da marca. |
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Sobre a Positivo SEG : A Positivo SEG é unidade de negócios e plataforma de soluções de automação e segurança eletrônica da Positivo Tecnologia voltada para espaços corporativos e residenciais. Fundamentado pelo conhecimento adquirido pela Positivo Tecnologia a partir do desenvolvimento de soluções IoT (Internet das Coisas), tem como uma de suas principais premissas viabilizar e estimular a geração de negócios pelo ecossistema de revendas especializadas. O portfólio é composto por soluções e produtos profissionais de CFTV analógico e IP, de rede e conectividade, alarme e detecção de intrusão, além de acessórios complementares. A marca – assim como Positivo, Positivo Casa Inteligente, Positivo Servers & Solutions, Positivo as a Service, Positivo S+, VAIO, Infinix e Educacional – Ecossistema de Tecnologia e Inovação. – compõem o portfólio de marcas da Positivo Tecnologia. Mais informações no site oficial da Positivo SEG . |
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Um novo rosto para uma nova era: Jessica Santos é a nova Embaixadora do Clube do Influenciadores

A escolha por Jessica foi altamente estratégica, baseada em sua notável autenticidade e na qualidade superior de seu conteúdo. Sua capacidade de construir uma comunidade fiel, traduzindo tendências complexas em dicas práticas e acessíveis, que genuinamente ajudam seus seguidores, foi um fator decisivo. Esta visão alinha-se perfeitamente à missão do Clube de promover um marketing de influência muito mais humano, eficaz e com um propósito claro, que ressoa com as novas gerações de consumidores.
Jessica se une à já consolidada e respeitada Embaixadora Denise Emart, formando uma dupla poderosa que promete agitar o mercado. O Clube já adiantou que a parceria estratégica incluirá workshops exclusivos, webséries com conteúdo aprofundado e o desenvolvimento de linhas de produtos co-criadas, explorando a incrível sinergia entre os talentos de ambas. Todas as novidades e oportunidades serão divulgadas em primeira mão no app “Clube dos Influenciadores” e no perfil oficial do Instagram.
O título de Embaixadora dentro do Clube é hoje uma das posições mais cobiçadas do setor. Ele oferece um convite a um ecossistema de oportunidades gerenciado pela tecnologia do app, onde os membros têm acesso a projetos exclusivos com grandes marcas, networking de alto nível e se conectam para eventos estratégicos, como o famoso Café da Manhã das Embaixadoras, um encontro para alinhamento e troca de experiências.
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Robôs mais humanos, processos mais inteligentes: o que mudou na robótica nos últimos 15 anos

*Por Diego Lawrens Bock
Muita gente ainda associa robôs à ideia de substituição e perda. Quem assistiu ao remake de A Fantástica Fábrica de Chocolates, lançado em 2005, talvez se lembre da cena em que o pai de Charlie perde o emprego para um braço robótico numa fábrica de pastas de dente. Aquela cena refletia um medo real: as máquinas tirariam realmente os nossos empregos?
Quase duas décadas depois, o que vejo no chão de fábrica é diferente. A robótica evoluiu, sim, mas no sentido de ampliar capacidades humanas e não apagá-las. Hoje, robôs colaboram com operadores, interpretam imagens, tomam decisões técnicas e evitam riscos. Onde antes havia competição, há agora parceria. E isso muda tudo.
Quando comecei a programar robôs industriais, ainda era comum ouvir que essa tecnologia era “coisa de filme” ou privilégio de grandes montadoras. Quinze anos depois, ela está espalhada por setores diversos, do agronegócio à indústria farmacêutica, da logística à produção de alimentos e não só otimiza processos como redefine a maneira como pensamos o trabalho.
Trabalhei em fábricas da Alemanha, Argentina e Brasil, sempre com foco em automação de alto desempenho. Vi de perto como a robótica saiu da repetição para a inteligência. Um robô de solda hoje não apenas executa movimentos com precisão, ele ajusta parâmetros em tempo real com base em sensores e sistemas de visão computacional. Uma câmera acoplada à máquina não só enxerga, mas interpreta e isso transforma a lógica da operação.
Na Bock Robotics, por exemplo, desenvolvemos soluções em que a máquina não substitui o humano, mas colabora com ele. Robôs compartilhando o mesmo espaço que operadores, com segurança e fluidez. Menos isolamento, mais integração. Esse conceito ganhou força com os cobots, que rompem a ideia de “ilha de automação” e entram diretamente no ritmo da produção.
Outro ponto de virada foi a acessibilidade. Há quinze anos, montar uma célula robótica era um investimento milionário. Hoje, com a miniaturização dos sistemas e o avanço da conectividade, pequenas e médias empresas já conseguem automatizar etapas críticas com retorno rápido. Isso abriu espaço para inovação em setores antes pouco explorados e no campo, especialmente, a automação agrícola vive uma revolução silenciosa, moldada às características do solo, do clima e da rotina rural brasileira.
É claro que os desafios seguem presentes: mão de obra qualificada, integração entre sistemas, atualização de software, conectividade em regiões mais afastadas. Mas o que mais vejo, no fundo, é uma mudança de mentalidade. Aos poucos, a automação deixa de ser vista como custo e passa a ser compreendida como investimento estratégico.
Mais do que máquinas sofisticadas, a robótica atual entrega eficiência, segurança, sustentabilidade e inteligência aplicada. E essa combinação tem valor real, tanto em produtividade quanto em impacto social. Hoje, vejo robôs que se adaptam, que aprendem e que ajudam pessoas a trabalhar melhor. Não é mais sobre o futuro e sim sobre fazer o presente funcionar com mais precisão, rapidez e menos desperdício.
*Diego Lawrens Bock é engenheiro mecatrônico com especialização em robótica industrial e sistemas de visão computacional. Fundador da Bock Robotics, acumula mais de 15 anos de atuação em automação de alto desempenho, tendo liderado projetos em montadoras como Volkswagen, Ford, General Motors, PSA e Opel, com foco em programação de robôs, inspeção óptica automatizada e soldagem de precisão. Com vivência internacional em projetos na Alemanha, Argentina e Brasil, seu trabalho une inovação e engenharia aplicada para aumentar a eficiência, segurança e sustentabilidade em processos industriais e agrícolas.
Tecnologia
Como a tecnologia está reescrevendo as regras do mercado de arte no Brasil

Digitalização, rastreabilidade e novos perfis de colecionadores impulsionam uma virada no setor, onde a confiança documental passou a definir o valor das obras
A valorização de uma obra de arte nunca foi um cálculo simples. Autoria, reputação, raridade, estado de conservação e fatores simbólicos sempre estiveram em jogo, mas quase sempre filtrados por um circuito restrito e subjetivo. Agora, com a entrada de novos perfis de colecionadores e a ampliação dos canais de venda, o mercado brasileiro se vê diante de uma exigência crescente: a construção de confiança por meio de documentação sólida, registros técnicos e histórico verificável.
A transformação é visível. Plataformas digitais vêm reorganizando o ecossistema de compra e venda, enquanto tecnologias aplicadas à avaliação e precificação de obras reposicionam o próprio conceito de valor. “A confiança no mercado de arte deixou de ser uma questão de intuição ou pura reputação. A procedência de uma obra e toda a sua trajetória não é mais um detalhe, é o que sustenta seu valor”, afirma Marcos Koenigkan, especialista em arte e fundador do Catálogo das Artes, referência nacional em precificação de obras e antiguidades.
Segundo a Pesquisa Setorial Latitude 2024, 58% das galerias brasileiras registraram crescimento nas vendas em 2023. Apesar do aquecimento, o setor ainda enfrenta fragilidades estruturais: 52% das galerias apontam a dificuldade de formar novos colecionadores como uma das principais barreiras. Em um ambiente onde muitas obras ainda circulam sem documentação confiável, soluções que sistematizam registros e consolidam informações ganham papel estratégico. “Obra sem documentação é ativo em risco. Quando não há clareza sobre a origem ou a trajetória, qualquer estimativa de valor fica instável. A tecnologia entrou para mudar isso e precisa ser vista como aliada, não como ameaça”, reforça Koenigkan.
Se antes a assinatura bastava para garantir legitimidade, hoje é o histórico completo que embasa a avaliação: exposições anteriores, acervo de colecionadores, conservação, transações passadas. Organizar essas informações com rigor passou a ser parte central do trabalho de galerias, leiloeiros e plataformas especializadas, que atuam como uma espécie de blockchain do mercado artístico. “Cada obra conta uma história. Quando essa narrativa é registrada com clareza, ela deixa de ser apenas um objeto estético e se torna uma peça de memória cultural. Isso não só protege o valor, como amplia o sentido da posse”, completa Koenigkan.
Em um setor que sempre operou sob lógicas simbólicas e relações informais, a engenharia de informação surge não para substituir o olhar artístico, mas para legitimá-lo. E, nesse novo capítulo do mercado de arte, é a convergência entre sensibilidade e rastreabilidade que sustenta o valor e a permanência das obras.