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Rio de Janeiro

Prefeitura do Rio assina contrato de concessão do Jardim de Alah

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Foto: Divulgação

Obras de revitalização do espaço deverão ser finalizadas no segundo semestre de 2025

O prefeito do Rio Eduardo Paes assinou, nesta quarta-feira (8/11), o contrato de concessão do Jardim de Alah, parque entre os bairros de Ipanema e Leblon, na Zona Sul. O Consórcio Rio + Verde foi o vencedor da licitação e ficará responsável por investir mais de R$ 110 milhões em melhorias no espaço e R$ 20 milhões por ano em manutenção e operação ao longo do contrato de 35 anos.

O Jardim de Alah continuará sendo um parque público, com acesso gratuito, e aumento de 30% em áreas verdes, incorporando espaços onde hoje ficam carros estacionados. Com o contrato assinado, a empresa agora terá prazo de cerca de seis meses para o processo de licenciamento do projeto, que terá que respeitar todas as regras ambientais e de patrimônio. A expectativa é entregar as obras do parque renovado no segundo semestre de 2025.

  • É inaceitável ter, entre dois bairros tão cariocas, valorizados e democráticos, uma fratura como é o Jardim de Alah. Essa é uma mudança histórica para a cidade, vamos integrar ainda mais os dois bairros e criar mais um espaço público de qualidade na cidade. É uma concessão privada, mas um parque que vai manter sua dimensão pública. A Cruzada São Sebastião e os moradores não usam aquele espaço, então eles não se encontram. É bom que se encontrem e frequentem juntos. A cidade que tem crianças no espaço público é uma cidade segura, mais bem cuidada – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Ao todo serão 93,6 mil m² de área renovada, com a retirada de muros; recuperação de jardins com o incremento de 40% das espécies de árvores; implantação de ciclovias, um novo parcão, uma nova creche com 1,2 mil m², duas quadras poliesportivas, um ginásio multiuso, um espaço para crianças de zero a quatro anos com brinquedos e pisos específicos e uma área para a terceira idade com equipamentos de ginástica e mesas de jogos. Três novas passagens de pedestres farão a interligação dos lados do canal. E a tradicional área para jogar bocha será mantida e reformada.

  • Estamos virando mais uma página nesse processo. Hoje é um marco importante com a assinatura do contrato. Optamos por fazer uma licitação que fosse de técnica e preço, cujo objetivo era ter a possibilidade de escolher o melhor projeto. A comissão avaliou com profundidade os quesitos e escolheu o Consórcio Rio + Verde. Passamos por consulta pública, audiência pública e todas as etapas de um processo licitatório. E incorporamos ao projeto várias sugestões que vieram da audiência pública, como a inclusão de uma creche e a escola ao lado poder usar a área de lazer. Também teremos o acompanhamento das obras por uma comissão formada por integrantes das associações de moradores – disse o secretário de Coordenação Governamental, Jorge Arraes.

O valor da outorga paga ao Município foi de R$ 18,4 milhões pela empresa vencedora: o Consórcio Rio + Verde é formado pelas empresas Accioly Participações, Grupo DC-Set, Opy Soluções Urbanas e Pepira. A expectativa dos arquitetos responsáveis pelo projeto, Miguel Pinto Guimarães e Sergio Conde Caldas, é promover um resgate do parque, que também contará com trechos comerciais e pelo menos seis restaurantes de diferentes especialidades.

  • Temos uma responsabilidade enorme. Acreditamos que, muito mais importante do que entregar um espaço público para a cidade, será manter esse espaço ao longo de 35 anos. Somos mais um parceiro para o poder público, contribuindo de uma forma importante para a cidade. Trata-se de um projeto de inclusão social, de lazer, entretenimento em uma área com grande visibilidade na cidade – declarou o empresário Alexandre Accioly, presidente do Consórcio Rio + Verde.

Participação da População

Desde o início dos estudos de viabilidade, o poder público fez reuniões com moradores dos bairros de Ipanema e Leblon sobre o projeto. O Prefeito Eduardo Paes recebeu representantes do entorno do Jardim de Alah em uma reunião no dia 25 de agosto de 2022 para ouvir reivindicações. Além disso, no dia 17 de janeiro deste ano, em uma Audiência Pública na Universidade Cândido Mendes, em Ipanema, a população compareceu em peso para apresentar propostas.

Meses antes da audiência, os documentos referentes ao processo foram disponibilizados em Consulta Pública, entre outubro e novembro do ano passado, outro passo importante para garantir a participação de interessados no projeto. Ao todo foram 64 contribuições analisadas pelo corpo técnico da Prefeitura. Após amplo processo de participação da população foram incorporadas ao projeto contribuições como a construção de uma nova creche no local e a obrigatoriedade de um estudo de impacto sonoro.

O projeto do novo Jardim de Alah

A proposta do projeto é trabalhar em acordo com as paisagens tanto natural quanto construída da área, respeitando a escala dos bairros, a proximidade com as orlas da praia e da Lagoa e criando normas específicas de ordenamento e de melhorias do Jardim de Alah.

Esse projeto nasceu em 2015. O Jardim de Alah é uma área de lazer importante para a cidade. Estudamos os motivos de aquele local, historicamente, nunca ter cumprido sua função social. Além disso, o parque tem uma função muito importante que é o de ser o elemento de ligação urbana entre dois bairros da importância de Leblon e Ipanema e também da Lagoa e da praia. Esse cruzamento, tanto transversal quanto longitudinal, tem de estar no projeto de urbanismo e arquitetura para que esse parque cumpra a sua função de transição e permanência. Queremos trazer as pessoas para o parque, trazer vitalidade para o local. Ele está abandonado porque não tem atrativos – disse o arquiteto Miguel Pinto Guimarães

A revitalização do parque prevê uma área verde mais ampla que, somando-se as árvores existentes às mais de 200 previstas no paisagismo, irá colaborar fortemente para a redução das ilhas de calor.

A proposta social conta com parcerias de peso, como os clubes Flamengo, Vasco e Botafogo, a CBF, a NBA e a escola Tablado. O objetivo é promover um trabalho contínuo de inclusão para que crianças e jovens em vulnerabilidade dos bairros vizinhos, em especial dos moradores da Cruzada de São Sebastião, possam usufruir com tranquilidade o novo equipamento urbano. Tais associações irão se integrar ao projeto criando um ecossistema cultural e esportivo ao longo da orla da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Museu a céu aberto

O projeto prevê ainda a criação de um Parque de Esculturas a céu aberto que tem como objetivo fomentar o desenvolvimento cultural da cidade. Ao todo, serão 40 instalações a serem comissionadas anualmente ao longo da concessão, alternando artistas de renome internacional, nacional e periféricos.

As obras serão escolhidas por um conselho curador formado por Vik Muniz, Beatriz Milhazes, Leando Vieira, entre outros. A potência do projeto artístico elaborado inscreverá imediatamente o novo parque no circuito internacional das artes plásticas, contribuindo fortemente para a criação de um novo cartão-postal da cidade.

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Cultura

Maurício Einhorn celebra os 45 anos do seu primeiro álbum com show no Blue Note Rio, em Copacabana

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Com seu sexteto, instrumentista, gaitista e compositor de 93 anos se apresenta no dia 30 de julho, quarta-feira, às 20h

Considerado um dos mais importantes gaitistas em atividade no mundo, Maurício Einhorn celebra os 45 anos do lançamento de seu primeiro álbum, “Me”, no palco do Blue Note Rio, em Copacabana. A apresentação acontece no dia 30 de julho, quarta-feira, às 20h.

Em plena forma aos 93 anos, o carioca Maurício Einhorn ganhou seu primeiro instrumento dos pais, gaitistas amadores, aos cinco anos de idade. Desde então, dedicou-se a estudar a harmônica de boca de forma autodidata. Ao longo de quase oito décadas de carreira, participou de mais de mil gravações com artistas nacionais e internacionais, como Tom Jobim, Sarah Vaughan, Kenny Barron, Angela Ro Ro, Agepê, Baden Powell, Paulo Moura, Marcos Valle, Edu Lobo, Eumir Deodato, João Donato, Ivan Lins, Zizi Possi, Ney Matogrosso, entre muitos outros. Além disso, é compositor de alguns dos clássicos do samba-jazz e da bossa nova, como “Estamos Aí”, “Batida Diferente” e “Tristeza de Nós Dois”.

O show ainda contará com os músicos Bernardo Ramos (violão), Jefferson Lescowich (baixo), Erivelton Silva (bateria), Ricardo Pontes (sax) e Leonardo Ramiro (trombone).

Serviço:

MAURÍCIO EINHORN – 45 ANOS DO SEU PRIMEIRO LP “ME”

Endereço: Avenida Atlântica, 1910, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ

Dia e horário: dia 30 de julho, quarta-feira, às 20h

Entrada: de R$ 60 a R$ 120, vendas pelo site https://www.eventim.com.br/artist/blue-note-rio/mauricio-einhorn-45-anos-do-seu-primeiro-lp-me-3909449/  

Redes sociais: 

https://www.instagram.com/mauricioeinhornoficial
https://www.instagram.com/bluenoterio

Produção executiva: Luciana Moisakis

Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

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Cultura

Vera Holtz abre programação de julho do Teatro Nova Iguaçu Petrobras com a premiada peça “Ficções”

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Vera Holtz em Ficções - Foto Ale Catan
Vera Holtz em Ficções - Foto Ale Catan

Teatro receberá no mês Os Garotin, Sérgio Mallandro, o aclamado espetáculo “Macacos”, entre muitas atrações

Com mais de 23 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, o livro “Sapiens – uma breve história da humanidade”, do professor e filósofo Yuval Noah Harari, foi o ponto de partida para o espetáculo “Ficções”, idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella. Depois de ter passado por mais de 40 cidades com um público superior a 120 mil espectadores e uma temporada de sucesso em Portugal, Vera Holtz retorna aos palcos no Teatro Nova Iguaçu Petrobras nos dias 05 e 06 de julho, sábado, às 20h, e domingo, às 18h.


Publicado em 2014, o livro de Harari afirma que o grande diferencial do homem em relação às outras espécies é sua capacidade de inventar, de criar ficções, de imaginar coisas coletivamente e, com isso, tornar possível a cooperação de milhões de pessoas – o que envolve praticamente tudo ao nosso redor: o conceito de nação, leis, religiões, sistemas políticos, empresas etc. Mas também o fato de que, apesar de sermos mais poderosos que nossos ancestrais, não somos mais felizes que esses. Partindo dessa premissa, o livro indaga: estamos usando nossa característica mais singular para construir ficções que nos proporcionem, coletivamente, uma vida melhor? 

“É um livro que permite uma centena de reflexões a partir do momento em que nos pensamos como espécie e que, obviamente, dialoga com todo mundo. Acho que esse é o principal mérito da obra dele”, analisa Felipe H. Lima, que comprou os direitos para adaptar o livro para o teatro em 2019.


Instigado pelas questões trazidas pelo livro e pela inevitável analogia com as artes cênicas – por sua capacidade de criar mundos e narrativas – o encenador Rodrigo Portella criou um jogo teatral em que a todo momento o espectador é lembrado sobre a ficção ali encenada: “Um dos principais objetivos é explorar o sentido de ficção em diversas direções, conectando as realidades criadas pela humanidade com o próprio acontecimento teatral”, resume. 


Quando foi chamado para escrever e dirigir, Rodrigo imaginou que iria pegar pedaços do livro para transformar em um espetáculo: “Ao começar a ler, entendi que não era isso. Era preciso construir uma dramaturgia original a partir das premissas do Harari que seriam interessantes para a espetáculo. Em nenhum momento, no entanto, a gente quer dar conta do livro na peça. Na verdade, é um diálogo que a gente está estabelecendo com a obra”, enfatiza. A estrutura narrativa foi outro ponto determinante no propósito do espetáculo: “Eu queria fazer uma peça que fosse espatifada, não é aquela montagem que é uma história, que pega na mão do espectador e o leva no caminho da fábula. Quis ir por um caminho onde o espectador é convidado, provocado a construir essa peça com a gente. É uma espécie de jam session. É uma performance em construção, Vera e Federico brincam com tudo, com os cenários, tem uma coisa meio in progress”, descreve.
 

Para a empreitada, Rodrigo contou com a interlocução dramatúrgica de Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa: “Mesmo sem colaborar diretamente no texto, elas foram acompanhando, balizando a minha criação, foram conversas que me ajudaram a alinhar a direção, o caminho que daria para o espetáculo”, conta.

Vera Holtz se desdobra em personagens da obra literária e em outras criadas por Rodrigo, canta, improvisa, “conversa” com Harari, brinca e instiga a plateia, interage com o músico Federico Puppi – autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. Em outros momentos, encarna a narradora, às vezes é a própria atriz falando. “Eu gosto muito desse recorte que o Rodrigo fez, de poder criar e descriar, de trabalhar com o imaginário da plateia”, destaca Vera.

“O desafio é essa ciranda de personagens, que vai provocando, atiçando o espectador. Não se pode cristalizar, tem que estar o tempo todo oxigenada”, completa.

Rodrigo concorda: “É um espetáculo íntimo, quem for lá vai se conectar com a Vera, ela está muito próxima, tem uma relação muito direta com o espectador”.
 

Programação recheada de atrações

Além de “Ficções”, o Teatro Nova Iguaçu Petrobras receberá em julho o Projeto Starlight Concerts, Diego Besou em “Nem Que Eu Surte No Plantão”, o fenômenoOs Garotin, Sérgio Mallandro em “Os Perrengues do Mallandro”, o aclamado monologo “Macacos”, com Clayton Nascimento, entre muitas atrações. Confira a programação completa em https://ingressodigital.com/pesquisa.php?busca=S&pg=1&txt_busca=nova+igua%C3%A7u  

Serviço:

Espetáculo “Ficções”, com Vera Holtz

Sessões: 05 e 06 de julho, sábado, às 20h, e domingo, às 18h      

Local: Teatro Nova Iguaçu Petrobras – Rua Coronel Bernardino de Melo, 1081, Caonze, Nova Iguaçu – RJ

Ingressos: de R$ 75 a R$ 150, vendas pelo site https://ingressodigital.com/evento/15313,15315/vera-holtz-ficcoes       
Rede social: 

Ficções – https://www.instagram.com/ficcoesespetaculo/    

Teatro Nova Iguaçu Petrobras – https://www.instagram.com/teatronovaiguacupetrobras/

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Cultura

Sucesso de público e crítica, a comédia “As Artimanhas de Molière” volta aos palcos na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca

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Luiz Machado em "As artimanhas de Molière" - Foto: João Salamonde
Luiz Machado em "As artimanhas de Molière" - Foto: João Salamonde

Com direção de Márcio Trigo, o monólogo com Luiz Machado reúne em uma só história personagens de quatro peças do autor francês: Alceste, de “O Misantropo”, Esganarello, de “O Médico à Força”, Don Juan e Tartufo, das peças homônimas

Nascido há mais de quatro séculos, Molière (1622-1673) é até hoje um dos mais importantes dramaturgos do mundo, responsável por espetáculos críticos e satíricos, que mostram com maestria os defeitos e virtudes da alma humana. Grande homenagem ao comediógrafo, a peça “As Artimanhas de Molière” volta aos palcos em curta temporada na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, de 04 a 13 de julho, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h, com uma trama que, bem ao estilo do autor francês, aponta o dedo e desmascara os falsos sábios, a avareza dos burgueses, as mentiras dos médicos ignorantes e outros comportamentos sociais nada lisonjeiros.

Com direção de Márcio Trigo, adaptação de Fernanda Celleghin e interpretação de Luiz Machado, o monólogo reúne em uma só história quatro protagonistas de comédia escritas por Molière: Alceste, de “O Misantropo”, Esganarello, de “O Médico à Força”, Don Juan e Tartufo, das peças homônimas.  

Em uma espécie de “jornada do herói” às avessas, o protagonista conta para a placa toda a sua história, cheia de peripécias, erros e acertos. Após uma desilusão amorosa, ele se torna vingativo e passa a usar como mulheres, mas acaba tendo que se casar à força e é abandonado pelo pai. Sem dinheiro, vive em pé de guerra com sua esposa, que cobra demais, e ele faz de menos. Qual será o destino deste anti-herói? O ator Luiz Machado, que completa 30 anos de carreira, estava com vontade de trabalhar em uma comédia depois do sucesso do drama Nefelibato, que está há nove anos em cartaz.

– Fiquei com vontade de fazer comédia e logo pensei no maior comediógrafo de todos os tempos, que celebrou 400 anos em 2022. Molière escreve sobre a hipocrisia humana em quase todos os textos, e é um assunto que me interessa pôr em cena. Para manter o bem-estar social, a gente precisa ser falsa ou omitir opiniões em diversos momentos. E as peças dele detalham esses comportamentos que estão presentes cada vez mais no nosso cotidiano. Basta olhar para as redes sociais, que mostram cenas que não são verdadeiras e guardam objetivos ocultos – explica o ator.

O espetáculo estreou em 2023 e foi idealizado por Luiz Machado e Márcio Trigo, que pela primeira vez trabalharam juntos. O diretor sempre foi grande admirador de Molière, do estilo de humor e das situações que têm como base a comédia da arte.

– Cheguei a traduzir e adaptar quatro peças escritas por ele. Quando eu e Luiz pensamos em trabalhar num monólogo, não tive dúvidas: vamos adaptar Molière. Um desafio e tanto. Não queríamos uma peça; a ousadia era juntar personagens e contar uma só história. Escolhemos quatro personagens e chamamos a Fernanda Celleghin para criar o elo entre eles – conta o diretor.

Sobre Luiz Machado

Luiz Machado é formado em Artes Cênicas pela UniRio. Atua profissionalmente em teatro, televisão e cinema desde 1994. Na TV, faz parte do elenco da novela Dona Beja que tem estreia prevista em 2024 na HBO, o seriado “Z4”, para o SBT e Disney, e foi protagonista do seriado “Família Imperial”, da TV Globo e do Canal Futura, com direção de Cao Hamburger. Protagonizou um dos episódios do programa “Anjos do Sexo”, sitcom de Domingos de Oliveira na Rede Bandeirantes. No teatro, já participou de 34 espetáculos teatrais como ator e como produtor em outros quatro. Entre eles, “Dois Idiotas Sentados Cada Qual no Seu Barril”, de Dudu Sandroni e Fátima Valença, “Em Cantos”, de Rosyane Trotta, que foi indicado ao prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem como melhor Produção, “Como Matar um Playboy”, de João Bethencourt, “Céu e Branca”, de Moisés Bittencourt, e “Nefelibato” de Regiana Antonini com a direção de Amir Haddad e Fernando Philbert, há sete anos em cartaz. Em 2009, atuou em “Apocalipse, Segundo Domingos de Oliveira” e “O Confronto”, ambos de autoria e direção de Domingos de Oliveira.

Sobre Márcio Trigo

Em 1992, entra para TV Globo, para dirigir o programa “Casseta & Planeta, Urgente!”, no qual trabalhou por 8 anos. Em 1993, foi diretor assistente de “Os Trapalhões”, ao lado de Paulo Aragão. Em 2000, foi para a programação infantil: ao lado de Roberto Talma, foi diretor-geral da “TV Globinho”, de “Bambuluá”, do “Angel Mix” e do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, produto mais vendido pela Globo Marcas. Em 2003, adaptou, com Claudio Lobato, e dirigiu a minissérie “A Terra dos Meninos Pelados”, de Graciliano Ramos. Em 2004, fez a direção-geral do quadro do Fantástico “Cartão de Visitas”, no qual Chico Anysio apresentou 40 dos seus mais de 100 personagens. Na TV Globo, escreveu e dirigiu a minissérie “Clara e o Chuveiro do Tempo”, semifinalista do Emmy Awards. Foi cocriador e diretor-geral do programa “Os Caras de Pau”, vencedor do Prêmio Extra de melhor humorístico e do prêmio especial do Montreux Comedy Awards, em 2011, na Suíça. Dirigiu, em 2016, junto com Henrique Tavares, a peça “Apesar de Você”. Em 2017, dirigiu a terceira temporada de “Multi Tom”, no Multishow, e voltou ao cartaz com a peça “Neurótica”, no teatro NorteShopping. Dirigiu o filme “Nada é Por Acaso”, adaptação do livro de Zibia Gaspareto. Em 2018, foi diretor-geral e comandou o humor no Multishow na quarta temporada de “Treme Treme” e nos 20 episódios de “Dra. Darci”, com Tom Cavalcante. Também dirigiu o “Z4”, seriado infanto-juvenil, exibido no SBT e na Disney Channel Brasil e América Latina.

Ficha técnica:

Idealização: Luiz Machado e Márcio Trigo

Texto: Fernanda Celleghin, a partir de peças de Molière

Direção: Márcio Trigo

Interpretação: Luiz Machado

Cenário: Mina Quental

Figurinos: Carol Lobato

Iluminação: Fred Eça

Direção Musical: Márcio Trigo 

Composições e Performance: Newton Cardoso

Direção de movimento: Luciana Bicalho

Preparação Vocal: Mônica Karl

Design Gráfico: Gil Filho

Fotos: João Salamonde e Guga Melgar

Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho

Redes sociais: Rafael Teixeira

Gestor de tráfego: Vitor Branco

Operação de Luz e Som: Laís Patrocínio

Assistente de direção: Danilo Neiva

Produção Executiva: Valéria Meireles

Direção de Produção: Edmundo Lippi

Realização: LM Produções Artísticas

Serviço:

AS ARTIMANHAS DE MOLIÈRE

Local: Cidade das Artes – Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ

Temporada: 04 a 13 de julho, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h

Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada), venda na bilheteria e pelo Sympla no link  https://bileto.sympla. com.br/event/104739

Duração: 60 minutos

Classificação: 12 anos

Instagram: @artimanhasdemoliere

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