Siga-nos nas Redes Sociais

Economia

Prestex é a primeira operadora de logística emergencial a assinar o Pacto Brasil

Publicado

em

Prestex é a primeira operadora de logística emergencial a assinar o Pacto Brasil
Divulgação/Prestex

A iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU) estimula empresas de diversos segmentos a assumirem, voluntariamente, compromisso público com a integridade

Até outubro de 2024, cerca de 160 empresas que atuam no Brasil aderiram ao movimento pela ética, probidade e respeito às questões sociais, ambientais e humanas no ambiente corporativo. No segmento de infraestrutura e logística, cerca de dez companhias fizeram a adesão.

A Prestex foi a primeira do segmento de Logística Emergencial B2B a efetivar sua assinatura com o Pacto Brasil, em maio de 2024. A empresa, que atua em todo país, está há 22 anos no mercado e possui um robusto programa de compliance.

Para detalhar a importância do segmento de Logística e de que forma o Pacto Brasil contribui com a ética no setor, a chief compliance officer da Prestex, Elizabete Loz, responde algumas questões:

Como você avalia o desempenho do setor dos operadores logísticos?

Elizabete Loz: Vem crescendo nos últimos anos, gerando empregos, aprimorando-se cada vez mais, investindo em tecnologia e qualificação para atender aos prazos cada vez mais agressivos impostos pelos consumidores e empresas. Segundo o panorama do setor em 2023, divulgado agora em setembro pela Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL) em parceria com o ILOS, são 1.300 empresas operadoras de logística no Brasil, responsáveis por 2,3 milhões de empregos diretos e um faturamento de 192 bilhões, quase 2% do PIB nacional.

Dada a relevância do setor de Logística para a economia nacional, de que forma os objetivos do Pacto Brasil podem contribuir?

Elizabete Loz: uma operação logística envolve uma série de questões burocráticas que precisam ser seguidas de forma ágil, transparente e assertiva para que a empresa funcione em conformidade com as leis e suas próprias diretrizes, garantindo uma entrega ágil e eficaz. Os relacionamentos precisam ser éticos e de confiança para que sejam sustentáveis. Um modelo de compliance bem definido, com um código de ética e conduta implementado com o engajamento de toda a equipe, aumenta a competitividade da cadeia de suprimentos (supply chain), protegendo a empresa, clientes e parceiros de possíveis riscos. Neste sentido, aderir ao Pacto Brasil, torna público as medidas de integridade frente aos seus stakeholders, minimizando a ocorrência de fraudes e irregularidades. O Pacto pode auxiliar ainda as empresas a aprimorarem suas políticas ambientais e sociais, garantindo que estejam em sintonia com as expectativas tanto globais quanto locais.

Um modelo de compliance bem definido, com um código de ética e conduta implementado com o engajamento de toda a equipe, aumenta a competitividade da cadeia de suprimentos, protegendo a empresa, clientes e parceiros de possíveis riscos.”

Qual o propósito da Prestex, como primeira empresa do segmento de logística emergencial, ao assinar o Pacto Brasil?

Elizabete Loz: Ao aderir ao Pacto Brasil, a Prestex confirma seu compromisso contínuo com a ética e a integridade corporativa, garantindo que nossas práticas estejam alinhadas aos elevados padrões de conduta empresarial. Isso significa que buscamos alinhar nossas ações ao que é mais correto e justo, reforçando a confiança e a transparência em tudo o que fazemos. Essa adesão não apenas reforça nossas alianças, mas também garante que nossas operações atendam aos mais elevados padrões de conduta, evidenciando nosso compromisso ativo com práticas de negócios responsáveis ​​e sustentáveis ​​em toda nossa cadeia de atividades. Essa adesão possibilita à Prestex uma revisão e melhoria contínua de suas práticas, garantindo conformidade e cultivando uma cultura corporativa ética e transparente.

Quais iniciativas a Prestex já vem desenvolvendo para manter a integridade e ética em seu ciclo de negócio?

Elizabete Loz: Implementou um programa de compliance robusto, a adoção de um código de ética e conduta aplicável tanto internamente quanto para terceiros, bem como um canal de denúncias. Além disso, vem realizando treinamentos regulares de compliance e campanhas de comunicação para sensibilizar lideranças e colaboradores. Outras práticas incluem diligências rigorosas na contratação de terceiros, políticas socioambientais ativas, e a promoção da transparência, incentivando a divulgação aberta para os colaboradores de informações sobre atividades e políticas da empresa. A governança corporativa da Prestex é reforçada por um comitê dedicado a riscos e conformidade. Além dessas medidas, há a realização de uma pesquisa de Diversidade e Inclusão, que reforça o compromisso com a ética empresarial e ajuda a orientar as políticas internas para um ambiente de trabalho ainda mais inclusivo e diversificado.

O que vem pela frente neste tema?

Elizabete Loz: Além da jornada de compliance, que teve início oficialmente na Prestex em janeiro de 2023, a empresa está desenvolvendo práticas e estruturas para atender aos mais elevados padrões de ética e integridade. O foco agora está ​​no Selo Pró-Ética, criado pelo Instituto Ethos e pela Controladoria Geral da União (CGU), pois reflete os valores que a empresa promove internamente e na comunidade empresarial mais ampla. O compromisso da Prestex é evoluir suas práticas para atingir esses objetivos importantes em um futuro próximo.

Confira a lista de todas as empresas que já aderiram ao Pacto Brasil: link

Economia

Petrobras anuncia Bruno Moretti como novo presidente do conselho

Publicado

em

O conselheiro Bruno Moretti é o novo presidente do Conselho de Administração da Petrobras, aprovado em reunião realizada nesta quinta-feira (21) pelo conselho. Ele terá mandato até a próxima Assembleia Geral, informou a petrolífera.

Moretti vai substituir Pietro Adamo Sampaio Mendes, que apresentou o pedido de renúncia ao cargo, nessa quarta-feira (20). Ele assumirá a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Atualmente, Moretti é secretário especial de Análise Governamental da Presidência da República, conselheiro da Petrobras e membro do Comitê de Investimentos da companhia.

Formado em economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), foi diretor e secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, entre 2014 e 2015. 

Em seguida, atuou como secretário-executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República (2015 a 2016) e assessor técnico no Senado Federal, entre 2017 e 2022. 

 

Fonte

Continue Lendo

Economia

Sinduscon-SP revisa para baixo a projeção de crescimento da construção

Publicado

em

© José Paulo Lacerda/CNI/Direitos reservados

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) revisou para baixo a projeção de crescimento do setor da construção em 2025. Com isso, a estimativa da entidade passou de um crescimento de 3% para uma alta de 2,2%. 

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (21), são baseados em levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).

A nova projeção é uma média das estimativas de crescimento do desempenho das construtoras (2,5%) e das atividades informais, como autoconstrução e pequenos empreiteiros (1,5%).

Segundo o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, a conjuntura interna do Brasil tem mais peso na projeção do que o cenário externo.

“Estamos com uma taxa de juros muito alta há muito tempo, e só agora a inflação está começando a ceder, mas ainda está elevada, com os juros penalizando muito as famílias e as empresas”, disse. 

Tarifaço

De acordo com Sinduscon-SP, o impacto potencial do tarifaço estadunidense sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro poderia chegar a 1,8 pontos percentuais nos próximos dois anos.

No entanto, considerando medidas de compensação do governo brasileiro, busca de novos mercados e revisões de contratos, os impactos poderão ser reduzidos a cerca de 0,3 p.p. em 2025 e 0,5 p.p. em 2026.

Fonte

Continue Lendo

Economia

Consumo em supermercados cresceu 4% em julho, aponta Abras

Publicado

em

© Valter Campanato/Agência Brasil

O consumo nos lares brasileiros nos supermercados registrou alta de 4% em julho na comparação com o mesmo mês de 2024, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado nesta quinta-feira (21).

Em relação a junho, o crescimento do consumo foi de 2,4%, enquanto no acumulado do ano até julho, o indicador apresentou elevação de 2,6%. 

Os dados foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O crescimento interanual de 4% reflete um movimento sustentado pela melhora da renda e do mercado de trabalho. No recorte mensal, julho costuma apresentar retração por causa das férias escolares, quando muitas famílias optam por consumir fora de casa. Este ano, esse efeito foi menos intenso, tanto em relação a junho quanto ao mesmo período de 2024”, explicou o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

Segundo a entidade, a elevação do consumo em julho está atrelada a indicadores do mercado de trabalho, como a melhoria da renda e a taxa de desemprego, que recuou para 5,8% no trimestre encerrado em junho, o menor nível desde 2012, contra 6,9% no mesmo período de 2024.

Bolsa Família

O levantamento da Abras mostra que a diminuição das pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família em julho, em razão do aumento da renda familiar e da queda do desemprego, não causou retração do consumo das famílias. Em julho, quase 1 milhão de famílias deixaram de receber o benefício. Foram destinados R$ 13,16 bilhões a 19,6 milhões de beneficiários, contra R$ 14,2 bilhões pagos a 20,83 milhões em julho de 2024.

“O menor volume de recursos destinados ao programa de transferência de renda indica que as famílias que passaram a se sustentar apenas com a renda do trabalho mantiveram a autonomia financeira e ainda fortaleceram o seu poder de compra no varejo alimentar”, destacou Milan.

Preços

A cesta de 12 produtos básicos da Abras recuou 0,44% em julho, em comparação a junho. O preço médio nacional caiu de R$ 353,42 em junho para R$ 351,88, em julho. No mês, seis itens registraram retração: arroz (2,89%), feijão (2,29%), café torrado e moído (1,01%), queijo muçarela (0,91%), macarrão sêmola de espaguete (0,59%) e farinha de trigo (0,37%). 

Quatro produtos apresentaram quedas residuais: carne bovina (0,06%), farinha de mandioca (0,01%), margarina cremosa (0,06%) e leite longa vida (0,11%). Os únicos aumentos foram observados no açúcar refinado (0,63%) e no óleo de soja (0,46%).

Fonte

Continue Lendo