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Economia

Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas

O especialista em compras é fundamental para a eficiência e rentabilidade das empresas, conectando estratégia e operação por meio da negociação, análise de mercado e gestão de custos

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Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas
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Por Paulo Ricardo Coelho Ribeiro*

Sou Paulo Ricardo Coelho Ribeiro, especialista em compras e, nesse artigo, quero compartilhar com você o que aprendi ao longo da minha trajetória profissional. Você já parou para pensar na importância de um especialista em compras no sucesso de uma empresa? Esse profissional é muito mais do que alguém que negocia preços, ele é responsável por conectar estratégia e operação, garantindo que a empresa funcione de forma eficiente e rentável, mitigando prejuízos.

No mundo dos negócios, a área de compras é um dos pilares mais estratégicos. Afinal, adquirir produtos ou serviços na qualidade e quantidade certas, ao menor custo possível, impacta diretamente a competitividade e os lucros. Vamos explorar as principais atribuições desse profissional e como você pode se tornar um especialista na área.

Mas, afinal, o que faz um especialista em compras?

A função de profissional vai muito além de fechar contratos ou negociar com fornecedores. É uma área que exige análise, estratégia e visão de mercado. Aqui estão as principais atribuições:

– Identificação de necessidades internas: antes de comprar qualquer coisa, é preciso entender o que a empresa realmente precisa. Isso envolve alinhar-se com os departamentos internos e prever demandas futuras.

– Pesquisa e seleção de fornecedores: escolher os fornecedores certos significa avaliar não apenas preços, mas também qualidade, prazos de entrega, reputação no mercado e condições contratuais.

– Negociação de contratos: saber negociar é uma das habilidades mais importantes. Um bom especialista busca acordos vantajosos que atendam aos interesses da empresa e promovam parcerias de longo prazo.

– Gestão de custos: além de reduzir gastos, o especialista em compras trabalha para otimizar o uso de recursos, garantindo que cada centavo investido traga retorno.

– Monitoramento e análise de mercado: estar atento às tendências do mercado e ao comportamento dos preços é fundamental. Isso permite tomar decisões rápidas e acertadas em momentos de crise ou de oportunidade.

– Sustentabilidade nas aquisições: hoje, a responsabilidade ambiental também faz parte do trabalho. Muitas empresas buscam fornecedores que sigam práticas sustentáveis, e cabe ao especialista incorporar isso na estratégia de compras.

Por que esse profissional é tão importante?

Imagine uma empresa que compra materiais de baixa qualidade ou que não tem controle sobre seus contratos. Isso pode gerar problemas como atrasos, aumento de custos e até perda de clientes. Um especialista em compras evita esses cenários ao garantir que tudo esteja sob controle, funcionando como uma ponte entre a estratégia empresarial e a execução do dia a dia.

Se você se interessou por essa profissão, aqui vão algumas dicas práticas para começar sua jornada:

– Invista em conhecimento técnico: cursos de administração, logística ou economia são uma excelente base. Além disso, especializações em áreas como supply chain e procurement são cada vez mais valorizadas.
– Desenvolva habilidades de negociação: negociar é uma arte. Pratique, estude técnicas e esteja sempre preparado para oferecer bons argumentos.
– Trabalhe sua capacidade analítica: lidar com dados é parte essencial do trabalho. Familiarize-se com ferramentas de gestão, como ERPs e softwares de compras e desenvolva a habilidade de interpretar relatórios.
– Esteja sempre atualizado: o mercado é dinâmico e o que é tendência hoje pode não ser amanhã. Participe de eventos, leia sobre o setor e troque experiências com outros profissionais.

Se você busca uma profissão estratégica, dinâmica e essencial para o mundo dos negócios e que a IA (inteligência artificial) dificilmente substituirá, o mercado de compras pode ser a escolha certa. E lembre-se: o caminho para se tornar um especialista começa com um primeiro passo.

*Paulo Ricardo Coelho Ribeiro é administrador de empresas formado pela Uniderp Dourados e especialista em compras. Atuando a mais de 15 anos no setor, lidera negociações estratégicas, otimizando processos e promovendo eficiência nas operações de empresas de diferentes segmentos. Com passagens pela Agropecuária JL e o Grupo Corpal, desenvolveu habilidades como gestão de fornecedores, cotações, fechamento de compras e lançamentos fiscais em sistemas integrados.

Economia

Dólar cai para R$ 5,43 e atinge menor valor desde setembro

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© Valter Campanato/Agência Brasil

Influenciado pelo cenário internacional e pelo mercado de trabalho brasileiro, o mercado financeiro teve um dia de euforia nesta segunda-feira (30). O dólar teve forte queda e atingiu o menor valor desde setembro do ano passado. A bolsa de valores subiu quase 1,5% e valorizou-se mais de 15% no semestre.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira vendido a R$ 5,435, com recuo de R$ 0,05 (-0,88%). Em queda durante toda a sessão, a cotação chegou a R$ 5,42 na hora final de negociação, antes de acelerar um pouco perto do fim do fechamento, com investidores aproveitando o preço baixo para comprar dólares.

No menor nível desde 19 de setembro do ano passado, a divisa caiu 4,99% apenas em junho. Esse foi o melhor desempenho mensal desde janeiro, quando a moeda norte-americana perdeu 5,56%. No primeiro semestre, a divisa recuou 13,51%.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 138.855 pontos, com alta de 1,45%. O indicador subiu 1,33% em junho e acumula alta de 15,44% no primeiro semestre.

Tanto fatores internos como externos influenciaram o mercado financeiro. A decisão do Canadá de retirar uma taxa a empresas tecnológicas estadunidenses trouxe alívio global. No fim da semana passada, o presidente Donald Trump tinha ameaçado encerrar as negociações comerciais com o país vizinho.

As bolsas norte-americanas fecharam em níveis recordes e tiveram o melhor trimestre em mais de um ano. Ao mesmo tempo, as taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos recuaram, o que estimula a migração de recursos para países emergentes, como o Brasil.

No Brasil, a divulgação de que o país criou 148,9 mil postos com carteira assinada em maio foi bem recebida. O número veio abaixo das previsões das instituições financeiras, o que aumentou as chances de que o Banco Central comece a reduzir os juros antes do previsto. Isso estimula investimentos na bolsa de valores.

*com informações da Reuters

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Economia

Appy: efeitos da reforma tributária devem aparecer durante a transição

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© Rovena Rosa/Agência Brasil

O secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, informou, nesta segunda-feira (30), que o projeto das alíquotas sobre o Imposto Seletivo, tributo cobrado sobre bens e serviços que causam danos à saúde ou ao meio ambiente, deverá ser enviado ao Congresso Nacional no próximo semestre.

Para Appy, é possível que, no mesmo período, seja encaminhado ao Congresso o projeto de regulamentação da transferência de recursos para fundos sobre o consumo. No entanto, ele reforçou que a questão sobre o envio desses projetos para o Congresso dependerá de uma decisão política.

“O projeto da forma de transferência de recurso para os fundos já está pronto, é uma questão de decisão política de quando mandar”, disse Appy a jornalistas, após palestra sobre a modernização do sistema tributário brasileiro, em evento promovido pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP).

Segundo o secretário, o que se tem feito é preparar simuladores para que haja uma decisão política sobre quais serão as alíquotas, entendendo o que significa em termos de qual é a situação atual e qual o potencial de arrecadação. “E isso está sendo feito para cada uma das categorias sobre as quais incidirá o Imposto Seletivo. Esse trabalho já está quase pronto e, a partir daí, vai ter o trabalho de ter a decisão política antes do envio do projeto”, acrescentou.

Aos jornalistas, Appy disse que o envio dos projetos não dependerá da aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024, que regulamenta a reforma tributária e está em tramitação no Congresso e foca no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). “O PLP 108 não interfere no envio dos demais projetos. Basicamente, a gente tem o projeto de lei ordinária das alíquotas do Imposto Seletivo e um projeto que regulamenta a forma de transferência de recursos para o fundo de desenvolvimento regional para o fundo de compensação de benefícios fiscais, mas eles independem do PLP 108. São processos em paralelo, um não interfere no outro”, explicou.

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Quanto à aprovação do PLP 108, Appy disse que tem expectativa de que ocorra em breve. “A perspectiva é de aprovação em um prazo relativamente curto. A discussão técnica sobre o PLP 108 avançou bastante. Ainda falta uma última discussão política de alguns pontos que tenham ficado em aberto. E, a partir daí, o prazo vai ser definido pelo Senado Federal. A interlocução com o Legislativo na área técnica avançou muito. Acho que falta pouco para a apresentação do parecer”, destacou.

Efeitos sobre o PIB

Para o secretário, os efeitos positivos da reforma tributária sobre o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) devem começar a aparecer já durante o processo de transição.

“Os efeitos sobre o PIB dependem de vários fatores. Um deles vai aparecer ao longo da transição e na proporção da transição, que é a desoneração de investimentos e de exportações. Isso acontece ao longo da transição”, afirmou. Appy citou um fator, que tem a ver com a simplificação do sistema, que vai ter algum efeito já em 2027, com a extinção do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a substituição pelo novo sistema.

“O grosso dessa simplificação vem em 2033, com o fim do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], que é disparado o tributo mais complexo que a gente tem hoje no Brasil”, acrescentou.

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Economia

Brasil tem saldo positivo de 148,9 mil empregos com carteira assinada

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© Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo

O Brasil fechou o mês de maio com saldo positivo de 148.992 postos de trabalho com carteira assinada. O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira (30), em Brasília, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No acumulado do ano, de janeiro a maio, o país gerou 1.051.244 mil novas vagas, um crescimento de 2,3%. O estoque de empregos formais no país é de 48.251.304.

O resultado do mês passado decorreu de 2.256.225 admissões e de 2.107.233 desligamentos no período. Os cinco grupamentos principais resultaram em geração positiva de empregos, liderado pelo setor serviços com saldo de 70.139, seguido por comércio, com 23.258.

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Indústria e agropecuária

Na indústria, foram 21.569 novos empregos gerados, enquanto na agropecuária o saldo positivo foi de 17.348 e, na construção civil, o número de novos empregos gerados é de 16.678.

Entre os estados, os maiores geradores de emprego foram São Paulo (+33.313), Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%. O saldo negativo foi verificado apenas no Rio Grande do Sul, com total negativo de 115 vagas de emprego.

No mês de maio, a geração de postos foi mais positiva para mulheres (78.025) do que para os homens (70.967). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração de empregos no comércio (35.901) e na indústria da transformação (20.287).

“Dos 148 mil [postos de trabalho], nós temos a esmagadora maioria de jovens. Então, derruba por terra essa certeza de muita gente de que os trabalhadores jovens não estão aceitando ir para o mercado de trabalho”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Salários baixos

Segundo ele, o que mais afasta os jovens do mercado formal são os baixos salários oferecidos. O ministro defendeu uma revisão dos pisos salariais para atrair mais os jovens ao mercado de trabalho com carteira assinada.  

O emprego também foi maior para pessoas com nível médio (113.213) e para pardos (116.476). Ao grupo PCD (Pessoas com Deficiência), o saldo ficou positivo em 902 postos de trabalho.

O salário médio real de admissão em maio foi de R$ 2.248,71, uma queda de meio por cento no salário médio do mês anterior. 

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