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Projetos sociais em Rondônia serão beneficiados pelos programas Amigo de Valor e Parceiro do Idoso do Santander

O Santander Brasil iniciou mais uma edição anual de arrecadação de recursos para os programas sociais Amigo de Valor e Parceiro do Idoso, uma das maiores campanhas de destinação de Imposto de Renda para garantir os direitos de crianças, adolescentes e da pessoa idosa no Brasil. A expectativa é arrecadar R$ 34 milhões até o dia 22 de novembro, com o objetivo de apoiar 111 projetos sociais em 21 estados, beneficiando mais de 16 mil crianças, adolescentes e idoso.
Em Rondônia, o Santander apoia projetos nos municípios de Ariquemes e Ji-Paraná. Dentro do Amigo de Valor, o Lions Clube Ariquemes Canaã promove o projeto de inclusão digital para adolescentes em cenário de vulnerabilidade. Em Ji-Paraná, o programa Dignidade e resiliência da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família atua no combate ao abuso sexual infantil. No programa Parceiro do Idoso, os projetos Idoso Feliz, em Ariquemes, e Envelhecer em Família, em Ji-Paraná, foram escolhidos.
A campanha “Amigo de Valor e Parceiro do Idoso” incentiva pessoas físicas e jurídicas a direcionarem parte de seu Imposto de Renda devido aos Fundos Municipais dos Direitos das Crianças e Adolescentes ou para o Fundo Municipal do Idoso. Quem faz a declaração pelo modelo completo pode destinar até 6% do imposto devido, sem custo adicional, já que o valor é dedutível e restituído. Para quem declara pelo modelo simplificado, a doação mínima é de R$ 25. Já empresas tributadas pelo lucro real podem direcionar até 1% para o Amigo de Valor e mais 1% para o Parceiro do Idoso, também com dedução no imposto a pagar.
“É uma maneira simples e eficaz de contribuir para a transformação social, sem custo adicional, pois o valor destinado é abatido do imposto a pagar. No Santander, facilitamos esse apoio, permitindo que clientes e colaboradores participem ativamente na construção de um futuro melhor para as comunidades onde atuamos”, afirma Gabriela Bertol, Head de Sustentabilidade do Santander Brasil.
Os recursos são direcionados para o projeto escolhido pelo doador, e o processo é realizado por meio de uma plataforma online criada pelo Santander https://www.santander.com.br/amigodevalor/adesao/?ic=lp:amigo-de-valor:botao:quero-doar. O site detalha todos os projetos apoiados, com descrições, imagens, metas de arrecadação e o número de crianças e/ou idosos atendidos. Para empresas, as doações também podem ser feitas pelo Internet Banking.
“É muito gratificante ser o fio condutor, através do Amigo de Valor e do Parceiro do Idoso, para ajudar na mudança da realidade de crianças e adolescentes, protegendo seus direitos e na construção de uma perspectiva de futuro melhor. Como também de tantas pessoas idosas que merecem ter um respeito maior. Nestes 22 anos de projeto, podemos contribuir para reescrever milhares de histórias de vida”, comenta Eugênio Godoy, superintendente do Santander nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Todos os projetos apoiados estão em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e com o Estatuto do Idoso. e são desenvolvidos em cidades com IDH até 0,739. As iniciativas abrangem acolhimento de crianças e adolescentes, inclusão de pessoas com deficiência, combate a maus-tratos, trabalho infantil, violência sexual, além de ações socioassistenciais e de empoderamento feminino.
Ao longo dos 22 anos do Amigo de Valor e dos 10 do Parceiro do Idoso, a campanha anual já arrecadou R$ 225,9 milhões, beneficiando 942 iniciativas sociais em 300 municípios, e impactando a vida de 1,67 milhões de pessoas.
Contexto
Atualmente, 63% das crianças e adolescentes no Brasil vivem na pobreza. Em média, 14 mortes violentas intencionais de jovens ocorrem diariamente, e um caso de estupro é registrado a cada 8 minutos. Em 2023, mais de 33 mil crianças e adolescentes estavam em acolhimento institucional, e 1,4 milhão tiveram seus direitos violados. O abandono aumentou 855%, e as agressões físicas subiram 106% em comparação ao ano anterior.
Outras
Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 25 milhões

As seis dezenas do concurso 2.890 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 25 milhões.
Por se tratar de um concurso com final zero, ele recebe um adicional das arrecadações dos cinco concursos anteriores, conforme regra da modalidade.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.
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As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.
Outras
Lei do Rio de Janeiro obriga aplicativos a dar mochilas a entregadores

Os aplicativos de entregas no Rio de Janeiro serão obrigados a fornecerem gratuitamente as bolsas térmicas usadas pelos entregadores para transporte de lanches e mercadorias. As bolsas devem ser fornecidas exclusivamente pelas plataformas e devem constar as logomarcas dos aplicativos e ser numeradas individualmente para facilitar o rastreamento.
Lei regulamentando a medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada em Diário Oficial extra do Executivo na terça-feira (15). A norma entrará em vigor em até 90 dias.
A nova lei determina que as empresas deverão manter um cadastro atualizado de todos os equipamentos entregues a cada colaborador. As bolsas deverão contar com isolamento térmico e vedação apropriada e as plataformas de delivery terão que substituí-las em casos de desgaste, avaria ou necessidade comprovada.
Em caso de descumprimento, as empresas poderão ter o serviço suspenso temporariamente e poderão ter que pagar uma multa de R$ 5 mil por cada bolsa fornecida em desacordo com a norma.
Benefícios
Segundo o diretor da União Motoboy e Bike (UMB) do Estado do Rio de Janeiro, Tassiano Alves, a medida é positiva para os trabalhadores, que hoje, muitas vezes, precisam arcar com os custos das mochilas, de cerca de R$ 170, o equivalente a dois dias de trabalho.
Alves explicou que um entregador usa, em média, dependendo do peso dos pedidos que carrega e da qualidade do material das bolsas, duas mochilas por ano.
“A gente viu como um ponto positivo, porém com desconfiança, porque nós não sabemos se realmente essa lei vai vingar”, disse.
De acordo com Alves, há plataformas que já entregam as mochilas gratuitamente, mas de forma irregular.
“Eu, por exemplo, agora em dezembro, vai fazer quase 2 anos que eu não recebo uma nova. Eles fazem de uma forma aleatória, pelo algoritmo do aplicativo”, reclama.
Outra forma de receber o material de trabalho é ir a eventos da marca, onde há a distribuição de mochilas, camisas e outros materiais, mas Alves disse que nem todos os entregadores são notificados desses eventos.
Ainda segundo Alves, se no início das atividades dos aplicativos no Brasil, esses eventos eram mais frequentes, hoje eles são cada vez mais raros.
Ele ressalta ainda que as mochilas são apenas uma das necessidades dos trabalhadores.
“O ideal seria a formalização da categoria, uma profissionalização melhor. Seria bem mais interessante para todos, porque a gente teria mais direitos”, defende.
“A gente precisa de inúmeras outras coisas, como, por exemplo, mais pontos de apoio. Precisaria de, pelo menos, um a cada dois bairros. Porque, muitas vezes, a pessoa tem que esquentar a comida, não tem onde ir ao banheiro, principalmente as mulheres. [O entregador] Precisa de local para carregar o celular, um local para fazer refeições. Em dia de chuva, já aconteceu comigo mesmo de comer com chuva caindo”, conta.
Risco
Uma das motivações da nova lei é a de identificar os entregadores para evitar assaltos por pessoas que compram bolsas genéricas e fingem trabalhar como entregadores de aplicativo.
Um dos receios dos entregadores é que as plataformas não cumpram as novas regras e os trabalhadores que serão obrigados a comprar as próprias mochilas, usando equipamentos não personalizados, sejam perseguidos e punidos.
Lei federal
O presidente da Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil (AMA-BR), Edgar Francisco da Silva, defende que é preciso cumprir a Lei 12.009/09, que regulamenta o serviço do motoboy e do mototaxista e estabelece regras de segurança para essas atividades, e não propor novas leis estaduais ou municipais.
“A meu ver, tem que cumprir a lei federal e não inventar essas modas novas, fazer puxadinho”, avalia.
“A lei federal pede que a pessoa, para exercer essa profissão de alto risco, ela seja capacitada, use os acessórios de segurança e que ela passe por um procedimento de adequação. Aí, ela entra dentro de um padrão. Você não vê com frequência um taxista assaltando os outros, porque ele está dentro de um padrão. Você não vê o motorista de ônibus assaltando os outros. Aí a moto vai ter o seu padrão e vai ser difícil um criminoso se passar por uma pessoa que realmente está exercendo a profissão”, defende.
Segundo Francisco da Silva, a lei federal não é cumprida e quando há algum tipo de fiscalização, quem acaba sendo punido é o trabalhador por estar em desconformidade com as normas de segurança.
“Tem que punir as empresas que contratam fora da lei. Hoje em dia, se alguém for tentar fazer essa lei funcionar, é punindo o entregador que está fora dela. Por que ele está fora? Porque o aplicativo permite”.
Custos
As plataformas de entregas criticaram a nova lei, alegando que raz custos excessivos e pouco efetivos para os aplicativos. Em nota, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas de tecnologia como 99, Alibaba, Amazon, Buser, iFood, Flixbus, Lalamove, nocnoc, Shein, Uber e Zé Delivery, diz que a nova lei impõe “custos e encargos operacionais excessivos ao setor, sem garantia de efetiva melhoria na segurança, pois são de difícil execução e fiscalização, além de serem suscetíveis a fraudes”.
A associação considera ainda que novas obrigações “configuram uma intervenção desproporcional do Estado na dinâmica de funcionamento de atividades econômicas legítimas e já regulamentadas”.
“A Amobitec acredita que há caminhos mais eficazes e colaborativos para alcançar os objetivos pretendidos pelas normas”, defende.
Outras
AGU pede ao Google retirada de sites falsos do CNU 2025
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta sexta-feira (18) ao Google a retirada de anúncios falsos que simulam a página oficial Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) 2025. O prazo para cumprimento da medida é de 24 horas.
Na notificação extrajudicial enviada à plataforma, a AGU afirma que os anúncios estão aparecendo na forma links patrocinados e nas primeiras posições dos resultados de busca, superando a página oficial do concurso.
“Ao acessar as páginas enganosas, interessados no concurso podem cair em golpes de pagamentos indevidos por taxas de inscrições falsas, bem como ter seus dados pessoais roubados”, alerta o órgão.
Além da remoção, a AGU quer que as informações dos anunciantes sejam enviadas para as autoridades policiais para apuração do crime de estelionato mediante fraude eletrônica.
As inscrições para o CNU são feitas exclusivamente no site da FGV, banca examinadora do certame.
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Cronograma oficial
- Inscrições: até 20/7/2025
- Pagamento da taxa: até 21/7/2025
- Prova objetiva: 5/10/2025
- Divulgação da objetiva e convocação para a discursiva: 12/11/2025
- Envio de títulos: 13 a 19/11/2025
- Prova discursiva (para aprovados na prova objetiva): 7/12/2025
- Verificação de cotas afirmativas: 30/11 a 8/12/2025
- Resultado final previsto: 30/1/2026.