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Economia

Protocolo Runes: entendo que é e quais as diferenças para o Ordinals

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Protocolo Runes: entendo que é e quais as diferenças para o Ordinals
Divulgação

Padrão foi lançado em meio ao Halving de abril

Em meio ao Halving do Bitcoin, ocorrido em abril desse ano, o lançamento do Runes, um novo protocolo na criação de tokens fungíveis, chamou a atenção do mercado.Ele foi criado por Casey Rodarmor, que também foi responsável pelo Ordinals, que foi lançado em janeiro de 2023, e difere-se dos NFTs trocados e emitidos dentro da Etherium, Solana e BNB Chains.

Eles são baseados em BTC criados desde o início para o Bitcoin, ou seja, há um processo de inscrição mais complexo. Porém, há similaridades entre eles, como: singularidade, transferibilidade, individualidade, descritividade e qualquer conteúdo digital pode ser armazenado.

Já o Runes é um passo adiante com relação ao Ordinals, com ele é possível tokens fungíveis dentro do Bitcoin, o que facilita bastante a criação de um ativo na plataforma.

Utilizando o UTXO (Unspent Transaction Output) ele cria tokens fungíveis. Já com o Ordinals é diferente: ele cria tokens não fungíveis (NFTs) que não podem ser fracionados. “Para dar um exemplo: se você tem R$10 e compra uma paçoca que custa R$3, sobram R$7. Esse restante é o seu UTXO, que você pode utilizar para realizar outra compra. Isso é o protocolo Runes; já com o Ordinals isso não é viável, já que eles são imutáveis”, explica Matheus Medeiros, CEO da Futokens.

“A criação desses protocolos foi muito importante para que o blockchain do Bitcoin ganhasse desenvolvimento tecnológico e oferecesse novas possibilidades”, completa Medeiros.

O Runes trouxe uma camada de funcionalidades como a interação com os Smart Contracts. Ele utiliza o protocolo Ordinals para o seu gerenciamento.

Ficando ficando entre as 10 criptomoedas do mercado em questão de valorização, segundo dados da CoinGecko,o protocolo Runes foi bem recebido pelos especialistas e usuários. Dentre os projetos e memecoins lançadas está o ($DOG) Dog go to the moon, que causou frisson no mercado, que apontou que, após um mês de seu lançamento (23 de abril), houve valorização de 180%.

E com a uma grande busca pela altcoins vem a chamada “Altcoin Season”, que é quando as criptomoedas que não são Bitcoins tendem a superar o BTC em termos de crescimento percentual.

Com a chegada da altseason, é possível antecipar uma significativa valorização das altcoins. A altseason, ou temporada das altcoins, geralmente ocorre após eventos marcantes no mercado de criptomoedas, como o halving do Bitcoin. O halving é um evento que reduz pela metade a recompensa dos mineradores de Bitcoin, diminuindo a oferta da criptomoeda e potencialmente aumentando seu preço.

Historicamente, após o halving do Bitcoin, há um período em que as altcoins também experimentam uma valorização substancial. Isso ocorre devido à movimentação dos investidores que, após o aumento do valor do Bitcoin, buscam oportunidades de lucro em outras criptomoedas.

E as Meme coins entram nessa onda, o que pode trazer diretamente uma valorização as Runes

“Com a chegada da altseason, podemos antecipar uma grande valorização nas altcoins. Esperamos que os Runes valorizem tanto quanto a Shiba Inu e o Dogecoin no ciclo anterior”, conta o CEO da Futokens, Matheus Medeiros. Mas, como todo investimento há risco. O Dog go to the moon é um memecoin como as demais, então, é recomendado ficar atento e diversificar os investimentos.

Jornalista formada na Universidade Católica de Brasília, com passagem pela redação do Jornal da Comunidade, Correio Braziliense e Jornal Brasília. Além de trabalhar há 12 anos como assessora nas editoriais de Gastronomia, Saúde, Shopping Centers e Alimentos

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Economia

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 9

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© Lyon Santos/ MDS

A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (30) a parcela de julho do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 671,52. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 19,6 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,16 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a gestantes e nutrizes (mães que amamentam), um de R$ 50 a cada filho de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a cada criança de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Os beneficiários de 516 cidades receberam o pagamento no último dia 18, independentemente do NIS. A medida beneficiou os moradores dos 497 municípios do Rio Grande do Sul e moradores de algumas cidades em cinco estados: Alagoas (6 municípios), Amazonas (3), Paraná (3), Roraima (6) e São Paulo (1, cidade de Diadema).

Essas localidades foram afetadas por chuvas ou por estiagens ou têm povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista dos municípios com pagamento antecipado está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção

Cerca de 2,68 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.

Em junho, o tempo de permanência na regra de proteção foi reduzido de dois para um ano. No entanto, a mudança só abrange as famílias que entraram na fase de transição desde o mês passado. Quem se enquadrou na regra até maio deste ano continuará a receber metade do benefício por dois anos.

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Arte EBC

 

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Economia

Copom decide nesta quarta-feira se pausa ciclo de alta na Taxa Selic

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© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Com a inflação desacelerando, mas alguns preços, como a energia, pressionados, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (30) se pausa o ciclo de alta na Taxa Selic, juros básicos da economia. Os analistas de mercado acreditam na manutenção da taxa no maior nível em quase 20 anos.

Atualmente em 15% ao ano, a Selic está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Desde setembro do ano passado, a taxa foi elevada sete vezes seguidas.

Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve ser mantida em 15% ao ano até o fim de 2025, iniciando uma redução em 2026. A divergência agora está no momento do próximo ano em que os juros começarão a cair.

Na ata da última reunião, em junho, o Copom informou que a Selic será mantida em 15% ao ano por tempo prolongado. Segundo o comitê, os núcleos de inflação – medida que exclui preços administrados e de alimentos in natura – têm se mantido pressionados há meses. Isso, na avaliação do BC, corrobora com a interpretação de que a inflação segue pressionada por demanda que requer “uma política monetária contracionista por um período bastante prolongado”.

Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto, três de 1 ponto percentual, uma de 0,5 ponto e uma de 0,25 ponto.

Inflação

O comportamento da inflação continua uma incógnita. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,24% em junho e para 5,35% em 12 meses. No entanto, o IPCA-15 de julho, que funciona como uma prévia da inflação oficial, veio acima das expectativas e acelerou por causa de preços de energia e de passagens aéreas.

Segundo o último boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras feita pelo BC, a estimativa de inflação para 2025 caiu para 5,09%, contra 5,2% há quatro semanas. Isso representa inflação acima do teto da meta contínua estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto.

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, pretende conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta contínua

Pelo novo sistema de meta contínua em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.

No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em maio de 2025, a inflação desde junho de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em junho, o procedimento se repete, com apuração a partir de julho de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano.

No último Relatório de Política Monetária, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2025 em 4,9%, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. A próxima edição do documento, que substituiu o Relatório de Inflação, será divulgada no fim de setembro.

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Economia

Alckmin volta a se reunir com big techs e recebe pauta do setor

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© Wilson Dias/Agência Brasil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, recebeu nesta terça-feira (29) representantes das empresas norte-americanas Meta, Google, Amazon, Apple, Visa e Expedia. O encontro ocorre a poucos dias do início previsto do tarifaço de 50% das exportações brasileiras aos Estados Unidos e em meio à tentativa do governo brasileiro de negociar e evitar a imposição das sanções.

“Nós queremos avançar em todas as convergências. Temos muito mais convergência do que divergência”, destacou o vice-presidente, ao comentar sobre a reunião em entrevista a jornalistas em seu gabinete. Essa é a segunda reunião com representantes das chamadas big techs desde o anúncio das taxações contra o Brasil, há quase três semanas. Desta vez, segundo Alckmin, as empresas apresentaram uma pauta de que inclui assuntos relacionados a “ambiente de regulatório, oportunidade econômica, inovação tecnológica e segurança jurídica”.

Nós estamos propondo uma mesa de trabalho”, citou o vice-presidente. “Falando em oportunidade econômica, o Brasil vai ser o campeão de data center”, exemplificou. Questionado sobre como a discussão da regulação das big techs no Brasil pode evoluir nesse cenário, Alckmin adotou um tom cauteloso e disse que o governo não teria pressa em acelerar essa discussão.

“Essa questão de regulamentação de big techs, de redes sociais, é uma questão que tá em discussão no mundo. Então, vamos aprender. Onde é que já foi implementado na Europa? O que que deu certo? O que que levou a crítica? Nós não devemos ter muita pressa nisso. Eu acho que a gente deve verificar a legislação comparada e ouvir, ouvir e dialogar”, ressaltou.

Os interesses das empresas de tecnologia dos EUA no Brasil é um dos temas centrais expostos por Donald Trump na carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início do mês, quando anunciou o tarifaço. No documento, Trump determinou a abertura de investigação sobre o que chamou de “ataques contínuos do Brasil às atividades comerciais digitais de empresas americanas”. 

Além dos representantes das gigantes da tecnologia, o vice-presidente afirmou que a reunião foi acompanhada, por meio de videoconferência, por um representante da Secretaria de Comércio dos EUA, que não teve o nome revelado. Essa participação foi uma solicitação do secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, em uma nova conversa com Alckmin ocorrida na segunda-feira, contou o vice. 

“E sobre a questão tarifária, estamos empenhados em evitar que tenhamos uma tarifa totalmente injustificável, de 50%, sendo que dos grandes países do mundo, tem três que os Estados Unidos têm superávit: Reino Unido, Austrália e Brasil. E sendo que, dos 10 produtos que eles mais exportam, em oito a alíquota é zero, não paga imposto de importação para entrar no Brasil”, insistiu Alckmin.

Além de se reunir com representantes das big techs, o vice-presidente recebeu nesta terça representantes da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O estado é um grande exportador de petróleo e aço para o mercado norte-americano. Quem também se reuniu com Alckmin foi o governador do Ceará, Elmano de Freitas, e representantes empresariais do estado, que é o que mais exporta, em termos proporcionais, para os Estados Unidos. Mais de 40% das vendas externas cearenses têm como destino o país mais rico do mundo, incluído itens como aço, ferro, pescado, crustáceos, máquinas, calçados, entre outros.

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