Economia
Quase 80% dos cariocas vão comemorar o Dia das Mães com refeição caseira em família, revela pesquisa ASSERJ

O Dia das Mães é reconhecido como uma das principais datas do varejo, ficando atrás apenas do Natal. Além dos presentes, tradicionalmente as famílias se reúnem para celebrar e homenagear suas mães. Segundo levantamento realizado pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), junto aos consumidores cariocas, cerca de 76,3% deles vão optar por reunir a família para um almoço de domingo com refeição caseira. Apenas 23,7% informaram não ter planejado nada nesse sentido.
Para os consumidores que estão nos preparativos do almoço especial deste ano, a mobilização das famílias da cidade do Rio deve ser grande. A pesquisa mostra que 43,2% dos cariocas vão reunir até dez pessoas em casa. Já para 41,7%, o encontro familiar vai juntar até cinco pessoas. Outros 15,2% informaram que devem receber mais de dez familiares no domingo das mães.
O estudo também mostra que o supermercado é a escolha principal para as compras do Dia das Mães para 76% dos moradores da cidade do Rio. Nesse sentido, os alimentos (carnes, frutas, legumes, etc.) lideram o ranking com 72,2% dos itens de compra. Seguido pelas bebidas (cerveja, vinho, sucos, refrigerantes, etc.) com 61,4%. Por fim, doces e sobremesas (44,7%) e presentes alimentícios, como uma cesta de café da manhã (15,4%).
“O Dia das Mães é a segunda data mais importante do varejo brasileiro, perdendo apenas para o Natal. Essa movimentação de aumentar o estoque e o mix de produtos estimula o consumo e atrai o cliente até o supermercado para fazer suas compras, de ingredientes para uma celebração especial e até a escolha de um presente para suas mães. Para a data, a expectativa dos supermercados é de um aumento de 10% nas vendas”, afirmou Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ.
Quando questionados sobre qual será a base principal do almoço do Dia das Mães, 55,1% dos pesquisados informaram que será com proteína de carne. Outros 32,3% disseram optar por massas e 12,8% afirmaram escolher peixe para a data. Com relação aos gastos com as compras para o almoço (carnes, bebidas etc.), 44,4% dos cariocas revelaram que pretendem gastar entre R$ 100 e R$ 300. Para 26,8%, os valores gastos podem superar os R$ 300 e atingir até R$ 500. Já 10,9% dos consumidores informaram planejar um gasto superior aos R$ 500 para o almoço das mães.
A pesquisa também revelou que 42,9% dos cariocas vão realizar as compras dois ou três dias antes do domingo. Outros 34,1% confirmaram adquirir os produtos uma semana antes. Já 23% devem comprar no mesmo dia ou no dia anterior.
Sobre promoções e ofertas em supermercados para a data, os cariocas se revelaram atentos. 39,1% revelaram aproveitar sempre e 46% disseram utilizar às vezes. As formas preferenciais para realizar os pagamentos das compras de Dia das Mães serão: pix (23,7%), cartão de débito (23,5%), cartão de crédito parcelado (21,2%), cartão de crédito à vista (21%) e dinheiro (10%).
Presente do Dia das Mães
No levantamento da ASSERJ, os moradores da cidade do Rio foram perguntados sobre os gastos com o presente de Dia das Mães. Para 40,7% dos pesquisados, o gasto deve ser de até R$ 150. Cerca de 27,8% do investimento será de até R$ 300. Para 17,9% o presente será uma lembrança de menos de R$ 50 e 13,6% afirmaram que devem gastar mais de R$ 300.
Os presentes preferidos devem ser, pela ordem: roupas e acessórios (29,3%), produtos de beleza e cuidados pessoais (19,7%), produtos eletrônicos (16,7%), flores (14,1%) e outros (10,1%). Perguntados sobre as opções de presente comercializado em supermercados que comprariam para suas mães, como, por exemplo, cesta de comida e flores, 57,1% disseram que pode ser uma opção.
Sobre a ASSERJ
Foi com um pequeno número de associados que nasceu a Associação de Supermercados do Rio de Janeiro – ASSERJ, mais precisamente em 1969, um ano após a atividade supermercadista ser definida e regulamentada no País. Criada com o intuito de fortalecer e defender a cadeia supermercadista do Estado, a ASSERJ atendeu bem ao seu objetivo principal. Há mais de cinco décadas representando e defendendo os interesses do setor, a ASSERJ adquiriu know-how no setor supermercadista, oferecendo aos seus associados cursos de aperfeiçoamento, palestras, consultoria e assessoria na área jurídica, gestão, recursos humanos, prevenção de perdas, alimentos seguros e marketing, além de muitas outras atividades relevantes para o setor.
Mais informações: https://asserj.com.br/
Instagram: @asserjsupermercados
LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/asserjsupermercados/
Economia
Chile e Arábia Saudita retiram restrição à carne de frango do Brasil

O Chile e a Arábia Saudita retiraram as restrições para a compra de carne de frango do Brasil, conforme divulgou nesta segunda-feira (25) o Ministério da Agricultura e Pecuária.
Os países haviam suspendido a importação por causa de um caso de gripe aviária em uma granja comercial, registrado no município de Montenegro (RS). No dia 18 de junho, o Brasil se declarou livre da doença após a desinfecção da granja afetada e não ter registrado nenhum outro caso pelo prazo de 28 dias.
A Namíbia e a Macedônia do Norte também retomaram as importações. No total, 41 países já retiraram o embargo.
O Canadá, a China, a Malásia, o Paquistão, o Timor-Leste e União a Europeia ainda mantêm embargo às importações de carnes de aves brasileiras.
Economia
Áreas de jazidas do pré-sal serão leiloadas em dezembro

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) irá leiloar, no dia 4 de dezembro de 2025, áreas não contratadas das jazidas de Mero, Tupi e Atapu, localizadas na Bacia de Santos, região do pré-sal no litoral dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.
O leilão será realizado na Bolsa de Valores B3, em São Paulo. Será ofertada ao mercado a totalidade da participação da União nessas áreas, que corresponde a 3,500% em Mero, 0,551% em Tupi e 0,950% em Atapu. O pré-edital foi publicado nesta segunda-feira (25).
“Estamos oferecendo ao mercado, ativos de classe mundial, localizados no coração do pré-sal brasileiro, uma das províncias petrolíferas mais produtivas do mundo. Trata-se de uma oportunidade rara: todos os campos estão em operação, com poços de altíssima produtividade e reservas expressivas. Certamente atrairemos investidores que buscam ativos em operação de alta performance, com fundamentos comprovados e potencial de crescimento”, disse o diretor-presidente da PPSA, Luis Fernando Paroli.
Produção
Os campos de Tupi, Mero e Atapu estão entre os seis maiores produtores do Brasil, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“Nossos estudos apontam que a parcela da União nos três campos tende a crescer nos próximos anos, criando um potencial significativo de valorização e geração de caixa adicional”, explicou Paroli.
Os três campos são operados pela Petrobras e possuem como parceiros Shell, Total, CNODC, CNOOC e Galp.
A PPSA é a representante da União nas áreas não contratadas nas jazidas e é responsável pela venda da produção das parcelas de petróleo e gás natural nestas áreas.
Economia
Governo anuncia R$ 12 bi de crédito para inovação da indústria 4.0

O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (25), um crédito de R$ 12 bilhões para a renovação do parque industrial brasileiro, no que está sendo chamado de indústria 4.0. A ideia é que o maquinário das empresas brasileiras seja atualizado com mais rapidez, com maior digitalização dos equipamentos e recursos de inteligência artificial.
“Ao invés de depreciar a compra de máquinas e equipamentos em 15 anos, é preciso depreciar a cada dois. Um forte estímulo à renovação industrial”, disse o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
Competitividade
Os recursos para o programa são do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com R$ 10 bilhões, e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com, mais R$ 2 bi.
“Era um grande anseio da indústria poder ter um crédito mais acessível para renovar suas máquinas e equipamentos, e melhorar a produtividade, a competitividade, reduzir custos e melhorar a eficiência energética”, afirmou Alckmin.
O vice-presidente acrescentou que o projeto de estímulo a bens de capital já era pensado desde o ano passado e que não teve relação inicial direta com o tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos, que taxou os produtos brasileiros em 50%.
“A indústria brasileira vai ser mais competitiva internamente para vender produtos melhores e a preço menor no Brasil. E, para ganhar mercado no exterior”, disse Alckmin.
Inovação
O presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, destacou que o programa lançado hoje representa mais do que uma iniciativa em favor da indústria, do crescimento e do investimento do país.
“O motor do crescimento é o investimento. O investimento precisa de inovação. A indústria do planeta hoje é cada vez mais competitiva e mais inovadora”, disse Mercadante, que acrescentou que o bem de capital é o setor que vende máquinas e equipamentos para a própria indústria e para outros setores.
Segundo avaliou Mercadante, são R$ 12 bilhões com uma taxa de 7,5% de juros com prazo mais longo e carência também. “Vamos ter uma taxa extremamente competitiva em qualquer economia do mundo. É um grande fomento, um grande estímulo”, afirmou.
Para ele, esses recursos vão alavancar o investimento. “Com isso, a gente moderniza o impacto industrial, aumenta a competitividade, a eficiência e a capacidade de exportação. Inclusive, para o Brasil disputar novos mercados”.
Novos mercados e fronteiras
O presidente do BNDES exemplificou que existem acordos que podem ser realizados com países como México, Canadá, Índia e Nigéria. “Há todo outro campo da economia mundial que nós temos que buscar, diversificar e estimular as exportações”.
Mercadante acrescentou que os recursos anunciados não são exclusivamente para as empresas habilitadas ao programa Brasil Soberano, prejudicadas pelo tarifaço dos Estados Unidos. Com esses recursos de R$ 12 bilhões, a ideia é apoiar a inovação industrial 4.0 para maquinário.
“Estão incluídas a digitalização e inteligência artificial, por exemplo. É cada vez mais exigido no processo de produção. Então, são todas as máquinas e equipamentos mais modernos do mundo”.