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Tecnologia

Redefinindo o treinamento da força de trabalho com Transformação Digital, Realidade Mista e Computação Espacial

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*Por Georg Beyschlag – Presidente da TeamViewer Américas

Para que a Transformação Digital seja bem-sucedida em um ambiente industrial, a tecnologia deve ajudar a preencher a lacuna entre as operações analógicas tradicionais e os fluxos de trabalho imersivos e prontos para o futuro. Quando bem implementados, esses avanços tecnológicos intuitivos podem melhorar a produtividade e a eficiência em todos os níveis das corporações, desde o onboarding e a qualificação até o suporte à produção e a garantia da qualidade.

Um bom exemplo é a Computação Espacial Imersiva, apontada como uma tecnologia revolucionária para treinamentos e capacitação da força de trabalho industrial. Ao integrar conteúdos interativos de Realidade Aumentada (RA) aos mais variados fluxos de trabalho, os funcionários podem seguir instruções espaciais por meio de informações visuais – sejam elas em camadas sobre o maquinário ou apresentadas como modelos 3D interativos. A orientação aprimorada por RA oferece uma maneira flexível de aumentar o envolvimento e a eficiência em ambientes de trabalho onde a precisão e a acurácia são essenciais, melhorando dessa forma a qualidade e a velocidade do trabalho, principalmente em áreas como treinamento, integração e aprimoramento de competências. Essa é uma abordagem inovadora, uma vez que insere maior clareza às atividades laborais e torna mais consistente a execução de tarefas, promovendo aumento de produtividade nos processos de produção, manutenção e reparos, redução de erros, desperdícios e custos com viagens e instruções presenciais, além de garantir a qualidade e maior bem-estar das equipes em ambientes de trabalho mais complexos.  

Mas os avanços não param por aí. Com fluxos de trabalho digitais implementados, as empresas podem incorporar a tecnologia de Inteligência Artificial (IA) para gerar insights em tempo real, automatizar verificações de rotina e oferecer suporte às equipes de TI com orientações contextuais e atualizadas. Empresas comprometidas com a transformação digital, cientes que os treinamentos tradicionais baseados em papel são obsoletos e não conseguem mais atender à escala ou à velocidade que o mercado exige, vêm cada vez mais apostando na digitalização dos manuais físicos e na criação de salas de aulas interativas habilitadas para RA que ofereçam uma experiência imersiva com conteúdos de treinamento consistentes e modernos para os profissionais de TI.

Essas soluções tecnológicas têm contribuído para uma verdadeira revolução nos processos de treinamentos e capacitações, que são agora muito mais interativos, envolvem e cativam os participantes e se adaptam à realidade em constante mudança do mercado de trabalho. As tecnologias imersivas e intuitivas são poderosas e podem ser usadas também para atrair e reter talentos. A geração atual de técnicos e engenheiros está sempre conectada, a qualquer hora e de qualquer lugar, e espera ter em seus ambientes de trabalho a mesma facilidade de uso e a mesma interatividade digital que experimenta em suas vidas pessoais. É uma demanda que faz parte do DNA da nova geração de técnicos, que eu costumo chamar de geração 3D. Para eles, não há mais espaço para os pesados, obsoletos e contraproducentes manuais em papel. A geração 3D demanda ferramentas digitais interativas e intuitivas que tornam o conhecimento crítico acessível e democrático e os treinamentos mais eficientes que nunca. 

Outro ponto relevante sobre as ferramentas interativas de Realidade Aumentada é que elas devem, seja para agora ou para as gerações futuras, oferecer proteção robusta de dados e estar alinhadas e em total conformidade com as normas e regulamentos de proteção de dados estabelecidos pelos governos. Além de estar em concordância com políticas de auditoria e confiabilidade, elas precisam disponibilizar segurança de aplicativos e interfaces, gestão de continuidade de negócios, controle de alterações e gerenciamento de configuração, criptografia e gerenciamento de chaves, segurança e privacidade de dados, gerenciamento de identidade e acesso, registro e monitoramento, resposta a incidentes e gerenciamento de vulnerabilidades e de cadeia de suprimentos. Isso é realmente fundamental. Com essas medidas, os fabricantes podem adotar novas tecnologias com segurança, ao mesmo tempo em que atendem aos requisitos regulamentares e mantêm a eficiência operacional.

A computação espacial imersiva com Realidade Aumentada tem inúmeras aplicações e está realmente remodelando os treinamentos e a qualificação em vários setores da indústria, entre eles manufatura e medtech. Mas já estamos também identificando novas e promissoras oportunidades em garantia de qualidade e suporte à produção – áreas nas quais a orientação visual em tempo real com instruções passo a passo em RA e a integração perfeita de dados podem garantir conformidade, redução de erros e otimização de desempenho. Essas ferramentas tem um poder incontestável enquanto protagonistas de um movimento de inovação sem precedentes em ambientes industriais. Quanto mais a tecnologia amadurece, mais seu potencial se expande e ultrapassa o uso em treinamentos, promovendo um grande impacto em toda a cadeia de valor industrial. E, acreditem, isso é apenas o começo.

 

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Tecnologia

Mitos e verdades sobre o Código Aberto no Brasil

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Shahadat-Rahman- Unsplash
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O uso de código aberto, traduzido do termo em inglês “open source”, é um modelo de desenvolvimento de software de qualquer tipo de propriedade intelectual, onde o código-fonte ou projeto é disponibilizado publicamente para que qualquer pessoa possa acessá-lo, modificá-lo e redistribuí-lo, é uma realidade presente em grandes companhias como Google e Microsoft. Esta solução tende a se tornar cada vez mais usual por empresas brasileiras. 

Apesar de desempenhar um papel no desenvolvimento tecnológico das empresas, infelizmente muitas pessoas ainda apresentam resistência ao seu uso, como explica Marcos Lacerda, presidente da SUSE América Latina, empresa líder em código aberto para empresas. “O open source é um dos pilares da inovação tecnológica no mundo. Porém, ainda existe uma certa resistência, muitas vezes por falta de conhecimento ou por mitos sobre segurança e suporte. O papel da SUSE é mostrar que o código aberto não apenas é seguro e confiável, como também acelera a transformação digital ao oferecer liberdade, flexibilidade e uma comunidade vibrante de colaboração. À medida que mais empresas percebem os ganhos em agilidade e custo-benefício, essa resistência tende a diminuir.”

Confira abaixo alguns mitos e verdades sobre o código aberto elencados pela SUSE: 

  • Códigos abertos não são seguros

MITO. Ao contrário dos softwares proprietários em que é necessário confiar apenas nos fornecedores, o código aberto permite que a empresa tenha liberdade para revisar o que está sendo usado, retomar uma versão anterior se for mais seguro, propor mudanças ou até desligar uma função que esteja gerando problemas, até que se tenha certeza sobre ela. Ou seja, o código aberto permite infinitas possibilidades;

  • É mais fácil encontrar bugs

VERDADE. Uma das grandes vantagens do código aberto é contar com muitas pessoas envolvidas, o que aumenta as chances de identificar e corrigir problemas com rapidez. Já em softwares fechados, as equipes costumam ser menores e nem sempre contam com todos os especialistas necessários para detectar falhas, o que pode deixar o sistema mais vulnerável.

  • O uso de código aberto pode reduzir custos

VERDADE. O código aberto ajuda a reduzir custos pois dispensa licenças caras, permitindo personalizações sem depender de fornecedores, além de contar com uma comunidade que mantém o software atualizado gratuitamente. Isso corta gastos com tecnologia tanto no curto quanto no longo prazo.

  • Soluções open source carecem de suporte e atendimento

MITO. A maioria das soluções open-source contam com comunidades e fóruns colaborativos, facilitando a resolução de problemas. Isso permite que mais pessoas contribuam com soluções e ajudem profissionais de várias áreas a enfrentar problemas comuns nas empresas. “O diferencial da SUSE não é apenas a tecnologia open source, mas também o suporte de alto padrão, disponível globalmente e localmente, desenhado para ajudar grandes empresas a resolver questões complexas de escalabilidade, alta disponibilidade, segurança, soberania da informação e observabilidade em ambientes de missão crítica”, reforça Lacerda.

Hoje as soluções SUSE abrangem sistemas Linux corporativos, gerenciamento de contêineres e soluções de borda, com foco em transformação digital e ambientes de nuvem híbrida. Elas incluem o SUSE Linux Enterprise Server, SUSE Rancher, soluções para SAP, entre outros. Clique aqui e saiba mais.

Sobre a SUSE

A SUSE é líder global em soluções corporativas de código aberto inovadoras, confiáveis e seguras, incluindo o SUSE® Linux Suite, o SUSE® Rancher Suite, o SUSE® Edge Suite e o SUSE® AI Suite. Mais de 60% das empresas da Fortune 500 confiam na SUSE para alimentar suas cargas de trabalho de missão crítica, permitindo-lhes inovar em todos os lugares — do data center à nuvem, à borda e além. A SUSE devolve o “aberto” ao código aberto, colaborando com parceiros e comunidades para oferecer aos clientes a capacidade de enfrentar os desafios da inovação hoje e a liberdade de desenvolver suas estratégias e soluções amanhã. Para mais informações, visite www.suse.com.

 

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Por que aprender inteligência artificial desde cedo é essencial para o futuro profissional

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Com a tecnologia presente em tarefas do cotidiano e ambientes de trabalho, aprender a usá-la desde a formação amplia a criatividade, a autonomia e o pensamento crítico

A modernização e transformação digital estão remodelando o mercado de trabalho em um ritmo acelerado, impulsionados por avanços em Inteligência Artificial (IA), automação e ciência de dados. Temas como automação e algoritmos deixaram de ser exclusividade das empresas de tecnologia. Eles estão no nosso dia a dia, mesmo que a gente nem perceba: nas redes sociais, nas sugestões de filmes, nos textos que o celular “completa sozinho” e até nas ferramentas usadas no trabalho.

Com esse avanço, entender como a IA funciona virou quase uma habilidade básica, assim como aprender a usar um editor de texto ou fazer uma apresentação de slides há alguns anos. Para muitos jovens, é fundamental saber criar textos, vídeos e imagens com a ajuda da IA, entender como dar comandos claros (os famosos “prompts”) e até discutir temas como ética e segurança digital.

Isso não só amplia a criatividade, como também prepara para um futuro profissional onde essas ferramentas serão cada vez mais presentes. “Não é sobre ensinar uma criança a virar especialista em tecnologia, mas sim dar a ela as ferramentas para pensar criticamente, criar com autonomia e entender o mundo ao seu redor”, diz Marco Giroto, fundador da SuperGeeks, primeira e melhor escola de programação, robótica, tecnologia e inovação, voltada a crianças, adolescentes e jovens do Brasil.

A IA está moldando como vivemos, e quem entende como ela funciona consegue se posicionar melhor em qualquer área. Essa não é só uma escolha estratégica para quem quer trabalhar com tecnologia. É uma forma de se preparar para um mundo onde ela estará presente em tudo, do trabalho à vida pessoal.

Informações sobre o curso de IA da SuperGeeks:

Neste curso, os alunos aprenderão os principais fundamentos da Inteligência Artificial aplicada ao dia a dia, explorando ferramentas e técnicas para criar conteúdos com eficiência e criatividade. Serão abordados temas como: o que é IA e como ela funciona, elaboração de bons prompts para obter resultados precisos, criação e aprimoramento de textos com IA, geração de imagens, vídeos e áudios, além da construção de sites com ferramentas inteligentes. Também serão discutidas boas práticas no uso da IA, ética e segurança digital. Os alunos serão capacitados com conhecimentos práticos e habilidades essenciais para utilizar a IA de forma consciente e produtiva em contextos pessoais, acadêmicos e profissionais.

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App brasileiro usa inteligência artificial para transformar mobilidade urbana de pessoas com deficiência visual

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Adriana Duarte - Especialista em inteligência artificial aplicada à acessibilidade
Adriana Duarte - Especialista em inteligência artificial aplicada à acessibilidade

No Brasil, cerca de 19% da população convive com algum grau de deficiência visual, segundo dados recentes do IBGE. Entre eles, mais de 6 milhões enfrentam comprometimento severo da visão, e outros 16,5 milhões não encontram solução nem mesmo com o uso de óculos. Para essas pessoas, deslocar-se pelas cidades é uma tarefa que vai muito além do simples ato de caminhar.

Falta de calçadas acessíveis, ausência de sinalização tátil e a escassez de semáforos sonoros tornam o ambiente urbano um obstáculo constante. “Caminhar em um mundo em silêncio visual significa se deparar diariamente com incertezas que a maioria desconhece”, explica Adriana Duarte, especialista em inteligência artificial aplicada à acessibilidade e deficiente visual.

É justamente a partir dessa experiência que ela criou o ViCop, aplicativo que pretende ampliar a autonomia de quem tem baixa acuidade visual, oferecendo rotas adaptadas, alertas em tempo real e integração com pontos de apoio próximos, como estações e comércios acessíveis.

Mais que um GPS com comando de voz, o ViCop é um copiloto que acompanha o ritmo do usuário e interpreta o ambiente. Ele identifica obstáculos como buracos, degraus e veículos, além de fornecer informações detalhadas sobre o entorno, desde a leitura de placas e fachadas até a indicação de espaços adaptados. “Desenvolvemos o ViCop ‘de dentro para fora’. Quem vive a deficiência sabe o quanto pequenos detalhes fazem diferença. Nossa proposta respeita o tempo e o ritmo de cada pessoa, promovendo uma navegação segura e inclusiva”, diz Adriana.

A tecnologia do ViCop está em fase de desenvolvimento com usuários reais e deve ser lançada em versão beta ainda em 2025. Adriana optou por não acelerar o processo com pressa de mercado. O objetivo, segundo ela, é escalar com responsabilidade e escuta ativa. “O uso da inteligência artificial só faz sentido quando serve para incluir. Quando olhamos para acessibilidade como prioridade, a tecnologia deixa de ser um recurso e passa a ser uma ponte para a liberdade”, afirma.

O contexto global confirma essa urgência. Segundo relatório da OMS, menos de 3% dos aplicativos disponíveis em lojas digitais oferecem recursos nativos de acessibilidade. Isso significa que, mesmo na era da tecnologia, pessoas com deficiência ainda são invisibilizadas nas soluções mais básicas de mobilidade.

Com base nos primeiros testes, o ViCop já começa a atrair atenção de instituições públicas e privadas comprometidas com acessibilidade. O app também está alinhado às diretrizes da ONU para Cidades Inteligentes Inclusivas e Sustentáveis, que colocam mobilidade e equidade no centro da inovação.

Para Adriana, mais do que uma solução tecnológica, o ViCop é um manifesto. “A autonomia não pode ser um privilégio. Mobilidade com dignidade é um direito e é isso que a gente está construindo”, conclui.

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