Economia
RedotPay assegura US$ 40 milhões em rodada de financiamento Série A para acelerar soluções de pagamento cripto globais

Investimento liderado pela Lightspeed para impulsionar a expansão do ecossistema de pagamentos sem fronteiras
HONG KONG, 14 March 2025 – RedotPay, , uma plataforma líder em pagamentos com criptomoedas, anunciou hoje o fechamento bem-sucedido de uma rodada de financiamento Série A de US$ 40 milhões, liderada pela Lightspeed após seu compromisso em dezembro de 2024, com investimentos significativos da HSG e Galaxy Ventures. A rodada também contou com a participação de DST Global Partners, Accel, Vertex Ventures (VC apoiado pela Temasek), entre outros investidores.
Fundada em abril de 2023, a RedotPay rapidamente se estabeleceu como uma alternativa inovadora à banca tradicional para os não bancarizados. Com mais de 3 milhões de usuários registrados globalmente, a rápida adoção da plataforma de pagamentos e cartões cripto, líder na indústria, destaca a crescente demanda por soluções de pagamento baseadas em criptomoedas nas transações cotidianas.
A missão da RedotPay é criar um ecossistema de pagamentos sem fronteiras que conecte facilmente moedas fiduciárias e criptomoedas. Ao integrar tecnologia de pagamentos digitais tradicionais com criptomoedas, a RedotPay permite que os usuários gastem ativos digitais com a familiaridade dos métodos de pagamento convencionais. O design intuitivo da plataforma e seu foco em aplicações práticas de criptomoedas têm sido fatores-chave que a diferenciam no mercado.
“Nossa equipe tem orgulho de empoderar milhões de pessoas globalmente com acesso financeiro, enquanto fechamos a lacuna entre as moedas fiduciárias e as criptomoedas”, disse Michael Gao, cofundador e CEO da RedotPay. “À medida que escalamos nossas capacidades de plataforma, estamos ansiosos para fazer parceria com a Lightspeed, HSG, Galaxy e nossos outros investidores estratégicos para expandir nosso alcance e acelerar o empoderamento financeiro global.”
O sucesso da rodada destaca o alinhamento dos investidores com a visão da RedotPay de integrar criptomoedas ao uso cotidiano. A Lightspeed, um investidor global de múltiplas etapas e líder em pagamentos e fintech, liderou a rodada de financiamento. Pinn Lawjindakul, sócio da Lightspeed, comentou: “Estamos emocionados em fazer parceria com Michael Gao e sua equipe enquanto trabalham para remodelar o cenário financeiro. A plataforma da RedotPay já está revolucionando o acesso financeiro para milhões que não têm acesso à banca tradicional. Estamos entusiasmados em apoiar a RedotPay enquanto continuam a construir um ecossistema financeiro mais inclusivo e redefinem a forma como as pessoas interagem com o dinheiro.”
“Os pagamentos em cripto já não são um conceito de nicho, estão se tornando uma parte fundamental da infraestrutura financeira global. A integração fluida de ativos digitais com pagamentos cotidianos da RedotPay é um divisor de águas para milhões de consumidores globalmente. Estamos entusiasmados por fazer parte dessa jornada”, disse Will Nuelle, sócio-geral da Galaxy Ventures.
Com este novo financiamento, a RedotPay planeja acelerar seu roadmap de produtos, melhorar seu ecossistema de pagamentos para uma experiência de usuário mais fluida, reforçar os frameworks de conformidade regulatória e expandir sua presença de licenciamento em diversas jurisdições.
“Não construímos apenas produtos. Resolvemos problemas reais para nossos usuários. Mantemos nosso compromisso ouvindo, sendo transparentes e comprometidos em melhorar sua experiência”, acrescentou Michael Gao. “O ritmo de adoção por entusiastas de criptomoedas e aqueles que foram deixados de fora pelo sistema bancário tradicional mostra que estamos construindo algo verdadeiramente impactante.”
As equipes da PwC Corporate Finance e Venture & Growth atuaram como consultores financeiros da RedotPay em sua rodada de financiamento Série A.
Sobre a RedotPay
A RedotPay é uma fintech líder em criptomoedas que conecta o Web3 às finanças tradicionais por meio de soluções inovadoras e eficientes de blockchain. Nossos produtos intuitivos de pagamento cripto permitem que milhões de usuários globalmente gastem e enviem ativos digitais com facilidade. Fomentamos a inclusão financeira para os não bancarizados e atendemos entusiastas de criptomoedas, promovendo a adoção global de pagamentos rápidos e acessíveis com criptomoedas.
Economia
Trabalhador pode trocar dívidas mais caras por consignado para CLT

A partir desta sexta-feira (25), os trabalhadores com empréstimo consignado ou crédito direto ao consumidor (CDC) podem migrar essas dívidas para o Crédito do Trabalhador, que fornece o recurso a trabalhadores com carteira assinada com juros mais baixos. As 70 instituições financeiras habilitadas no programa já estão autorizadas a oferecer a troca diretamente em seus aplicativos e sites.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a migração ainda não está disponível na Carteira de Trabalho Digital. Nessa etapa, a portabilidade do crédito só pode ser feita no mesmo banco onde o empréstimo foi contratado.
A troca só é vantajosa nos casos em que o consignado para CLT, lançado há um mês, tenha juros mais baixos que as linhas de crédito contratadas pelo trabalhador. Em média, o CDC tem juros em torno de 7% a 8% ao mês. No programa Crédito do Trabalhador, as taxas estão um pouco acima de 3% ao mês, com alguns bancos cobrando 1,6% ao mês.
Segundo a medida provisória que lançou o Programa Crédito do Trabalhador, a redução dos juros na troca de dívida é obrigatória. Para fazer o procedimento, o trabalhador contrata um empréstimo consignado pelo Crédito do Trabalhador e quita a dívida anterior. Caso tenha margem consignável, pode pedir um novo crédito.
A obrigatoriedade da redução das taxas de juros para a troca de dívidas vale por 120 dias, até 21 de julho, conforme a medida provisória. Além disso, o banco pode oferecer diretamente aos seus clientes a opção de migrar para o Crédito do Trabalhador com as taxas reduzidas. Se o trabalhador não achar as condições vantajosas, ele pode optar pela portabilidade para outra instituição financeira.
Próximas etapas
Para o início de maio, está prevista a portabilidade entre bancos diferentes. Com a medida, o trabalhador pode transferir o CDC ou o empréstimo consignado para outra instituição financeira que ofereça juros mais vantajosos.
A troca de dívidas e a concessão de novos empréstimos serão geridas pela Dataprev. O Ministério do Trabalho e Emprego monitora diariamente as taxas de juros e o perfil dos tomadores de crédito.
A portabilidade automática de dívidas vale apenas para CDC ou empréstimos consignados tradicionais. No entanto, o trabalhador também pode contratar a linha do Programa Crédito do Trabalhador para quitar débitos no cheque especial ou no cartão de crédito. Nesses casos, será necessário primeiramente renegociar a dívida antes de contratar o empréstimo para quitá-la.
Estatística
Até as 17h de quinta-feira (24), informou o Ministério do Trabalho, foram liberados R$ 8,2 bilhões em empréstimos no Programa Crédito do Trabalhador. Ao todo, foram firmados 1.510.542 contratos, beneficiando 1.478.711 trabalhadores.
O valor médio por contrato corresponde a R$ 5.491,66, com média de 16 parcelas e prestação média de R$ 335,51. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná são os estados com maior volume de concessões pelo novo programa.
Economia
Coaf alerta para golpistas se passando por servidores do órgão

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão federal responsável pela prevenção à lavagem de dinheiro no Brasil, esclarece que seus servidores não entram em contato com cidadãos para solicitar dados ou informações sobre movimentações financeiras, nem para colaborar com suposta investigação em curso.
O órgão registrou relatos de cidadãos que receberam documentos supostamente emitidos pelo Coaf oferecendo ajuda em processos no órgão, mas informou que não emite qualquer tipo de “carta de reconhecimento” ou documento similar.
“Alertamos também que o Coaf não participa de qualquer tipo de ‘monitoramento’ por WhatsApp, seja diretamente ou em suposta ‘parceria’ com a Polícia Federal ou qualquer outro órgão, nem faz solicitações de transferência de quaisquer valores, muito menos com ameaça de ‘retenção’ de quem quer que seja”, explica o Coaf.
Também foram registrados relatos sobre o recebimento de supostos documentos que atribuiriam ao órgão a responsabilidade pelo bloqueio, retenção ou liberação de recursos financeiros.
“Essas informações também não procedem, pois o Coaf não tem atribuição legal e não é responsável pelo bloqueio ou pela liberação de bens ou valores de qualquer natureza”.
O Coaf recomenda que as ocorrências do gênero sejam denunciadas na plataforma Fala.BR, sem prejuízo de eventual registro dos casos junto às autoridades policiais.
Economia
Dólar cai pela sexta vez seguida e fecha em R$ 5,68

Em meio a sinais de arrefecimento na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, o dólar caiu pela sexta vez seguida e continuou abaixo de R$ 5,70. A bolsa de valores teve a quinta alta consecutiva e subiu quase 4% na semana.
O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (25) vendido a R$ 5,687, com recuo de apenas 0,08%. A cotação subiu durante a manhã, caiu para R$ 5,66 por volta das 13h30 e reagiu perto do fim das negociações, mas manteve a baixa.
Apenas nesta semana, a moeda norte-americana acumula queda de 2%. A divisa cai 0,29% em abril e 7,98% no ano.
Bolsa de valores
O mercado de ações também teve mais um dia de recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 134.739 pontos, com alta de 0,12%. O indicador chegou a cair durante a tarde, mas reagiu nos momentos finais de negociação.
A bolsa brasileira encerrou a semana com alta de 3,93%. O indicador sobe 3,44% em abril.
Tanto fatores internos como externos favoreceram a trégua no mercado financeiro nesta sexta-feira. No cenário doméstico, a divulgação de que a prévia da inflação oficial ficou dentro do esperado trouxe tranquilidade.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 0,43% no mês, desacelerando em relação a março, quando tinha fechado em 0,64%.
No cenário internacional, o dólar voltou a subir perante as moedas de economias avançadas, mas caiu diante de moedas de países emergentes. A queda ocorreu diante de sinais do governo de Donald Trump de que a guerra comercial com a China pode ser amenizada.
Pela manhã, o presidente norte-americano disse ter conversado várias vezes com o presidente chinês, Xi Jingping, sem dar detalhes. À tarde, Trump prometeu “ser razoável” na imposição de tarifas comerciais e reiterou que está negociando com muitos países. Apesar da ausência de provas, as declarações aliviaram as pressões no mercado financeiro global.
* Com informações da Reuters