Saúde
Resoluções de Ano Novo: Conheça os principais sabotadores do emagrecimento e saiba como vencê-los
Mais um ano se inicia e começar uma atividade física, perder peso e comer mais saudável ainda estão entre as principais promessas dos brasileiros. Mas, por que será que vamos perdendo o foco no meio do caminho? Como lidar com os sabotadores do emagrecimento?
Segundo Monica Apostolico (Monikita Fit), empresária e treinadora fitness especialista em pilates, treinamento funcional e musculação, isso acontece porque muitas pessoas começam com muita sede ao pote. Fazem uma dieta muito restritiva e um treino muito intenso. Com isso acabam não conseguindo sustentar todo esse desgaste e param logo no início.
“Estabelecer metas alcançáveis, não se cobrar demais é muito importante para manter o foco durante o ano todo. Fazer o básico bem feito e ter bem claro o seu propósito. Por que quero emagrecer? O que isso mudará na minha vida? Responder essas perguntas sinceramente fará com que você dê o real valor ao seu objetivo, dificultando a auto sabotagem”, diz Monikita.
A treinadora fitness destaca os principais sabotadores do emagrecimento e como lidar com eles:
- Se comparar com outras pessoas e querer os mesmos resultados. Temos que entender que cada pessoa tem um processo e desafios diferentes. Se comparar só trará desmotivação desnecessária.
- Estar no ambiente errado. Uma pessoa que quer emagrecer precisa se cercar de pessoas que tenham o mesmo objetivo. Se você quer ser saudável, mas permanece no ambiente de pessoas que não estão preocupadas com isso, ficará difícil ter resultados.
- Achar que comer saudável já é o suficiente para emagrecer. Muitas pessoas comem “saudável”, mas erram nas quantidades, sendo assim não ocorre o déficit calórico e o emagrecimento não vem.
Para quem vai começar a sair do sedentarismo:
- Primeiro, consuma a quantidade correta de água por dia. Multiplique 35 por seu peso, essa é a quantidade correta que você deve consumir.
- Não faça dietas muito restritivas no início porque você irá desanimar. Diminua as porções do que você já está habituado a comer e evite açúcar, refrigerante, álcool e fritura.
- E comece a praticar exercícios, pode ser em casa mesmo, por apenas 10 minutos. Aos poucos, você sentirá necessidade naturalmente de aumentar. Mas comece sempre aos poucos.
“Precisamos entender os benefícios da atividade física. Tenha claro em mente que o exercício bem direcionado vai tirar suas dores, te deixar mais forte e disposto. Procure algo que goste de fazer. Essa história de treinar com raiva na força do ódio não dá certo. Chega uma hora que você irá desistir. Tenha um sono de qualidade. Se o corpo estiver cansado por conta de noites mal dormidas o prazer em fazer uma atividade física fica totalmente comprometido. Alimente-se, hidrate-se e durma bem. Assim estará com mais vigor e disposição para treinar”, finaliza.
Monica Apostolico (Monikita Fit), empresária e treinadora fitness especialista em pilates, treinamento funcional e musculação. CREF 041584-G/SP
Instagram: @monikitafit
Site: monikitafit.com.br
YouTube: MonikitaFit
Contatos Imprensa:
Carol Freitas Assessoria
Ana Carolina de Freitas – 11 98110-6493
Carolfreitas.jornalista@gmail.com
Saúde
Brasil chega a 16 mortes confirmadas de intoxicação por metanol
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (19) novo boletim sobre intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas. O número de mortes subiu para 16 em todo o país. São agora 97 casos registrados, sendo 62 confirmados e 35 em investigação. No geral, 772 suspeitas foram descartadas.

São Paulo é o estado mais atingido, com 48 casos confirmados, sendo cinco em investigação. Nove óbitos são do estado. 511 notificações de intoxicação foram descartadas pelas autoridades paulistas.
As demais mortes são três no Paraná, três em Pernambuco e uma em Mato Grosso.
Há outros 10 óbitos sob análise, com cinco em São Paulo, quatro em Pernambuco e um em Minas Gerais. Mais de 50 notificações de mortes já foram descartadas.
Foram confirmadas intoxicações por metanol também em outros estados: seis no Paraná, cinco em Pernambuco, dois em Mato Grosso e um no Rio Grande do Sul.
Casos suspeitos são investigados em Pernambuco (12), no Piauí (5), no Mato Grosso (6), no Paraná (2), na Bahia (2), em Minas Gerais (1) e no Tocantins (1).
Saúde
Primeira unidade inteligente do SUS será no hospital da USP
O primeiro Instituto Tecnológico de Emergência do país, o hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS), será construído no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Segundo o Ministério da Saúde, a iniciativa poderá reduzir o tempo de espera na emergência em 25%, com atendimento passando de uma média de 120 minutos para 90 minutos.

O investimento para essa unidade, de R$ 1,7 bilhão, será garantido a partir de uma cooperação com o Banco do BRICS, que fará a avaliação final da documentação protocolada pelo ministério. A previsão é que a unidade entre em funcionamento em 2029.
Para a implantação do hospital, o governo federal assinou acordo de cooperação técnica (ACT) com o HC e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que cederá o terreno para a unidade. Esse era o último documento para a conclusão do pedido de financiamento junto ao banco.
A unidade faz parte da Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do SUS, lançada pela pasta para modernizar a assistência hospitalar no país. A gestão da unidade e a operação serão de responsabilidade do HC, com custeio compartilhado entre o Ministério da Saúde e a secretaria de saúde do estado de São Paulo.
“Com o hospital inteligente, estamos trazendo para o Brasil aquilo que tem de mais inovador no uso da inteligência artificial, tecnologia de dispositivos médicos e da gestão integrada de dados para cuidar das pessoas e salvar vidas. Estamos tendo a chance de inovar a rede pública de saúde, e o melhor de tudo, 100% SUS. Além do primeiro hospital inteligente, também vamos expandir a rede para 13 estados com UTIs que contarão com a mesma tecnologia”, destacou Alexandre Padilha, em evento de apresentação do projeto, nesta quarta-feira (19)..
Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30
Modernização
Além da redução do tempo de espera por atendimento no pronto-socorro, o ministério afirmou que a expectativa é que o hospital acelere o acesso a UTIs, reduza o tempo médio de internação e aumente o número de atendimentos. Isso porque a unidade será totalmente digital, com uso de inteligência artificial, telemedicina e conectividade integrada.
“O tempo em que pacientes clínicos ficam na UTI, por exemplo, passa de uma média de 48 horas para 24 horas, e o tempo de enfermaria passa de 48 horas para 36 horas. Com a integração dos sistemas será possível também reduzir custos operacionais em até 10%”, disse a pasta, em nota.
O hospital terá capacidade anual para atender 180 mil pacientes de emergência e terapia intensiva, 10 mil em neurologia e neurocirurgia e 60 mil consultas ambulatoriais de neurologia. Segundo o governo federal, a estrutura seguirá os padrões internacionais de sustentabilidade, com certificação verde e sistemas de acompanhamento de consumo energético, água e resíduos.
Saúde
OMS: 840 milhões de mulheres no mundo foram alvo de violência
Quase uma em cada três mulheres – cerca de 840 milhões em todo o mundo – já sofreu algum episódio de violência doméstica ou sexual ao longo da vida. O dado, divulgado nesta quarta-feira (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), praticamente não mudou desde o ano 2000.

Apenas nos últimos 12 meses, 316 milhões de mulheres – 11% delas com 15 anos ou mais – foram vítimas de violência física ou sexual praticada pelo parceiro. “O progresso na redução da violência por parceiro íntimo tem sido dolorosamente lento, com uma queda anual de apenas 0,2% nas últimas duas décadas”, destacou a OMS.
Pela primeira vez, o relatório inclui estimativas nacionais e regionais de violência sexual praticada por alguém que não seja o parceiro. É o caso de 263 milhões de mulheres com 15 anos ou mais. “Um número que, segundo especialistas, é significativamente subnotificado devido ao estigma e ao medo”, alertou a OMS.
“A violência contra mulheres é uma das injustiças mais antigas e disseminadas da humanidade e, ainda assim, uma das menos combatidas”, avaliou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Nenhuma sociedade pode se considerar justa, segura ou saudável enquanto metade de sua população vive com medo”, completou, ao citar que acabar com a violência sexual contra mulheres não é apenas uma questão política, mas de dignidade, igualdade e direitos humanos.
“Por trás de cada estatística, há uma mulher ou menina cuja vida foi alterada para sempre. Empoderar mulheres e meninas não é opcional, é um pré-requisito para a paz, o desenvolvimento e a saúde. Um mundo mais seguro para as mulheres é um mundo melhor para todos”, concluiu Tedros.
Riscos
A OMS alerta que mulheres vítimas de violência enfrentam gestações indesejadas, maior risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis e depressão. “Os serviços de saúde sexual e reprodutiva são um importante ponto de entrada para que as sobreviventes recebam o atendimento de alta qualidade de que precisam”.
O relatório destaca ainda que a violência contra mulheres começa cedo, e os riscos persistem ao longo da vida. Ao longo dos últimos 12 meses, 12,5 milhões de adolescentes com idade entre 15 e 19 anos (16% do total) sofreram violência física e/ou sexual praticada pelo parceiro.
“Embora a violência ocorra em todos os países, mulheres em países menos desenvolvidos, afetados por conflitos e vulneráveis às mudanças climáticas são afetadas de forma desproporcional”, ressaltou a OMS.
A Oceania, por exemplo, com exceção da Austrália e da Nova Zelândia, registrou uma taxa de prevalência de 38% de violência praticada por parceiro ao longo do último ano – mais de três vezes a média global, de 11%.
Apelo à ação
Segundo o relatório, mais países coletam dados para fundamentar políticas públicas de combate à violência contra a mulher, mas ainda existem lacunas significativas – sobretudo em relação à violência sexual praticada por pessoas que não são parceiros íntimos, e a grupos marginalizados como mulheres indígenas, migrantes e com deficiência.
Para acelerar o progresso global e gerar mudanças significativas na vida de mulheres e meninas afetadas pela violência, o documento apela para ações governamentais decisivas e financiamento com o objetivo de:
- Ampliar programas de prevenção baseados em evidências;
- Fortalecer serviços de saúde, jurídicos e sociais centrados nas sobreviventes;
- Investir em sistemas de dados para monitorar o progresso e alcançar grupos mais vulneráveis;
- Garantir a aplicação de leis e políticas que empoderem mulheres e meninas.



