Esporte
Resultados oficiais do Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano

Competição em durante a Energisa Búzios Sailing teve quatro campeões.
O Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano 2025, apresentado por Asa Alumínio, foi disputado entre os dias 17 e 20 de abril, em Armação dos Búzios (RJ), durante a Energisa Búzios Sailing Week. A competição reuniu quase 30 embarcações das classes ORC e BRA-RGS, com mais de 500 velejadores de diversos estados do Brasil e da Argentina.
O evento teve sede no Iate Clube Armação de Búzios (ICAB) e foi organizado pela Associação Brasileira de Veleiros de Oceano (ABVO), com chancela da Confederação Brasileira de Vela (CBVela).
Foram realizadas sete regatas para os barcos da regra ORC (Offshore Racing Congress) e seis para a BRA-RGS, ao longo de quatro dias com variações significativas de vento. As primeiras provas ocorreram com ventos fracos, característicos do litoral fluminense no outono, e o campeonato foi encerrado com rajadas superiores a 25 nós, exigindo habilidade das tripulações.
“Ficamos muito felizes de estar no ICAB, o clube recebeu todos muito bem! Além disso, Búzios mostrou que tem uma raia sensacional, principalmente nos dois últimos dias, com ventos mais fortes. Foi um campeonato com muitas variantes, com muita disputa e nível técnico elevadíssimo”.
”Chegamos no último dia com três equipes na briga pelo título, tanto na Sailing Week, quanto no Brasileiro. Isso mostra que fomos assertivos em nossas escolhas e proporcionamos um campeonato muito positivo”, ressaltou Bayard Neto, comodoro da ABVO.
O título da ORC Geral foi decidido apenas na última regata e ficou com o Crioula 52, comandado por Eduardo Plass (VDS), que somou cinco vitórias em sete provas e descartou um 13º lugar, resultado que havia colocado em risco a conquista. A tripulação do barco gaúcho comemorou a conquista após o vice-campeonato em 2024.
”Depois tivemos regatas mais estáveis, a equipe velejou bem, fizemos boas manobras e acertamos bastante para conseguir a vitória que nos levou aos títulos do Brasileiro e da Sailing Week”, disse o tático e atleta olímpico Samuel Albrecht.
O Crioula 52 também foi o vencedor na ORC Performance, seguido por Magia IV, de Torben Grael (RYC), e Duma, de Lorentzen.
Na Cruiser Racer, o +Bravíssimo foi campeão, com Xamã, de Sergio Klepacz (ICS), e Dona Bola, de Ricardo Tramujas (ICRJ), completando o pódio. A embarcação capixaba +Bravíssimo, comandada pelo argentino Nacho Giamonna (ICES), foi vice-campeã na ORC Geral e campeã na divisão ORC Cruiser Racer. O terceiro lugar da classificação geral ficou com o Duma, de Haakon Lorentzen (ICRJ).
“Foi um campeonato muito legal, que começou com ventos fracos, mas que ao longo do evento foram aumentando. O último dia exigiu demais da gente, foi bastante difícil velejar com a força do vento nessas regatas finais, porém estamos acostumados com essas condições na Argentina. O saldo foi positivo, velejamos bem e aproveitamos um campeonato muito competitivo”, disse Nacho Giamonna, comandante do +Bravíssimo.
A ORC, principal regra internacional de medição para regatas oceânicas, divide os barcos em categorias para promover equilíbrio técnico. Na ORC Performance, estão os veleiros mais otimizados para velocidade e manobras rápidas; já a ORC Cruiser Racer contempla embarcações que combinam desempenho esportivo com características de cruzeiro, promovendo maior diversidade competitiva.
Nativo 3 conquista título da BRA-RGS com história de superação em Búzios
A classe BRA-RGS apresentou um dos enredos mais marcantes do Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano 2025 durante a Energisa Búzios Sailing Week. O destaque ficou com o Nativo 3 (Delta 32), comandado por Eduardo Harabedian (BR Marinas), que venceu tanto a classificação geral quanto a divisão RGS A. Completaram o pódio das duas categorias os veleiros Kaluanã, de Leonardo Soldon (Bracuhy), e Beleza Pura II, de Felipe Ferraz (UBA).
Antes mesmo da primeira regata, o Nativo 3 foi abalroado por uma escuna, sofrendo danos estruturais que quase o tiraram da competição. Com apoio técnico e solidariedade de outras tripulações, a equipe conseguiu recuperar o barco e seguir na disputa. Mesmo com os prejuízos, liderou a tabela até o segundo dia. No sábado (19), ficou impossibilitada de completar uma das provas, recebendo, após análise da Comissão de Regatas, pontuação média baseada no desempenho anterior. A vitória na última regata confirmou o título da BRA-RGS de forma legítima e emocionante. Na RGS B, o campeão foi o Absoluto (Fast 360), de Kaio Mendes (ICES), seguido por Bierkaai, de Bart Brouwer (ICAB), e Santeria, de Newton Rocha (BarraVela).
”Foi superação! Desde quarta-feira todo mundo nos ajudou. Depois, na véspera, tivemos mais um problema e ficamos arrumando o barco até às 7h da manhã, antes da grande final. A reparação veio e conseguimos velejar bem, numa flotilha de altíssimo nível técnico”, explicou Eduardo Harabedian.
Durante a cerimônia de premiação no Iate Clube Armação de Búzios (ICAB), a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano (ABVO) prestou homenagem ao velejador Felipe Martins, falecido em fevereiro deste ano.
O troféu transitório da BRA-RGS passou a levar seu nome, em tributo à sua contribuição à vela de oceano. A tripulação do Beleza Pura II vestiu camisetas com a frase “Capitão Felipe Martins”, e todos os participantes da classe entoaram em coro: “Com Deus a gente vai, com Deus a gente volta”. A emoção marcou o encerramento de uma das classes mais disputadas e simbólicas do campeonato.
ORC Geral (7 regatas)
1º Crioula 52 – TP52 – Eduardo Plass (VDS) – 12 pts
2º +Bravíssimo – Felci 315 – Nacho Giamonna (ICES) – 19 pts
3º Duma – Farr 11s – Haakon Lorentzen (ICRJ) – 23 pts
ORC Performance (7 regatas)
1º Crioula 52 – TP52 – Eduardo Plass (VDS) – 9 pts
2º Magia IV – ILC 30 – Torben Grael (RYC) – 16 pts
3º Duma – Farr 11s – Haakon Lorentzen (ICRJ) – 16 pts
ORC Cruiser Racer (7 regatas)
1º +Bravíssimo – Felci 315 – Nacho Giamonna (ICES) – 7 pts
2º Xamã – Grand Soleil 46 – Sergio Klepacz (ICS) – 16 pts
3º Dona Bola – Oceanis 41 – Ricardo Tramujas (ICRJ) – 18 pts
RGS Geral (6 regatas)
1º Nativo 3 – Delta 32 – Eduardo Harabedian (BR Marinas) – 6 pts
2º Kaluanã – Skipper 30 – Leonardo Soldon (Bracuhy) – 9 pts
3º Beleza Pura II – Farr 38 – Felipe Ferraz (UBA) – 19 pts
RGS A (6 regatas)
1º Nativo 3 – Delta 32 – Eduardo Harabedian (BR Marinas) – 6 pts
2º Kaluanã – Skipper 30 – Leonardo Soldon (Bracuhy) – 8 pts
3º Beleza Pura II – Farr 38 – Felipe Ferraz (UBA) – 17 pts
RGS B (6 regatas)
1º Absoluto – Fast 360 – Kaio Mendes (ICES) – 7 pts
2º Bierkaai – Peterson 34 – Bart Brouwer (ICAB) – 9 pts
3º Santeria – Fast 260 – Newton Rocha (BarraVela) – 12 pts
Sobre a ABVO
Fundada em 1955, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano é a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil. Braço oficial da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), a ABVO é responsável por organizar competições anuais e contribuir para o legado de um dos esportes mais vitoriosos do país, tanto nas classes olímpicas quanto nas não olímpicas.
A ABVO tem o santista Bayard Umbuzeiro Neto como Comodoro, o bicampeão olímpico Torben Grael como 1º Vice-Comodoro, e Paulo Cezar Gonçalves, o Pileca, como 2º vice-Comodoro.
Foto: Fred Hoffmann
Esporte
Dez Milhas Garoto atinge novo recorde: 17 mil inscritos para 2025

Prova atinge marca histórica e demonstra força entre os grandes eventos esportivos do país e um dos mais tradicionais do Espírito Santo
Julho de 2025 – A 34ª edição da Dez Milhas Garoto já entrou para a história. Com 17 mil pessoas inscritas, a corrida bateu todos os recordes anteriores e marca, por mais um ano, sua presença entre os grandes eventos esportivos do país. As vagas para a prova principal, que será realizada no dia 28 de setembro, entre Vitória e Vila Velha (ES), se esgotaram em apenas 48 horas.
“Esse entusiasmo mostra o quanto a Dez Milhas Garoto é esperada e querida. Trabalhamos para oferecer uma experiência completa, que une gerações em torno do esporte, da saúde e que é diversão garantida para todos os públicos”, afirma Thais Papa, Gerente de Marketing da Nestlé Brasil.
A programação inclui também a já conhecida Corrida Garotada, para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, e a Cachorrida, corrida e caminhada para tutores e seus pets. Ambas acontecem no sábado, 27 de setembro, no estacionamento do Shopping Vitória. A Corrida Garotada traz distâncias adaptadas conforme a idade, além de brindes e medalhas de participação. Já a Cachorrida chega à sua 4ª edição celebrando o vínculo entre humanos e animais com um trajeto especial de cerca de 1,6 km.
Em 2025, o evento ampliou a quantidade de vagas para atender à crescente demanda: são 17 mil corredores na prova principal, 3 mil crianças na Corrida Garotada e 700 duplas na Cachorrida. Os kits poderão ser retirados nos dias 25, 26 e 27 de setembro na Fábrica de Chocolates Garoto, em Vila Velha.
“Ver a Dez Milhas Garoto crescer dessa forma e conquistar o coração de tanta gente é motivo de orgulho. A prova já faz parte da história do Espírito Santo e de milhares de corredores pelo Brasil. A corrida transforma, conecta e inspira. Seguimos firmes nesse propósito, levando cada vez mais pessoas a viverem momentos únicos com suas famílias e descobrirem no esporte um estilo de vida”, finaliza Thais Papa.
Sobre o evento
Criada em 1989 para comemorar os 60 anos da Chocolates Garoto, a corrida já faz parte do calendário esportivo nacional e vem crescendo em número de participantes e impacto local. Além de promover a saúde e o bem-estar, a Dez Milhas Garoto movimenta o turismo capixaba, atraindo mais milhares de pessoas de todos os estados do Brasil durante o fim de semana do evento.
A corrida da Garoto está entre as maiores do Brasil, sendo a maior corrida na modalidade 10 Milhas. A organização é da Yescom, com homologação da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e da Federação Capixaba de Atletismo (Fecat).
Sobre a Nestlé
A Nestlé tem mais de 100 anos de atuação no Brasil e segue renovando seu compromisso com a sociedade, como força mobilizadora que contribui para levar nutrição e bem-estar para bilhões de pessoas, criar um ambiente de inclusão e oportunidade para milhares de brasileiros e ser o produtor de alimentos mais sustentável do país. A empresa emprega mais de 30 mil pessoas no Brasil e tem 16 unidades industriais em operação localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, além de 12 centros de distribuição e mais de 70 brokers (responsáveis por vendas, promoções, merchandising, armazenamento e distribuição).
Comprometida com boas práticas que vão do campo à mesa do consumidor, a companhia conta com milhares de produtores fornecedores participando de programas de qualidade nas cadeias de cacau, café e leite, que garantem uma produção sustentável e que trazem modernidade ao campo. Além disso, mantém iniciativas nas fábricas como minimizar a utilização de água e energia e reduzir as emissões, ações de reflorestamento e inovações contínuas em embalagens cada vez mais sustentáveis. A Nestlé Brasil está presente em 99% dos lares brasileiros.
Informações para Imprensa
Nova PR: nestle@novapr.com.br
Foto: Zoom Filmes / Garoto
Esporte
Eco Run está com inscrições abertas para prova deste domingo (3), em Sorocaba (SP)

O Governo Federal por meio do Ministério do Esporte via Lei de Incentivo ao Esporte apresenta a corrida, que vai além da competição, trazendo um compromisso coletivo com o meio ambiente
Julho, 2025 – Um dos principais circuitos esportivos voltados à conscientização ambiental vai movimentar Sorocaba, no interior paulista, neste domingo (3). É a Eco Run – Corra pelo Futuro. E as inscrições estão abertas no site oficial da prova – https://www.ecorun.com.br/sorocaba/. Lá é possível encontrar, também, todas as informações do evento. O projeto é realizado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Esportes e da Lei de Incentivo ao Esporte.
A Eco Run – Corra pelo Futuro! é uma corrida que vai além da competição: é um convite para um estilo de vida mais sustentável e uma conexão genuína com a natureza. A largada será às 7 horas, para distâncias de 5k e 10k, na avenida Dom Aguirre, 6200, no Jardim Santa Rosalia. Os três primeiros colocados no Geral – Masculino e Feminino – receberão troféus.
A prova conta com percurso desafiador e um cenário natural inspirador. Os corredores terão a oportunidade de unir esporte, saúde e respeito à natureza em um evento pensado para quem acredita que pequenas atitudes fazem a diferença.
Destaque do calendário esportivo e ambiental do País, a Eco Run quer ser um lembrete de que todos são responsáveis pelo caminho que escolhem, visando um movimento que transforma o futuro – economizando energia e água, evitando plástico, com reciclagem e mobilidade sustentável. Esporte, sustentabilidade e consciência ambiental.
Ao longo do ano, a Eco Run seguirá pelo Brasil. Cada etapa é pensada para promover práticas ecológicas dentro e fora das provas — desde o uso de materiais recicláveis e a neutralização da emissão de carbono até a promoção do descarte correto de resíduos.
Kit Eco Run – Quem se inscrever receberá o kit Eco Run, com camiseta, sacola e medalha (pós prova). Ele pode ser retirado nesta sexta-feira (1), das 10h às 18h, e no sábado (2), das 9h às 14h30, na Loja Oscar Calçados Sorocaba (Rua Dr. Braguinha, 264 – Centro).
Serviço
Distâncias: 5k e 10k
Largada: 7h
Data: 3 de agosto (domingo)
Inscrições: https://www.ecorun.com.br/sorocaba/
Patrocinadores: Toyota, Claro, Oscar Calçados e Jundiá
Contato para Imprensa: stephanie.calazans@nortemkt.com
Foto: Bruno Oliveira / Divulgação
Esporte
Brasil vira sobre anfitriã China e avança à semi da Liga das Nações

A seleção brasileira masculina de vôlei está classificada às semifinais da Liga das Nações pela primeira vez desde 2021, quando conquistou o primeiro e único título da competição. Nesta quarta-feira (30), após ser surpreendida no primeiro set, a amarelinha assegurou a classificação ao vencer de virada a anfitriã China por 3 sets a 1, com parciais de 29/31, 25/19, 25/16 e 25/21. Nas últimas três edições do torneio, o Brasil se despediu nas quartas de final.
A equipe comandada pelo técnico Bernardinho volta a jogar no sábado (2 de agosto), às 4h (horário de Brasília). O adversário será o vencedor do duelo entre Japão e Polônia, que se enfrentam às 8h desta quinta (31).
Levantador titular da seleção a partir desta edição da Liga das Nações, posição antes ocupada por Bruninho, Fernando Cachopa acredita que as dificuldades no início do jogo fortaleceram ainda mais a equipe.
“Foi uma partida muito tensa emocionalmente. É difícil jogar as finais, é um sentimento diferente, estar na casa da China, o estádio lotado. O jogo não foi muito bonito no primeiro set, mas nesses momentos acho que a gente se apoia muito no trabalho que a gente tem feito e nos momentos difíceis que a gente já passou, no aprendizado que a gente já teve e, como grupo, a gente conseguiu sair de mais um momento difícil. Acho que foi um teste muito bacana para o nosso time para ir com força total para o resto da competição”, avaliou o gaúcho de 29 anos.
#VNLFinals: BRAZIL 🇧🇷 3-1 🇨🇳 CHINA 🔥
The Brazilian opposite led the way with 26 points, powering 🇧🇷 Brazil to a 3–1 comeback win over China 🇨🇳 and a spot in the semifinals!
Next stop: the final four. Saturday, August 2, at 11:00 AM GMT, Brazil 🇧🇷 will face the winner of Japan… pic.twitter.com/ZviUfRzzyX
— Volleyball World (@volleyballworld) July 30, 2025
Penúltima colocada na fase classificatória entre 18 seleções participantes, a China garantiu presença nas quartas por sediar a fase final da Liga das Nações na cidade de Ningbo, no nordeste do país. Já o Brasil cravou a melhor campanha nas três semanas confrontos da primeira fase, perdendo apenas uma partida em 12 jogos. O único revés foi para Cuba, por 3 sets a 2.
A vitória de hoje sobre a seleção chinesa foi a segunda no torneio: na primeira fase da LIga, o Brasil já derrotara o time asiático por 3 sets a 0. Maior pontuador da partida, com 26 acertos, o oposto Alan deixou a quadra satisfeito com seu desempenho.
“Estou conseguindo mostrar que este ano estou sendo um cara mais decisivo, mas acho que o importante mesmo é a equipe. A gente começou meio mal, acho que a gente estava um pouco nervoso. No primeiro set a gente brigou bastante, a gente tentou ao máximo, mas não conseguiu. Aí depois a gente foi ajustando, foi começando a entender como estava funcionando o jogo e a gente conseguiu se adaptar e ganhamos os demais sets. É isso que importa. Agora é a fase final, se perder está fora. A gente tem que ganhar, independentemente se jogar bem ou se jogar mal”, analisou o atleta de 2,02m de altura.