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Rinoplastia no Inverno: Entenda as vantagens e os cuidados no pós-operatório nos meses mais frios
Clima mais ameno e menor exposição ao sol tornam o inverno a época ideal para realizar a rinoplastia; saiba como funciona a recuperação e quais os cuidados essenciais após a cirurgia
A rinoplastia, cirurgia plástica realizada para corrigir aspectos funcionais ou estéticos do nariz, é um dos procedimentos mais procurados no Brasil. A intervenção visa alterar a estrutura do nariz, seja óssea, cartilaginosa ou funcional (septo e cornetos). Dessa forma, a intervenção serve ainda para corrigir dificuldades respiratórias, como o ronco. Embora possa ser realizada em qualquer época do ano, especialistas indicam o inverno como a melhor estação para realizá-la.
“Entre os principais motivos estão as temperaturas mais amenas e a redução da exposição ao sol, fatores que favorecem a recuperação. O calor excessivo pode aumentar o inchaço e o risco de complicações, como sangramentos e infecções. Além disso, durante o inverno, os pacientes costumam sair menos de casa, o que facilita o repouso adequado e reduz a exposição a agentes externos, como poeira e poluentes, que podem interferir na cicatrização”, explica a médica otorrinolaringologista Maria Augusta Aliperti, especialista em rinomodelação em Campinas, no interior de São Paulo.
Outro benefício é o menor risco de manchas na pele. A exposição solar após a cirurgia pode provocar hiperpigmentações e prejudicar a aparência dos resultados. Assim, com menos sol no inverno, os cuidados com a pele se tornam mais fáceis e eficientes.
Já o pós-operatório da rinoplastia requer uma série de cuidados para garantir uma boa recuperação e alcançar o resultado esperado, confira:
Principais orientações no pós-operatório:
• Repouso: Nos primeiros dias, recomenda-se repouso absoluto, evitando esforços físicos e atividades que possam elevar a pressão arterial;
• Uso de curativos e imobilizadores: O paciente utilizará uma tala ou gesso sobre o nariz por, aproximadamente, sete dias, para proteger a estrutura operada e ajudar na modelagem do novo formato;
• Evitar exposição solar: A pele estará mais sensível e suscetível a manchas. Mesmo no inverno, é importante usar protetor solar e evitar a exposição direta ao sol;
• Higiene nasal: A limpeza deve ser realizada com soluções salinas, conforme orientação médica, evitando o uso de cotonetes ou outros objetos que possam lesionar a área;
• Alimentação equilibrada: Auxilia na cicatrização e na redução do inchaço;
• Acompanhamento médico: Consultas regulares são essenciais para avaliar a evolução da cicatrização e fazer os ajustes necessários.
“O tempo total de recuperação varia para cada paciente, mas, em geral, após três meses já é possível perceber grande parte do resultado estético, embora o resultado final somente seja completamente visível após cerca de um ano”, explica a especialista Maria Augusta Aliperti.
Optar pela realização de rinoplastia no inverno pode proporcionar uma recuperação mais tranquila, segura e confortável, com menor risco de complicações relacionadas ao calor e à exposição solar. No entanto, independentemente da época do ano, o sucesso da cirurgia depende do seguimento rigoroso das orientações médicas e da escolha de um profissional qualificado.
“Por isso, antes de decidir pelo procedimento, é fundamental esclarecer todas as dúvidas com um especialista, compreender os benefícios e limitações da cirurgia, além de seguir cuidadosamente as recomendações no pré e pós-operatório. Assim, é possível garantir não apenas um bom resultado estético, mas preservar a saúde e o bem-estar durante todo o processo de recuperação”, finaliza a otorrinolaringologista.
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O protocolo queridinho do verão que redefine contornos e devolve firmeza à pele
Combinando Liftera e Coolfase, o tratamento atua na estrutura e na parte superficial da pele para melhora da flacidez e redefinir contornos corporais
O verão ainda nem começou, mas os consultórios já respiram a pressa de quem quer chegar à estação com a pele mais firme, o contorno mais definido e com menos flacidez. No radar de quem foge de bisturis e agulhas, um novo protocolo vem ganhando status de protagonista da temporada: o CooLift, que une o ultrassom microfocado Liftera e a radiofrequência monopolar Coolfase, uma dupla que atua nas camadas mais profundas da pele até a superfície, entregando melhora de textura, sustentação e um efeito lifting que não precisa de filtro. Fabricados na Coreia do Sul, os aparelhos são representados no Brasil pela Entera, empresa focada em produtos estéticos de alta tecnologia com exclusividade médica.
“O CoolLift é um protocolo que trata de dentro para fora. Começamos com o Liftera, que atua nas camadas musculares e de gordura, e finalizamos com o Coolfase, que aumenta a espessura e firmeza da pele, oferecendo um resultado global: menos flacidez, mais definição e uma pele visivelmente mais densa, lisa e rejuvenescida. É como passar o ferro na roupa: a cereja do bolo”, explica a médica Marcelle Caramez.
Se originalmente o CoolLift ficou conhecido pelos resultados faciais, sua versão corporal ganhou protagonismo entre os protocolos de verão. A dermatologista Fernanda Nunes destaca que o tratamento é especialmente eficaz no combate à flacidez solar, aquela causada pela exposição ao sol e perda de colágeno, e na melhora da textura da pele em áreas críticas. “O foco corporal do CoolLift é tratar a gordura localizada enquanto melhora a flacidez e a rugosidade da pele. O Liftera trabalha nas camadas mais profundas, promovendo uma compactação progressiva, enquanto o Coolfase atua de forma mais superficial, entregando resultados imediatos de firmeza e uniformidade”, explica. E o melhor de tudo: sem dor e sem downtime, é possível sair da sessão e ir para os compromissos.
Quanto tempo até os resultados
Os efeitos do protocolo podem ser observados logo após a primeira sessão, com melhora contínua nas semanas seguintes. “O Coolfase já entrega uma melhora importante da flacidez e da regularidade da pele, especialmente em áreas como abdômen, braços, coxas e joelhos. O Liftera, por sua vez, estimula o colágeno e o processo de compactação dos tecidos, com o resultado máximo evidenciado após cerca de três meses”, complementa a Dra. Fernanda.
Segundo as médicas, a combinação das duas tecnologias permite resultados progressivos e naturais, dispensando o tempo de recuperação que geralmente acompanha procedimentos invasivos. O protocolo pode ser realizado ao longo do ano, mas ganha destaque no pré-verão por sua capacidade de promover uma pele mais firme e uniforme, pronta para ser exibida com confiança.
Nova geração de protocolos “indetectáveis”
Esqueça o efeito “pele esticada demais”, a nova geração de tratamentos estéticos aposta em resultados sutis, quase imperceptíveis, que respeitam o tempo e a estrutura do corpo. O CoolLift se insere nesse movimento de transição, o da beleza que não quer mais apagar sinais, mas aprimorar o que já existe.
A tendência reflete uma mudança de mentalidade: cada vez mais, pacientes buscam tecnologias que entregam resultado sem a aparência de “procedimento feito”. A combinação entre o ultrassom microfocado e a radiofrequência monopolar responde a esse novo olhar, em que ciência e sensibilidade caminham juntas. No lugar de transformações drásticas, a promessa é de um efeito progressivo, com melhora da firmeza e da textura da pele, mas mantendo a naturalidade intacta.
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O Novo Rosto: Entre a Liberdade e a Máscara
Nos últimos anos, a expressão “novo rosto” deixou de ser metáfora e tornou-se um dos grandes símbolos da transformação cultural contemporânea. Mais do que moda, é um paradigma em mutação: já não falamos apenas de estética, mas de como entendemos identidade, imagem e autenticidade.
A medicina estética alcançou um grau de sofisticação sem precedentes. Preenchimentos, bioestimuladores e tecnologias a laser já não são apenas correções discretas: são ferramentas capazes de reescrever narrativas pessoais, alinhando o espelho com a forma como cada indivíduo deseja ser percebido.
O rosto, epicentro da identidade humana, sempre foi mais do que pele e traços. Ele carrega histórias, origens, emoções e valores. Alterá-lo, ainda que levemente, é intervir na própria biografia. E é aí que surge a questão crucial: estaríamos diante de uma vaidade fútil ou de um exercício legítimo de liberdade?
“As redes sociais complicaram ainda mais esse dilema. Filtros e avatares criam belezas virtuais que inspiram e oprimem, oferecendo modelos tão sedutores quanto inatingíveis. O risco é óbvio: perder a singularidade na busca por um rosto que se confunde com pixels e tendências passageiras”, ressalta o cirurgiao plástico Eduardo Sucupira, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
É nesse ponto que a ética médica deve ser inegociável. Sucupira reforça que o cirurgião plástico não pode ser cúmplice da padronização, mas guardião da diversidade facial e da saúde emocional dos pacientes. “Como ensinava o professor Ivo Pitanguy, “a cirurgia plástica deve servir para harmonizar o corpo com a alma, e não para fabricar máscaras”. Essa visão filosófica ressoa ainda mais forte hoje, quando a tentação do artifício digital ameaça apagar a verdade interior”, lembra Sucupira.
A estética, portanto, não é mero artifício de embelezamento. Ela é instrumento de reinvenção pessoal e, ao mesmo tempo, campo de responsabilidade ética. “O “novo rosto” digno de celebração não é o homogêneo, moldado pela ansiedade de pertencimento, mas aquele que nasce da convergência entre tecnologia, autenticidade e verdade interior. Porque, no fim, a verdadeira transformação estética não está no espelho, mas na coerência entre quem somos e como decidimos ser vistos”, conclui o cirurgiao plástico Eduardo Sucupira..
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O “arquiteto da autoestima”: Como um médico carioca revoluciona a medicina estética com abordagem única no Brasil



