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Saúde

Rio retoma nesta quarta-feira vacinação atualizada contra covid-19

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ) retoma nesta quarta-feira (7) a vacinação atualizada contra a covid-19 que protege contra a cepa JN.1. A secretaria recebeu 20.700 doses. O primeiro grupo a ser vacinado é de idosos que vivem em instituições de longa permanência.

O município do Rio também recebeu 13.040 doses do imunizante Pfizer Baby para aplicação em crianças de seis meses a 4 anos.

A vacina é segura e previne contra a variante mais recente da covid-19, a JN.1, reduzindo o risco de internação e mortalidade pela doença. Para se vacinar, é preciso que o idoso tenha tomado a dose anterior, há um ano.

Nas próximas semanas, sem data definida, com a chegada de mais doses, a expectativa é imunizar contra a doença outros grupos prioritários nas 240 salas de vacinação em unidades de atenção primária, como as clínicas da família e centros municipais de saúde. A vacina também pode ser tomada nas duas unidades do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, na zona sul, e no Park Shopping Campo Grande, na zona oeste.

Dia D

No próximo sábado (10), das 8h às 17h, será realizado o Dia D de vacinação contra a gripe, com atendimento em todas as salas das unidades de atenção primária, no Super Centro Carioca e em centenas de pontos extras distribuídos pela cidade. Esses pontos ficam em locais estratégicos para facilitar o acesso das pessoas, como praças, associações de moradores, igrejas, centros comerciais e escolas. Serão disponibilizadas mais de 500 mil doses da vacina contra a influenza.

No município do Rio, todas as pessoas a partir de 6 meses de idade podem tomar a vacina da gripe. As únicas exceções são pessoas com histórico de alergia grave em dose anterior do imunizante. Não há indicação de imunização para crianças com menos de 6 meses.

Para se imunizar, é necessário apresentar documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinação. A dose é anual. Quem se vacinou no ano passado precisa tomar nova dose este ano. Para quem já tomou o imunizante anteriormente, o esquema vacinal é de dose única. Em 2025, mais de 700 mil usuários já se imunizaram contra a gripe e a meta no Rio, até o final da campanha, é proteger cerca de 3 milhões de cariocas.

Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde – Arquivo/Agência Brasil

“O pico da doença ocorre nos meses de julho e agosto, no inverno. Então é importante que a população esteja imunizada antes desse período. O ideal é que as pessoas busquem se vacinar o mais rápido possível, para estar protegidas. É uma vacina muito segura e, para facilitar o acesso, disponibilizamos centenas de pontos de vacinação em toda a cidade. Muitas unidades estão com programações lúdicas e culturais para tornar o Dia D uma grande festa da saúde, como o carioca gosta e merece. No último Dia D, em 2024, foram vacinadas 208 mil pessoa,s e a expectativa é superar essa marca em 2025, no próximo sábado”, disse, em nota, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

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Saúde

Ação no DF oferece testagem rápida e informação sobre HIV/Aids

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal (SES-DF) realizou, na manhã desta segunda-feira (1º), uma mobilização para levar testagem rápida do vírus HIV e dar orientações à população sobre infecções sexualmente transmissíveis e Aids, acompanhadas da distribuição gratuita de preservativos e lubrificantes.

A iniciativa marca o Dia Mundial de Luta contra o ​Vírus da ​Imunodeficiência ​Humana (HIV, sigla em inglês) e o início do Dezembro Vermelho.

A responsável pelo Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA) da Secretaria de Saúde, Jaqueline Marques, destaca a importância do diagnóstico e tratamento em tempo oportuno.

“Saímos das quatro paredes e viemos para um lugar de grande circulação para que mais pessoas tenham acesso à testagem, que é gratuita”, explica.  

A gestora valoriza o trabalho dos profissionais de saúde.  “A prevenção e a informação são importantes para que as pessoas tirem o estigma, o medo de fazer o teste. Hoje, ninguém mais morre de HIV. Se descobre [a infecção], já inicia o tratamento. A pessoa infectada pode ter uma excelente qualidade de vida e até nem chegar a desenvolver a Aids”, sustentou Jaqueline.

A ação teve o apoio de diversas instituições da sociedade civil e do meio acadêmico, incluindo as organizações não governamentais (ONG): Amigos da Vida, GPS Foundation, Instituto Ipês e coletivo Distrito Drag.

A artista Avellaskis entende que a questão do HIV/Aids não é restrita a pessoas LGBTQIAP+ e aos profissionais do sexo. “Geralmente, as pessoas que têm acesso fácil ao sexo se cuidam mais do que quem está em casa, casado há 30 anos. Mas é um dever de todos se cuidar”, reforça a drag queen.

Brasília (DF) 12/12/2025 - Mobilização em Brasília no Dia Mundial de Combate à Aids oferece testagem rápida para HIV, distribuição de autotestes, orientações sobre ISTs e saúde sexual. A drag Bella Avellaskis, fala com a Agência Brasil.  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Brasília (DF) 12/12/2025 - Mobilização em Brasília no Dia Mundial de Combate à Aids oferece testagem rápida para HIV, distribuição de autotestes, orientações sobre ISTs e saúde sexual. A drag Bella Avellaskis, fala com a Agência Brasil.  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A drag Bella Avellaskis diz que “quem tem acesso fácil ao sexo se cuida mais do que quem está em casa”  FotoFabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Como representante do Distrito Drag, Avellaskis valorizou a iniciativa de aproximação da população para falar abertamente sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

“As pessoas não têm o costume de debater esse assunto tão importante. Então, uma ação assim torna mais leve e tira o estigma e o medo sobre saber se tem ou não o HIV. Se tiver, hoje em dia há vários tratamentos. Quem não tiver terá acesso a preservativos gratuitos.”

Testagem rápida e gratuita

Quem não perdeu a oportunidade de fazer a testagem gratuita foi a veterinária Juliana Mendes, de 25 anos, mesmo sem ter conhecimento prévio da realização da mobilização.

“Este é o caminho do meu trabalho e achei incrível essa ação, porque, muitas vezes, as pessoas não saem de casa com a intenção de fazer esse teste de HIV. Por isso, acho interessante convencer as pessoas a pararem um minutinho na rotina para fazer o teste”, frisou.

A recepcionista Iraídis Bezerra da Costa e Silva viu a concentração de pessoas no Setor Comercial Sul (SCS) de Brasília e foi movida pela curiosidade e pelo desejo de se prevenir.

“Ninguém sabe como é que está a vida por fora e por dentro. Então, acho muito importante ter essas campanhas.” Iraídis cedeu uma gota de sangue para testagem de triagem rápida, que pode detectar a presença do vírus em cerca de 20 minutos.

O motociclista Josué dos Santos, que trabalha como leitor de medidores de hidrômetros, na empresa pública responsável pelo saneamento básico no Distrito Federal, preferiu fazer o autoteste de HIV em casa, pela primeira vez. No SCS, ele recebeu orientações sobre como usar a própria saliva no equipamento para realizar o teste.

“Tenho minha parceira fixa há três anos. Mas quem não tem, [como] os solteiros, deve estar sempre ciente do que está acontecendo no seu corpo, se tem alguma doença, por exemplo.”

Serviço em Brasília

Para as pessoas que perderam a mobilização desta segunda-feira, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Brasília oferece regularmente testes gratuitos para diversas Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), tratamento específico e acompanhamento individualizado das pessoas infectadas.

·         Local: Centro de Doenças Infectocontagiosas (Cedin), Entrequadra Sul (EQS) 508/509 – Asa Sul.

·         Coleta de sangue: de 7h às 11h e de 13h às 17h;

·         Horário para demais atendimentos: de 7h às 12h.

 

 

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Saúde

OAB lança, no Rio, cartilha sobre direitos das pessoas com HIV/Aids

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© MS/Divulgação

Para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids e reforçar a importância da conscientização sobre a prevenção do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis, a seccional Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) lançou, nesta segunda-feira (1º), uma cartilha com informações sobre os direitos das pessoas que vivem com HIV/Aids.

O lançamento do Manual de Apoio para Pessoas Vivendo com  HIV/Aids faz parte da campanha Dezembro Vermelho, que busca prevenir a disseminação dessas infecções por meio de informações sobre prevenção, testagem e tratamento, além de combater o preconceito contra as pessoas soropositivas.

Orientações

A cartilha traz orientações sobre leis, serviços e garantias que protegem quem vive com HIV/Aids, além de dicas sobre como agir em situações de discriminação e prevenção ao HIV/Aids. O material tem também o objetivo de combater o estigma e a discriminação ainda presentes na sociedade.

O manual – divulgado durante o evento Outubro Vermelho: acessibilidade de direitos e saúde às pessoas vivendo com HIV/Aids e ISTs – foi elaborado pela Coordenadoria de Apoio às Pessoas Vivendo com HIV/ Aids, da Diretoria de Defesa da Diversidade da OAB-RJ.

Para o diretor de Defesa da Diversidade da OAB-RJ, Nélio Georgini, no documento foram abordados diversos aspectos legais relacionados ao HIV/Aids, como a sorofobia (preconceito, discriminação ou medo direcionado a pessoas vivendo com HIV), que é crime,  direitos na área da saúde, benefícios previdenciários e sociais sobre o sigilo da sorologia (o sigilo da condição de saúde das pessoas que vivem com HIV é protegido por lei no Brasil), entre outras orientações.

“Esta é a primeira cartilha voltada para portadores do HIV/Aids da história da OAB. As pessoas vulneráveis nem sempre têm condições de buscar um especialista da área do direito da saúde. Esse material foi pensado tanto para advogados quanto para o grupo vulnerável. A conscientização, a informação e o acesso judiciário são muito importantes”, disse Nélio.

Conscientização

 “A informação é sempre uma ferramenta de esclarecimento e conscientização, sendo fundamental também no combate a todo e qualquer tipo de preconceito. Por isso, essa cartilha tem um papel muito importante, que é o de levar conhecimento sobre direitos a quem vive com HIV/Aids e sobre prevenção a toda a sociedade”, afirmou, em nota, Ana Tereza Basilio, presidente da OAB-RJ.

De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), mais de 40 milhões de pessoas vivem com Aids no mundo. No Brasil, o número passa de um milhão de pessoas.

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Saúde

Saúde anuncia R$ 9,8 bi para adaptar SUS a mudanças climáticas

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O Ministério da Saúde anunciou neste domingo (30) um investimento de R$ 9,8 bilhões em ações de adaptação no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo a construção de novas unidades de saúde e a aquisição de equipamentos resilientes às mudanças climáticas.

Em nota, a pasta informou que as iniciativas integram o AdaptaSUS, plano apresentado durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém, com estratégias que preparam a rede para enfrentar impactos das mudanças climáticas.

No 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão), onde o anúncio do investimento foi feito, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, classificou a crise climática como um problema de saúde pública e destacou que, em todo mundo, um em cada 12 hospitais paralisa suas atividades por causa de eventos climáticos extremos.

Durante o evento, o ministro lançou o Guia Nacional de Unidades de Saúde Resilientes, que orienta sobre a construção e a adaptação de unidades básicas de saúde (UBS), unidades de pronto atendimento (UPA) e hospitais, de forma que as estruturas possam resistir a eventos climáticos.

O documento, segundo a pasta, passa a integrar projetos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Saúde), com diretrizes sobre estruturas reforçadas, autonomia de energia e água, inteligência predial e padrões de segurança.

Também foi instalado um grupo técnico responsável por detalhar as diretrizes de resiliência, formados por especialistas do próprio ministério, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Organização Panamericana da Saúde (Opas) e de conselhos de saúde.

Ética em pesquisas

Ainda durante o congresso, o ministério apresentou a criação da Instância Nacional de Ética em Pesquisa (Inaep). A proposta é modernizar o sistema brasileiro de avaliação ética em estudos com seres humanos.

A nova estrutura, de acordo com a pasta, agiliza análises, reduz duplicidades, define critérios de risco e regula biobancos, “aproximando o Brasil das melhores práticas internacionais e ampliando sua participação na pesquisa clínica global”, avaliou o ministério.

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