Outras
RJ capacita rede hoteleira para atender vítimas de violência de gênero

A Secretaria de Estado da Mulher do Rio de Janeiro, em parceria técnica com a organização Livre de Assédio, está investindo em capacitação no setor de hotelaria para atendimento a vítimas de violência de gênero. O objetivo é prevenir, acolher e encaminhar mulheres que sofram algum tipo de violência na rede hoteleira do estado.
“O Rio de Janeiro já é reconhecido mundialmente por suas belezas naturais e riquezas culturais. Agora, queremos que ele também seja referência em acolhimento e segurança para todas as mulheres que nos visitam. Essa formação é um passo fundamental para que o setor hoteleiro esteja preparado para agir com responsabilidade diante de situações de violência contra a mulher. Nosso compromisso é garantir que cada turista se sinta segura, respeitada e bem recebida em nosso estado”, afirmou, em nota, a secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar.
No primeiro semestre de 2025, o Rio de Janeiro bateu recorde de turistas de outros países, com aproximadamente 1,1 milhão de visitantes, uma alta de 51,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. A expectativa do governo do estado é que este número chegue a 2 milhões até dezembro de 2025.
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Capacitação
O treinamento atende ao protocolo “Não é Não! Respeite a decisão” e pode ser feito por meio da plataforma www.naoenaorj.com.br. No curso, a prevenção é ensinada através de protocolos, sinalizações e práticas essenciais para a proteção nesses ambientes.
Os profissionais aprendem a identificar situações de risco, a agir de forma adequada e também o que evitar durante a abordagem e o acolhimento à vítima. Também está disponível a introdução aos conceitos essenciais sobre violência de gênero, assédio e as leis que amparam a proteção contra essas situações.
A próxima etapa do protocolo será a implementação do Selo Mulher+Segura, que poderá ser concedido a estabelecimentos que tiverem, anualmente, ao menos 70% das equipes capacitadas e um plano contínuo de formação. A fiscalização será feita pela Secretaria de Estado da Mulher, em conjunto com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
Outras
MP denuncia quatro policiais por morte de jovem em Paraisópolis

Quatro policiais militares foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo pela morte de Igor Oliveira de Moraes Santos, de 24 anos, jovem que foi executado após uma operação policial realizada no dia 10 de julho na comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital. Imagens da câmera corporal de um dos policiais mostrou que a vítima foi baleada quando já estava rendida, com as mãos na cabeça.
Dois desses policiais acabaram sendo presos em flagrante pelo crime. Em entrevista realizada no dia 11 de julho, o coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, informou que eles foram presos por homicídio doloso (intencional) após as câmeras corporais terem apontado que os disparos foram feitos enquanto Igor Oliveira já estava rendido.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a morte do jovem ocorreu após policiais terem recebido uma denúncia sobre a presença de homens armados em um ponto de venda de drogas em Paraisópolis. “Quando os policiais entraram nessa rua, quatro pessoas com mochilas nas costas começaram a correr e entraram numa casa. Os policiais foram atrás e conseguiram localizar a casa em que eles estavam. Ali foram presas três pessoas e uma foi morta pelos policiais”, explicou Massera.
Segundo o Ministério Público, os dois policiais que atiraram em Igor foram denunciados por homicídio doloso. Outros dois agentes foram denunciados por terem colaborado com o ato ilícito.
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Em entrevista à reportagem da Agência Brasil um dia após a morte de Igor Oliveira, o vice-presidente da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, Janilton Jesus Brandão de Oliveira, mais conhecido como China, criticou a ação policial na comunidade.
“A verdade é que não podemos falar mais em operação [policial] porque isso já é rotineiro”, afirmou o vice-presidente da associação. “Eles estão executando e estão matando aleatoriamente, só que é aquela história: é a palavra do Estado contra a palavra da população ou de quem perdeu o seu ente. Não é de hoje que o 16 Batalhão [responsável pela região] mata e executa”, afirmou.
*texto alterado às 18h14 para correção de informação no quarto parágrafo.
Outras
Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai para R$ 36 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.891 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (22). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 36 milhões para o próximo sorteio.
Os números sorteados foram: 19 – 24 – 26 – 34 – 35 – 54
- 41 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 70.587,08 cada
- 3.005 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 1.375,83 cada
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Apostas
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (24), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.
Outras
Polícia Civil do Rio devolve 1,4 mil celulares a proprietários

A Polícia Civil do Rio de Janeiro devolveu nesta terça-feira (22) 1,4 mil celulares roubados ou furtados a seus proprietários. A restituição é mais uma etapa da Operação Rastreio, que visa combater toda a cadeia criminosa que envolve a subtração e a receptação de aparelhos móveis.
Cerca de 700 celulares foram entregues na Cidade da Polícia, 400 na Baixada Fluminense e 300 na região metropolitana e no interior do estado.
“A Operação Rastreio representa um compromisso firme do governo com a segurança da população e o enfrentamento direto ao crime organizado. A devolução desses celulares é mais do que a recuperação de um bem material. É a devolução da dignidade e da tranquilidade a milhares de pessoas”, disse, em nota, o governador Cláudio Castro.
Os demais celulares apreendidos desde o início da Operação Rastreio estão sendo periciados e continuam as investigações para identificar e localizar os verdadeiros donos.
No fim de junho, a Polícia Civil fez uma grande ação de devolução de aparelhos produtos de crime que estavam em posse de terceiros. Na ocasião, cerca de 3 mil novos usuários dos dispositivos foram comunicados que deveriam devolvê-los em um prazo de até 72 horas. Aproximadamente mil pessoas procuraram as delegacias para fazer a entrega voluntária. Quem não colaborou será indiciado pelo crime de receptação.
“Essa fase é só o início. Desde maio, já são mais de 270 presos e cerca de 5 mil aparelhos recuperados. O celular é um bem muito importante na vida das pessoas, seja para trabalho ou na vida pessoal, com dados e fotos que são muitas vezes memórias insubstituíveis. Estamos aqui devolvendo hoje esses telefones, mas a Operação Rastreio é permanente”, afirmou o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2025-07/rio-policia-inicia-segunda-etapa-de-devolucao-de-celulares-recuperado