Economia
Rosemary Andriani lança na Bienal de São Paulo livro com orientações para uma aposentadoria consciente e saudável
Psicóloga revela os motivos que a levaram a escrever seu primeiro livro autoral e compartilha suas expectativas sobre o impacto da obra na vida dos leitores.
No ritmo acelerado da vida moderna, a aposentadoria, muitas vezes, é vista com incerteza e até mesmo temor. Rosemary Andriani, psicóloga e escritora, mergulha nesse tema delicado em seu mais novo livro, “Aposentadoria Consciente e Saudável – Destravando Ações Eficientes Para um Planejamento Eficaz”. Mais do que um guia prático, a obra, que será lançada na Bienal Internacional do Livro de São Paulo deste ano, é um convite para que os leitores se reconectem com seus propósitos, para que tenham saúde mental e encontrem um equilíbrio na fase pós-carreira, com uma aposentadoria planejada, consciente e saudável no campo emocional.
Rosemary Andriani já possuía uma trajetória sólida no campo da psicologia e orientação de carreira antes de se aventurar a escrever seu novo livro. Sua vasta experiência em programas de preparação para a aposentadoria, aliados a vivências pessoais marcantes, foram fundamentais para o desenvolvimento da obra. “Escrever este livro foi uma forma de contribuir com as pessoas que, muitas vezes, não têm acesso a programas de preparação oferecidos por empresas. A aposentadoria é uma fase da vida que precisa ser encarada com consciência e planejamento, e meu objetivo é justamente oferecer esse suporte”, compartilha a autora.
A inspiração para o livro também veio de suas relações familiares e da observação do impacto da aposentadoria nas pessoas ao seu redor, além da sua preocupação com a questão da saúde mental que afeta grande parte da população, uma vez que o Brasil está nas primeiras posições no ranking de pessoas com ansiedade e outras questões mentais. Com uma família em que todos já passaram ou estão passando por essa transição, Rosemary sentiu a necessidade de criar um recurso acessível e acolhedor. “Ver meu pai se reorganizando após a aposentadoria, encontrando novos propósitos de vida, foi algo que me tocou profundamente. Eu queria que outras pessoas também pudessem vivenciar essa fase de forma saudável e plena”, revela.
Rosemary aborda a aposentadoria como um momento de profunda introspecção e reavaliação de vida. O livro não se limita a fornecer conselhos práticos, mas também guia o leitor em uma jornada de autoconhecimento. A autora acredita que essa é a chave para uma transição bem-sucedida para a aposentadoria: “Quando entendemos quem somos e o que desejamos para essa fase da vida, conseguimos alinhar nossos sonhos e propósitos de uma forma muito mais consciente e saudável”, disse.
A obra também desafia os mitos comuns sobre a aposentadoria, abordando temas como a aceitação do envelhecimento, a importância da saúde mental, e a necessidade de um planejamento financeiro e emocional equilibrado. Com atividades interativas e reflexões, o livro oferece ao leitor ferramentas práticas para construir uma aposentadoria cheia de significado.
A expectativa de Rosemary com “Aposentadoria Consciente e Saudável” vai além de simplesmente informar. Ela espera que seu livro chegue às mãos de profissionais de recursos humanos, psicólogos, educadores e, principalmente, daqueles que estão prestes a vivenciar a aposentadoria. “Quero que este livro faça as pessoas repensarem suas vidas, suas relações, e o modo como estão se preparando para essa fase. A longevidade não depende só da genética, mas também de como cuidamos de nós mesmos e do nosso ambiente”, explica.
A autora ainda destaca a importância de discutir a aposentadoria de forma aberta, quebrando o tabu que muitas vezes envolve o tema. “É preciso falar sobre isso sem medo, porque quanto mais preparados estivermos, mais satisfatória será essa transição. Meu maior desejo é que as pessoas possam viver essa fase de forma plena, sem arrependimentos, mas sim com a sensação de missão cumprida”, revela Rosemary.
A Realização de um Sonho
O lançamento de “Aposentadoria Consciente e Saudável” na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, um evento de grande importância, no qual Rosemary sempre participou como visitante, é a culminação de um sonho. “Estar na Bienal como escritora é a realização de um sonho. Sempre frequentei o evento, levando meu filho para conhecer grandes nomes da literatura, como Ziraldo, Maurício de Sousa e Monja Coen. Agora, estar do outro lado, lançando meu próprio livro, é um momento que eu jamais esquecerei”, afirma.
Para Rosemary, lançar seu livro na Bienal de São Paulo, um dos eventos literários mais importantes do país, é algo que nunca imaginou. Mais importante para ela, é estar na Bienal lançando um livro que tem como principal propósito levar saúde mental a partir desse tema (aposentadoria) que é tão necessário e tão importante para a sociedade.
“É uma oportunidade para que o leitor possa escrever nesse livro, nesse manual, nesse guia, seus pensamentos, seus insights, suas reflexões para que então possa destravar um novo capítulo de suas vidas a partir da minha contribuição como autora, como psicóloga, como filha, como irmã, como ser humano. É um livro que traz curiosidades, que traz a percepção de pessoas aposentadas que hoje fazem a diferença ou que fizeram a diferença no dia a dia da nossa sociedade, apresentando uma aposentadoria com carreiras positivas, com propósitos. Espero que as pessoas possam perceber que existem diversas possibilidades e que nós só precisamos destravar isso”, completou a autora.
Rosemary Andriani estará na Bienal nos dias 6 e 7 de setembro, das 16h às 20h, no estande da editora Uiclap G87, compartilhando com o público a obra que promete transformar a visão sobre a aposentadoria.
Sobre Rosemary Andriani
Comunicadora da saúde mental, atuante nas campanhas “Janeiro Branco” e “Setembro Amarelo”, Rosemary Andriani conta com uma carreira de mais de 25 anos. Psicóloga clínica e organizacional, pós-graduada em Psicossomática e Transtornos Psíquicos, Rosemary é também palestrante, orientadora profissional e de carreira, coach de vida, e escritora. Sua vasta formação inclui diversos cursos focados em saúde mental, sustentabilidade emocional e segurança psicológica, refletindo seu profundo compromisso com o bem-estar humano.
Mãe e apaixonada pelo desenvolvimento humano, Rosemary acredita que o autoconhecimento é o pilar fundamental para uma vida mais leve, harmoniosa e saudável. Em sua prática clínica, ela trabalha com seus pacientes para destravar situações dolorosas e de sofrimento psíquico, começando por um olhar interno livre de julgamentos. Esse processo envolve acolhimento, entendimento, aceitação e ressignificação das questões trazidas, sempre com o objetivo de fortalecer emocionalmente aqueles que buscam sua orientação.
Figura reconhecida no campo da educação emocional, Rosemary é facilitadora licenciada do Programa de Educação Positiva, criadora do jogo de tabuleiro “Destrave Sua Chave”, e idealizadora do livro-caixa “Despertar Teen Cards”. Além disso, ela é cofundadora do Instituto Andriani de Psicologia e sócia do programa socioemocional “Ciclos Positivos”. Seu trabalho como escritora inclui coautoria em livros como “Cartas para o Sucesso”, “Saúde Emocional na Escola: Um Novo Olhar Para a Educação” e “Educação Emocional Positiva: O Olhar De Quem Faz”, entre outros.
Rosemary é apaixonada por ministrar palestras, tanto presenciais quanto on-line, e utiliza a gamificação para abordar temas como saúde mental, preparação para a aposentadoria, sustentabilidade emocional e segurança psicológica em empresas e instituições de ensino. Ela acredita que o sucesso na vida começa com a chave certa – a chave do autoconhecimento e da transformação pessoal.
Sua jornada, tanto profissional quanto pessoal, tem sido uma fonte de inspiração para muitos. Com suas contribuições literárias, incluindo livros, e-books e jogos, Rosemary tem impactado a vida de inúmeras pessoas ao redor do mundo, oferecendo ferramentas práticas para o desenvolvimento emocional e comportamental. Ela continua a inspirar mudanças positivas, incentivando todos a acreditarem que, com o fortalecimento emocional adequado, qualquer desafio pode ser superado.
Sobre a Bienal Internacional do Livro de São Paulo
A Bienal Internacional do Livro de São Paulo é um dos maiores eventos literários do Brasil, reunindo autores, editoras, livreiros e leitores em um único espaço para celebrar a literatura. A edição de 2024 ocorrerá de 6 a 15 de setembro, no Distrito Anhembi, com uma programação rica e diversificada que inclui lançamentos de livros, sessões de autógrafos, palestras e atividades culturais para todas as idades e muito mais.
SERVIÇO:
Evento: Lançamento do livro “Aposentadoria Consciente e Saudável – Destravando Ações Eficientes Para um Planejamento Eficaz” de Rosemary Andriani
Data: 6 e 7 de setembro de 2024
Local: Estande da Editora Uiclap G87, Bienal Internacional do Livro de São Paulo, Distrito Anhembi
Endereço: Avenida Olavo Fontoura, 1209, Santana, São Paulo, SP
Horário: 16h às 20h
Mais informações sobre a autora
Site: www.rosemaryandriani.com.br
Instagram: @rosemaryandriani
LinkedIn: rosemaryandriani
Whatsapp: (11) 97209-2112
Economia
Brasil tem melhor renda, menor pobreza e desigualdade desde 1995
O Brasil registrou, em 2024, os melhores resultados de renda, desigualdade e pobreza de toda a série histórica iniciada em 1995, segundo nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo foi divulgado nesta terça-feira (25) a partir de dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao longo de 30 anos, a renda domiciliar per capita cresceu cerca de 70%, o coeficiente de Gini (índice que mede concentração de renda) caiu quase 18% e a taxa de extrema pobreza recuou de 25% para menos de 5%.
O progresso foi irregular, concentrado entre 2003 e 2014, e retomado com força entre 2021 e 2024. Após um ciclo prolongado de crises entre 2014 e 2021 — marcado por recessão, lenta recuperação e forte impacto da pandemia — a renda per capita atingiu seu menor patamar em uma década. A trajetória mudou a partir de 2021: em três anos seguidos, a renda média cresceu mais de 25% em termos reais, maior avanço desde o Plano Real, acompanhado de queda expressiva na desigualdade.
“Os resultados mostram que é possível reduzir intensamente a pobreza e a desigualdade, mas que esses movimentos também podem ser interrompidos ou mesmo revertidos por vários fatores. E que é importante combinar diferentes meios para alcançar esses objetivos fundamentais do país”, destacou Marcos Dantas Hecksher, autor do estudo ao lado de Pedro Herculano Souza.
Os pesquisadores atribuem a melhora recente ao aquecimento do mercado de trabalho e à expansão das transferências de renda, ambos responsáveis por quase metade da redução da desigualdade e da queda da extrema pobreza entre 2021 e 2024. Programas como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada, Auxílio Brasil e Auxílio Emergencial se mostraram mais efetivos após 2020.
No entanto, o efeito das transferências perdeu força em 2023 e 2024 com o fim do ciclo de expansão, enquanto o mercado de trabalho manteve forte influência sobre os indicadores sociais.
“As desigualdades precisam ser combatidas por meio de todas as políticas públicas. Não apenas por melhor direcionamento de gastos sociais aos mais pobres, mas também por uma distribuição mais justa dos impostos. É importante promover a produtividade do trabalho dos mais pobres e, ao mesmo tempo, reduzir a fatia dos recursos públicos que precisa ser destinada ao pagamento de juros da dívida pública aos mais ricos”, diz Hecksher.
Em 2024, o país registrou os menores níveis de pobreza da série. Ainda assim, 4,8% da população vivia abaixo da linha de extrema pobreza (US$ 3 por dia) e 26,8% abaixo da linha de pobreza (US$ 8,30 por dia). Mais de 60% da redução da extrema pobreza entre 2021 e 2024 decorreu da melhora distributiva, segundo a decomposição apresentada pelo estudo.
A nota técnica aponta que o avanço observado no pós-pandemia tende a perder ritmo com o encerramento da expansão das políticas assistenciais, tornando o mercado de trabalho ainda mais determinante nos próximos anos. Os autores alertam que pesquisas domiciliares tendem a subestimar rendimentos muito altos e parte das transferências sociais, o que exige cautela na leitura dos resultados.
O documento conclui que o período recente marca uma mudança estrutural importante: depois de anos de estagnação ou retrocesso, os indicadores de renda, desigualdade e pobreza voltaram a melhorar ao mesmo tempo e de forma acelerada.
Economia
Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,1 bilhões em outubro
As contas externas do Brasil tiveram saldo negativo de US$ 5,121 bilhões em outubro, informou nesta terça-feira (24) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2024, o déficit foi de US$ 7,387 bilhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.

A melhora na comparação interanual é resultado da alta de US$ 3 bilhões no superávit comercial. Em contrapartida, houve aumento de US$ 838 milhões no déficit em renda primária, que contabiliza o pagamento de juros e lucros, além de dividendos de empresas. Já os resultados em renda secundária e em serviços permaneceram estáveis.
Nos 12 meses encerrados em outubro, o déficit em transações correntes somou US$ 76,727 bilhões, o que corresponde a 3,48% do Produto Interno Bruto (PIB – soma dos bens e serviços produzidos no país). Em relação ao período equivalente terminado em outubro de 2024, houve aumento no déficit; naquele mês, o resultado em 12 meses foi negativo em US$ 57,341 bilhões, ou 2,57% do PIB.
De acordo com o BC, as transações correntes têm cenário bastante robusto e vinham com tendência de redução nos déficits em 12 meses, o que se inverteu a partir de março de 2024. Ainda assim, o déficit externo está financiado por capitais de longo prazo, principalmente pelos investimentos diretos no país, que têm fluxos e estoques de boa qualidade.
Balança comercial e serviços
As exportações de bens totalizaram US$ 32,111 bilhões em outubro, com aumento de 8,9% em relação a igual mês de 2024. Enquanto isso, as importações chegaram a US$ 25,941 bilhões, com redução de 1,3% na comparação com outubro do ano passado.
Com os resultados de exportações e importações, a balança comercial fechou com superávit de US$ 6,170 bilhões no mês passado, ante o saldo positivo de US$ 3,189 bilhões em outubro de 2024.
O déficit na conta de serviços – viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros – atingiu US$ 4,372 bilhões no mês passado, ante os US$ 4,416 bilhões em igual período de 2024.
Houve alta de 142% nas despesas líquidas com serviços de telecomunicação, computação e informações, totalizando US$ 591 milhões, e de 35,6% em serviços de propriedade intelectual, ligados a plataformas de streaming, para US$ 995 milhões. As despesas líquidas de transportes diminuíram 18,5%, somando US$ 1,3 bilhão, refletindo a queda nas importações.
No caso das viagens internacionais, o déficit na conta fechou em US$ 1,343 bilhão, 14,5% acima do registrado em outubro de 2024. Isso é resultado da redução de 3,8% (total de US$ 573 milhões) nas receitas – que são os gastos de estrangeiros em viagem ao Brasil – e de aumento de 8,3% nas despesas de brasileiros no exterior, para US$ 1,916 bilhão.
Rendas
Em outubro de 2025, o déficit em renda primária – lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários – chegou a US$ 7,429 bilhões, 12,7% acima do registrado em outubro do ano passado, de US$ 6,590 bilhões. Normalmente, essa conta é deficitária, já que há mais investimentos de estrangeiros no Brasil – e eles remetem os lucros para fora do país – do que de brasileiros no exterior.
A conta de renda secundária – gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens – teve resultado positivo de US$ 510 milhões no mês passado, contra superávit US$ 430 milhões em outubro de 2024.
Financiamento
Os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 10,937 bilhões em outubro deste ano, ante US$ 6,698 bilhões em igual mês de 2024. Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo e costumam ser investimentos de longo prazo.
O IDP acumulado em 12 meses totalizou US$ 80,081 bilhões (3,63% do PIB) em outubro, ante US$ 75,843 bilhões (3,46% do PIB) no mês anterior e US$ 72,943 bilhões (3,27% do PIB) no período encerrado em outubro de 2024.
No caso dos investimentos em carteira no mercado doméstico, houve entrada líquida de US$ 3,213 bilhões em outubro, composta por entradas líquidas de US$ 2,452 bilhões em títulos da dívida e de US$ 761 milhões em ações e fundos de investimento. Nos 12 meses encerrados em outubro, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram ingressos líquidas de US$ 6,3 bilhões.
O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 357,103 bilhões em outubro, aumento de US$ 521 milhões em comparação ao mês anterior.
Economia
Fim da escala 6×1 terá transição para micro e pequenas empresas
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, afirmou, nesta terça-feira (25), que o debate sobre o fim da escala 6×1 vai envolver uma transição para micro e pequenas empresas. Segundo ele, a discussão deverá ser feita no âmbito legislativo no momento da aprovação do texto.

“É difícil a gente antecipar qual é o formato, porque isso demanda cálculos de impacto fiscal. Mas têm caminhos, caminhos que podem ser com estímulo ou desoneração fiscal para os pequenos, ter um grau de compensação”, disse, em entrevista à Agência Brasil e TV Brasil, após participação no programa Bom dia, Ministro, em Brasília.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 8/2025 que acaba com a escala de seis dias de trabalho por um de folga (6×1) foi protocolada na Câmara dos Deputados em fevereiro deste ano. A PEC estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e 4 dias de trabalho por semana, mas há outras propostas no Congresso que tratam sobre redução de jornada.
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O projeto sofre resistência de setores empresariais que alegam que a medida levaria ao aumento dos custos operacionais das empresas com a contratação de mais trabalhadores. Para Boulos, o governo e o parlamento têm a compreensão que será necessário construir caminhos para que os pequenos negócios não “fiquem na chuva”.
“Nós temos que separar muito bem o que é o grande empresário, a corporação, o banqueiro e o que é o pequeno. Aquele lá que tem uma oficinazinha, que tem um lugar para comer, que tem um negócio ali com três, com cinco funcionários, Para esse pequeno você tem que ter um modelo de transição para que a sustentabilidade do negócio não seja prejudicada com fim da escala 6×1”, disse.
“Agora, para o grande [empresário], esse consegue segurar [os custos]”, acrescentou.
Segundo Boulos, a carga horária imposta afeta milhões de trabalhadores que não tem tempo para o mínimo. “É você, às vezes, ter sua folga num dia de semana em que sua esposa está trabalhando, os seus filhos estão na escola, você não consegue conviver com a sua família, não consegue cuidar da casa, ter um tempo para curtir um lazer, para se formar num curso”, exemplificou.





