Saúde
Rouquidão persistente pode ser sintoma de câncer, diz especialista

Ficar com a voz rouca pode ser apenas uma das consequências de uma infecção na garganta, ou do uso excessivo das cordas vocais, mas este também é o primeiro sintoma de um problema muito mais grave: o câncer de laringe.
“Esse tipo de câncer é responsável por cerca de 2% dos tumores que afetam a população no Brasil, e, em dois terços dos casos, os tumores estão localizados na região da prega vocal. Esse tipo de câncer pode ser facilmente tratado com cirurgia ou radioterapia, se for descoberto na fase inicial, com chance de índice de cura acima de 90%. Mas há uma estimativa de que 80% dos diagnósticos de câncer de laringe no Brasil são feitos em estágios mais avançados”, revela o membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Daniel Dávila.
Alerta
A associação aproveita o Dia Mundial da Voz, nesta quarta-feira (16), para reforçar o alerta de que casos de rouquidão que se prolonguem por mais de duas semanas devem ser examinados por um especialista, assim como outros sintomas que podem parecer inofensivos como pigarro, aquela sensação de bolo na garganta, dor persistente na garganta por mais de duas semanas, nódulos endurecidos e doloridos no pescoço que algumas vezes podem vir associados a uma dor de ouvido são os principais sinais de alarme de alguma doença mais grave”, observa Dávila.
O médico salienta que a vigilância deve ser ainda maior para quem faz parte de alguns grupos de maior risco.
“O principal agente etiológico para o paciente ter lesão pré-maligna na prega vocal é o tabagismo. E se esse tabagismo vier associado com o consumo de álcool existe uma sinergia entre esses fatores que pode aumentar em até 40 vezes as chances de o paciente ter um câncer de laringe”, enfatiza.
O risco de desenvolver lesões cancerígenas também é maior para trabalhadores que inalam algum pó e componentes químicos. O diagnóstico inicial pode ser feito por um otorrinolaringologista por meio de exame clínico, combinado com videolaringoscopia.
Saúde
Anvisa alerta sobre uso do formol como alisante de cabelos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (7), um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisantes capilares, especialmente os que contêm substâncias proibidas, como o formol, ou formaldeído, e o ácido glioxílico. Os produtos irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar.
O documento destaca que, atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde.
A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”.
O informe traz orientações detalhadas para consumidores e profissionais de salões de beleza:
- consumidores devem verificar se o produto é regularizado junto à Anvisa;
- evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas;
- seguir corretamente as instruções de uso;
- ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias.
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Os profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados e devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que a pedido do cliente. A Anvisa alerta ainda que os profissionais adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados.
A Anvisa esclarece também que “a adição de formol a cosméticos é considerada infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal”.
A agência reforça a importância do monitoramento e da avaliação de produtos cosméticos após a sua comercialização para prevenir riscos e proteger a saúde pública.
Saúde
O bem e o mal de estalar a coluna: você costuma fazer isso? – Por Dra. Dejayne Avelino

Para alguns, estalar a coluna é sinônimo de alívio e relaxamento; para outros, gera sensação de medo e agonia. O que vemos é o quanto essa prática pode ser comum, realizada sozinho, por um profissional da saúde ou mesmo por aquele colega que acha bacana gerar o barulho do estalo no outro.
Você já passou por essa experiência? Se a resposta foi sim, fica o questionamento: houve uma avaliação do seu caso antes?
Essa é a pergunta-chave para entender o bem e o mal de estalar a coluna — prática que pode ser extremamente benéfica no alívio das tensões na região, mas que também pode causar danos, por vezes, irreversíveis.
A coluna é uma região forte, com muitas estruturas musculares, articulações móveis e grande área de inervação, que sai da coluna e é distribuída para as demais áreas do corpo, como pernas e braços. Ela é a grande responsável pela sustentação do corpo, assim como atua diretamente nos movimentos de flexão, extensão, inclinação e rotação do tronco. Entre as articulações da coluna, também encontramos importantes vasos sanguíneos ligados ao cérebro.
Antes de realizar a manobra de estalar a coluna — que se chama manipulação vertebral e, inclusive, nem sempre gera o famoso barulho —, é de suma relevância entender a técnica correta a ser utilizada, a área a ser manipulada e, principalmente, se há indicação ou contraindicação para que a pessoa se submeta à técnica. É aqui que mora o perigo!
A técnica mal executada ou aplicada em uma pessoa com situação de saúde incompatível com sua realização pode acarretar lesões graves, como o rompimento da artéria vertebral, piora do quadro de dor prévio e fraturas.
Evidências científicas apontam que, quando aplicada corretamente, com indicação plausível e por profissionais capacitados, a manipulação vertebral pode, sim, ter efeito positivo para a coluna. Sendo assim, se você está sentindo dores e incômodos nas costas, busque por ajuda especializada para que passe por uma avaliação detalhada e possa receber o melhor tratamento para o seu caso. Afinal, com saúde não se brinca.
Dra. Dejayne Avelino
Saúde
Dra. Silvana Correa lança linha exclusiva de nutracêuticos com colágeno premium: conheça a BEAUTY CONCEPT by Sil

A busca por saúde, beleza e bem-estar ganhou uma aliada de peso com o lançamento da linha de nutracêuticos BEAUTY CONCEPT by Sil, desenvolvida pela renomada Dra. Silvana Correa. Reconhecida por sua atuação na área da estética e saúde integrativa, Dra. Silvana une agora seu conhecimento clínico à inovação tecnológica, trazendo ao mercado um suplemento de colágeno diferenciado e altamente eficaz.
O produto carro-chefe da linha é o Colágeno Premium com Ácido Hialurônico, um suplemento alimentar em cápsulas que combina colágeno hidrolisado e vitamina C — dois ativos essenciais para a firmeza da pele, fortalecimento das unhas e cabelos, além de benefícios para articulações e saúde geral. Com fórmula zero açúcar e zero gordura, o uso diário oferece resultados visíveis sem comprometer a dieta.
Segundo a própria Dra. Silvana Correa, a criação da BEAUTY CONCEPT nasceu do desejo de oferecer aos seus pacientes e seguidores uma solução confiável e prática para manter a beleza de dentro para fora. “Queria algo que realmente fizesse a diferença no cotidiano das pessoas, com qualidade farmacêutica e formulação segura”, afirma.
A linha BEAUTY CONCEPT by Sil representa mais um passo na trajetória de sucesso da Dra. Silvana Correa, que há anos se dedica a transformar a autoestima e a saúde de milhares de pessoas. O suplemento já está disponível para venda e promete ser um novo aliado na rotina de cuidados de quem busca longevidade com qualidade de vida.
Dra. Silvana Correa reafirma seu compromisso com a beleza consciente, agora também na forma de cápsulas.
(Fotos: Divulgação)