Siga-nos nas Redes Sociais

Saúde

Saiba como agir em casos de queimadura por fogos de artifício

Publicado

em

Mca Fogos Abr 01012000013
© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A virada de Ano Novo é comumente marcada pelos fogos de artifício – um espetáculo que, de modo geral, é amado ou odiado pelas pessoas.

No estado de São Paulo, algumas prefeituras – como a de São Paulo e a de Bragança – já sancionaram leis que proíbem a soltura de fogos que emitem barulhos. No entanto, mesmo silenciosos, os artefatos que colorem o céu geram outra preocupação: as queimaduras.

Na capital paulista, o Hospital Municipal Doutor Cármino Caricchio, no bairro de Tatuapé, conta com uma equipe especializada nesse tipo de atendimento. De janeiro até novembro, o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) atendeu 98 pacientes vítimas de queimaduras por fogos de artifício. Nos primeiros 11 meses do ano passado, foram contabilizados 103 atendimentos e, durante todo o ano de 2022, 115 pacientes foram atendidos.

A equipe do CTQ é composta por cirurgiões plásticos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social e nutricionista. O coordenador do centro, o médico André Toshiaki Nishimura, explica que quanto menos doloroso mais grave o ferimento, ao contrário do que se poderia supor.

“Quando se tem queimadura, você não tem em uma profundidade só. O centro da ferida é mais acometido e você tem um halo em outra região e também uma mais periférica. O nível de dor é inversamente proporcional à queimadura. Quanto mais superficial, mais dói. Quando a queimadura é mais profunda, atinge a terminação nervosa e geralmente se sente menos dor, o que é um mau sinal. Quando é mais funda, fica mais esbranquiçada, como se fosse uma carapaça e, quando é mais superficial, mais rosa. Queimadura de segundo grau faz bolha”, detalha o coordenador.

Nishimura ressalta que, frequentemente, as partes do corpo mais atingidas por quem solta fogos de artifício são o rosto e as mãos. Por isso, o que se orienta é que a vítima busque lavar a região, com água corrente, e a envolva com um pano limpo ou um filme plástico. Toalha, por exemplo, não é uma boa alternativa. “A primeira coisa é esfriar a região, porque o resquício de pólvora pode continuar queimando”, esclarece ele.

O coordenador do CTQ explica que a pessoa queimada deve procurar atendimento médico imediato, até porque os ferimentos podem atingir regiões sensíveis, como os olhos, o que exige encaminhamento a especialistas.

Nishimura diz ainda que o tratamento de lesões provocadas por fogos de artifício é caro: “o paciente fica internado, geralmente, por uns três meses e é operado de quatro a seis vezes. Isso, na rede privada, bate a casa do R$ 1 milhão.”

Além disso, os materiais cirúrgicos também têm custo elevado. “A prefeitura investe em curativos especiais que convênios de ponta muitas vezes não têm.”

Recomendações

As queimaduras por fogos de artifício podem ser graves e até mesmo fatais. Para evitar acidentes, é importante tomar alguns cuidados, como:

  • não manipular fogos de artifício sem supervisão de um adulto responsável;
  • seguir as instruções de uso e armazenamento descritas na embalagem;
  • não soltar fogos de artifício na direção de outras pessoas e de animais;
  • manter distância das pessoas que estejam soltando fogos de artifício;
  • não deixar crianças sozinhas perto de fogos de artifício.

Primeiros socorros para queimaduras

  • limpar a área afetada com água corrente até retirar o resíduo do material que causou a queimadura;
  • após a limpeza, aplicar uma compressa fria no local e procurar atendimento médico;
  • a plataforma Busca Saúde informa qual a unidade de saúde mais próxima para atendimento.

Fonte: Agência Brasil

A ImprensaBr é um portal de notícias que fornece cobertura completa dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Cerca de 26 milhões de brasileiros sofrem da síndrome do olho seco

Publicado

em

Cerca de 26 milhões de brasileiros sofrem da síndrome do olho seco
Pexels

Ressecamento dos olhos é motivado por fatores climáticos, uso intenso de telas e menor frequência de piscadas

Ao menos 26 milhões de brasileiros sofrem com a síndrome do olho seco, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Esses números levam os especialistas a concluir que as pessoas estão piscando menos.

Essa condição é caracterizada pelo ressecamento da superfície do olho, incluindo córnea e tecido conjuntivo, devido a falta de produção de lágrimas. Embora não seja considerada grave, é desconfortável e pode prejudicar a produtividade no cotidiano pessoal e profissional.

Sintomas da síndrome do olho seco

Os sintomas mais comuns do olho seco são:

  1. Olhos avermelhados
  2. Ardência e coceira
  3. Secura e incômodo nos olhos, como se houvesse areia ou outros corpos estranhos nos globos oculares
  4. Visão embaçada
  5. Sensibilidade à luz
  6. Olhos lacrimejantes
  7. Maior produção de muco (em casos mais graves)

É normal que esses sinais fiquem mais acentuados no final do dia, especialmente após exposição climática e utilização de telas.

O que causa a síndrome do olho seco?

A explosão de casos dos últimos tempos é atribuída principalmente a questões comportamentais, em especial o uso prolongado de telas (celular, computador, televisão). Como as pessoas ficam muito focadas nesses dispositivos, acabam piscando menos do que é considerado saudável – de 15 a 20 vezes por minuto, segundo médicos da área.

Ainda assim, existem outros motivos que afetam a lubrificação dos olhos:

  1. Doenças que comprometem as glândulas lacrimais, como lúpus, artrite reumatoide e outros distúrbios autoimunes ou sistêmicos
  2. Doenças neurológicas e paralisias
  3. Inflamações nos olhos, como a conjuntivites
  4. Anomalias nas pálpebras ou nas glândulas lacrimais
  5. Uso de medicamentos que prejudicam a produção de lágrimas, como certos antialérgicos e antidepressivos
  6. Uso constante de lentes de contato
  7. Fatores ambientais, como poluição, fumaça, tempo seco, vento forte e até mesmo o uso contínuo de ar-condicionado ou ventilador

Fatores de risco

Mesmo que qualquer um possa sofrer com a síndrome do olho seco, algumas pessoas são mais suscetíveis do que outras por causa de alguns fatores de risco:

  1. Idade (a partir dos 50 anos)
  2. Uso de lentes de contato
  3. Alterações hormonais motivadas pela menopausa ou gravidez
  4. Falta de vitamina A ou de ômega-3

Diagnóstico

Dr. Ricardo Filippo, especialista em oftalmologia e sócio da Clínica Oftalmológica em Campo Grande, Rio de Janeiro, afirma que existem alguns métodos de diagnóstico para o olho seco.

Todos são fundamentados no exame do filme lacrimal para avaliar o tempo de ruptura da lágrima, também conhecido como Break-up Time ou BUT. “Valores inferiores a 10 segundos são sugestivos de disfunção ou falha na qualidade da lágrima”, explica ele.

O diagnóstico também pode ser complementado com outros dois testes:

Teste Rosa Bengala ou Lisamina Verde

Ao aplicar um colírio com propriedades corantes, é possível analisar as respostas das estruturas externas do olho.

Os pontos secos e normais se comportam de maneira diferente, fazendo com que os corantes tinjam as células desvitalizadas do epitélio da córnea, ou seja, as áreas afetadas pela falta de lubrificação.

Teste de Schimer

Também conhecido como Teste do Olho Seco, o Teste de Schimer usa uma tira de papel de filtro no fundo do saco conjuntival inferior. Depois de cinco minutos, a umidade da tira é verificada.

Resultados inferiores a 15 milímetros são vistos como indicativos de patologias relacionadas ao olho seco.

Como funciona o tratamento da síndrome do olho seco?

O tratamento busca aumentar a produção natural de lágrimas, conservá-las por períodos mais longos e repor a lubrificação que não é produzida pelas glândulas.

Para isso, medicamentos que atuam como lágrimas artificiais são usados no globo ocular para lubrificá-los e reduzir qualquer tipo de desconforto.

No entanto, isso é apenas um tratamento paliativo. Para que o problema seja solucionado completamente, é preciso descobrir o motivo do ressecamento e tratá-lo de maneira apropriada. A consulta com um oftalmologista é imprescindível.

Como aliviar os sintomas do olho seco no dia a dia?

O Dr. Ricardo Filippo recomenda algumas medidas para aliviar o desconforto causado pela síndrome:

  1. Em casos de aplicação de medicamentos, opte por lágrimas artificiais, que servem apenas para a lubrificação dos olhos; nunca use colírios sem orientação médica
  2. Use máscaras sobre os olhos quando for dormir em ambientes com ar-condicionado ou ventilador
  3. Beba muita água para manter as mucosas hidratadas
  4. Evite o consumo de produtos que aumentam a secura nos olhos, como bebidas alcoólicas e cafeína
  5. Use umidificador ou vaporizador para regular a umidade do ar nos ambientes internos
  6. Proteja os olhos com óculos escuros que tenham lentes certificadas, com proteção de raios UVA e UVB
  7. Equilibre a hidratação das mucosas ao hidratar a pele e o nariz com loções e soluções salinas

Prevenção contra a síndrome do olho seco

A melhor forma de evitar o olho seco é cuidando da lubrificação. A lista de métodos para aliviar sintomas apresentados anteriormente também serve como prevenção.

Além disso, é importante prestar atenção no uso das telas. Hoje em dia, é quase impossível evitá-las, mas há boas práticas que são úteis para preservar a saúde dos olhos. Dr. Ricardo Filippo dá algumas dicas. “Uma das práticas mais eficazes para evitar o agravamento dos sintomas é a regra do 20-20-20: a cada 20 minutos em frente às telas, desvie o olhar por 20 segundos para um objeto a pelo menos 20 pés (cerca de 6 metros) de distância. Essa simples mudança de hábito ajuda a relaxar a musculatura ocular e estimula a frequência das piscadas, preservando a saúde dos olhos”.

Continue Lendo

Saúde

Coral da PMBA levará emoção e música ao Hospital de Brotas em celebração especial

Publicado

em

Coral da PMBA levará emoção e música ao Hospital de Brotas em celebração especial
Foto divulgação

Ação de solidariedade e música promete emocionar pacientes e colaboradores em Salvador

O Coral da Polícia Militar da Bahia (PMBA) fará uma apresentação itinerante no Hospital de Brotas, localizado na Avenida Dom João VI, 1291, em Salvador, na próxima quinta-feira, 26 de dezembro de 2024, às 14h30. A iniciativa promete emocionar pacientes, acompanhantes e colaboradores com música e acolhimento, em uma celebração especial de fim de ano.

Numa época de festas de fim de ano, quando todos querem estar cheios de saúde, confraternizando com a família e os amigos, enfrentar uma internação hospitalar é algo indesejado. Estar em um hospital, longe de casa, em qualquer época do ano, não é uma tarefa fácil, neste período então, quando as emoções estão ainda mais latentes, torna-se uma tarefa, muitas vezes, dolorosa e sensível.

Pensando nisso, com empatia e o seu cuidado humanizado de sempre, a equipe do Hospital de Brotas – unidade exclusiva para atendimento de beneficiários do PLANSERV, Plano de Saúde dos Servidores Públicos do Governo do Estado da Bahia, convidou o Coral da Polícia MIlitar (PMBA) da Bahia para uma apresentação itinerante nas dependências do hospital. Muitos dos coralistas também são usuários do hospital, por possuírem o Planserv.

Oportunidade em que não somente pacientes, como seus acompanhantes e os colaboradores do hospital serão envolvidos nessa ação de afeto, alegria, descontração e cuidado emocional.

O Coral da PMBA é um grupo de 19 integrantes que interpreta canções populares e eruditas para aproximar a PM da comunidade com a ferramenta da arte musical. Numa forma de também criar vínculos de leveza e descontração com o público, enaltecendo a humanização da corporação. O Coral foi criado em 2007 e é regido pelo tenente da reserva remunerada e maestro, Josué da Paz.

Será uma tarde diferente na rotina hospitalar e nos plantões de segurança pública dos PMs coralistas, na despedida de 2024. E para o Hospital de Brotas será, também, a celebração dos seis meses da sua inauguração para atendimento ao servidor público beneficiário do Planserv.

Continue Lendo

Saúde

A Magia do Amor Próprio: Como Reconectar-se com Quem Você Realmente É

Publicado

em

A Magia do Amor Próprio: Como Reconectar-se com Quem Você Realmente É
Divulgação

O amor próprio é uma das bases fundamentais para a saúde mental e emocional, mas também um dos pilares mais negligenciados na sociedade contemporânea. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 280 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão, e uma das causas recorrentes está ligada à baixa autoestima e falta de autovalorização. Mas como reconectar-se consigo mesmo em meio às pressões da vida moderna? Práticas espirituais e terapias voltadas ao autoconhecimento têm se destacado como ferramentas poderosas para restaurar a autoestima e fortalecer o amor próprio.

No Brasil, onde mais de 85% das pessoas relatam sentir ansiedade frequentemente (segundo o Instituto Ipsos), é urgente resgatar o equilíbrio interno e investir no cuidado pessoal. A jornada pelo amor próprio é também uma jornada de cura, e muitas vezes, a espiritualidade pode ser a chave para destrancar portas interiores.

O que é amor próprio e por que ele é tão importante?

O amor próprio vai além de práticas superficiais de autocuidado. Trata-se de um processo profundo de aceitação, respeito e valorização pessoal, independentemente das falhas ou críticas externas. “Amar a si mesmo é estabelecer limites, reconhecer seu valor e priorizar seu bem-estar emocional”, explica a psicóloga e autora especializada em autoestima, Dra. Ana Paula Ribeiro.

A falta de amor próprio pode desencadear uma série de problemas, desde relações tóxicas até o abandono de sonhos e objetivos. Estudos publicados no Journal ofHappiness Studies apontam que pessoas com altos níveis de amor próprio têm maior resiliência diante de desafios e se recuperam mais rapidamente de traumas.Mas o que impede tantas pessoas de desenvolverem esse sentimento essencial? Fatores como traumas da infância, pressões sociais e até mesmo relacionamentos abusivos podem desgastar a conexão com o eu interior, tornando necessário um trabalho ativo de resgate emocional.

 

O papel da espiritualidade na reconexão com o eu interior

Para muitas pessoas, a espiritualidade é o caminho para restaurar o amor próprio. Práticas como meditação, rituais de energização e consultas espirituais podem ajudar a eliminar bloqueios emocionais e promover uma reconexão mais profunda com quem somos.

O sacerdote espiritualista Luiz, especialista em ajudar pessoas através de sua espiritualidade a superar relacionamentos perdidos, explica: “O amor próprio é como uma chama que muitas vezes se apaga devido às adversidades da vida. A espiritualidade, com sua sabedoria ancestral, tem o poder de reacender essa chama, devolvendo o equilíbrio e a confiança perdidos”.

Por meio de rituais energéticos personalizados, é possível identificar e dissolver padrões negativos, como a autossabotagem e o medo de mudanças. Essas práticas, segundo o sacerdote, oferecem não apenas conforto, mas também força para transformar a maneira como nos vemos e interagimos com o mundo.

A visão de especialistas: múltiplas abordagens para o amor próprio

Enquanto a espiritualidade tem sido apontada como uma ferramenta poderosa, psicólogos e terapeutas enfatizam que o processo de recuperação do amor próprio pode incluir uma combinação de abordagens. “Terapias como a cognitivo-comportamental são eficazes para reprogramar crenças limitantes e ajudar as pessoas a construir uma autoimagem saudável”, destaca o psicólogo Thiago Medeiros.

No entanto, críticos das práticas espirituais sugerem que, em alguns casos, a busca por soluções místicas pode mascarar problemas mais profundos. “A espiritualidade pode ser um complemento, mas não deve substituir o acompanhamento profissional em situações de saúde mental graves”, alerta a psiquiatra Dra. Renata Oliveira.

Essa divergência de opiniões reforça a importância de buscar abordagens equilibradas, unindo o melhor das práticas modernas e tradicionais para alcançar o bem-estar.

Dando o primeiro passo rumo à transformação

Reconectar-se com quem você realmente é requer coragem, paciência e ferramentas adequadas. Seja por meio de terapias convencionais ou da espiritualidade, o importante é começar. E, para aqueles que se sentem perdidos, um simples ato de busca pode ser transformador.

“Se você sente que precisa reencontrar sua força interior e se reconectar com sua essência, a espiritualidade pode ser a resposta. Através de consultas e rituais baseados no culto de Quimbanda Luciferiana, ajudo pessoas a restaurarem seu amor próprio e a se libertarem de bloqueios emocionais, conheça o Mestre Luiz e inicie sua jornada de cura e transformação.”

Mestre Luiz

O amor próprio como base para uma vida plena

O amor próprio é mais do que uma tendência ou discurso motivacional. É uma necessidade vital para o bem-estar emocional, mental e físico. Embora o caminho para recuperá-lo seja desafiador, ele também é repleto de possibilidades. Ao investir em si mesmo, seja por meio da espiritualidade ou de terapias modernas, você dá o primeiro passo para construir uma vida mais plena, equilibrada e verdadeira.

Afinal, amar a si mesmo é o ponto de partida para todas as outras formas de amor.

Continue Lendo

Em Alta