Siga-nos nas Redes Sociais

Economia

Saiba quais setores mais buscaram microcrédito no Nordeste para investir pensando no São João

Publicado

em

santander/divulgação
santander/divulgação

A demanda por crédito para investir no próprio negócio em maio, pensando no aquecimento dos negócios no Nordeste puxada pelo São João, foi impulsionado por três setores. Repetindo 2024, o comércio de confecções, sobretudo costura, aparece em primeiro lugar, sendo seguido, respectivamente, por cosméticos e restaurantes. 

Os dados são do Prospera Santander Microfinanças, o programa de microcrédito do Banco. Somando os números dos dez setores maiores tomadores de crédito, costura e vestuário representa 25,3% deste total, enquanto cosméticos possui 13,2% e restaurantes, 10,6%. As mulheres são as que mais procuram essa modalidade de crédito, alcançando, em média, 66% do total dos clientes na região.

Além de ser uma linha mais barata e de fácil acesso, que ajuda os empreendedores na compra de mercadorias, matéria-prima e, até mesmo, investir na estrutura ou expansão do próprio negócio, os empreendedores contam com atendimento de especialistas para dar um suporte na gestão empresarial e identificação de oportunidades.

“O Prospera tem como um de seus principais papéis ser um agente transformador com impacto nas comunidades pelo Brasil. Ajudar a impulsionar o empreendedorismo é a nossa vocação. No período das festas do São João, temos a oportunidade de apoiar e fortalecer ainda mais o vínculo com os nossos clientes disponibilizando uma oferta de valor financeira completa que vai além do microcrédito”, afirma Fernando da Hora, CEO do Santander Prospera Microfinanças. 

PROSPERA

O Prospera Santander Microfinanças, direcionado a microempreendedores, chegou a R$ 3,3 bilhões em janeiro de 2025 (crescimento de 9% frente ao mesmo período de 2024) em carteira em todo o país. O projeto, com aproximadamente 1,4 mil especialistas dedicados ao empreendedor em todo o Brasil, faz parte da estratégia do Banco de interiorização e geração de oportunidades com foco principal nas regiões Nordeste e Norte. Atualmente, são mais de 1,15 milhão de clientes, crescimento de 3% frente ao mesmo período do ano passado.

O programa de microcrédito do Banco já atendeu mais de 2,9 milhões de empreendedores, com valores que vão além de R$ 28 bilhões, em 1,7 municípios do Brasil, desde o lançamento, em 2002. Desenhado no modelo de aval solidário – no qual os tomadores de recursos são reunidos em pequenos grupos que se tornam responsáveis pela adimplência de cada um.

 
 
 

Jornalista há mais de 20 anos, com experiência em redação, em diversas editorias, assessoria de imprensa, produção de conteúdo, produção e apresentação de podcast e comentarista em canal independente no YouTube

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Entenda o que muda no imposto de renda com a nova lei e por que a insenção até R$ 5 mil voltou ao debate

Publicado

em

Isenção já é lei para salários de até dois mínimos, mas Congresso discute ampliar o benefício para quem ganha até R$ 5 mil — e reacende o debate sobre justiça fiscal no Brasil

Boas notícias para o bolso de milhões de brasileiros! Aquela mudança no Imposto de Renda que garantia isenção para quem ganha até dois salários-mínimos não é mais provisória. Agora é lei, sancionada e definitiva.

Na prática, isso significa um alívio direto na folha de pagamento. Se você está nessa faixa de renda, o “leão” não morderá mais uma parte do seu salário todo mês. “O efeito é aliviar o peso do imposto para quem ganha menos, garantindo que esse público tenha mais dinheiro disponível para o consumo e as necessidades básicas”, explica Fabrizio Caldeira, advogado especialista em direito tributário.

Para o especialista, o fato de a regra ter virado lei traz mais segurança. “Chega de incerteza. Com a lei, as pessoas podem se planejar financeiramente sem medo de que a regra mude de uma hora para outra”, avalia.

Apesar do avanço, a nova lei não resolve um problema antigo: a tabela do Imposto de Renda continua muito defasada. Se ela fosse corrigida pela inflação acumulada, milhões de brasileiros que hoje pagam imposto poderiam estar isentos ou, no mínimo, pagando bem menos. “Esse é um ponto que o governo ainda precisa enfrentar”, afirma Fabrizio Caldeira.

E é por isso que o debate já esquentou de novo no Congresso. A bola da vez é uma proposta bem mais ousada: isentar do IR todo mundo que ganha até R$ 5 mil por mês. Se aprovada, a medida beneficiaria não apenas os trabalhadores de menor renda, mas também uma grande fatia da classe média, que hoje sente o peso da carga tributária.

Claro que um benefício tão grande tem um custo. Isentar salários de até R$ 5 mil significaria uma perda de arrecadação enorme para o governo. “É fundamental que o projeto venha com uma solução para compensar essa perda, para que o alívio de um lado não se transforme em cortes na saúde e na educação do outro”, pondera o advogado.

Para Fabrizio Caldeira, a discussão precisa ser ainda mais ampla. Não basta só mexer na isenção. É preciso uma reforma completa do Imposto de Renda, para que ele se torne mais simples e, principalmente, mais justo. “O IR deveria ser um instrumento de justiça fiscal. Precisamos de um modelo que não pese tanto no bolso de quem ganha menos e que faça as grandes rendas contribuírem de forma mais proporcional”, conclui.

Continue Lendo

Economia

Ministro minimiza impacto do tarifaço no mercado de trabalho

Publicado

em

© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Poucas empresas brasileiras levarão sua linha de montagem para os Estados Unidos, como forma de amenizar os impactos do tarifaço do governo norte-americano contra produtos brasileiros. A avaliação é do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Para ele, nesse caso, os efeitos negativos para o mercado de trabalho do país serão diminutos.

Já no pior dos cenários projetados, tendo como base uma pesquisa do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a redução das vagas de emprego seria de, no máximo, 320 mil em um total estocado de 48 milhões de empregos.

“Convenhamos: não seria o desastre total”, disse Marinho, ao reiterar que este seria o cenário “caso absolutamente tudo desse errado”. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (21) durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Um dos objetivos do tarifaço aplicado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra produtos importados é o de estimular empresas a se instalarem em território norte-americano, gerando empregos e riquezas àquele país.

>>Entenda: tarifaço de Trump é capaz de reindustrializar Estados Unidos?

Compradores substitutos

Marinho disse que, nas viagens que ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm feito, ouviu depoimentos de empresários que informaram ter encontrado compradores substitutos, para escoarem a produção que estava destinada a compradores dos Estados Unidos.

“O empresário tem de olhar o mercado; um mercado secundário ou outro comprador. Pode ser que o outro país não vá querer, eventualmente, pagar o mesmo preço pago pelos norte-americanos. Mas muitas vezes é preferível você ter o menor resultado do que ter um prejuízo”. acrescentou.

Ele lembrou que as compras públicas ajudarão, em especial, o setor de produtos alimentícios destinados a hospitais, merendas escolares e presídios, por exemplo.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Atenção especial

Segundo o ministro, o governo dará atenção especial aos setores mais afetados por produzirem essencialmente para o mercado norte-americano.

“Evidentemente alguns setores serão fortemente atingidos. Outros serão levemente atingidos ou não serão atingidos porque produzem essencialmente para outros mercados ou para o mercado brasileiro”, disse.

Perguntado sobre o risco de as empresas levarem linhas de montagem para os EUA, a fim de amenizar os impactos do tarifaço, ele disse que não vê “”um movimento grande em relação a isso”, e que, nesse caso, “o impacto ao mercado de trabalho será diminuto”, até porque economia e mercado de trabalho vivem um bom momento no Brasil.

“Com as medidas e iniciativas que o governo está tomando e com o diálogo com o empresariado brasileiro, daremos conta de passar esse processo. E o Brasil sairá mais forte depois desse processo”, complementou.

Fonte

Continue Lendo

Economia

Petrobras inicia pagamento de dividendos a acionistas

Publicado

em

© Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras iniciou nessa quarta-feira (20) o pagamento da primeira parcela de remuneração aos acionistas, referente ao balanço do primeiro trimestre, divulgado no dia 31 de março deste ano.

O valor bruto a ser distribuído integralmente em forma de juros sobre o capital próprio, corresponde a R$ 0,45458310 por ação ordinária e preferencial em circulação.

O pagamento será feito pelo Bradesco, instituição depositária das ações escriturais de emissão da Petrobras.

Todos os acionistas com cadastro devidamente atualizado terão seus direitos creditados automaticamente em suas contas bancárias.

Para os acionistas com ações custodiadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o pagamento será feito por meio de suas corretoras.

Para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), o pagamento ocorrerá a partir do dia 27 deste mês, por meio do JP Morgan Chase, banco depositário dos ADRs da Petrobras. Mais informações poderão ser obtidas no site www.adr.com.

Os valores não reclamados no prazo de três anos, a contar da data do pagamento, prescreverão e reverterão em favor da companhia, de acordo com a lei.

Fonte

Continue Lendo