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Cultura

Samba do Sacramento fará edição especial de aniversário com convidados na Varanda do MAM

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Com produção da Mango, Marcos Sacramento comemora 65 anos no dia 26 de julho, com participações de Áurea Martins, Marina Íris e Hugo Ojuara

Comandado por um dos mais reverenciados cantores do país e formado por um prestigiado time de músicos, o Samba do Sacramento é uma das mais queridas rodas de samba do centro do Rio de Janeiro. Para julho, eles preparam um evento especial para comemorar os 65 anos de Sacramento: uma edição de aniversário na Varanda do MAM, no sábado, 26 de julho. Com produção do laboratório cultural e vitrine artística Mango, o evento acontece a partir das 17h, com participações de Áurea Martins, Marina Íris e Hugo Ojuara, além de DJ Set com Cabra Guaraná, Juntos Com Certeza e Mango DJ. Os ingressos estão à venda no link.

“O Samba do Sacramento é um projeto que começou despretensioso e que em menos de um ano de existência já estava levando mais de 3000 pessoas por edição. A Rua do Mercado ficou pequena e com a ocasião do meu aniversário de 65 anos tivemos a ideia de uma edição especial. Sempre conversava com minha equipe sobre locais para onde poderíamos levar nosso samba e a Varanda do MAM sempre foi um sonho. E rolou! Estou muito feliz de poder comemorar meu aniversário nesse lugar que é um marco da arquitetura e das artes brasileiras. Não há fronteiras para o samba!”, afirma Marcos. 

Considerando a profusão de rodas de sambas que acontecem pelas ruas do centro da cidade, é notável a relevância que o Samba do Sacramento alcançou em tão pouco tempo. A primeira edição, na Rua do Mercado, aconteceu em de março de 2024 e de lá pra cá o evento alcançou o feito de cair nas graças dos amantes do samba. 

Não à toa, em menos de um ano, o Samba do Sacramento já consta no lineup de importantes festivais como o Rock The Mountain e o CarnaMango – ocasião em que dividiu a noite com Criolo e Leci Brandão, além de se apresentar em outros estados do país como São Paulo e Pernambuco.

“Fazer parte do último ano de construção do Samba do Sacramento é incrível para a Mango, ainda mais nos 65 anos de um artista icônico como Marcos Sacramento. O projeto vem da rua para agora dar um próximo passo, e faremos o possível para estruturar a marca na melhor caminhada, trazendo investimento e grandes cantores da MPB para participarem”, afirma Rodrigo Tavares, sócio fundador da Mango. 

Considerado por muitos como um dos maiores intérpretes brasileiros, Marcos Sacramento tem 21 discos lançados e 40 anos de carreira. Já dividiu o palco com artistas como Luiz Melodia, Hamilton de Holanda, Hermínio Bello de Carvalho, Jair Rodrigues, Alaíde Costa, Diogo Nogueira, entre outros. O canto de Sacramento o levou a se apresentar em importantes palcos e festivais no Brasil, além de ter atuado em Portugal, França, Itália, Alemanha, Holanda, Noruega, EUA, Bélgica, Inglaterra, Argentina e Gabão. Recentemente lançou o disco “Arco”, pela Biscoito Fino, considerado um dos dez melhores discos do ano pelo jornalista Mauro Ferreira. Agora, prepara essa edição única de aniversário, com convidados especiais, para incluir mais um evento inesquecível na história do samba do Rio de Janeiro. 

SERVIÇO:

Samba do Sacramento – 65 anos de Marcos Sacramento

Edição Especial de Aniversário 

Quando: 26 de julho, sábado

Onde: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo

A partir das 17h

Informações e ingressos: https://shotgun.live/pt-br/events/samba-do-sacramento-65-anos-de-marcos-sacramento

Exposição

Da censura à celebração: Artista plástico brasileiro Gerson Fogaça expõe obras na Argentina

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Gerson Fogaça apresenta obra de 5 metros — antes censurada no Brasil e, depois, reapresentada no Museu Nacional de Brasília — com novo contexto no Museu Carlos Alonso, em Mendoza

O artista Gerson Fogaça inaugura, no próximo dia 7 de novembro de 2025, às 20h, a exposição “Caos In Itinere”, no Museu Carlos Alonso (Mendoza, Argentina). A mostra ocupará os três pisos do museu e reúne 39 obras que atravessam sua produção entre 2007 e 2025, evidenciando o diálogo constante entre gesto e cor, matéria e tempo — eixo poético que estrutura sua pesquisa.

Com curadoria da franco-argentina Patrícia Avena Navarro, o recorte opta por um período de 2013 até os dias atuais, no qual o urbano se transforma em ritmo e linguagem. As pinturas de Fogaça, marcadas por energia e vitalidade, configuram um “balé urbano” em que as formas se libertam dos contornos e transitam entre o figurativo e o abstrato, tensionando o humano e o transitório. Sua poética combina espontaneidade do gesto e construção cromática rigorosa, compondo paisagens simbólicas situadas entre o real e o
imaginário — entre o que passa e o que permanece.

A produção da mostra é assinada por Malu da Cunha e KA Produções Culturais. Realização do Instituto Cultural Urukum. Viabilização com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

Do veto à reexibição

Em 2019, uma obra de 5 metros de largura integrou a exposição O Sangue no Alguidá, no Museu dos Correios (Brasília), concebida por Fogaça em diálogo com a literatura de Pedro Juan Gutiérrez e com a vertente do “realismo sujo” latino-americano. Um dia antes da abertura, a mostra sofreu censura institucional e foi desmontada. Em menos de 24 horas, o conjunto foi transferido para o Museu Nacional de Brasília, onde voltou a ser apresentado ao público, com ampla repercussão. O percurso — entre supressão e reexibição — reforça o papel social dos museus como espaços de pensamento crítico, memória e liberdade de expressão.

Trajetória

Com passagens por instituições como Casa de América Latina (Lisboa), Casa Brasil (Bruxelas), Galería Luz y Oficio (Havana), Centro Cultural Correios (Salvador), Museu Nacional da República (Brasília), MAC/GO, MAG – Museu de Arte de Goiânia, Centro Cultural Las Rozas (Madri), ACA – Art Concept Alternativa (Santander, Espanha), Museu de Arte Contemporânea de Caracas, Museo de Arte Alejandro Otero (Caracas, Venezuela) e Sanger Gallery – The Studios of Key West (EUA), Fogaça reafirma, nesta estreia argentina, a coerência e a força de sua linguagem pictórica.

Próxima etapa internacional

Após Mendoza, o artista apresenta “Na Curva do Tempo”, com curadoria de Dayalis González Perdomo, no Centro Cultural Lecrac (Palência, Espanha). A mostra integra o circuito cultural que celebra a irmandade entre Palência e o Rio de Janeiro, simbolizada pelos monumentos Cristo del Otero e Cristo Redentor. Abre ao público em 9 de novembro de 2025, com abertura oficial e presença do artista em 18 de novembro, e permanece até 8 de dezembro de 2025.

Serviço
Exposição: Caos In Itinere – Gerson Fogaça
Curadoria: Patrícia Avena Navarro
Abertura: 7 de novembro de 2025, às 20h
Local: Museu Carlos Alonso
Endereço: Av. Emilio Civit, 348 – Mendoza, Argentina
Visitação: 8 de novembro a 30 de dezembro de 2025

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Cultura

Espetáculo ‘Dandara na Terra dos Palmares’ volta com sessões gratuitas no mês da Consciência Negra

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(Foto: Divulgação)
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O espetáculo “Dandara na Terra dos Palmares” retorna aos palcos em novembro para novas apresentações em Salvador. As primeiras sessões serão realizadas nos dias 4 e 5 (terça e quarta), no Espaço Cultural Boca de Brasa Céu de Valéria, com exibições às 9h30 e às 14h30, e nos dias 7 e 8 (sexta e sábado), no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, com apresentações às 14h30. Os ingressos são gratuitos e podem ser adquiridos no local, no dia da sessão, de acordo com a lotação do espaço.

 

A peça, que já emocionou milhares de espectadores, apresenta uma narrativa comovente sobre o racismo estrutural e a importância do resgate da ancestralidade negra no Brasil. A história acompanha Dandara, uma menina negra que enfrenta o racismo na escola e passa a rejeitar suas origens. Em um sonho revelador, ela encontra uma guerreira que a leva ao Quilombo dos Palmares, onde descobre a força e o orgulho de seus antepassados. Inspirada na trajetória da heroína Dandara dos Palmares, a obra conduz o público a uma jornada de autodescoberta, identidade e resistência.

 

Com texto de Antônio Marques e direção de Agamenon de Abreu, que também assina cenário, figurino e maquiagem, o espetáculo combina realidade e fantasia para despertar a consciência do público jovem no mês da Consciência Negra. A dramaturgia sensível propõe reflexões sobre pertencimento e o impacto do racismo estrutural na vida das crianças negras, destacando o papel da educação na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

 

A trilha sonora original, composta por Emille Lapa e Natalyne Santos, intensifica as emoções vividas pelos personagens e contribui para a ambientação do universo simbólico da peça. No elenco, destacam-se as jovens atrizes Maria Alice Xavier (ex-The Voice Kids) e Yandra Góes, além dos atores Denise Correia, Gilson Garcia, Leonardo Freitas, Pablo Pereira e Natalyne Santos, que dão vida a personagens marcantes e cheios de sensibilidade.

 

Desde sua estreia, em 2022, “Dandara na Terra dos Palmares” já foi assistido por mais de 40 mil pessoas, consolidando-se como um dos espetáculos mais importantes do teatro baiano contemporâneo. Indicado ao Prêmio Braskem de Teatro nas categorias Melhor Espetáculo Infantojuvenil e Melhor Direção, a montagem segue se destacando pela qualidade artística e relevância educativa, além de reafirmar a força da arte como instrumento de transformação e valorização da cultura afro-brasileira. O espetáculo participa de feiras e festivais literários, como a FLICA e a Flipelô, promovendo a cultura e o incentivo à leitura.

 

O projeto “Arte Sintonia em Movimento” foi contemplado pelo edital Chamadão das Artes Cênicas, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador.

 

Serviço

Espetáculo “Dandara na Terra dos Palmares”

 

Data: 4 e 5 de novembro (terça e quarta)

Horário: 9h30 e 14h30

Local: Espaço Cultural Boca de Brasa Céu de Valéria

 

Data: 7 e 8 de novembro (sexta e sábado)

Horário: 14h30

Local: Teatro Sesc-Senac Pelourinho

 

Ingressos: Gratuito

Classificação: Livre

Informações: (71) 99269-8274

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Cultura

Raízes Daqui encerra outubro com oficinas de Frevo e prepara grande final com Bumba-meu-boi

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Mestre Beto Lemos na escola Municipal Nilo Peçanha - Foto: Howard Cappelletti / Divulgação Raízes Daqui
Mestre Beto Lemos na escola Municipal Nilo Peçanha - Foto: Howard Cappelletti / Divulgação Raízes Daqui

Projeto de educação patrimonial atinge cerca de 1.500 alunos em escolas públicas do Rio e ganha destaque na imprensa com iniciativa que vai além do forró

O projeto Raízes Daqui concluiu mais um mês de atividades com resultados expressivos. Em outubro, as oficinas de Frevo movimentaram escolas públicas do entorno da Feira de São Cristóvão, consolidando a proposta de ampliar a percepção da cultura nordestina no Rio de Janeiro. A iniciativa, que funciona de terça a quinta-feira, atende estudantes das escolas municipais Nilo Peçanha, Gonçalves Dias, Alice do Amaral Peixoto, Floriano Peixoto e do Colégio Pedro II.

Com mestres vindos de Pernambuco e Alagoas, além de integrantes do Grupo Frevo da Feira , as oficinas levaram para dentro das escolas a energia contagiante do ritmo pernambucano, reconhecido como Patrimônio Imaterial da Humanidade. O pernambucano Lucas dos Prazeres, mestre de cultura popular e guardião dos saberes do Quilombo dos Prazeres, foi um dos educadores que ensinou os passos tradicionais aos estudantes cariocas. Ao seu lado, trabalharam Beto Lemos, Negadeza, Romeu Silva, Josué Júnior, João Soares e Kira dos Prazeres .

Imprensa reconhece importância da iniciativa

A repercussão do projeto ultrapassou os muros das escolas. O jornalista Márcio Anastácio, da coluna Oxente, Rio! , do Jornal Extra, destacou o trabalho de Lucas dos Prazeres : “Mais do que ensinar uma dança, o trabalho de Lucas dos Prazeres representa a continuidade de uma pedagogia ancestral que valoriza os saberes populares. Ao difundir o Frevo no Rio de Janeiro, ele ajuda a fortalecer a presença cultural nordestina na cidade, que vai muito além do forró.”

Jorge Rodrigues, do portal Sopa Cultural, entrevistou Gilberto Teixeira, diretor e curador do Raízes Daqui , que explicou a proposta do projeto: “O Raízes Daqui nasceu da necessidade da gente realçar outras representações nordestinas no Rio. As pessoas só falam forró, forró pé de serra, forró de plástico… Mas a riqueza do Nordeste é um leque muito maior, é abrangente demais.” Teixeira comparou a diversidade cultural à variedade de sotaques da região, ressaltando que “é que nem achar que todo sotaque nordestino é igual. A diferença é assim, entre o Rio Grande do Norte, a Bahia, o Maranhão, o Ceará…”

Culminância de outubro reuniu 300 crianças em festa

No dia 24 de outubro, o Restaurante Asa Branca, dentro da Feira de São Cristóvão, recebeu a culminância do mês. Cerca de 300 crianças de todas as escolas participantes celebraram o aprendizado com apresentações, trio pé de serra e performance do grupo folclórico da feira.

O ator e influenciador Efraim Esmério, um dos convidados para o evento, definiu a experiência: “Poder vivenciar a cultura nordestina e ver crianças de todas as escolas do Rio de Janeiro e regiões recebendo informações sobre o Nordeste e misturando a cultura afro numa dança típica de mistura entre Frevo e capoeira foi algo surreal e inimaginável. Pois mostrar para crianças que todos são iguais e todas as culturas devem ser respeitadas é algo muito lindo de se viver.”

Para Efraim, a iniciativa deveria se expandir: “É algo extraordinário e deveria virar lei para todas as escolas do Rio de Janeiro participarem desse projeto.”

Mestre Beto Lemos celebra o trabalho coletivo

O mestre Beto Lemos, que conduziu várias oficinas ao longo do projeto, destacou a parceria com João Soares nas atividades de Frevo: “Nessa vivência do Frevo, eu tive o auxílio luxuoso do João, que tem como sua base multiartista e a dança, e aí, nossa, foi riquíssimo, porque ele tem uma vivência com o corpo que foi muito contagiante para as crianças ver um passista, de fato, um profissional dessa área ali na frente deles, fazendo, ensinando.”

Segundo Beto, o ritmo acelerado e festivo do Frevo favoreceu o engajamento dos estudantes: “O Frevo por si só já é uma festa. O ritmo é envolvente, é um pouquinho mais rápido do que as outras coisas que a gente vinha trabalhando, e mexe muito com o corpo naturalmente, então ferve, como a palavra já induz, e é muito festivo, é muito da brincadeira.”

O mestre também refletiu sobre a motivação de participar do Raízes Daqui : “O que mais me motiva nesse momento para fazer projetos como esse é justamente proporcionar um primeiro contato com uma das culturas do nosso Brasil, no caso nordestina, mas proporcionar esse primeiro contato para crianças. Eu acho fundamental, eu acho que era uma coisa que tinha que ter de forma regular na escola.”

Novembro fecha projeto com Bumba-meu-boi

Para o último mês do projeto piloto, novembro trará oficinas de Bumba-meu-boi, outra manifestação tradicional nordestina. As atividades já começaram no dia 27 de outubro e seguem até o dia 19, onde terá a última oficina, na escola Floriano Peixoto, mantendo a dinâmica de turmas da manhã e tarde com lanches integrados à programação. A culminância de novembro será no dia 28, no Restaurante Conexão Mandacaru, na Feira de São Cristóvão.

Gilberto Teixeira revelou que as perspectivas futuras são animadoras: “A própria prefeitura está observando e parece que no futuro a própria prefeitura pode absorver o projeto, porque a gente está levando isso para as escolas públicas. As perspectivas são as melhores.” O diretor do projeto também afirmou que, embora esta seja uma edição piloto, “a gente já sabe absolutamente que deu muito certo.”

O Raízes Daqui é uma realização do Instituto Cultural da Feira e Ministério da Cultura/Governo Federal, com apoio da Prefeitura do Rio/RioTur, viabilizado através de emendas parlamentares do deputado Chico Alencar e da deputada Jandira Feghali. A iniciativa comprova que a cultura nordestina no Rio de Janeiro é plural, rica e merece ser conhecida em toda sua diversidade pelas novas gerações.

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