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Tecnologia

Santander lança programa gratuito para implementar Inteligência Artificial nos negócios de PMEs e Startups

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Santander lança programa gratuito para implementar Inteligência Artificial nos negócios de PMEs e Startups
Santander/Divulgação

O Santander, em parceria com a Distrito – hub que conecta startups, empresas e investidores por meio de um ecossistema que facilita o desenvolvimento de negócios inovadores, lança o programa Santander X Acelera, um projeto voltado para aceleração de PMEs e startups focado na implementação de Inteligência Artificial (IA) em seus negócios. O programa irá capacitar e apoiar empreendedores na adoção de soluções tecnológicas por meio de cursos, mentorias especializadas e uma competição final para premiar as melhores empresas em até R$ 150 mil. As inscrições para o programa podem ser feitas pela plataforma Santander X até 11/11/2024.

A primeira fase do programa focará na capacitação por meio de uma aceleração online que abordará as principais aplicações de IA em áreas como vendas, marketing, atendimento ao cliente e backoffice. Os participantes também terão acesso a uma série de reports sobre o ecossistema de inovação de diversos nichos, além de descontos e benefícios oferecidos pela Distrito, com mais de 50 parceiros como AWS, Dell, Microsoft, IBM, Zendesk, Claro, entre outros. O valor total desses benefícios pode ultrapassar R$ 1 milhão em descontos. 

“O Santander X Acelera foi criado para oferecer uma ponte para essas empresas e empreendedores adquirirem mais capacidade intelectual sobre as soluções que querem trabalhar no mercado. É fundamental trazer temas relevantes da tecnologia, como a inteligência artificial, para o mundo do empreendedorismo, além de conectá-los a um ecossistema de grandes players que podem impulsionar seus negócios para um próximo nível, dando oportunidade de prosperarem em um cenário cada vez mais digital e competitivo”, afirma Marcio Giannico.

Após o curso, as 25 empresas de maior destaque em inovação, sendo 15 PMEs e 10 startups, serão selecionadas para a fase de mentorias. Nesta etapa, os participantes receberão suporte prático e orientação para implementar as soluções de forma eficiente em seus negócios através da IA.

Por fim, haverá uma premiação final para as 6 melhores empresas que performarem no PitchDay, etapa em que os finalistas terão que apresentar sua ideia de negócio para um júri especializado. As 3 startups 3 PMEs ganhadoras receberão R$ 25 mil cada. “A nossa plataforma foi projetada para proporcionar acesso a recursos valiosos, como inteligência de mercado, ferramentas tecnológicas de ponta e uma rede de parceiros estratégicos. A parceria com o Santander X vai otimizar ainda mais as empresas que desejam acelerar sua transformação digital e aproveitar ao máximo as soluções de IA”, diz Gustavo Araújo, CIO e fundador da Distrito.

As inscrições para PMEs e startups podem ser feitas através dos endereços:

https://app.santanderx.com/calls/santander-x-brazil-award-acelera-pmes

https://app.santanderx.com/calls/santander-x-brazil-award-acelera-startups

Jornalista há mais de 20 anos, com experiência em redação, em diversas editorias, assessoria de imprensa, produção de conteúdo, produção e apresentação de podcast e comentarista em canal independente no YouTube

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Tecnologia

App brasileiro usa inteligência artificial para transformar mobilidade urbana de pessoas com deficiência visual

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Adriana Duarte - Especialista em inteligência artificial aplicada à acessibilidade
Adriana Duarte - Especialista em inteligência artificial aplicada à acessibilidade

No Brasil, cerca de 19% da população convive com algum grau de deficiência visual, segundo dados recentes do IBGE. Entre eles, mais de 6 milhões enfrentam comprometimento severo da visão, e outros 16,5 milhões não encontram solução nem mesmo com o uso de óculos. Para essas pessoas, deslocar-se pelas cidades é uma tarefa que vai muito além do simples ato de caminhar.

Falta de calçadas acessíveis, ausência de sinalização tátil e a escassez de semáforos sonoros tornam o ambiente urbano um obstáculo constante. “Caminhar em um mundo em silêncio visual significa se deparar diariamente com incertezas que a maioria desconhece”, explica Adriana Duarte, especialista em inteligência artificial aplicada à acessibilidade e deficiente visual.

É justamente a partir dessa experiência que ela criou o ViCop, aplicativo que pretende ampliar a autonomia de quem tem baixa acuidade visual, oferecendo rotas adaptadas, alertas em tempo real e integração com pontos de apoio próximos, como estações e comércios acessíveis.

Mais que um GPS com comando de voz, o ViCop é um copiloto que acompanha o ritmo do usuário e interpreta o ambiente. Ele identifica obstáculos como buracos, degraus e veículos, além de fornecer informações detalhadas sobre o entorno, desde a leitura de placas e fachadas até a indicação de espaços adaptados. “Desenvolvemos o ViCop ‘de dentro para fora’. Quem vive a deficiência sabe o quanto pequenos detalhes fazem diferença. Nossa proposta respeita o tempo e o ritmo de cada pessoa, promovendo uma navegação segura e inclusiva”, diz Adriana.

A tecnologia do ViCop está em fase de desenvolvimento com usuários reais e deve ser lançada em versão beta ainda em 2025. Adriana optou por não acelerar o processo com pressa de mercado. O objetivo, segundo ela, é escalar com responsabilidade e escuta ativa. “O uso da inteligência artificial só faz sentido quando serve para incluir. Quando olhamos para acessibilidade como prioridade, a tecnologia deixa de ser um recurso e passa a ser uma ponte para a liberdade”, afirma.

O contexto global confirma essa urgência. Segundo relatório da OMS, menos de 3% dos aplicativos disponíveis em lojas digitais oferecem recursos nativos de acessibilidade. Isso significa que, mesmo na era da tecnologia, pessoas com deficiência ainda são invisibilizadas nas soluções mais básicas de mobilidade.

Com base nos primeiros testes, o ViCop já começa a atrair atenção de instituições públicas e privadas comprometidas com acessibilidade. O app também está alinhado às diretrizes da ONU para Cidades Inteligentes Inclusivas e Sustentáveis, que colocam mobilidade e equidade no centro da inovação.

Para Adriana, mais do que uma solução tecnológica, o ViCop é um manifesto. “A autonomia não pode ser um privilégio. Mobilidade com dignidade é um direito e é isso que a gente está construindo”, conclui.

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Tecnologia

Um novo rosto para uma nova era: Jessica Santos é a nova Embaixadora do Clube do Influenciadores

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Clube dos influenciadores
Clube dos influenciadores

A escolha por Jessica foi altamente estratégica, baseada em sua notável autenticidade e na qualidade superior de seu conteúdo. Sua capacidade de construir uma comunidade fiel, traduzindo tendências complexas em dicas práticas e acessíveis, que genuinamente ajudam seus seguidores, foi um fator decisivo. Esta visão alinha-se perfeitamente à missão do Clube de promover um marketing de influência muito mais humano, eficaz e com um propósito claro, que ressoa com as novas gerações de consumidores.

Jessica se une à já consolidada e respeitada Embaixadora Denise Emart, formando uma dupla poderosa que promete agitar o mercado. O Clube já adiantou que a parceria estratégica incluirá workshops exclusivos, webséries com conteúdo aprofundado e o desenvolvimento de linhas de produtos co-criadas, explorando a incrível sinergia entre os talentos de ambas. Todas as novidades e oportunidades serão divulgadas em primeira mão no app “Clube dos Influenciadores” e no perfil oficial do Instagram.

O título de Embaixadora dentro do Clube é hoje uma das posições mais cobiçadas do setor. Ele oferece um convite a um ecossistema de oportunidades gerenciado pela tecnologia do app, onde os membros têm acesso a projetos exclusivos com grandes marcas, networking de alto nível e se conectam para eventos estratégicos, como o famoso Café da Manhã das Embaixadoras, um encontro para alinhamento e troca de experiências.

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Tecnologia

Robôs mais humanos, processos mais inteligentes: o que mudou na robótica nos últimos 15 anos

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Divulgação
Divulgação

*Por Diego Lawrens Bock

Muita gente ainda associa robôs à ideia de substituição e perda. Quem assistiu ao remake de A Fantástica Fábrica de Chocolates, lançado em 2005, talvez se lembre da cena em que o pai de Charlie perde o emprego para um braço robótico numa fábrica de pastas de dente. Aquela cena refletia um medo real: as máquinas tirariam realmente os nossos empregos?
Quase duas décadas depois, o que vejo no chão de fábrica é diferente. A robótica evoluiu, sim, mas no sentido de ampliar capacidades humanas e não apagá-las. Hoje, robôs colaboram com operadores, interpretam imagens, tomam decisões técnicas e evitam riscos. Onde antes havia competição, há agora parceria. E isso muda tudo.

Quando comecei a programar robôs industriais, ainda era comum ouvir que essa tecnologia era “coisa de filme” ou privilégio de grandes montadoras. Quinze anos depois, ela está espalhada por setores diversos, do agronegócio à indústria farmacêutica, da logística à produção de alimentos e não só otimiza processos como redefine a maneira como pensamos o trabalho.

Trabalhei em fábricas da Alemanha, Argentina e Brasil, sempre com foco em automação de alto desempenho. Vi de perto como a robótica saiu da repetição para a inteligência. Um robô de solda hoje não apenas executa movimentos com precisão, ele ajusta parâmetros em tempo real com base em sensores e sistemas de visão computacional. Uma câmera acoplada à máquina não só enxerga, mas interpreta e isso transforma a lógica da operação.

Na Bock Robotics, por exemplo, desenvolvemos soluções em que a máquina não substitui o humano, mas colabora com ele. Robôs compartilhando o mesmo espaço que operadores, com segurança e fluidez. Menos isolamento, mais integração. Esse conceito ganhou força com os cobots, que rompem a ideia de “ilha de automação” e entram diretamente no ritmo da produção.

Outro ponto de virada foi a acessibilidade. Há quinze anos, montar uma célula robótica era um investimento milionário. Hoje, com a miniaturização dos sistemas e o avanço da conectividade, pequenas e médias empresas já conseguem automatizar etapas críticas com retorno rápido. Isso abriu espaço para inovação em setores antes pouco explorados e no campo, especialmente, a automação agrícola vive uma revolução silenciosa, moldada às características do solo, do clima e da rotina rural brasileira.

É claro que os desafios seguem presentes: mão de obra qualificada, integração entre sistemas, atualização de software, conectividade em regiões mais afastadas. Mas o que mais vejo, no fundo, é uma mudança de mentalidade. Aos poucos, a automação deixa de ser vista como custo e passa a ser compreendida como investimento estratégico.

Mais do que máquinas sofisticadas, a robótica atual entrega eficiência, segurança, sustentabilidade e inteligência aplicada. E essa combinação tem valor real, tanto em produtividade quanto em impacto social. Hoje, vejo robôs que se adaptam, que aprendem e que ajudam pessoas a trabalhar melhor. Não é mais sobre o futuro e sim sobre fazer o presente funcionar com mais precisão, rapidez e menos desperdício.

*Diego Lawrens Bock é engenheiro mecatrônico com especialização em robótica industrial e sistemas de visão computacional. Fundador da Bock Robotics, acumula mais de 15 anos de atuação em automação de alto desempenho, tendo liderado projetos em montadoras como Volkswagen, Ford, General Motors, PSA e Opel, com foco em programação de robôs, inspeção óptica automatizada e soldagem de precisão. Com vivência internacional em projetos na Alemanha, Argentina e Brasil, seu trabalho une inovação e engenharia aplicada para aumentar a eficiência, segurança e sustentabilidade em processos industriais e agrícolas.

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