Cultura
São João (ainda) não é para todos: festas populares enfrentam desafio para inclusão

Esforços para que qualquer pessoa possa se divertir em eventos como festas juninas existem, porém, são incipientes, principalmente para inclusão da diversidade funcional e neurodiversos
Festa popular é o que não falta no Brasil. Algumas têm fama regional e outras são conhecidas nacionalmente. No mês de junho, porém, se sobressaem as festas juninas. Destaque para os eventos da região Nordeste como o de Campina Grande, na Paraíba, conhecido como “O maior São João do mundo”, e o de Caruaru, em Pernambuco, famoso por ser “Capital do Forró”. Mas será que esses eventos – grandes, médios ou pequenos – são organizados com vistas à acessibilidade? Valmir de Souza, CEO da Biomob, startup especializada em soluções de acessibilidade e consultoria para projetos sociais, avalia que algumas iniciativas ocorrem e são positivas. Porém, falta muito para que haja equidade nesses ambientes.
“Essas festas são importantes não só para a economia local e o turismo, mas também para valorizar nossas tradições. E eu vejo como uma importante oportunidade para a sociedade refletir se realmente estamos garantindo o acesso de todas as pessoas a esses espaços de diversão. Digo isso porque falar de acessibilidade vai muito além de implantar estruturas físicas. É claro que rampas, banheiros adaptados e sinalização adequada são fundamentais, isso é parte da acessibilidade arquitetônica, que ainda precisa avançar bastante em muitos eventos populares. Mas também é necessário olhar para outras esferas da inclusão”, questiona.
Souza traz como exemplo um evento famoso de Rock, que não está ligado à cultura popular brasileira, mas que pode servir de modelo para as demais festas em território nacional. O espetáculo de nível internacional, além de rampas para cadeirantes, oferecia nos restaurantes e quiosques balcões com altura adequada para pessoas com deficiência, pisos táteis e sinalização em Braille, serviço de audiodescrição dos shows para pessoas com deficiência visual, intérpretes de Libras, plataformas que permitem que pessoas com deficiência auditiva sintam a vibração da música, entre outras iniciativas que realmente fazem a diferença. Mesmo assim, ainda não permite uma acessibilidade ampla e irrestrita.
Quanto às festas juninas, o executivo da Biomob avalia que, com base nas que ele já visitou, ainda falta muito a ser feito, embora, haja algumas iniciativas louváveis. Porém, falta um planejamento profissional. Ele dá como exemplo os banheiros químicos um item importantíssimo, mas que na maioria das vezes é difícil de ser usado até por quem não é pessoa com deficiência. Um cadeirante, então, não consegue nem entrar. Mas não só os químicos são problemáticos. Banheiros comuns costumeiramente não oferecem nem um gancho ou prateleira para que os usuários (principalmente mulheres) possam apoiar ou pendurar uma pasta ou uma bolsa. Sem contar as questões de higiene. Pegar uma infecção urinária em lugares como esses é fácil.
“Dá para imaginar o quanto sofrem aquelas pessoas com problemas de mobilidade em recintos assim. É preciso que os organizadores contratem empresas e profissionais especializados em acessibilidade, que conheçam as necessidades dos diversos grupos, as soluções existentes e toda a legislação sobre o tema”.
Ele lembra que a acessibilidade não se limita a pessoas com mobilidade reduzida. Falta, por exemplo, acessibilidade comunicacional, que se traduz em garantir que todas as pessoas compreendam e acessem as informações do evento, com uma linguagem simples, neutra e inclusiva. Cardápios com letra legível, sinalização clara, intérprete de Libras em momentos específicos. Avisos visuais ou sonoros podem fazer uma grande diferença para pessoas com deficiência sensorial (auditiva e visual) ou neurodiverso (deficiência intelectual ou mental).
Outro ponto essencial é pensar na acessibilidade atitudinal e comunicacional, que diz respeito à forma como as pessoas são recebidas e tratadas. Isso inclui a postura das equipes organizadoras, vendedores, voluntários e do público em geral. Um ambiente acolhedor e respeitoso é o que realmente torna um evento acessível, mais do que qualquer estrutura. Além disso, é importante lembrar das pessoas com neurodiversidade, como o autismo, que muitas vezes enfrentam dificuldades com sons muito altos, luzes intensas ou locais muito cheios. Pensar em espaços multissensoriais, áreas com menos estímulo e horários mais calmos pode ser uma medida simples, mas muito eficaz para garantir que essas pessoas também possam aproveitar o evento com conforto.
“É fundamental entender e reconhecer que as pessoas com diversidade funcional e as neurodiversas são consumidoras como qualquer outra. Elas não são meras espectadoras. Consomem, interagem, recomendam e fazem escolhas sobre onde ir e o que viver. Muitas vezes, essa decisão influencia diretamente a participação de outras pessoas, como familiares, amigos ou acompanhantes, que também passam a fazer parte da experiência”.
Souza tem consciência de que organizar eventos de porte não é simples e que já existem esforços sendo feitos. Mas em sua opinião, sempre há espaço para melhorar. “A inclusão não deve ser vista como um detalhe e sim como parte do planejamento desde o início. Mais do que cumprir uma exigência, tornar uma festa acessível é uma forma de garantir que todas as pessoas possam viver a experiência por completo. E isso, certamente atrai mais público e, claro, gera mais faturamento”, conclui.
Cultura
Inspirada na obra de Roberto Carlos, a comédia romântica “Detalhes de Nós Dois”, com Helga Nemetik e Pedro Henrique Lopes, fará duas apresentações, nos dias 5 e 6 de julho, no Teatro Multiplan, na Barra da Tijuca

Fotos de Junior Mandriola
Com direção de Diego Morais e direção musical de Tony Lucchesi, o espetáculo embala o público com músicas como “Detalhes”, “Como é Grande Meu Amor Por Você” e “Falando Sério”
“No palco, há um teatro que os cariocas (e provavelmente os brasileiros) sempre gostaram de ver. A alma da cidade passa por ali. Então, vá correndo.” (Tania Brandão, Blog Folias Teatrais)
Não importa se é no início, no meio, na fase conturbada, no melhor momento ou no fim. Vai sempre existir uma música que te fará lembrar daquele caso de amor. São essas músicas que acompanham o relacionamento de Laura e Beto na comédia musical “Detalhes de Nós Dois”. Sucesso de crítica e público, o espetáculo fará apenas duas apresentações, nos dias 5 e 6 de julho, no Teatro Multiplan, na Barra da Tijuca. As sessões serão no sábado, às 20h, e no domingo, às 19h30.
Com texto de Pedro Henrique Lopes, direção geral de Diego Morais e direção musical de Tony Lucchesi, a peça celebra o amor com canções que marcaram gerações. Em cena, os atores Helga Nemetik e Pedro Henrique Lopes cantam clássicos como “Detalhes”, “Como é Grande o Meu Amor Por Você”, “De tanto amor”, “Emoções”, “Falando Sério”, entre muitas outras.
“O “Detalhes de Nós Dois” traz um formato mais aproximado de conhecidos espetáculos off-broadway, que são compostos por dois atores, trazem temas mais cotidianos, linguagem mais casual, bem próxima do público e apresentam uma experiência de teatro musical completa, com gargalhadas e emoções garantidas”, conta o autor Pedro Henrique Lopes. “Por ser uma comédia com a história de um casal, o público de todas as idades vai se reconhecer em alguma das fases desse relacionamento e com certeza com várias músicas que embalaram esse amor”, promete.
Os atores Helga Nemetik e Pedro Henrique Lopes dão vida aos personagens Laura e Beto que, depois de anos separados, decidem se reencontrar para dividir as últimas memórias deixadas num antigo apartamento. Na comédia musical romântica, o público vai se identificar com cada etapa do relacionamento dos dois, embalados pelas músicas gravadas numa fita cassete antiga que encontram lá. Muitas lembranças de todas as etapas do relacionamento vêm à tona para despertar as melhores emoções e gargalhadas. O primeiro encontro arrebatador, a conquista para o namoro, os altos e baixos do casamento, as situações inusitadas tentando salvar o relacionamento, até a dolorosa separação. Será que vai ter revival?
“Uma boa história de amor se eterniza na memória através de sua trilha sonora. Em tempos de relacionamentos sem muitos vínculos, nós decidimos brincar no palco com essas memórias e lembrar de como é bom se apaixonar”, descreve o diretor Diego Morais. “Vamos tornar as inúmeras possibilidades do amor numa divertida comédia romântica musical para acalentar os corações dos eternos apaixonados, dos desiludidos ou dos que estão em busca de alguém”, completa.
Helga Nemetik
Elenco
Atriz, cantora, dubladora e cineasta. Tem sua carreira firmada na TV e no Teatro Musical. Entre novelas, séries e realities de celebridades, todos na TV Globo, se destacou como Glenda na novela Rock Story, como Sheila na série Ilha de Ferro, como Luciano Pavarotti no show dos famosos, foi a vice-campeã do Popstar 2019 e fez parte do humorístico Zorra Total por 10 anos. No teatro musical, tem mais de 25 espetáculos em seu currículo, sendo os mais recentes: “Chaplin, o musical”, como Hedda Hopper, “Cinderella, o musical da Broadway”, como Fada Madrinha, “Cássia Eller, o musical”, “Company”, como Amy, que lhe rendeu o Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Prêmio Brasil Musical, e “Bettlejuice”, o qual lhe rendeu o prêmio Musical Rio de Melhor Dupla em Cena.
Pedro Henrique Lopes
Elenco e Roteiro Original
Formado em Artes Cênicas pela UNIRIO, foi indicado como Melhor Ator nos prêmios Zilka Salberry 2015 e CBTIJ 2015 por “Luiz e Nazinha” e no CBTIJ 2016 e Botequim Cultural 2016 por “O Menino das Marchinhas”. Na TV Globo, viveu Ari em “Verão 90” (2019), Padre Francisco em “Eta Mundo Bom” (2016) e Wanderley em “Aquele Beijo” (2011), além de protagonizar os curtas “Um Casal Normal” (2021) e “Transe” (2021), ambos selecionados em diversos festivais pelo mundo. No Teatro Musical, interpretou Ney em “Seu Neyla” (2022), Gerald em “Vamp” (2016), Abelardo Barbosa (jovem) no musical “Chacrinha” (2014) e Elivandro em “O Meu Sangue Ferve Por Você” (2009 e 2020), além de integrar o elenco de mais de 10 musicais. Foi artista da Walt Disney no Brasil (2008) e nos EUA (2005 e 2006), e participou do musical “Guys and Dolls”, nos EUA (2006).
Como autor, assina o roteiro da comédia musical “O Meu Sangue Ferve Por Você”, da versão brasileira do espetáculo irlandês “Mojo Mickybo”, do musical infantil “Detetives do Prédio Azul – O Mistério do Teatro”, além de ser criador do projeto teatral “Grandes Músicos para Pequenos”, pelo qual recebeu os prêmios de Melhor Roteiro no Prêmio Botequim Cultural 2017 e Categoria Especial no Prêmio CBTIJ de Teatro Infantil 2016. É responsável pela versão brasileira do espetáculo oficial da Disney “Princesa”.
Diego Morais
Direção Geral
Diretor artístico pernambucano radicado no Rio de Janeiro, atua há mais de 15 anos em audiovisual e teatro. Diego Morais é sócio-fundador da produtora Entre Entretenimento e traz em sua bagagem mais de 20 anos dedicados às artes, dramaturgia, cultura, música, televisão e teatro. Com a experiência de 13 anos na TV Globo, Diego fez parte das equipes de direção de dramaturgia de diversos seriados e programas de variedades da emissora. Entre seus mais recentes trabalhos como diretor em TV estão o programa “Simples Assim”, com Angélica, e as novelas “Verão 90” e “Êta Mundo Bom”.
No teatro, Diego Morais é produtor e diretor premiado por seu projeto “Grandes Músicos para Pequenos”, que há mais de dez anos é reverenciado pelo público infanto-juvenil, vencedor de alguns prêmios destinados ao gênero. Também nos palcos, ele já dirigiu alguns espetáculos musicais brasileiros, shows e grandes produções como “Vamp, o Musical”, e o evento “Natura Destaques”, com Chitãozinho & Xororó e Sandy. Atualmente, dirige o espetáculo inédito na América Latina “Disney Princesa – O Espetáculo” e segue em turnê com os espetáculos do Grandes Músicos para Pequenos no Brasil.
Tony Lucchesi
Direção Musical
Como diretor musical esteve envolvido em versões brasileiras de musicais da Broadway como: “Company” e “A Cor Púrpura”, além dos musicais brasileiros “Kafka e a Boneca Viajante”, “As Metades da Laranja”, “Seu Neyla”, “Quebrando Regras – Um Tributo a Tina Turner“, “Nelson Gonçalves – O Amor e o Tempo”, “Bibi – Uma Vida em Musical”, “Vamp” (também compositor das canções originais), “60! Doc. Musical – Uma Década de Arromba”, “Rock In Rio Now” (Lisboa) e “Céu Estrelado”, “A Menina do Meio do Mundo – Elza Soares para Crianças”, pelos quais recebeu os prêmios Bibi Ferreira e Reverência por “Bibi – Uma Vida Em Musical” (2019), e Prêmio Cesgranrio de Teatro e Prêmio Destaque Imprensa Digital SP por “A Cor Púrpura – O Musical” (2020). Também foi compositor, arranjador e diretor musical do espetáculo “Conserto Para Dois”, com Cláudia Raia e Jarbas Homem de Mello (Brasil e Portugal).
Ficha técnica:
Texto: Pedro Henrique Lopes
Direção: Diego Morais
Direção Musical: Tony Lucchesi
Elenco: Helga Nemetik e Pedro Henrique Lopes
Cenário: Victor Aragão
Figurinos: Diego Morais
Design de Som: Leonardo Carneiro
Iluminação: Pedro Henrique Lopes e Diego Morais
Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
Programação Visual: Yucky Designs e Ideias
Produção e Realização: Entre Entretenimento
Serviço:
Espetáculo: Detalhes de nós dois
Temporada: 5 e 6 de julho de 2025
Teatro Multiplan (VillageMall): Av. das Américas, 3900 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ.
Telefone: (21) 3030-9970
Dias e horários: Sábado, às 20h e domingo, às 19h30
Ingressos: Plateia vip: R$ 160 e R$ 80 (meia-entrada). Plateia: R$ 140 e R$ 70 (meia- entrada). Plateia superior: R$ 120 e R$ 60 (meia-entrada). Frisas e camarotes: R$ 100 e R$ 50 (meia-entrada).
Lotação: 1.000 lugares
Duração: 1h40
Classificação etária: 12 anos
Funcionamento da Bilheteria: Terça a sábado, das 13h às 21h, e domingo, das 13h às 20h
Vendas Online: https://bileto.sympla.com.br/event/106592/d/319485
Instagram: @detalhesacomedia
Cultura
Tonico Pereira apresenta monólogo “O Homem do Caminho no” 3º Festival de Teatro Amir Haddad

Foto: Cristina Granato
Leitura de texto de Plínio Marcos e direção de Amir Haddad será encenado no dia 7 de julho, às 21h, na Casa do Tá Na Rua
O consagrado ator Tonico Pereira sobe ao palco da Casa do Tá Na Rua no dia 7 de julho, às 21h, para apresentar o ensaio aberto do monólogo O Homem do Caminho, dentro da programação do Festival de Teatro Amir Haddad.. Com direção do próprio Amir Haddad, a encenação é inspirada no conto “Sempre em Frente”, de Plínio Marcos, que completaria 90 anos em 2025.
Na peça, Tonico dá vida a IUR, artista andarilho que reflete, com humor e acidez, sobre liberdade, opressão e a condição humana. Com referências à cultura cigana e ao universo circense, o espetáculo mistura crítica social e lirismo em uma linguagem popular e poética. A trilha sonora é assinada por Jards Macalé e a produção é de Caio Bucker.
Com mais de 50 anos de carreira no teatro, cinema e TV, Tonico realiza uma verdadeira tour-de-force em cena, dialogando com a linguagem circense e o universo simbólico de Plínio Marcos. Sob a direção de Amir Haddad, a obra ganha contornos populares e profundos, aproximando o público de uma dramaturgia potente e atemporal.
O Homem do Caminho integra a Mostra de Ensaios Abertos do festival, que acontece de 6 a 13 de julho, e se firma como uma das principais plataformas de Arte Pública e experimentação teatral do Brasil.
A trajetória do festival vem sendo pavimentada pelas edições anteriores, realizadas em 2023 e 2024, consolidando um espaço onde o teatro de rua ganha força como um gesto revolucionário, capaz de transformar paisagens urbanas e fortalecer laços sociais. Mais do que uma homenagem a Amir Haddad, o festival reafirma o compromisso com a democratização da cultura e a arte como ferramenta de transformação coletiva.
Além do espetáculo de Tonico Pereira, a programação contará com uma seleção especial de montagens dirigidas ou supervisionadas por Amir Haddad, reunindo grandes nomes do teatro brasileiro, como Clarice Niskier, Elisa Lucinda, Gilson de Barros, Marco Nanini e Tonico Pereira. O festival não apenas homenageia a trajetória de Amir Haddad, mas também reafirma a arte como ferramenta de transformação coletiva.
Este ano, pela primeira vez, grupos icônicos como Tá Na Rua (RJ), Imbuaça (SE), Galpão (MG), Ói Nóis Aqui Traveiz (RS) e Pombas Urbanas (SP) se apresentam a cada dia do festival na Lapa, promovendo uma vida cultural e um diálogo intenso direto com a cidade um diálogo intenso e direto com o público.
Foto: Victor Curi
Além das apresentações cênicas, o festival estreia sua Mostra Literária LAPALAVRA, em sintonia com o título de Capital Mundial do Livro 2025, concedido ao Rio de Janeiro pela UNESCO. Esse novo espaço reúne dramaturgias, cordéis e obras que dialogam com as artes cênicas, proporcionando encontros com escritores e debates sobre a escrita teatral.
O 3º Festival de Teatro Amir Haddad é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS e também pelo programa de fomento à cultura carioca, o Pró-Carioca Linguagens – Edição PNAB.
O evento também contará com exibições de filmes que refletem a trajetória de Amir Haddad e a relevância da arte pública no Brasil, e abre portas para a Mostra de Cenas Curtas, que convida novas vozes teatrais a explorar narrativas experimentais em performances de até 15 minutos.
A programação imersiva, também inclui oficinas de variadas linguagens, incluindo Oficina de LIBRAS, palestras e vivências culturais, que passeiam pela cultura popular brasileira, como samba, carnaval, bumba meu boi, funk, ballroom, etc. O 3º Festival de Teatro Amir Haddad reforça sua missão de tornar a arte acessível, pulsante e parte integrante da vida urbana.
Mais sobre a Prefeitura do Rio:
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, cuida de um dos maiores patrimônios brasileiros: a cultura carioca. São mais de 50 equipamentos espalhados por toda a cidade, entre teatros, arenas, museus, bibliotecas, salas de leitura e centros culturais. Uma das maiores redes municipais de equipamentos de cultura da América Latina.
Investimos mais de R$200 milhões por ano em cerca de 1.200 projetos pensados, produzidos e estrelados pela cena cultural carioca. São milhares de empregos gerados e um grande aporte financeiro para a cidade.
Criada em 2013, a Lei Municipal de Incentivo à Cultura da cidade do Rio de Janeiro (Lei do ISS) é o maior mecanismo de incentivo municipal do país em volume de recursos e busca estimular o encontro da produção cultural com a população. Acreditamos que a cultura é um vetor fundamental de desenvolvimento econômico e social e de protagonismo da diversidade, democracia e da nossa identidade.
Serviço:
Festival de 06 a 13 de julho – No Coração do Rio de Janeiro – Lapa
Festa de abertura no Circo Voador 06 de julho, de 14h às 22h
Programação oficial do Festival 07 a 13 de julho
Nos espaços da Praça Cardeal Câmara (Lapa) e na Casa do Tá Na Rua (Av. Mem de Sá 35. Lapa)
Mais informações: https://www.instagram.com/festivalamirhaddad/
FICHA TÉCNICA
Direção Geral: Amir Haddad
Idealização, Curadoria e Direção Criativa: Máximo Cutrim
Coordenação: Maria Helena da Cruz
Direção de Produção: Maria Ines Vale Produções
Produção Executiva: Isadora Figueira
Iluminação: Aurélio de Simoni
Direção de Arte: Maurício Nacif
Programação Visual: Leandro Felgueiras
Ilustrações (estampas loja e capa catálogo): João Incerti
Colaboração: Noix Entretenimento & Cultura / Bucker Produções Artísticas / Instituto Casa Poema / Centro de Teatro do Oprimido.
Curadoria das conversas de Arte Pública: Ana Carneiro
Curadoria da Mostra Literária: Nando Rodrigues
Curadoria da Mostra de Cenas Curtas: Amnah Asad
Assistente (Direção de Produção): Lucas Figueiredo
Assistente (Curadoria): Erik Martins
Assistentes (Instituto Tá na Rua): Caroll Eller e Renata Bronze
Comunicação: Sacode
Assessoria de Imprensa: Gira Hub
Tradução em Libras: Felipe Oliver, Monica Pizzo e Liliane Bentes
Consultoria em Acessibilidade: Eduardo Victor – Além da Rampa
Grupo Tá Na Rua: Amir Haddad, Carol Eller, Daniel Ávila, Erise Padilha, Evandro Castro, Giovanna Cherly, Isadora Figueira, Luciana Pedroso, Marcelo Evangelista, Máximo Cutrim, Maria Helena da Cruz, Renata Bronze e Rosa Douat.
Realização: Instituto Tá na Rua
Cultura
Projeto Criolice completa 15 anos, no próximo domingo (6), e recebe e homenageia, o cantor Bebeto com entrada gratuita

Evento ainda terá Roda de Samba do Projeto Criolice, Pagode do Feijão, Jet Samba Black e o Império Serrano. Nos intervalos DJ PC Junior
No próximo domingo, dia 6 de julho, O Projeto Criolice comemora seus 15 anos de existência e resistência e recebe e homenageia, o cantor Bebeto com entrada gratuita. O Evento terá entrada gratuita com várias atrações: Roda de Samba do Projeto Criolice, Pagode do Feijão, Jet Samba Black e no encerramento o Glorioso Império Serrano, com seus sambas antológicos. Nos intervalos DJ PC Junior.
No Viaduto de Madureira. O evento que leva uma multidão de sambistas por onde passa levou mais de 2.500 pessoas na sua estreia no ” Viaduto Negrão de Lima”, local do maior Baile de Charme do Brasil. A festa começa a partir das 16h e vai até às 22h.
“Projeto Criolice” é um movimento cultural que nasceu na Zona Oeste, organizado por Rose Maciel, Vander Araújo e Dayvison Gomes, envolvendo samba, cultura e ancestralidade. Já circulou bastante pela cidade e sua Roda de Samba faz muito sucesso em suas constantes edições no bairro de Madureira, sempre lotando a Arena Fernando Torres.
Cantor Bebeto:
Rótulos não lhe faltam. Ele já foi chamado de “Rei dos bailes”, “Rei do suingue”, “Rei do Samba-Rock”, e mais recentemente de “Professor”. Com 40 anos de carreira e 38 álbuns gravados, o cantor, compositor e violonista Bebeto é um dos mais festejados cantores populares do país e considerado um dos grandes nomes do movimento Samba-Rock. Uma vertente musical com regras e levadas próprias e cuja maior e mais marcante característica é dar um ritmo de rock ao samba tradicional. Samba-Rock, Swing, balanço? Bem com nomenclaturas e rótulos à parte, o certo é que Bebeto sempre se mostrou fiel à sua sonoridade, ao seu estilo inconfundível de tocar violão e de cantar. Como ficar parado ao som de sucessos como “Menina Carolina”, “A beleza é você menina” e a irresistível “Praia e Sol”? Fique parado se for capaz. Com a atual revalorização do Samba Rock pela mídia, Bebeto acabou tornando-se um nome cult, um ícone indiscutível. Professor PHD que influenciou e continua influenciando muita gente boa. Seu fã clube, imenso, além de agregar uma legião de anônimos, também reúne famosos como a cantora Zélia Duncan, que já foi backing vocal da legendária “Banda B”, grupo que acompanhava Bebeto pelos bailes da vida.
“Bebeto sempre foi popular, artista de grandes plateias que é dono de uma assinatura musical única, uma maneira única de swingar, que é onde está seu maior trunfo” atesta Zélia. Reverenciado ainda por pesos pesados da nossa música como Alexandre Pires, Fernanda Abreu, Cidade Negra, O Rappa, Marcelo D2 e inúmeros DJs que levam o som do mestre para pistas no mundo inteiro aos poucos Bebeto volta a ocupar na mídia o espaço que há muito é seu por direito. Não é à toa que seu cd Bebeto ao Vivo lançado pela Mza/Universal Music foi um sucesso estratosférico. Seja em Londres ou Paris, em São Paulo ou nos subúrbios do Rio, onde ainda reina absoluto, Bebeto segue lotando casas de espetáculos, clubes, lonas culturais e onde mais sua música o leve.
Seu destino é estar junto ao povo, botando todo mundo para dançar, swingando, misturando ritmos e linguagens musicais. Para Bebeto o mais importante sempre foi o reconhecimento do povo, pois, como disse certa vez um componente do grupo AfroReggae; “Bebeto faz parte da trilha sonora de nossas vidas”. Alguém duvida? Rodrigo Fernandes (sob o texto de Daniela Mazzola)
SERVIÇO:
Aniversário de 15 anos do Projeto Criolice que recebe e homenageia, o cantor Bebeto.
Data: 6 de julho 2025.
Horário: 14h
Local: Viaduto Negrão de Lima
Local: Rua Carvalho de Sousa, s/n – viaduto Prefeito Negrão de Lima, Madureira .
https://www.sympla.com.br/evento__3008483
Mesas à venda no zap: 21965849482
Mesa + 4 cadeiras em área reservada com banheiro e garçons exclusivos
Classificação Livre
Informações:
21 964910091 – Vander
21 964269329 – Rose