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São Paulo sedia primeira feira palestina neste sábado

O Espaço Cultural Lélia Abramo, no bairro da Bela Vista, centro da capital paulista, sedia amanhã (5) a 1ª edição da Feira Palestina. O evento é organizado pelo professor palestino Rafat Alnajjar (foto) e conta com apoio do Núcleo Palestina São Paulo, do Fórum Latino Palestino e da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal). Alnajjar mora há 3 anos no Brasil, e já perdeu parentes e amigos no atual conflito na Faixa de Gaza.
Durante o evento, o público poderá adquirir itens próprios da cultura palestina, como peças de tatreez, bordado tradicional, e ainda degustar pratos típicos do país.
A programação será aberta com uma oficina de caligrafia árabe, ministrada por Alnajjar. Os visitantes terão podem participar de uma oficina de henna, com a especialista Dalia Ahmed.
Após o intervalo de almoço, o palestino Rahaf Hussin vai oferecer uma oficina de tatreez. Na sequência, Kaamilah Mourad dará aula de dabke, dança folclórica do Levante, especialmente popular na Palestina, Líbano, Síria e Jordânia, caracterizada pela marcação rítmica de batidas fortes no chão. A dança, tradicional em casamentos, festivais e eventos comunitários, simboliza união, resistência e identidade cultural.
A entrada no evento é gratuita. As oficinas são pagas, mas a participação sem o uso do material disponível não exige contribuição.
No encerramento da feira, o palestino Yousef Saif vai apresentar a música de seu país ao público. Saif é compositor e músico multi-instrumentista que, desde os seis anos de idade já tocava o buzuk, instrumento típico do Iraque. Saif é graduado na Jordânia e já trabalhou com várias bandas palestinas. Atualmente, no Brasil, toca em grupos como a Orquestra Mundana Refugi, Diversite e Yaqin Ensemble.
O evento conta com o apoio do Núcleo Palestina São Paulo, do Fórum Latino Palestino e da a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), organização que está aberta para receber contribuições voluntárias para cobrir os custos.
Conflito
Em entrevista concedida à Agência Brasil, Rafat Alnajjar, disse que o evento foi pensado para mostrar um outro lado de sua terra natal, para que a região não se resuma a uma zona de conflitos. “É mostrar um outro lado, além da matança, da guerra. O lado bonito”, resume o professor, que também é calígrafo.
Alnajjar é formado em matemática e educação pela Universidade Al Azhar, na cidade de Gaza, e veio ao Brasil por acaso, como um “desvio forçado da rota”. Lá, ele trabalhava na construção de casas e tinha uma condição financeira boa, diferentemente da maioria dos jovens, que, com frequência, trabalham em troca de comida ou remuneração bem baixa, segundo ele conta. Por isso, conseguiu juntar o dinheiro necessário para fazer a viagem internacional.
O professor pretendia morar no exterior para colaborar mais com sua família e seu país. “Pensei em ir a algum lugar de onde pudesse ajudar meu povo, de longe. Pensava que, se ficasse em Gaza, eu iria ser uma pessoa inútil, só mais uma pessoa da população”
Alnajjar comenta que não gostava de política antes de começar a participar de manifestações pró-Palestina em São Paulo, onde fez vários amigos e companheiros de luta e conheceu sua esposa, a brasileira Bruna Khuriyeh.
Hoje, ele acompanha o modo como a imprensa tem retratado o conflito com Israel. Para ele, alguns veículos de comunicação cobrem os fatos com um viés que favorece Israel, contribuindo com a desinformação.
De acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU), que analisou dados de novembro de 2023 a abril de 2024, quase 70% das vítimas mortas em Gaza eram crianças e mulheres. Cerca de 80% delas estavam em edifícios residenciais na hora em que foram mortas.
Em meados de janeiro deste ano, houve o anúncio de um cessar-fogo. Em março, entretanto, a trégua chegou ao fim e, desde então, estima-se que mais de 1 mil pessoas foram mortas em Gaza. Segundo a ONU, o cessar-fogo atrasou três horas e, durante esse intervalo, ataques israelenses mataram pelo menos 19 pessoas.
Entre as vítimas, há também trabalhadores humanitários. Em 30 de março, em Gaza, foram removidos de uma vala comum os corpos de 15 socorristas do Crescente Vermelho Palestino, da Defesa Civil de Gaza e das Nações Unidas. Eles foram mortos dias antes por forças israelenses enquanto tentavam salvar vidas.
Serviço
- 1ª edição da Feira Palestina SP
- Amanhã (5/4), das 10h às 17h
- Espaço Cultural Lélia Abramo
- Rua Carlos Sampaio, 305 (próximo à estação de metrô Brigadeiro)
- Entrada gratuita, com oficinas pagas
Outras
Maranhão terá R$ 45 milhões do Fundo Amazônia para combater incêndios

O Maranhão receberá R$ 45 milhões do Fundo Amazônia destinados a projetos de apoio ao Corpo de Bombeiros para prevenção e combate a incêndios. O estado é o oitavo da Amazônia Legal a ser contemplado com R$ 405 milhões para as ações de fortalecimento institucional e enfrentamento de desafios das mudanças climáticas.
Segundo o governador do Maranhão, Carlos Brandão, os recursos serão voltados para a abertura de sete novas unidades do Corpo de Bombeiros nos municípios de Alto Parnaíba, Buriticupu, Colinas, Cururupu, São Domingos do Azeitão, São Mateus do Maranhão e Zé Doca. “A gente vai poder chegar em mais municípios e atender melhor no combate aos incêndios”, enfatizou.
Segundo o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, a expectativa é realizar uma sinergia entre o governo federal e os governos estaduais para que todos tenham capacidade de resposta imediata.
“Os incêndios, quando combatidos no início, têm uma melhor resolução. Se você deixar os incêndios atingirem grandes proporções é muito mais difícil reverter. Descentralizando as suas equipes, mais rapidamente o estado poderá estar na linha de frente”, acrescentou.
Em 2024, o Maranhão foi o quinto estado mais atingido por incêndios, segundo o Monitor do Fogo do Mapbiomas. Ao longo do ano, foram mais 2,1 milhões de hectares afetado pelo fogo.
Prevenção e combate a incêndios
Desde a retomada do fundo e do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), em 2023, foram contemplados os estados de Rondônia, Acre, Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Maranhão e Mato Grosso. Segundo Capobianco, o objetivo é que toda a a Amazônia Legal receba o apoio para ações de prevenção e combate a incêndios florestais.
Durante a cerimônia de assinatura do acordo de cooperação entre o Governo do Maranhão, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – executor do Fundo Amazônia – e o MMA, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, alertou sobre a participação de todos frente ao aumento dos desafios causados pela mudança do clima.
“Não podemos pensar que somente o Ibama vai dar conta do recado. Nós precisamos que todas as estruturas federais, estaduais – o Corpo de Bombeiros – e as municipais – principalmente as brigadas – tenham a estrutura necessária para fazer o primeiro combate”, destacou.
Criado em 2008, o Fundo Amazônia é uma ferramenta de financiamento para conservação, monitoramento e desenvolvimento sustentável do bioma, sendo constituído por contribuições não reembolsáveis. para conservação, monitoramento e desenvolvimento sustentável do bioma. É constituído por contribuições não reembolsáveis.
Desde que entrou em operação, em 2009, ele recebeu doações da Noruega, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Dinamarca, Suíça, Japão e recentemente da Irlanda.
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Lei da Anistia deveria ser revista, diz relator da ONU

O relator da Organização das Nações Unidas (ONU) para Promoção da Verdade, Justiça, Reparação e Garantias de Não Repetição, Bernard Duhaime, encerrou, nesta segunda-feira (7), visita de uma semana pelo Brasil. O enviado especial da ONU vai preparar um relatório sobre como o Estado brasileiro está lidando com os crimes cometidos durante a ditadura civil-militar de 1964 a 1985, que será apresentado em setembro ao Conselho de Direitos Humanos da organização.
Em entrevista à imprensa, hoje no Rio de Janeiro, Duhaime destacou alguns pontos que geram preocupação, como a aplicação da Lei da Anistia (Lei 6.638/79). O relator destacou que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2010, de considerar que as violações de direitos humanos, cometidas por agentes de Estado, eram passíveis de anistia, “abriu as portas para a impunidade”.
“Há vários problemas em relação à compatibilidade da Lei de Anistia com a legislação internacional de direitos humanos. Então, acho que, em 2025, seria importante revisitar esse assunto para garantir que a lei esteja de acordo com a lei internacional de direitos humanos”, afirmou.
Segundo ele, apesar de ser positiva, por exemplo, a restituição dos direitos políticos às pessoas que foram detidas e cassadas pela ditadura, “a decisão de 2010, do Supremo Tribunal Federal, de incluir o perdão a violações de direitos humanos atribuídas a agentes do Estado” permitiu que eles não fossem punidos.
“A ausência de consequências legais para abusos passados reforçou uma cultura de impunidade e estabeleceu condições para repetição, ao permitir que a retórica e a prática autoritária ressurgissem no discurso político como evidência, em janeiro de 2023, de suposta tentativa de golpe”, afirmou Duhaime.
Ele disse ainda que continuará acompanhando atentamente os desdobramentos relacionados ao julgamento de pessoas acusadas e processadas por tentativa de golpe de Estado no Brasil, em 2022 e no início de 2023.
Violações
O relator destacou a continuidade de práticas de violações de direitos humanos nos dias de hoje, mesmo 40 anos depois do fim da ditadura, como os abusos policiais e execuções extrajudiciais pela polícia.
“Durante a minha visita, ouvi testemunhos de variados setores sociais sobre a persistência da violência estatal, nas mãos da polícia e das Forças Armadas. Execuções sumárias, tortura e detenções arbitrárias continuam a permear a sociedade brasileira em índices alarmantes, afetando particularmente povos indígenas, camponeses e pessoas de descendência africana. A responsabilização por tais crimes raramente é feita, o que encoraja e perpetua ainda mais essas práticas”.
Segundo ele, as violações cometidas por agentes do Estado contra pessoas não são prevenidas e nem levadas à Justiça.
“A reforma de instituições envolvidas em violações de direitos humanos durante a ditadura é um princípio crucial da transição judicial, que visa a prevenir a recorrência da violência. No entanto, tais processos não foram o foco do processo de transição do Brasil”, disse o relator da ONU.
Duhaime se mostrou preocupado também com a falta de iniciativas de preservação da memória de alguns locais relacionados a violações de direitos humanos durante a ditadura, como os prédios do DOI-Codi, em São Paulo, do Dops, no Rio de Janeiro, e da Casa da Morte, em Petrópolis.
“Eu endosso totalmente as demandas da sociedade civil para que essas instalações sejam preservadas e estabelecidas como locais de memória, sob a jurisdição das autoridades civis”, afirmou o relator, completando que também geram preocupações “o ato de negacionismo de violações passadas e a glorificação da ditadura” por alguns setores da sociedade.
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Caminhos da Reportagem debate uso excessivo de telas

O Caminhos da Reportagem inédito que a TV Brasil exibe nesta segunda-feira (7), às 23h, discute como o uso exagerado de dispositivos eletrônicos tem afetado a capacidade de atenção. O episódio As telas na era da desconexão debate como as redes sociais capturam o foco e quais os efeitos delas principalmente entre crianças e adolescentes, e tenta responder a pergunta: é possível ter uma relação saudável com as telas?
São mais de 480 milhões de dispositivos digitais em uso – uma média de 2,2 aparelhos por habitante, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado em junho de 2024. A revolução tecnológica do final do século 20 e início do século 21 colocou em nossas mãos aparelhos que transformaram o modo em que vivemos, mediando praticamente todas as atividades presentes em nossas rotinas.
As telas, presentes em smartphones, tablets e outros dispositivos digitais, nos oferecem um fluxo constante – quase infinito – de informações e conteúdos que se renovam a todo momento. É impossível absorver tudo isso.
De acordo com o psiquiatra Pedro Pan, “fomos evoluindo como sociedade, nessas últimas décadas, fomos assumindo muitas tarefas e tentando tocar várias coisas ao mesmo tempo. E, na verdade, a percepção é que o cérebro não conseguiu acompanhar toda essa ideia e tudo que a tecnologia trouxe para a gente de possibilidade”.
E as grandes empresas de tecnologia sabem disso. Quanto mais tempo gastarmos com redes sociais, por exemplo, mais fácil para elas de capitalizar.
“Para você prender cada vez mais a atenção das pessoas, você precisa de produtos que viciam as pessoas. A gente tem que ter em conta que o que as plataformas querem, o principal modelo de negócio das plataformas é o engajamento”, afirma o diretor executivo do Núcleo Jornalismo, Sérgio Spagnuolo.
A atenção humana é um produto – um negócio bilionário, que acaba por produzir efeitos significativos em nosso cérebro. Índices de casos de ansiedade explodiram no mundo – não apenas pelo efeito isolado da revolução digital, é claro, mas eles seguem em paralelo ao aumento do número de dispositivos móveis em nossos bolsos e mãos. A oferta interminável de conteúdo ultrassegmentado e fragmentado vem destruindo nossa capacidade de concentração. Será que conseguimos nos lembrar de algo que nos chamou a atenção na internet hoje? Será que formei alguma memória a respeito do que vi no meu feed na rede social?
Leonardo Ramos é estudante de história e assume que o uso excessivo de telas tem prejudicado sua vida.
“A gota d’água, quando eu percebi que eu realmente estava dependente, foi na época de vestibular. No segundo ano do Ensino Médio eu estava tentando estudar por fora. E todo dia eu falava: ah, vou estudar física. Quando eu via, meu dia já tinha acabado”, diz.
O estudante já chegou a ficar 14 horas conectado ao celular, vendo vídeos e redes sociais.
Com os celulares cada vez mais presentes, as telas estão fisgando as crianças cada vez mais cedo, em estágios cruciais para o seu desenvolvimento. Um estudo do Cetic, órgão vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil, revelou que quase metade das crianças até 2 anos – 44% delas – já têm acesso à internet. Depois da pandemia da covid-19, o número de crianças com idades entre 6 e 8 anos que têm seu próprio telefone celular quase dobrou. Passou de 18% para 36%.
Esse uso precoce de telas por muitas horas traz preocupação, como ressalta o pediatra e presidente da Associação Brasileira de Pediatria, Clóvis Constantino.
“Se ela estiver muito exposta às duas dimensões, uma tela, sem oferta da interação social, da interação com os pais, da interação com a natureza, com o meio ambiente, porque ela exagera ou foi ofertado a ela inadequadamente as telas, ela vai ter prejuízo no seu desenvolvimento psíquico, social. Os primeiros anos de vida são fundamentais para que haja um bom desenvolvimento neuromotor ou não. E as telas? Oferecidas de maneira inadequada influenciam negativamente nesse desenvolvimento”, afirma.
Nas escolas, o uso de celulares distrai e prejudica o aprendizado, ao mesmo tempo em que inibe as experiências de socialização. Diante desse cenário, especialistas recomendam limites diários no tempo de uso de celulares por crianças e adolescentes – alguns defendem até que eles não tenham acesso a dispositivos com redes sociais nessa idade.
No início deste ano, foi sancionada uma lei federal que proíbe o uso de eletrônicos portáteis nas escolas públicas e particulares de ensino – inclusive nos recreios e intervalos entre as aulas. A medida exige diálogo com a comunidade escolar e adaptações que não são simples de se implantar, afinal, nossas vidas dependem dos celulares – e os jovens sequer chegaram a conhecer um mundo em que não tivessem todos os recursos eletrônicos à disposição.
Isabella Gobbo estuda em uma escola estadual de São Paulo e tem 17 anos de idade. Ela assume que o celular nas escolas atrapalhava. Mas está com dificuldades para limitar o uso quando chega em casa, depois de tantas horas sem o aparelho.
“Quando eu chego em casa, eu poderia usar aquele tempo para botar, sei lá, matéria em ordem e essas coisas assim, fazer trabalho. Só que como eu fiquei o dia todo sem usar [celular], eu acabo usando esse tempo que eu estou na minha casa para compensar o tempo que eu não fiquei no celular”, confessa.
Para a diretora de uma escola particular de São Paulo Cláudia Tricate, o desafio de “desmamar” os adolescentes é um longa tarefa e que impactou tanto os alunos como os pais.
“Para mim o maior de todos os efeitos foi perceber o drama que é para os adultos e para crianças e adolescentes não dar notícias. Eu fiquei impactada com o quanto aquilo foi pesado para as famílias e para eles. Porque as famílias, até então, achavam ótimo. Meus filhos vão ficar longe das telas. Mas na hora que aconteceu, eles falavam: mas como que eu falo com eles? Como eu faço agora? Como que eu vou saber se eles não estiverem bem?”.
Sobre o programa
Produção jornalística semanal da TV Brasil, o Caminhos da Reportagem leva o telespectador para uma viagem pelo país e pelo mundo atrás de pautas especiais, com uma visão diferente, instigante e complexa de cada um dos assuntos escolhidos.
No ar há mais de uma década, o Caminhos da Reportagem é uma das atrações jornalísticas mais premiadas não só do canal, como também da televisão brasileira. Para contar grandes histórias, os profissionais investigam assuntos variados e revelam os aspectos mais relevantes de cada assunto.
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