Saúde
Saúde anuncia R$ 200 milhões para acelerar fila de cirurgias no Rio

Um reforço de R$ 200 milhões para acelerar a fila de cirurgias eletivas por meio da ampliação o programa Agora Tem Especialistas no Rio de Janeiro foi anunciado pelo Ministério da Saúde, nesta sexta-feira (1º).
Segundo o ministro, Alexandre Padilha, os recursos vão permitir triplicar o número de cirurgias ortopédicas no Hospital Municipal Barata Ribeiro por mês na cidade. Além disso, a parceria prevê um reforço de três mil consultas ortopédicas por mês.
“A expectativa é de que o tempo de espera, que hoje demora um pouco mais de 20 dias aqui dentro do hospital, caia para cinco dias, no máximo, para fazer essa cirurgia, reduzindo o tempo de espera na fila do município”, afirmou Padilha.
O ministro disse ainda que devem ocorrer até o fim de agosto os primeiros procedimentos do Agora Tem Especialistas em hospitais privados que se inscreveram por terem dívidas tributárias com a União. Por meio do programa, pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) serão encaminhados a essas unidades para reduzir a fila por atendimentos, cirurgias e exames especializados.
Na semana que vem, planos de saúde com dívidas também poderão aderir ao programa para firmarem os primeiros contratos até o fim de agosto.
>>Agora Tem Especialistas lança edital com 1.778 vagas
Saúde da mulher
Ao todo, foram assinadas quatro parcerias com o município do Rio de Janeiro, e também estão previstos R$ 50 milhões para ampliar procedimentos oftalmológicos no Centro Carioca do Olho. Segundo Padilha, a maior espera por cirurgias no SUS está na oftalmologia.
Outra medida anunciada será a transformação do Hospital Maternidade Fernando Magalhães em um hospital da mulher, com atenção integral a questões de saúde da mulher que vão além da gestação. A mudança deve ser concluída em três meses.
Na abertura da Semana Mundial da Amamentação, que começa neste dia 1º de agosto, o Ministério anunciou ainda o reforço de R$ 40 milhões para a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. Maior do mundo, a rede brasileira garante acesso ao leite materno a bebês cujas mães não têm condições de amamentar.
Hospital da Lagoa
O ministro da Saúde antecipou que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deve apresentar na próxima semana os estudos para a fusão do Hospital Federal da Lagoa com o Instituto Fernandes Figueira (IFF).
“A partir do mês de agosto vamos começar o plano de trabalho de qualificação do Hospital da Lagoa. Vamos fazer mudanças que vão melhorar o hospital como estamos, em parceria com a prefeitura do Rio, qualificando o [hospitais federais] Cardoso Fontes e o Andaraí”, informou o ministro.
O Ministério da Saúde e a Fiocruz vão apresentar o plano de fusão em uma audiência pública antes de avançar com o processo de requalificação.
Saúde
EMS começar a vender canetas emagrecedoras 100% brasileiras na segunda

OLIRE® e LIRUX®, produzidas na única fábrica de peptídeos do Brasil, estarão disponíveis em grandes redes com preços a partir de R$ 307,26; com previsão de produção de 500 mil unidades em um ano
A partir do dia 4 de agosto, próxima segunda-feira, a EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, inicia as vendas das primeiras canetas de liraglutida produzidas integralmente no país. OLIRE®, indicada para o tratamento da obesidade, e LIRUX®, para o controle do diabetes tipo 2, chegam inicialmente às redes Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco. Os produtos já estão nos centros de distribuição dessas redes e estarão disponíveis para venda nos sites e em parte das lojas físicas do Sul e Sudeste do país, com expansão gradual para as demais clientes regiões ao longo das próximas semanas.
Um total de 100 mil canetas de OLIRE® (embalagens com 1 ou 3 unidades) e 50 mil canetas de LIRUX® (embalagens com 1 ou 2 unidades) estarão disponíveis nas quatro redes farmacêuticas. OLIRE® e LIRUX® terão preços sugeridos a partir de R$ 307,26 (embalagem com 1 caneta), R$ 507,07 (LIRUX® com 2 canetas) e R$ 760,61 (OLIRE® com 3 canetas). Os consumidores que fizerem parte do programa EMS Saúde (Vida + Leve), uma iniciativa da EMS que visa oferecer descontos em medicamentos e suporte para pacientes durante o tratamento de diversas condições de saúde, terão direito a 10% de desconto nos itens. Até o final deste ano, 250 mil unidades deverão estar disponíveis no varejo, chegando a 500 mil canetas até o mês de agosto de 2026.
Produção 100% nacional – A EMS investiu mais de R$ 1 bilhão para viabilizar a produção das canetas com a inauguração, em 2024, da primeira e única fábrica de peptídeos do país. Localizada em Hortolândia (SP), a planta é equipada com tecnologia de ponta e alto grau de automação, com capacidade inicial para produzir 20 milhões de canetas injetáveis por ano, e possibilidade de dobrar a produção para 40 milhões.
Para Carlos Sanchez, presidente da EMS, o lançamento de OLIRE® e LIRUX® inaugura uma nova etapa para a companhia e para o setor farmacêutico brasileiro. “Estamos consolidando a capacidade do país de desenvolver e fabricar medicamentos de alta complexidade, com tecnologia própria e competitividade global. Este movimento fortalece nossa liderança e amplia o acesso a terapias modernas. Em até oito anos, projetamos gerar cerca de US$ 2 bilhões em receita no exterior e outros US$ 2 bilhões no Brasil, consolidando a EMS em mercados estratégicos.”
A liraglutida foi uma das primeiras moléculas da classe dos análogos de GLP-1 a demonstrar benefícios consistentes no controle do peso, da glicemia e da saúde cardiovascular. “A EMS tem como compromisso ampliar o acesso da população brasileira a tratamentos modernos e eficazes. Com a produção nacional de OLIRE® e LIRUX®, oferecemos alternativas seguras e de alta qualidade para o tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2, desenvolvidas com tecnologia de ponta e em conformidade com os mais altos padrões internacionais”, afirma Iran Gonçalves Jr., diretor médico da EMS.
O diretor médico acrescenta que essa inovação é estratégica para a indústria nacional. “Nosso investimento na primeira fábrica de peptídeos do país é também um legado. Com a rota produtiva via síntese química, garantimos pureza, consistência e escala para atender a crescente demanda por terapias inovadoras que impactam diretamente a saúde pública”, completa.
Com OLIRE® e LIRUX®, a EMS acelera sua expansão em um dos setores mais estratégicos da saúde, assumindo protagonismo em um mercado que já movimenta mais de R$ 6 bilhões por ano. A companhia também se prepara para lançar a semaglutida em 2026, após o vencimento da patente no país, ampliando sua atuação no mercado de tratamentos para obesidade e diabetes tipo 2 — dentro e fora do Brasil.
Da molécula ao medicamento: tecnologia em cada etapa
O diferencial tecnológico de OLIRE® e LIRUX® está na utilização da rota produtiva por síntese química de peptídeos — uma técnica avançada em que aminoácidos, pequenos blocos estruturais das proteínas, são ligados um a um, de forma controlada e na ordem exata, até formar a molécula final da liraglutida. Esse processo de alta precisão garante elevado grau de pureza, rendimento e segurança, além de permitir um controle rigoroso de qualidade em todas as etapas, desde a seleção da matéria-prima até a entrega do produto acabado. Toda a produção segue os padrões internacionais definidos pela FDA (Food and Drug Administration) para medicamentos inovadores, assegurando excelência técnica e confiabilidade.
Saúde
Paciente do SUS pode ser atendido por planos de saúde a partir de hoje

A partir desta sexta-feira (1º), pacientes da rede pública podem ser atendidos de forma gratuita por planos de saúde. Uma portaria que viabiliza a troca de dívidas de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) pela prestação de serviços na rede privada foi apresentada no início da semana pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Segundo a pasta, a medida, que faz parte do programa Agora Tem Especialistas, visa ampliar o atendimento e reduzir o tempo de espera na atenção especializada. A expectativa é que, neste primeiro momento, R$ 750 milhões em dívidas adquiridas por operadoras sejam convertidas em consultas, exames e cirurgias.
Entenda
Na prática, a medida anunciada pelo governo federal transforma dívidas de ressarcimento de planos de saúde em exames, cirurgias e consultas especializadas, levando pacientes da rede pública até especialistas e equipamentos disponíveis na rede privada sem que precisem desembolsar para serem atendidos.
As dívidas das operadoras de planos de saúde junto ao SUS, anteriormente, iam para o Fundo Nacional de Saúde.
Como vai funcionar
A oferta de assistência a pacientes do SUS pelos planos de saúde vai atender ao rol de procedimentos do programa Agora Tem Especialistas, que prioriza seis áreas com maior carência de serviços especializados: oncologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, cardiologia e ginecologia.
De acordo com o ministério, também será considerada a demanda de estados e municípios. Para participar da iniciativa, os planos de saúde interessados devem aderir a um edital conjunto do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Já para usufruírem do benefício de converter a obrigação do ressarcimento em prestação de serviços, além da adesão de forma voluntária ao programa, as operadoras devem comprovar capacidade técnica e operacional e disponibilizar uma matriz de oferta que atenda às necessidades do SUS.
“Para receberem pelo programa, os planos de saúde precisam realizar mais de 100 mil atendimentos/mês. De forma excepcional, será considerado valor mínimo de 50 mil/mês para planos de saúde de menor porte. Isso no caso de atendimentos de média e baixa complexidade realizados em regiões cuja demanda por esse tipo de serviço não seja plenamente atendida”, informou a pasta.
Ainda segundo o ministério, os serviços prestados pelos planos de saúde vão gerar o Certificado de Obrigação de Ressarcimento (COR), necessário para abater a dívida com o SUS.
Fiscalização
A ANS destacou que a iniciativa vem acompanhada de mecanismos de fiscalização, controle e monitoramento. Todos os instrumentos, incluindo multas e penalidades a operadoras, permanecem vigentes caso se façam necessários.
“Não há qualquer espaço para que operadoras deixem de atender sua carteira de clientes para priorizar o SUS. Pelo contrário: é do interesse das operadoras que aderirem ao programa ampliar sua capacidade de atendimento, beneficiando tanto os usuários dos planos quanto os pacientes do SUS”, avaliou a diretora-presidente da ANS, Carla Soares.
Saúde
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