Saúde
Saúde mental importa: Quando procurar um terapeuta?
A saúde mental é um pilar essencial para uma vida equilibrada, mas muitas vezes deixamos de lado a importância de cuidar dela.
Com o ritmo acelerado do dia a dia, é fácil ignorar os sinais de que algo não está bem.
Você já se pegou pensando em como a psicoterapia pode ajudar a entender suas emoções e melhorar sua qualidade de vida?
Neste artigo, vamos explorar quando é o momento certo para procurar um terapeuta e como a terapia pode transformar seu bem-estar emocional. Além disso, você descobrirá como escolher o profissional ideal, o que esperar na primeira sessão e as diferentes abordagens terapêuticas disponíveis.
Preparado para dar esse importante passo? Vamos juntos!
Sinais de que é hora de buscar ajuda profissional
Reconhecer os sinais de que é hora de buscar ajuda profissional é um passo crucial para cuidar da sua saúde mental.
Muitas vezes, mudanças no humor, como tristeza persistente ou irritabilidade, podem indicar que você precisa de apoio. Problemas de sono, falta de energia e dificuldade de concentração também são alarmes comuns.
Se você se sente sobrecarregado pelas responsabilidades diárias ou enfrenta dificuldades em seus relacionamentos, um terapeuta pode ajudar a desatar esses nós emocionais.
Lembre-se: buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de coragem para enfrentar os desafios!
A terapia oferece um espaço seguro para explorar sentimentos e encontrar novas perspectivas. Não hesite em procurar um profissional se você notar esses sinais em sua vida.
Benefícios da terapia para o bem-estar emocional
A terapia é uma poderosa aliada para o bem-estar emocional, proporcionando benefícios que vão além da simples resolução de problemas imediatos.
Ao embarcar nesse processo, você cria um espaço seguro e acolhedor para explorar suas emoções, desenvolver autoconhecimento e fortalecer sua resiliência emocional. Na terapia, é possível aprender estratégias eficazes para lidar com o estresse e a ansiedade do dia a dia, além de aprimorar habilidades de comunicação que são úteis em todas as áreas da vida.
Contar com o apoio de um terapeuta pode ajudar a desbloquear padrões de comportamento que estejam limitando seu crescimento pessoal.
Portanto, investir no seu bem-estar emocional é um passo essencial para uma vida mais equilibrada e feliz.
Como escolher o terapeuta certo para você
Escolher o terapeuta certo para você é essencial para que a experiência terapêutica seja efetiva e confortável.
Primeiramente, é importante considerar qual abordagem terapêutica ressoa mais com você. Se a psicoterapia psicanalítica lhe interessa, por exemplo, busque profissionais especializados nessa área.
Não se esqueça de checar a formação e as credenciais do terapeuta. Entrevistar mais de um profissional pode ajudar a encontrar alguém com quem você se sinta à vontade.
A conexão pessoal é fundamental; sentir-se ouvido e compreendido é um sinal de que você está no caminho certo.
Não hesite em fazer perguntas sobre o método de trabalho do terapeuta e suas experiências anteriores. Com as escolhas certas, a terapia se torna um espaço empoderador que promove o autoconhecimento e o crescimento pessoal.
O que esperar na primeira sessão de terapia
Durante a primeira sessão de terapia, você pode esperar uma conversa acolhedora, onde o terapeuta busca conhecer você, suas preocupações e história de vida. Esse encontro inicial é uma oportunidade para você se sentir confortável e começar a construir uma relação de confiança.
O profissional provavelmente fará perguntas sobre suas motivações para iniciar a terapia, seus objetivos e expectativas. É o momento de esclarecer dúvidas sobre o processo terapêutico, como a frequência das sessões e a abordagem utilizada – seja ela psicanalítica, cognitivo-comportamental, humanista, entre outras abordagens.
Tenha em mente que essa é uma via de mão dupla – sinta-se à vontade para expressar suas expectativas e compartilhar o que busca alcançar na terapia.
A primeira sessão é um passo importante na sua jornada de autocuidado e desenvolvimento pessoal.
Diferentes abordagens terapêuticas e suas especificidades
A escolha da abordagem terapêutica pode fazer toda a diferença na sua experiência em terapia. Existem diversas opções, cada uma com suas especificidades. A seguir estão algumas das abordagens psicoterapêuticas que podem lhe auxiliar:
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A psicoterapia psicanalítica, que foca no inconsciente e nas experiências de vida para entender comportamentos atuais, promovendo o bem-estar através do autoconhecimento de forma profunda;
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A terapia cognitivo-comportamental (TCC), que é voltada para a solução de problemas específicos, trabalhando com a alteração de padrões de pensamento;
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A terapia humanista, que enfatiza o crescimento pessoal e o potencial individual, promovendo autodescoberta;
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A terapia de grupo, que oferece um espaço para compartilhar experiências com outras pessoas em situações semelhantes.
É importante enfatizar que, para além das abordagens acima apontadas, ainda existem diversas outras que podem se encaixar com o que você procura para seu cuidado. Por isso, esteja aberto a pesquisar a que mais atende aos seus objetivos. Conversar com um terapeuta sobre essas opções pode ajudar a fazer uma escolha mais informada.
Conclusão
Buscar ajuda terapêutica é um investimento valioso em sua saúde mental e emocional.
Concluindo, perceber quando precisamos dessa intervenção é um ato de amor próprio. Cada sinal, seja ele uma tristeza persistente ou dificuldades em lidar com o estresse, é um convite para nos cuidarmos melhor.
A terapia é um caminho de autoconhecimento e transformação, que pode proporcionar um equilíbrio interno e melhorar a qualidade de vida.
Lembre-se de que encontrar o terapeuta certo é fundamental para essa jornada ser positiva e enriquecedora. Assim, ao se abrir para esse processo, você está também se abrindo para novas possibilidades e formas mais harmoniosas de viver.
Não hesite em dar esse passo em direção ao seu bem-estar!
Saúde
Brasil chega a 16 mortes confirmadas de intoxicação por metanol
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (19) novo boletim sobre intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas. O número de mortes subiu para 16 em todo o país. São agora 97 casos registrados, sendo 62 confirmados e 35 em investigação. No geral, 772 suspeitas foram descartadas.

São Paulo é o estado mais atingido, com 48 casos confirmados, sendo cinco em investigação. Nove óbitos são do estado. 511 notificações de intoxicação foram descartadas pelas autoridades paulistas.
As demais mortes são três no Paraná, três em Pernambuco e uma em Mato Grosso.
Há outros 10 óbitos sob análise, com cinco em São Paulo, quatro em Pernambuco e um em Minas Gerais. Mais de 50 notificações de mortes já foram descartadas.
Foram confirmadas intoxicações por metanol também em outros estados: seis no Paraná, cinco em Pernambuco, dois em Mato Grosso e um no Rio Grande do Sul.
Casos suspeitos são investigados em Pernambuco (12), no Piauí (5), no Mato Grosso (6), no Paraná (2), na Bahia (2), em Minas Gerais (1) e no Tocantins (1).
Saúde
Primeira unidade inteligente do SUS será no hospital da USP
O primeiro Instituto Tecnológico de Emergência do país, o hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS), será construído no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Segundo o Ministério da Saúde, a iniciativa poderá reduzir o tempo de espera na emergência em 25%, com atendimento passando de uma média de 120 minutos para 90 minutos.

O investimento para essa unidade, de R$ 1,7 bilhão, será garantido a partir de uma cooperação com o Banco do BRICS, que fará a avaliação final da documentação protocolada pelo ministério. A previsão é que a unidade entre em funcionamento em 2029.
Para a implantação do hospital, o governo federal assinou acordo de cooperação técnica (ACT) com o HC e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que cederá o terreno para a unidade. Esse era o último documento para a conclusão do pedido de financiamento junto ao banco.
A unidade faz parte da Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do SUS, lançada pela pasta para modernizar a assistência hospitalar no país. A gestão da unidade e a operação serão de responsabilidade do HC, com custeio compartilhado entre o Ministério da Saúde e a secretaria de saúde do estado de São Paulo.
“Com o hospital inteligente, estamos trazendo para o Brasil aquilo que tem de mais inovador no uso da inteligência artificial, tecnologia de dispositivos médicos e da gestão integrada de dados para cuidar das pessoas e salvar vidas. Estamos tendo a chance de inovar a rede pública de saúde, e o melhor de tudo, 100% SUS. Além do primeiro hospital inteligente, também vamos expandir a rede para 13 estados com UTIs que contarão com a mesma tecnologia”, destacou Alexandre Padilha, em evento de apresentação do projeto, nesta quarta-feira (19)..
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Modernização
Além da redução do tempo de espera por atendimento no pronto-socorro, o ministério afirmou que a expectativa é que o hospital acelere o acesso a UTIs, reduza o tempo médio de internação e aumente o número de atendimentos. Isso porque a unidade será totalmente digital, com uso de inteligência artificial, telemedicina e conectividade integrada.
“O tempo em que pacientes clínicos ficam na UTI, por exemplo, passa de uma média de 48 horas para 24 horas, e o tempo de enfermaria passa de 48 horas para 36 horas. Com a integração dos sistemas será possível também reduzir custos operacionais em até 10%”, disse a pasta, em nota.
O hospital terá capacidade anual para atender 180 mil pacientes de emergência e terapia intensiva, 10 mil em neurologia e neurocirurgia e 60 mil consultas ambulatoriais de neurologia. Segundo o governo federal, a estrutura seguirá os padrões internacionais de sustentabilidade, com certificação verde e sistemas de acompanhamento de consumo energético, água e resíduos.
Saúde
OMS: 840 milhões de mulheres no mundo foram alvo de violência
Quase uma em cada três mulheres – cerca de 840 milhões em todo o mundo – já sofreu algum episódio de violência doméstica ou sexual ao longo da vida. O dado, divulgado nesta quarta-feira (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), praticamente não mudou desde o ano 2000.

Apenas nos últimos 12 meses, 316 milhões de mulheres – 11% delas com 15 anos ou mais – foram vítimas de violência física ou sexual praticada pelo parceiro. “O progresso na redução da violência por parceiro íntimo tem sido dolorosamente lento, com uma queda anual de apenas 0,2% nas últimas duas décadas”, destacou a OMS.
Pela primeira vez, o relatório inclui estimativas nacionais e regionais de violência sexual praticada por alguém que não seja o parceiro. É o caso de 263 milhões de mulheres com 15 anos ou mais. “Um número que, segundo especialistas, é significativamente subnotificado devido ao estigma e ao medo”, alertou a OMS.
“A violência contra mulheres é uma das injustiças mais antigas e disseminadas da humanidade e, ainda assim, uma das menos combatidas”, avaliou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Nenhuma sociedade pode se considerar justa, segura ou saudável enquanto metade de sua população vive com medo”, completou, ao citar que acabar com a violência sexual contra mulheres não é apenas uma questão política, mas de dignidade, igualdade e direitos humanos.
“Por trás de cada estatística, há uma mulher ou menina cuja vida foi alterada para sempre. Empoderar mulheres e meninas não é opcional, é um pré-requisito para a paz, o desenvolvimento e a saúde. Um mundo mais seguro para as mulheres é um mundo melhor para todos”, concluiu Tedros.
Riscos
A OMS alerta que mulheres vítimas de violência enfrentam gestações indesejadas, maior risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis e depressão. “Os serviços de saúde sexual e reprodutiva são um importante ponto de entrada para que as sobreviventes recebam o atendimento de alta qualidade de que precisam”.
O relatório destaca ainda que a violência contra mulheres começa cedo, e os riscos persistem ao longo da vida. Ao longo dos últimos 12 meses, 12,5 milhões de adolescentes com idade entre 15 e 19 anos (16% do total) sofreram violência física e/ou sexual praticada pelo parceiro.
“Embora a violência ocorra em todos os países, mulheres em países menos desenvolvidos, afetados por conflitos e vulneráveis às mudanças climáticas são afetadas de forma desproporcional”, ressaltou a OMS.
A Oceania, por exemplo, com exceção da Austrália e da Nova Zelândia, registrou uma taxa de prevalência de 38% de violência praticada por parceiro ao longo do último ano – mais de três vezes a média global, de 11%.
Apelo à ação
Segundo o relatório, mais países coletam dados para fundamentar políticas públicas de combate à violência contra a mulher, mas ainda existem lacunas significativas – sobretudo em relação à violência sexual praticada por pessoas que não são parceiros íntimos, e a grupos marginalizados como mulheres indígenas, migrantes e com deficiência.
Para acelerar o progresso global e gerar mudanças significativas na vida de mulheres e meninas afetadas pela violência, o documento apela para ações governamentais decisivas e financiamento com o objetivo de:
- Ampliar programas de prevenção baseados em evidências;
- Fortalecer serviços de saúde, jurídicos e sociais centrados nas sobreviventes;
- Investir em sistemas de dados para monitorar o progresso e alcançar grupos mais vulneráveis;
- Garantir a aplicação de leis e políticas que empoderem mulheres e meninas.



