Siga-nos nas Redes Sociais

Cultura

School of Rock participa do festival Mooca Mia em comemoração aos 469 anos do bairro

Publicado

em

O evento gratuito e aberto ao público acontece de 15 a 17 de agosto, no CEE Mooca e contará com apresentações dos alunos da rede além de atividades para todas as idades

Nos dias 15 e 16 de agosto, a partir das 15h, os alunos da School of Rock estarão presentes no Festival Mooca Mia 2025, comemorando o aniversário de 469 anos de um dos bairros mais tradicionais e amados de São Paulo. O evento, que acontecerá até o dia 17 de agosto no CEE Mooca, é totalmente gratuito e aberto ao público, com uma programação recheada de atividades para todas as idades.

Durante os dois primeiros dias do festival, cerca de 100 alunos das unidades Mooca, Santana, Vila Clementino, Anália Franco, Lapa/Vila Leopoldina, Vila Mascote e São Bernardo do Campo se apresentarão, trazendo um repertório com muito rock nacional e internacional, além de clássicos do pop rock e da música negra estadunidense. Também haverá shows dedicados ao heavy metal, com faixas que influenciaram grandes nomes do metal, como Metallica e Iron Maiden, e sucessos dos anos 60 e 70, com músicas dos Beatles, Rolling Stones, The Who, Janis Joplin, Creedence Clearwater Revival e muito mais.

“Celebrar os 469 anos da Mooca com nossa comunidade de alunos e famílias é algo muito emocionante para nós. A Mooca é um bairro de tradição e força e estamos felizes em poder contribuir com nossa música para essa festa. Para nossos alunos, essa participação representa não só uma oportunidade de mostrar seus talentos, mas o carinho por um bairro que, assim como o rock, nunca sai de cena”, destaca Léo MacVal, franqueado da School of Rock Mooca.

Além dos shows, o evento contará com mais de 70 expositores. Na praça de alimentação, o público encontrará 30 operações gastronômicas, destacando sabores que representam a identidade paulistana, como cozinha italiana, temperos peruanos, acarajé, churros e doces coreanos. Haverá também uma feira criativa com brechós e empreendedores locais, oferecendo peças vintage, acessórios clássicos e artigos de decoração.

O festival também proporcionará aos visitantes experiências únicas, como o Bar nas Alturas, uma plataforma suspensa a 40 metros de altura onde grupos poderão saborear drinks com uma vista privilegiada, além de outras atrações como o Espaço Pet com aula de agility, feira de adoção com a ONG Vira Lata Club, desfile de Moda 50+, oficinas de tricô e crochê, roda de histórias, campeonato de futebol de botão, aulões fitness e atividades para crianças.

“Vai ser uma festa linda e estamos muito empolgados em participar do festival. Entendemos que é uma excelente oportunidade para nossos alunos mostrarem seu talento e a força do rock. Será uma experiência incrível para todos e temos certeza de que o público vai se divertir muito”, finaliza Léo.

Serviço

School of Rock no Festival Mooca Mia

Local: CEE Mooca – Rua Taquari, 573, São Paulo (SP)

Data: 15, 16 e 17 de agosto, a partir das 10h

Entrada Gratuita

Cultura

Segunda semana do VI Festival de Ópera de Pernambuco traz ‘O Refletor’ ao Teatro Santa Isabel

Publicado

em

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Recife se consolida como um polo da música de concerto com a realização do VI Festival de Ópera de Pernambuco, um evento que celebra os 90 anos de Maurício de Sousa e José Alberto Kaplan, e os 200 anos de Johann Strauss II. Sob a direção artística do Maestro Wendell Kettle, o festival traz três grandes produções ao palco do Teatro de Santa Isabel.

Após a estreia com a ópera infantojuvenil “A Turma da Mônica em ‘Amizade é tudo'”, o festival entra em sua segunda semana de programação. A partir desta sexta-feira, o público poderá conferir a ópera de câmara ‘O Refletor’, de José Alberto Kaplan. A obra, que está sendo orquestrada e editada pelo próprio Maestro Kettle em homenagem ao 90º aniversário do compositor, promete uma sátira afiada sobre a hipocrisia social.

Baseada na peça ‘Lux in tenebris’ de Bertolt Brecht, a ópera acompanha João, um suposto reformista moral que, por meio de palestras, tenta combater as doenças sexualmente transmissíveis. Sua cruzada, no entanto, esconde ambições obscuras e uma enorme dose de hipocrisia, especialmente quando confrontado com a Cafetina, dona do bordel local. A trama, que também inclui figuras como uma Repórter e um Capelão, questiona a diferença entre certo e errado e até onde a moralidade pode ser usada para mascarar a exploração.

As apresentações de ‘O Refletor’ acontecem no Teatro Santa Isabel nas seguintes datas e horários:

Sexta-feira (22 de agosto): 20h
Sábado (23 de agosto): 20h
Domingo (24 de agosto): 19h

O festival é uma iniciativa colaborativa da Academia de Ópera e Repertório (AOR) e da Sinfonieta UFPB, projetos criados pelo Maestro Wendell Kettle. Os projetos visam não apenas oferecer uma experiência estética completa ao público, mas também impulsionar o mercado cultural e turístico da região.

A programação do festival se encerra na próxima semana, com a opereta ‘O Morcego’, de Johann Strauss II, nos dias 29, 30 e 31 de agosto.
Para mais informações e compra de ingressos para os espetáculos, acesse o site oficial do evento.

SERVIÇO

VI Festival de Ópera de
Pernambuco

Sexta-feira (22 de agosto): 20h
Sábado (23 de agosto): 20h
Domingo (24 de agosto): 19h
Local: Teatro Santa Isabel (Praça da República – Santo Antônio, Recife – PE)
Ingressos a partir de R$ 40 disponíveis no site: https://www.guicheweb.com.br/vi-festival-de-opera-o-refletor—22-ago-19h30_45618
Informações: @festivaloperape

Continue Lendo

Cultura

Lorena Guimarães, mãe atípica, luta pelos direitos de seu filho autista, empoderando outras mães e se tornando referência em Belo Horizonte

Publicado

em

Lorena Guimarães relata a EMEI Jardim Vitória 3 de maus-tratos, negligência alimentar e falta de inclusão; corpo docente teria bloqueado a mãe após hematoma na criança e não dá retorno sobre o caso.

Belo Horizonte (MG), agosto de 2025 – A mãe Lorena Guimarães denuncia que seu filho, B. G. M., de 5 anos, diagnosticado com transtorno do espectro autista nível 3 de suporte não verbal, foi vítima de maus-tratos, negligência e capacitismo na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Jardim Vitória 3, em Belo Horizonte.

No dia 22 de julho, a criança apresentou hematomas pelo corpo, episódio confirmado em exame de corpo de delito, que atestou agressões por meio contundente. O fato foi considerado o estopim da crise entre família e escola. Lorena afirma que não recebeu nenhuma explicação oficial e, ao procurar a direção, foi bloqueada pela corpo docente, que estaria de férias pela segunda vez em menos de dois meses.

Antes disso, em 10 de julho, a mãe já havia registrado boletim de ocorrência por maus-tratos, denunciando que o filho não estava recebendo a alimentação adequada conforme determinado em laudo médico. Lorena também afirma ter aberto denúncia junto à Ouvidoria da Prefeitura de Belo Horizonte, mas até agora não recebeu retorno. Além disso, segundo relato, houve episódios de capacitismo, quando uma professora teria afirmado que o aluno não participou das atividades por “não ser capaz”.

“Meu filho precisa de cuidados, de inclusão e de acolhimento. No lugar disso, ele sofreu violência, discriminação e negligência. E quando busco respostas, o corpo docente da escola simplesmente não me dá explicações sobre os hematomas. Estou desesperada, mas não posso deixá-lo fora da escola porque o Conselho Tutelar pode tirar minha guarda caso ele não frequente a escola regular”, desabafa Lorena Guimarães.

A mãe destaca que outras famílias também relatam problemas com a instituição, mas considera que seu caso expõe de forma ainda mais grave a falta de inclusão e a violência contra crianças neurodivergentes.

Além da denúncia, Lorena também compartilha em suas redes sociais a rotina de uma mãe atípica dedicada, mostrando a relação próxima e de afeto com o filho. Ela já vinha desabafando há meses sobre a insatisfação com a falta de inclusão na escola. Em vídeos, registra momentos de superação do menino e sua luta diária por acolhimento. Em um deles, durante a festa junina da escola, relata que Benício não conseguiria dançar como os colegas. Para que ele não se sentisse excluído, Lorena o acompanhou dançando com o filho, repetindo os movimentos dos coleguinhas, garantindo que ele se sentisse parte da turma e que a memória fosse registrada como todas as mães gostariam.

Esse episódio simboliza, segundo Lorena, a dedicação e entrega de uma mãe que busca constantemente espaços de inclusão para o filho, frente a um ambiente escolar que, em sua visão, não está preparado para acolher crianças com deficiência.

Atualmente, já há um processo investigativo em andamento, e o caso reacende o debate sobre a falta de preparo das escolas públicas para receber alunos com deficiência e a urgência de maior fiscalização contra casos de violência, negligência e capacitismo no ambiente escolar.
Onde está a Inclusão ?

Continue Lendo

Cultura

Luiza Repsold França se destaca como curadora de importantes exposições nos Estados Unidos

Publicado

em

Brasileira está na equipe curatorial do Philadelphia Museum of Art

A arte brasileira está cada vez mais valorizada internacionalmente, com grandes mostras em museus e galerias em países europeus e nos Estados Unidos. Em paralelo, uma nova geração de curadores também vem se destacando em grandes instituições norte-americanas, conquistando posições em conceituadas instituições. 

Entre esses profissionais está a carioca Luiza Repsold França. Graduada em História da Arte pela Universidade da Pensilvânia e Mestre em História da Arte pelo Williams College e The Clark Art Institute, Luiza tem uma extensa pesquisa sobre o papel da costura nas obras têxteis dos artistas brasileiros Arthur Bispo do Rosário, Rosana Paulino e Sonia Gomes. Além de realizar projetos curatoriais com grandes nomes da cena contemporânea global, seu olhar para a história da arte é voltado para o Brasil e América Latina, como foco na valorização de artistas e narrativas historicamente marginalizadas, em especial a importância histórica da preservação e transmissão de conhecimento por meio do manual. 

Atuando na equipe de curadores do Philadelphia Museum of Art, um dos mais importantes museus dos Estados Unidos, seu mais recente trabalho é a mostra “Pauline Boudry/Renate Lorenz: Moving Backwards”, uma instalação de vídeo imersiva que combina dança urbana e coreografia moderna com a cultura underground queer e táticas de guerrilha. Está em visitação no Museu até 29 de setembro.

Luiza também é co-curadora de uma instalação monumental do artista ganês El Anatsui, composta por mais de 200 elementos suspensos, feitos a partir de lacres de alumínio reciclados. A obra aborda temas como o comércio global, identidades pós-coloniais e os impactos do consumo excessivo sobre o meio ambiente. 

Seu currículo no mundo da arte impressiona para uma profissional tão jovem, com passagens pelos El Museo del Barrio e Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum, ambos em Nova Iorque, e Museu de Arte do Rio – MAR. 

Continue Lendo