Entretenimento
Segunda edição da Festa Nordeste é Aqui celebra cultura e Dia dos Pais no Largo da Batata

Evento com entrada franca conta com shows musicais, quadrilha, oficinas de xilogravura, comidas típicas e feira de adoção de gatos
Nos dias 9 e 10 de agosto, o Largo da Batata, em São Paulo, recebe a segunda edição da Festa Nordeste é Aqui, evento gratuito que celebra as tradições nordestinas em pleno Dia dos Pais.
O festival reúne shows musicais, oficinas de xilogravura, gastronomia típica e uma feira de adoção de gatos, oferecendo atividades para toda a família.
O público poderá conferir apresentações de grupos regionais e artistas dedicados a manter viva a cultura do Nordeste, com muito forró, baião e xote.

Para quem quiser colocar a mão na massa, a festa terá oficinas gratuitas de xilogravura, técnica marcante da arte popular nordestina, conhecida principalmente pelas capas de cordéis (referência: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN).
A área gastronômica terá barracas com pratos clássicos como acarajé, baião de dois, carne de sol, tapioca, bolo de rolo, cuscuz, pamonha, canjica, acarajé e outras receitas típicas de diferentes estados do Nordeste.
Além disso, quem quiser adotar um animal de estimação poderá visitar a feira de adoção de gatos, realizada em parceria com ONGs locais.

Serviço
• Evento: Festa Nordeste é Aqui – Segunda edição
• Data: 9 e 10 de agosto de 2025
• Local: Largo da Batata, São Paulo (SP)
• Horário: das 10h às 21h
• Entrada: Gratuita
• Atividades: Shows musicais, oficinas de xilogravura, comidas típicas, feira de adoção de gatos
Informações: @crisdiasafeiradoempreendedor
Atrações e programação
NORDESTE É AQUI
SÁBADO DIA 09
THIAGO PERNAMBUCANO
14h as 17h
MARIA SOL
18h as 21h
DOMINGO
CALANGO BRAVO
14h as 17h
QUADRILHA ELEGANCE
18H às 19H
SÁBADO E DOMINGO
AULA DE FORRÓ – às 13h
Mari Ferraz
Live Paint e Grafite – CABURÉ
Oficinas – Artur Soar
Oficina de Xilogravura
Quadra e sextilhas
ADOÇÃO DE GATOS COM
ONG PERFEITOS E ESPECIAIS
Entretenimento
Ronnie Von: Uma Voz em Silêncio, Um Legado em Movimento

Legenda: Ronnie Von e Flávio Ricco durante gravação do Programa Flávio Ricco, na LeoDias TV: entre memórias, revelações e a elegância de quem atravessa gerações com autenticidade.
Há figuras que não se moldam ao tempo, mas o transcendem. Ronnie Von é uma delas. Ícone da elegância brasileira, ele transformou o palco em extensão de sua alma e a televisão em território de afeto. No Programa Flávio Ricco, que vai ao ar em 5 de agosto na LeoDias TV, o artista revisita momentos cruciais de sua jornada — não como um acerto de contas com o passado, mas como uma declaração de permanência no presente.
Não se trata apenas de uma entrevista, mas de um manifesto sensível sobre vulnerabilidade, reinvenção e pertencimento. Ronnie expõe não o artista idealizado, mas o homem que quase desistiu, que caiu de joelhos no camarim, e que, ainda assim, levantou-se a cada ato.
Entre memórias da Jovem Guarda e silêncios que dizem mais do que manchetes, Ronnie compartilha passagens marcantes — como a descoberta de um tumor na corda vocal, e o momento íntimo em que cogitou abandonar tudo. “Teve uma fase em que eu queria parar. Desistir mesmo”, confessa, com honestidade rara no ambiente televisivo.
A entrevista também revisita um capítulo emblemático de sua trajetória: a relação com Roberto Carlos nos tempos da Jovem Guarda. Embora existisse uma distância entre os dois na época, marcada por estilos distintos e contextos de bastidores, Ronnie esclarece que não há ressentimentos. “Houve um tempo em que não nos falávamos, mas isso ficou no passado”, pontua, reforçando que hoje o contato entre eles é cordial. O silêncio de outrora, agora, dá lugar ao respeito mútuo — e à permanência de dois ícones em caminhos paralelos.
Das salas douradas dos palácios da canção às coxias do teatro da vida, Ronnie Von cultiva uma estética que nunca foi apenas visual — mas ética. Seu gosto por formas clássicas, sua cadência vocal precisa e o olhar atento à beleza discreta sempre foram expressão de uma filosofia: a de que o estilo é, sobretudo, postura interior.
Ao relembrar sua estreia, o tom é confessional: “Minha estreia no palco foi de quatro”, diz ele, entre o cômico e o simbólico, revelando a imperfeição como ponto de partida para a excelência. O erro inicial, longe de ofuscar, consagra o humano por trás do ícone.
A entrevista conduzida por Flávio Ricco é mais do que um depoimento audiovisual: é uma peça de coleção. O espectador é convidado a caminhar entre o ouro envelhecido da televisão brasileira e os acordes íntimos de um artista que soube envelhecer com dignidade — e brilho.
Ao falar da filha, sua voz suaviza. “Ela me chama de paizinho”, diz, num dos momentos mais íntimos da gravação. É ali, entre a emoção e a contenção, que o público encontra o Ronnie verdadeiro: homem, pai, sobrevivente.
A entrevista de Ronnie Von no Programa Flávio Ricco é um tributo à longevidade que não se impõe, mas se conquista. Uma ode à resiliência elegante e ao talento que resiste mesmo quando silenciado.
A edição completa estará disponível a partir de 5 de agosto, na LeoDias TV. Um convite à escuta, à memória e ao gesto raro de reverenciar quem fez da arte um modo de viver — e do tempo, uma morada com alma.
Serviço
Programa Flávio Ricco
– Data: 5 de agosto de 2025 (terça-feira)
– Onde assistir: LeoDias TV (YouTube), às 19h
Cultura
Trama provocadora ambientada nos anos 80, “Zero Grau” estreia no Cine Joia, em Copacabana

Escrita por Beatriz Napolitani, peça mergulha na identidade feminina e nas contradições éticas da sociedade em curtíssima temporada
Uma peça teatral que investiga o limite entre realidade e ficção, identidade e ética, em plena década de 1980. Escrita por Beatriz Napolitani, “Zero Grau” estreia no Cine Joia, em Copacabana, em curtíssima temporada de 17 a 31 de agosto, domingos, às 19h30.
A dramaturga carioca com mais de 20 peças escritas volta aos palcos com a sua terceira peça adulta, depois de “Sarjeta e Bola Preta”. Além de assinar o texto, ela divide a direção com Lourenço Marques e o palco com Andrea Cals, Alex Gomes, Anna Gama e Carlos Rosário.
Na trama, Amanda é jovem, rica e perdida. Filha de uma família abastada e corrupta, vive sob a pressão de ser feliz e bem-sucedida – mas sem saber ao certo quem é ou o que quer da vida. Em meio a um tratamento psicanalítico, Amanda se depara com a mais dura das escolhas, ser ou não ser. E é nesse limiar que sua vida começa a ser construída. Usando de metalinguagem a peça faz um paralelo com HEDDA GABLER de Ibsen, onde nossa atriz principal vive na ficção o que planejava na sua própria vida.
ZERO GRAU é um mergulho na complexidade da construção da identidade feminina e nas contradições éticas da sociedade. A história mistura humor ácido, drama existencial e metalinguagem, ao acompanhar Amanda em sua trajetória de angústia e autoconhecimento.
Ambientada nos anos 80, a montagem aposta num cenário minimalista com diálogo com a linguagem cinematográfica: projeções audiovisuais e objetos de época – vitrola, secretária eletrônica, telefones antigos – reforçam o clima de uma década anterior à internet, onde a comunicação exigia presença, tempo e esforço.



– O espetáculo propõe uma reflexão profunda e provocadora: O que é ser? O quanto somos produto da sociedade, da família e das relações de poder? Existe mesmo algo genuíno e autêntico em nós? ZERO GRAU é um convite ao pensamento, à dúvida e ao desconforto. Um jogo entre o ser e o parecer. Entre o individual e o social. Entre o desejo e a ética – explica Beatriz Napolitani.
Beatriz Napolitani
Formada em Artes Cênicas na Uni-Rio e licenciatura em artes na Cândido Mendes. Além de atriz, é dramaturga e professora de teatro para crianças da escola Sá Pereira e do curso Tá Na Roda desde 2006. Tem mais de 20 peças escritas. Em 2010 montou “Bola Preta”, texto de sua autoria no teatro Leblon, com direção do paulista Marco Antônio Braz. Montou “Sarjeta”, também de sua autoria, no Circo Voador. Em 2024 estreou pelo Sesc o monólogo “A Floresta do Coração”. Participou do elenco da peça “Santa Maria do Circo” no CCBB do Rio de Janeiro, entre outras produções. Já fez participações em filmes, novelas e séries, como “Dilemas de Irene”.
Lourenço Marques
Ator e diretor de teatro. Tendo iniciado sua carreira aos 8 anos de idade. Em 2018, aos 18 anos, passou a dirigir o Grupo Teatral Magia & Cia, companhia em que sua caminhada no teatro começou e existe desde 1987. Já se apresentou em grandes teatros e em 2022 com peças como “Nota de falecimento”, “A Escrava Isaura” e “Quarto de Empregada”. Foi o personagem principal da comissão de frente de uma escola de samba do Grupo Especial.
Andrea Cals
Diretora da ACals Comunicação, é jornalista formada pela Universidade Federal Fluminense. Criou e dirigiu a mostra feminista Século XXI: Mulheres, Ação!, realizada no Museu de Arte Moderna do RJ e no Instituto Moreira Salles- Paulista, em parceira com o Centre Audiovisuel Simone de Beauvoir, situado em Paris, na França. Durante 11 anos, foi coordenadora e curadora da mostra Première Brasil, do Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro.
Anna Gama
Formada em Licenciatura em Artes pela Universidade Cruzeiro do Sul (SP). Atua como professora de teatro na Escola Americana do Rio de Janeiro desde 2015. No audiovisual, participou do filme A Menina Índigo, da série O Mecanismo (Netflix) e de novelas e produções da TV Globo, como O Rebu e Amor de Mãe. Tem uma sólida carreira na publicidade, com atuação em diversos comerciais de TV.
Alex Gomes
Com mais de 20 anos de carreira nas artes cênicas, Alex Gomes destacou-se em produções teatrais consagradas como “Pluft, o Fantasminha”, “Cavalinho Azul” e “Funk Brasil – 40 Anos de Baile”. Na TV, ganhou notoriedade em “Malhação” (2004) e “Por Toda Minha Vida”, vivendo Claudinho. Protagonizou séries premiadas como “Aturando” e “Imaginário IMG”, reconhecidas internacionalmente. No cinema, atuou em “O Hotel Mágico” e “Lulli”, além de uma participação especial na novela “Pantanal” (2022).
Carlos Rosário
Formado em artes cênicas pela UniverCidade, atuou na peça: “Quando se é alguém” do Pirandello com direção de Marta Ribeiro. Ultimamente vem trabalhando no monólogo “Andarilho” da Cia Encenatores. Com uma carreira consolidada no cinema fez filmes como: “Era uma vez”, “O Guarani”, “Quem matou Pixote”, “Chico Xavier”, “Sonhos de outra vida” e na TV já participou de várias novelas como “A grande família” e a “Dona do pedaço” entre outras.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Beatriz Napolitani
Elenco: Beatriz Napolitani, Andrea Cals, Alex Gomes, Anna Gama e Carlos Rosário
Direção: Beatriz Napolitani e Lourenço Marques
Assistente de Direção: Andrea Cals
Vídeos e Projeções: Pedro Murad
Cenografia e Figurino: Beatriz Napolitani
Trilha Sonora: Eduardo Lopes
Design: Angela Meurer
Produção: Beatriz Napolitani
Assistente de Produção: Paula Goja
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
SERVIÇO:
Temporada no Novo Cine Joia
Endereço: Av. Nossa Sra. de Copacabana, 680, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Sessões: de 17 a 31 de agosto, domingos, às 19h30
Ingressos: R$ 50, vendas no local ou no site Sympla no link https://www.sympla.com.br/evento/zero-grau/3020711
Temporada no Teatro Cândido Mendes
Endereço: Rua Joana Angélica 63, Ipanema, Rio de Janeiro – RJ
Sessões: de 7 a 28 de setembro, domingos, às 18h
Ingressos em breve no Sympla
Rede social: https://www.instagram.com/zerograuteatro/
Cultura
Após reunir mais 2 mil pessoas na edição passada, “Jazz Proibidão” recebe diversas atrações na Arena Samol, na Gamboa

A noite em que a música rompe barreiras: evento criado pelo aclamado cantor e trombonista chega à 4ª edição celebrando a fusão entre jazz, funk e experimentação com apresentações de Josiel Konrad, Negrita, Luana Karoo, Glaw Nader, DJ Wagner Rasta e DJ May
Após reunir mais 2 mil pessoas na edição passada, o Jazz Proibidão está de volta para estremecer a Arena Samol, na Gamboa, no dia 08 de agosto, sexta-feira, a partir das 20h30. Criado pelo aclamado cantor e trombonista Josiel Konrad, esse encontro sem precedentes do jazz com o funk carioca recebe dessa vez Negrita, Luana Karoo, Glaw Nader, DJ Wagner Rasta e DJ May.
– O Jazz Proibidão não é apenas um show. Ele é um grito de liberdade sonora para uma cena musical. Muitas vezes o jazz e o funk são vistos como mundos distantes, e o evento reafirma que a música brasileira é híbrida e imprevisível.Para quem entende a música como um espaço de resistência e reinvenção, essa será uma noite inesquecível – destaca Konrad.



Josiel Konrad: a Baixada como potência sonora
Nascido e criado na Baixada Fluminense, Josiel Konrad sempre trouxe para sua música a urgência e a inventividade das periferias. Seja no trombone, na voz ou na composição, ele carrega a influência do jazz, do samba, do funk e da música negra universal, criando um som que desafia classificações.
A sua trajetória não segue os caminhos tradicionais do jazz brasileiro. Em vez de se restringir ao circuito elitizado da música instrumental, Josiel fez do trombone um elemento vivo e indomável, pronto para dialogar com as batidas do funk, os graves do hip-hop e a cadência do soul.
– No álbum Boca no Trombone, essa fusão atingiu um novo patamar. A faixa ‘Boca Nº 0 – Funk Carioca’ é um exemplo claro: um encontro explosivo entre metais e tamborzão, onde o trombone assume o papel de um MC, improvisando sobre um beat que ressoa como um baile funk às avessas. O Jazz Proibidão é, em muitos sentidos, o palco perfeito para essa sonoridade, onde as fronteiras entre a tradição e a rua se dissolvem – reflete Konrad.
A pista em chamas: DJ May e Wagner Rasta assumem o comando
Se no palco a experimentação corre solta, a pista será pura intensidade. DJ May, com seu domínio das batidas que unem o funk, o afrobeat e o house, mantém o público em transe dançante. Ao seu lado, DJ Wagner Rasta, mestre em conectar a sonoridade do jazz com a noite carioca, conduz um set que promete incendiar a noite.
Serviço:
Data e hora: 08 de agosto, sexta-feira, às 20h30
Endereço: Arena Samol – R. Costa Barros, 34, Gamboa, Rio de Janeiro – RJ
Ingressos: entrada franca até as 21h e após R$ 30, vendas pelo site https://www.sympla.com.br/evento/jazz-proibidao/3022222
Apoio: Abre Caminhos Produções e Arena Samol
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
Rede social: https://www.instagram.com/josielkonrad/
