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Finanças

Sergipanas com perfil conservador nos investimentos

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Santander Select Menor
(Foto: Santander/Divulgação)

Mesmo diante do ciclo de queda da taxa básica de juros (Selic), iniciado em agosto de 2023, as mulheres permanecem fiéis a investimentos conservadores. É o que mostra um levantamento realizado pelo Santander Brasil com dados de 2022 e 2023 com clientes da instituição. As sergipanas foram uma daquelas que mais migraram percentualmente no país para a renda fixa neste período.

Segundo o estudo do Santander, o crescimento foi de sete pontos percentuais no patamar aplicado em Certificados de Depósitos Bancários (CDB), Letras de Crédito do Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos do Tesouro Direto e até na poupança. A renda fixa, que engloba essas modalidades de investimento, passou a representar 56% da carteira das mulheres em Sergipe em 2023, enquanto um ano antes esse percentual estava em 49%.

Esse crescimento em Sergipe no período 2022-2023 só foi inferior ao do Piauí. Lá, o salto da aposta das mulheres em renda fixa alcançou 11 pontos percentuais.

Em contrapartida, houve um recuo em Sergipe na carteira do Santander entre as mulheres que alocavam seus investimentos em previdências e fundos. Passaram a ocupar 29% e 11% do total da carteira, respectivamente, após a queda de 2022 para 2023 de um e cinco pontos percentuais.

NO PAÍS

No levantamento do Santander, quando observada a carteira do banco em todos os estados entre as mulheres, o patamar da renda fixa em 2023 permaneceu o mesmo de um ano atrás: 53%.

Surpreendentemente, o comportamento adotado pelos homens – que geralmente se arriscam mais – também foi na direção do conservadorismo: eles elevaram a parcela em renda fixa no mesmo período de comparação, de 50% em 2022 para 52% em 2023. “Os dados mostram que as mulheres são mais disciplinadas em suas aplicações e, mesmo em anos desafiadores como o ano passado e o anterior, elas mostraram persistência”, diz Luciane Effting, executiva responsável pelo Santander AAA.

Esse comportamento foi mostrado também na 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, realizada pela Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), mostrando as mulheres pensam na segurança financeira ao investir, quesito que lidera as motivações delas desde a primeira edição da pesquisa, em 2018.

Previdência
Quando o tema é previdência, a constância também é um aspecto percebido entre as investidoras do país, com uma pequena elevação de 27,7% do total da carteira em 2022 para 28,4% em 2023. Os homens também não registraram grandes movimentos de um ano para outro, mas com uma parcela um pouco menor da carteira: 24%. “Quase 30% da carteira de previdência confirma que elas são mais disciplinadas e preocupadas com o seu futuro”, afirma Luciane.

Fundos
Seguindo tendência de toda a indústria, os fundos de investimentos também perderam espaço na carteira das mulheres de um ano para outro no Brasil, caindo de 14% para 12% do total dos investimentos entre 2022 e 2023. De acordo com a Anbima, só em 2023 os fundos registraram saídas líquidas de R$ 127,9 bilhões.

Entre os homens, a redução dos investimentos em fundos foi ainda maior, de 17% para 14%, respectivamente, no ano passado em relação ao ano anterior.

A única categoria que registrou um crescimento na carteira feminina de investimentos no país foi a dos Certificados de Operações Estruturadas (COEs), cuja parcela avançou de 2,64% para 4,35%. Renda Variável e Crédito Privado ficaram com pouco mais de 1% do total do portfólio, tanto em 2022 quanto em 2023.

Jornalista há mais de 20 anos, com experiência em redação, em diversas editorias, assessoria de imprensa, produção de conteúdo, produção e apresentação de podcast e comentarista em canal independente no YouTube

Finanças

De namoro recente à sociedade duradoura: casal cria rede de cafeterias a partir de um sonho compartilhado

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Divulgação
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Brunna Farizel e Lucas Moreira se conheceram em Vitória, no Espírito Santo, e não demoraram a compartilhar mais do que afinidades pessoais. Com apenas seis meses de namoro, decidiram abrir juntos o primeiro negócio. Sem experiência, o empreendimento não prosperou e acabou acumulando dívidas, o que para muitos seria motivo de desistência, para eles se transformou em aprendizado.

Alguns anos depois, já morando em São Paulo e com trajetórias profissionais mais sólidas no mundo corporativo, o casal voltou a pensar em empreender. A virada veio em 2017, com a chegada da primeira filha. Brunna, que trabalhava como executiva em grandes empresas, decidiu deixar o emprego para buscar mais autonomia e qualidade de vida, conciliando maternidade e carreira.

A decisão impulsionou a criação da Splash Bebidas Urbanas, uma rede de cafeterias especializada em bebidas e produtos prontos para o consumo. O modelo de negócio foi desenhado para ser simples de operar, com alimentos e bebidas que exigem poucas etapas de preparo. A proposta alia agilidade à brasilidade do cardápio, que traz sabores como paçoca, brigadeiro e cafés com grãos nacionais. A ideia era atender tanto o ritmo acelerado das grandes cidades quanto levar essa experiência a regiões do interior, onde produtos com esse perfil eram menos acessíveis.

Hoje são 65 unidades no Brasil, e a empresa acaba de dar um passo internacional com a abertura de sua primeira loja em Portugal, na cidade de Matosinhos. O casal também atraiu, durante essa trajetória, uma sócia de peso: a apresentadora Sabrina Sato, que se juntou ao time em 2023 para impulsionar ainda mais a expansão da marca.

Mais do que sócios ou namorados, Brunna e Lucas se tornaram exemplo de parceria afetiva e profissional. Durante a pandemia, escreveram juntos o livro Pra Cima! em que contam os erros, acertos e recomeços da trajetória empreendedora em casal. A história dos dois mostra que, apesar das dificuldades, empreender em casal pode ser um caminho para crescer junto, nos negócios e na vida.

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Finanças

Perdeu o prazo da declaração? Veja o que acontece agora

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Especialista em direito tributário explica o que fazer para regularizar a situação com a Receita Federal após o fim do prazo de entrega
 
O prazo para declarar o Imposto de Renda 2025 terminou em 30 de maio, e quem não enviou a documentação ao fisco agora precisa correr contra o tempo para evitar complicações. A não entrega da declaração pode trazer uma série de consequências sérias, que vão desde multas automáticas até restrições no CPF, com impacto direto na vida financeira do contribuinte.
Segundo a advogada Roberta de Amorim Dutra, especialista em Direito Tributário, a primeira dica é manter a calma e agir o quanto antes. “A Receita Federal permite a entrega da declaração mesmo fora do prazo, mas o contribuinte estará sujeito a uma multa por atraso”, explica.
O que acontece se não declarar o IR?
Deixar de declarar o Imposto de Renda pode resultar em uma série de penalidades. “A principal delas é a multa por atraso na entrega, que varia entre R$ 165,74 e 20% do imposto devido”, detalha Roberta. Além disso, a Receita pode colocar o CPF do contribuinte em situação “pendente de regularização”, o que gera vários entraves.
Confira os principais problemas causados pela omissão:
•CPF bloqueado, impedindo acesso a serviços bancários;
•Impossibilidade de tirar ou renovar passaporte;
•Dificuldade para fazer financiamentos, empréstimos e compras a prazo;
•Problemas para participar de concursos públicos ou programas sociais que exigem CPF regular;
•Risco de autuação fiscal e cobrança judicial em casos de omissão de renda.
Como declarar o imposto após o prazo?
Ainda dá tempo de regularizar a situação — e quanto antes, melhor. “O contribuinte deve acessar o site da Receita Federal e fazer a entrega normalmente pelo programa gerador da declaração, já considerando que haverá multa”, orienta a advogada.
Passo a passo para declarar em atraso:
1.Baixe o programa do IR 2025 no computador ou aplicativo oficial da Receita;
2.Preencha as informações normalmente, como se estivesse dentro do prazo;
3.Envie a declaração;
4.O sistema vai gerar automaticamente a notificação de multa por atraso, com prazo para pagamento.
A advogada reforça que é melhor entregar mesmo que haja dúvidas. “O ideal é declarar e, se necessário, retificar depois. Isso ajuda a evitar problemas maiores com o fisco.”
Dica extra: e se eu não era obrigado a declarar?
Se você não se enquadrava nos critérios de obrigatoriedade, como renda anual abaixo do limite ou isenção por doença grave, não precisa se preocupar. “Mas se a Receita entender que você deveria ter declarado, poderá enviar uma notificação — e aí, será preciso se justificar ou corrigir”, alerta Roberta.
Regularizar evita dores de cabeça
A orientação é clara: se perdeu o prazo, não ignore o problema. Declarar o quanto antes e pagar a multa pode evitar complicações sérias no futuro. “A Receita tem cruzamento de dados com bancos, empresas e cartórios. Quem tenta fugir da obrigação, na maioria das vezes, acaba sendo descoberto e pagando mais caro por isso”, finaliza Roberta Amorim.
 
Serviço:
👉 Site da Receita Federal: www.gov.br/receitafederal
📱 Atendimento virtual e orientações: disponível via e-CAC ou aplicativo Meu Imposto de Renda.

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Finanças

Finance Controller, Heloísa Cristina Lima consolida liderança feminina nas finanças no Brasil

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Wesley Andrade
Wesley Andrade

Com uma carreira marcada pela excelência e por desafios transformadores, Heloísa Cristina Lima é hoje uma das principais referências femininas na área financeira. Atual Finance Controller da BIC para Brasil e Argentina, a executiva amazonense tem mais de duas décadas de atuação em grandes multinacionais, acumulando conquistas e reconhecimento dentro e fora do país.

Formada em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (CIESA) e com três pós-graduações pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Heloísa iniciou sua trajetória em empresas do setor de bens de consumo, com passagens de destaque pela Gillette do Brasil. Na companhia, foi transferida para Boston (EUA), onde atuou nas áreas de Impostos Internacionais, Comercial e Manufatura na The Gillette Co., aprofundando sua experiência em operações globais.

Desde 2021, lidera a área de controladoria da BIC, empresa reconhecida mundialmente por seus produtos de papelaria, isqueiros e barbeadores. Em sua função, é responsável pelas operações financeiras no Brasil e Argentina, atuando com foco em gestão eficiente de recursos, transparência e resultados. Seu desempenho já lhe rendeu prêmios como o Valores BIC e o BIC Star, concedidos a profissionais de alta performance dentro da organização.

Educação e liderança

Além da atuação corporativa, Heloísa também se destacou como professora universitária entre 2008 e 2013, lecionando disciplinas como Contabilidade Internacional e Contabilidade Avançada. Seu compromisso com a formação de novos profissionais reflete sua paixão por compartilhar conhecimento e contribuir para o desenvolvimento técnico e ético das futuras gerações.

Ao longo da carreira, Heloísa enfrentou desafios significativos, como liderar processos de reestruturação financeira em períodos de instabilidade econômica e afirmar-se como mulher em um ambiente historicamente masculino. “Em muitas situações, precisei provar minha competência. Isso me fortaleceu como líder e me fez valorizar ainda mais a diversidade dentro das empresas”, afirma.

Olhar para o futuro

Com perfil resiliente, estratégico e colaborativo, Heloísa Lima tem como objetivo continuar expandindo sua atuação na BIC e explorando novas frentes dentro da área financeira. No campo pessoal, busca equilibrar carreira e vida familiar, com tempo dedicado a viagens, hobbies como fotografia e projetos sociais voltados à educação financeira de mulheres.

Para quem está começando na área financeira, ela compartilha um conselho direto: “Estude sempre, busque bons mentores e desenvolva suas habilidades interpessoais. A carreira em finanças é técnica, mas exige comunicação, ética e liderança.”

Com sólida base acadêmica, experiência internacional e uma trajetória inspiradora, Heloísa segue como uma liderança estratégica e humana no mundo corporativo — e um exemplo de que competência e propósito caminham lado a lado.

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