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Sesc recebe turnê de lançamento do livro infantil Criando Asas com uma divertida contação de história

O Sesc RJ está promovendo uma turnê por oito unidades no estado, com o objetivo de lançar o livro Criando Asas, do escritor Marco Aurêh. O livro infantil, lançado em 2023 pela editora Literar, conta com ilustrações de Rodrigo CB e uma versão em audiobook. A estreia aconteceu no último sábado (29/03), em Copacabana. Já a próxima apresentação acontece no dia 10 de abril, em São João de Meriti e os ingressos são gratuitos.
No lançamento, o autor apresentou o livro com uma contação de história dramatizada por um trio formado por ele interpretando o sapo Clementino (amigo íntimo da formiga); por Andressa Hazboun (vivendo a formiga Zelda do Monte) e mais o bonequeiro Léo Hang que interpreta a borboleta Led e bonecos animados.
Criando Asas é uma fábula infantil sobre a intuição, a determinação e a metamorfose. Trata-se da história de Zelda, uma formiga diferente, inconformada, inteligente e que tem um desejo profundo: voar. E ela busca a realização desse sonho vivendo situações inusitadas.
Enredo
A história é protagonizada por duas criaturas de espécies diferentes, um sapo e uma formiga. Clementino, um indivíduo calmo, ponderado e conservador, não crê na realização do louco sonho de sua amiga, porém lhe dá total apoio. Após várias tentativas de voo fracassadas, o inusitado ocorre e o final surpreende.
A contação de história de “Criando Asas” é minimalista, com adereços e bonecos que dão vida às personagens. A música tocada ao vivo, composta especialmente para a trama, é uma parte essencial da experiência, pois pontua toda a narrativa. As letras abordam sentimentos como o desejo de liberdade, a coragem de seguir os sonhos e a perseverança. As canções evidenciam a história, mas também estimulam a brincadeira, o humor e o jogo cênico.
A obra nasceu em 2000, como texto dramatúrgico e foi selecionada para leitura dramatizada no 3º Seminário Nacional de Teatro para Infância e Juventude do SESC-CBTIJ em 2005. Desde então, voou alto e já foi encenada por diferentes companhias teatrais em diversos estados brasileiros como Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e no Rio de Janeiro.
Este projeto é realizado através do Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar, iniciativa do @sescrio que incentiva a produção artística e cultural em suas diversas manifestações e tem produção de Kaza 8 Produções Culturais. A turnê prevê oito apresentações em diferentes unidades SESC. Ao final das apresentações, o autor Marco Aurêh faz uma sessão de autógrafos e um breve bate-papo envolvendo o elenco e o público. Leve seus filhos, netos e sobrinhos – a entrada é franca. “Voa meu sonho no ar, um sonho de querer voar”.
Confira as unidades participantes:
Sesc São João do Meriti (Av. Automóvel Clube, 66 – Centro, São João de Meriti / RJ)
10/04/25 | Lançamento de Livro e contação de história | quinta-feira.
Sesc Nova Friburgo (Av. Pres. Costa e Silva, 231 – Nova Friburgo / RJ)
13/04/25 | Lançamento de Livro e contação de história | domingo.
Sesc Tijuca (Rua Barão de Mesquita, 539 – Tijuca, Rio de Janeiro / RJ)
26/04/25 | Lançamento de Livro e contação de história | sábado.
Sessão com Intérprete de Libras.
Sesc Ramos (R. Teixeira Franco, 38 – Ramos, Rio de Janeiro / RJ)
27/04/25 | Lançamento de Livro e contação de história | domingo, às 16h.
Sesc Grussaí (R. Antônio Gonçalves Carvalho, S/N Grussaí, São João da Barra / RJ)
10/05/25 | Lançamento de Livro e contação de história | sábado.
Sesc Campos – Teatro Múcio da Paixão (Avenida Alberto Torres, 397 – Centro – Campos / RJ)
11/05/25 | Lançamento de Livro e contação de história | domingo.
Sobre o autor:
Marco Aurêh é músico, compositor, ator e escritor, autor dos livros Criando Asas e Relatos InVersos. Membro titular da Academia Petropolitana de Letras.
Ficha Técnica:
Marco Aurêh – autor, músico e ator;
Andressa Hazboun – atriz;
Leo Hang – bonecos e manipulação;
Sabrina Castro – produção executiva;
Kaza 8 – produção;
Sesc RJ – realização.
Serviço:
Categoria: Literatura – Apresentação Literária (Lançamento de livro e contação de histórias)
Duração: 30 a 35 minutos
Classificação: Livre
Para obter mais informações, é necessário entrar em contato com a própria unidade SESC, ou com a produção pelas redes sociais www.instagram.com/kaza.oito ou www.instagram.com/marcoaureh e pelo whatsapp (24) 988678576 ou (24) 981189711.
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A complexidade e a liderança por trás dos grandes projetos submarinos

O setor de óleo e gás permanece como um dos pilares estratégicos da economia mundial, responsável por movimentar trilhões de dólares e impulsionar a inovação tecnológica em escala global.Nesse cenário, a exploração offshore, especialmente em águas profundas e ultraprofundas, tornou-se fundamental, exigindo o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais complexas e seguras.
Empresas que atuam com tecnologia submarina têm papel decisivo nesse ecossistema. Elas desenvolvem sistemas integrados de produção submarina, válvulas, bombas, compressores, árvores de natal molhadas e equipamentos de controle de fluxo capazes de operar sob condições extremas de pressão e temperatura. O objetivo é aumentar a eficiência da produção, reduzir custos operacionais e garantir a segurança ambiental das operações.
Nos últimos anos, a digitalização e a automação transformaram profundamente o setor. Sensores inteligentes, sistemas de monitoramento remoto e análise de dados em tempo real permitem prever falhas, otimizar a produção e aumentar a vida útil dos equipamentos. Essa integração entre engenharia, automação e inteligência artificial redefiniu o conceito de eficiência operacional no fundo do mar.
Liderança e Estratégia em Projetos Submarinos
Nesse ambiente altamente técnico e competitivo, profissionais de liderança exercem papel essencial para o sucesso de cada operação. À frente de projetos complexos está Bruno Rompkovski, executivo com sólida trajetória internacional no setor, que atua como responsável pelas áreas de Licitações, Propostas, Operações Comerciais e Projetos em uma das maiores empresas globais de tecnologia submarina.
Rompkovski liderou projetos submarinos de grande porte em diversas regiões do mundo, unindo conhecimento técnico e visão estratégica. Em sua função como Western Hemisphere Tender Manager, ele supervisiona o portfólio de propostas para produtos, sistemas e serviços submarinos no Hemisfério Ocidental, assegurando consistência global, conformidade e alinhamento com os objetivos corporativos.
Sua atuação envolve definir e implementar estratégias de licitação, gerenciar propostas complexas e desenvolver soluções competitivas que impulsionam receitas e destravam casos de negócios desafiadores junto a grandes operadores do setor. O papel que desempenha exemplifica a importância de uma liderança técnica e comercial integrada, capaz de conectar engenharia de ponta, inovação e resultados financeiros sustentáveis.
Os desafios enfrentados por gerentes comerciais e diretores de projetos nesse setor são notáveis. “O ciclo de vendas de soluções submarinas é longo, técnico e envolve contratos de alto valor, frequentemente em múltiplas jurisdições, exigindo uma combinação rara de visão estratégica, domínio técnico e capacidade de negociação”, afirma Bruno.
Atuando em posições que exigem tanto visão comercial quanto conhecimento técnico aprofundado, Bruno gerencia negociações complexas e coordena equipes multidisciplinares. A experiência de Rompkovski ilustra como o sucesso no setor depende de uma atuação integrada, em que gestão, engenharia e estratégia comercial caminham lado a lado para garantir resultados sustentáveis e inovadores.
O futuro do mercado de óleo e gás, em especial no segmento de tecnologia submarina, aponta para uma integração cada vez maior entre inovação, sustentabilidade e automação. A busca por operações mais seguras, eficientes e com menor impacto ambiental orienta novos investimentos em inteligência artificial, robótica submarina e soluções energéticas híbridas.
Assim, o setor continua sendo um dos mais desafiadores e fascinantes do mundo industrial. Profissionais como Bruno Rompkovski exemplificam o perfil de liderança que impulsiona essa transformação — combinando excelência técnica, gestão estratégica e visão global em um ambiente onde inovação e resiliência são essenciais para o sucesso.
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Zurich Seguros anuncia Thales Amaral como novo diretor comercial regional RJ/ES/N/NE

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Parecer do Senado reconhece que o homeschooling é o direito de educar nasce na família

Autoria: Zizi Martins
A luta pelo reconhecimento da liberdade educacional no Brasil tem raízes que remontam a 1994, quando o Projeto de Lei 4.657 propôs, pela primeira vez, a regulamentação do ensino domiciliar. Desde então, milhares de famílias têm enfrentado perseguições judiciais e administrativas por exercerem o direito mais básico: educar seus filhos conforme seus valores, crenças e convicções. O homeschooling não é uma moda, mas uma expressão legítima de um direito natural dos pais educarem seus filhos, que, além de tudo, lhes permite o desenvolvimento pleno de seu potencial em um ambiente personalizado, seguro e alinhado aos princípios familiares.
Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a constitucionalidade do ensino domiciliar ao decidir que sua ausência de regulamentação não o torna ilegal, mas sim um vácuo legislativo a ser preenchido. Ministros como Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso foram claros: a educação é dever conjunto da família e do Estado, e os pais têm liberdade para escolher a forma de ensino, desde que respeitados os princípios constitucionais Esse marco abriu caminho para a esperança de uma regulamentação justa e equilibrada.
Essa esperança ganhou corpo com a aprovação, em maio de 2022, do PL 1338/2022 pela Câmara dos Deputados. O projeto, que altera a LDB e o ECA para permitir o ensino domiciliar com supervisão estatal, foi aprovado com 264 votos favoráveis, demonstrando amadurecimento político e reconhecimento do direito das famílias. Hoje, tramita no Senado, sob a relatoria da senadora Professora Dorinha, que apresentou parecer, reforçando a necessidade de segurança jurídica para os pais.
O parecer favorável da senadora Professora Dorinha, apresentado em 6 de outubro de 2025, é o fato novo que confirma a necessidade de mudar o rumo do Estado brasileiro em relação ao ensino domiciliar. Como relatora do PL 1338/2022 na Comissão de Educação do Senado, Dorinha não apenas endossou o projeto, mas o fez com um relatório claro, técnico e profundamente alinhado com os princípios da liberdade familiar e da autonomia pedagógica. Ela, que também é especialista em Educação, reconhece que o ensino domiciliar é uma escolha legítima, respaldada por valores constitucionais, e que o Estado tem o dever de regulamentar sem dificultar ou proibir. Esse posicionamento político e jurídico ratifica o que há décadas famílias educadoras buscam em termos de reconhecimento. E que mais de 60 países também já consagraram.
Apesar disso, a perseguição persiste. Em Manhuaçu (MG), o Ministério Público processou cinco famílias por praticarem homeschooling, exigindo matrícula compulsória e ameaçando multas e desobediência. Casos semelhantes ocorrem em diversos estados, revelando um padrão de hostilidade institucional contra pais que buscam apenas o melhor para seus filhos. Essa criminalização da parentalidade é incompatível com uma sociedade democrática e não se sustenta frente às evidências sociais e científicas.
O direito à educação domiciliar é natural, anterior ao Estado, e está protegido por tratados internacionais como o Pacto de San José da Costa Rica, que tem hierarquia constitucional no Brasil. A UNESCO, agência da ONU, em relatório recente, também reconheceu o homeschooling como uma alternativa válida para garantir ambientes educativos seguros, personalizados e inclusivos, alinhados ao direito universal à educação. O mundo avança; o Brasil insiste em punir quem ousa escolher.
A regulamentação do PL 1338/2022 não é um favor, mas uma obrigação. Ela traz regras claras: matrícula em instituições para acompanhamento, avaliações periódicas e qualificação dos responsáveis. Nada disso representa ameaça à sociedade, mas sim responsabilidade e transparência. O que está em jogo é a liberdade educacional: o direito de cada família escolher a melhor forma de ensino, com base em evidências de excelência acadêmica, desenvolvimento integral e valores éticos. O ensino domiciliar tem demonstrado resultados superiores em aprendizagem, formação cívica e preparação para a vida adulta, com alunos mais autônomos, críticos e bem-sucedidos na vida civil.
As famílias que educam em casa não fogem da sociedade. Ao contrário, preparam cidadãos mais autônomos, críticos e resilientes. Estudos internacionais mostram que alunos homeschoolers têm desempenho superior em avaliações e maior taxa de sucesso no ensino superior. No Brasil, a comunidade cresce com eventos, plataformas e materiais didáticos, provando que é possível construir um ecossistema educacional paralelo, plural e eficaz.
É hora de o Brasil reconhecer que a liberdade educacional não é privilégio, mas direito fundamental. O PL 1338/2022 é o caminho para garantir proteção estatal àqueles que já a exercem sob risco. Regular não é permitir, é reconhecer. E proteger não é favorecer, é cumprir a Constituição. A família, não o Estado, é o primeiro e mais importante espaço de formação humana. E esse direito natural merece, finalmente, ser respeitado.
*Zizi Martins é ativista pela liberdade. Vice-presidente do Conselho Administrativo da ANED, membro fundadora e diretora da Lexum, Presidente do Instituto Solidez e membro do IBDR. Procuradora do Estado da Bahia, Advogada. Com mestrado em direito público e especialização em Direito Religioso, Doutora em Educação, Pós-Doutora em Política, Comportamento e Mídia.