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Saúde

Setembro Amarelo: como dormir bem pode ajudar a população com ansiedade e depressão?

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Setembro Amarelo: como dormir bem pode ajudar a população com ansiedade e depressão?
Divulgação: Sleep Calm

Especialista em sono e colchões tecnológicos compartilha formas de melhorar a qualidade de vida de quem precisa lidar com essas doenças 

Dormir bem pode se tornar um desafio, principalmente em dias de clima extremo ou para quem sofre de distúrbios do sono. No entanto, para os brasileiros que lidam com ansiedade ou depressão, esse obstáculo é ainda maior, uma vez que preocupações e pensamentos intrusivos tendem a aumentar na hora de adormecer, dificultando o verdadeiro descanso.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem a maior prevalência de depressão na América Latina, afetando 5,8% do país, ou seja, cerca de 11,7 milhões de pessoas. A nação também lidera globalmente em transtornos de ansiedade, com 9,3% da população afetada. Estudos recentes mostram ainda que a qualidade do sono está diretamente ligada à saúde mental e a sua privação pode agravar os sintomas, criando um ciclo de estresse e insônia.

“O repouso desempenha um papel crucial na regulação emocional e no bem-estar mental. A falta de descanso adequado pode agravar a ansiedade e a depressão, tornando mais difícil encontrar alívio nessas horas. Garantir uma boa noite de sono não só melhora as nossas vidas, mas também diminui a tensão. Portanto, é essencial valorizar e cuidar desse momento do nosso dia”, afirma Matias Burstien, CEO e fundador da Sleep Calm.

Assim, durante o Setembro Amarelo*, mês que destaca a importância da saúde mental, a Sleep Calm apresenta algumas dicas valiosas para promover um descanso mais tranquilo e auxiliar no enfrentamento da ansiedade e da depressão. Confira:

1. Evite álcool antes de deitar

Mesmo em pequenas doses, bebidas alcoólicas podem prejudicar o sono e intensificar a ansiedade e a depressão em quem já enfrenta esses transtornos. Chás calmantes, como camomila ou maracujá, podem ser bons aliados para um descanso mais equilibrado.

2. Estabeleça horários regulares para dormir e acordar

Manter uma rotina de sono consistente é crucial para melhorar o equilíbrio emocional. Dessa maneira, ter horários fixos ajuda a regular o relógio biológico e a aliviar os sintomas de ansiedade e depressão, promovendo uma maior estabilidade emocional.

3. Pegue sol

A exposição à luz solar pela manhã regula o ritmo circadiano, melhorando a qualidade do sono e o bem-estar mental. Cerca de meia hora por dia de exposição ao sol pode trazer vários benefícios para o organismo.

4. Faça exercícios regularmente

A prática de atividades físicas auxilia a estabilizar o humor, combatendo a ansiedade e a depressão. O exercício também melhora o sono, criando um ciclo positivo que fortalece a saúde mental das pessoas.

5. Tome água adequadamente 

Manter o corpo hidratado é essencial para o bom funcionamento do organismo e também impacta diretamente a qualidade do dormir. Beber água e sucos naturais ajudam na digestão e contribuem para uma noite de sono mais tranquila e reparadora.

*Se você está passando por um momento difícil, procure ajuda médica. O CVV (Centro de Valorização da Vida) oferece apoio emocional gratuito, disponível 24 horas, através do telefone 188 ou pelo site www.cvv.org.br.

Jornalista, comunicadora, produtora de rádio e TV, assessora de imprensa e social media. Graduada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/PUCRS, é atualmente atendimento sênior de PR na FSB Comunicação, maior empresa de comunicação corporativa do Brasil.

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Saúde

Anvisa suspende vendas de azeite, molho e polpa de fruta

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© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas diferentes, por apresentarem resultados insatisfatórios em laudos emitidos por laboratórios públicos.

Além disso, foi identificada a comercialização de um azeite de origem desconhecida e fora dos padrões estabelecidos, com ordem pela apreensão e suspensão total da vendas.

As medidas sanitárias constam em uma resolução publicada nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU).

A polpa de fruta de morango da marca De Marchi teve o lote 09437-181 (com validade até 01/11/2026) recolhido, após o resultado inconsistente no ensaio pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo de análise emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).

Também por resultado insatisfatório sobre quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, a Anvisa pediu o recolhimento de um lote do Champignon inteiro em conserva, da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. O lote em questão é o 241023CHI, com data de validade de 10/2026. O laudo foi emitido pelo Lacen-DF.

O molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, também teve um lote recolhido, por resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, que se encontra acima do limite permitido, conforme laudo também emitido pelo Lacen-DF. A medida abrange o lote 29, com data de validade de 01/2026.

No caso do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, a determinação da Anvisa é pela apreensão total e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso.

Além do produto ter origem desconhecida, segundo a agência, o laudo de análise apresentou resultado insatisfatório, estando em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente nos ensaios de rotulagem e físico-químico.

A Intralogística Distribuidora Concept, responsável pelo produto, consta com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por inconsistência nos registros da Receita Federal.

A reportagem busca contato com as marcas citadas para obter um posicionamento e incluir na matéria.

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Saúde

Anvisa alerta sobre uso do formol como alisante de cabelos

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (7), um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisantes capilares, especialmente os que contêm substâncias proibidas, como o formol, ou formaldeído, e o ácido glioxílico. Os produtos irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar. 

O documento destaca que, atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde. 

A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”. 

O informe traz orientações detalhadas para consumidores e profissionais de salões de beleza:

  • consumidores devem verificar se o produto é regularizado junto à Anvisa; 
  • evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas; 
  • seguir corretamente as instruções de uso; 
  • ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias. 

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Os profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados e devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que a pedido do cliente. A Anvisa alerta ainda que os profissionais adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados. 

A Anvisa esclarece também que “a adição de formol a cosméticos é considerada infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal”. 

A agência reforça a importância do monitoramento e da avaliação de produtos cosméticos após a sua comercialização para prevenir riscos e proteger a saúde pública.

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Saúde

O bem e o mal de estalar a coluna: você costuma fazer isso? – Por Dra. Dejayne Avelino

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Foto: divulgação
Foto: divulgação

Para alguns, estalar a coluna é sinônimo de alívio e relaxamento; para outros, gera sensação de medo e agonia. O que vemos é o quanto essa prática pode ser comum, realizada sozinho, por um profissional da saúde ou mesmo por aquele colega que acha bacana gerar o barulho do estalo no outro.

Você já passou por essa experiência? Se a resposta foi sim, fica o questionamento: houve uma avaliação do seu caso antes?
Essa é a pergunta-chave para entender o bem e o mal de estalar a coluna — prática que pode ser extremamente benéfica no alívio das tensões na região, mas que também pode causar danos, por vezes, irreversíveis.

A coluna é uma região forte, com muitas estruturas musculares, articulações móveis e grande área de inervação, que sai da coluna e é distribuída para as demais áreas do corpo, como pernas e braços. Ela é a grande responsável pela sustentação do corpo, assim como atua diretamente nos movimentos de flexão, extensão, inclinação e rotação do tronco. Entre as articulações da coluna, também encontramos importantes vasos sanguíneos ligados ao cérebro.

Antes de realizar a manobra de estalar a coluna — que se chama manipulação vertebral e, inclusive, nem sempre gera o famoso barulho —, é de suma relevância entender a técnica correta a ser utilizada, a área a ser manipulada e, principalmente, se há indicação ou contraindicação para que a pessoa se submeta à técnica. É aqui que mora o perigo!

A técnica mal executada ou aplicada em uma pessoa com situação de saúde incompatível com sua realização pode acarretar lesões graves, como o rompimento da artéria vertebral, piora do quadro de dor prévio e fraturas.

Evidências científicas apontam que, quando aplicada corretamente, com indicação plausível e por profissionais capacitados, a manipulação vertebral pode, sim, ter efeito positivo para a coluna. Sendo assim, se você está sentindo dores e incômodos nas costas, busque por ajuda especializada para que passe por uma avaliação detalhada e possa receber o melhor tratamento para o seu caso. Afinal, com saúde não se brinca.

Dra. Dejayne Avelino

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