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Economia

Setor de cobrança ganha destaque com geração de empregos e inclusão

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Empresas de call center impulsionam o primeiro emprego, valorizam a diversidade e ampliam oportunidades em todo o Brasil

Responsável por movimentar uma cadeia que emprega milhares de pessoas em todo o Brasil, o setor de cobrança se destaca não apenas por sua relevância econômica, mas também por sua contribuição social. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) demonstram que as empresas de recuperação de crédito por telesserviços estão entre as maiores empregadoras formais do Brasil.

Outro dado relevante é que 45% dos trabalhadores desse segmento estão em início de carreira, sendo este seu primeiro emprego. Isso reforça a contribuição do setor para a formação de novos talentos e para a diversidade do mercado de trabalho, oferecendo oportunidades para quem ainda não possui experiência. Além disso, há um alto índice de empregabilidade para o público 50+, o que demonstra o papel inclusivo da atividade também na valorização da maturidade profissional.

Esses fatores evidenciam o setor como uma importante porta de entrada para o mercado de trabalho, especialmente para mulheres, jovens e pessoas em busca de reinserção profissional. “Somos um setor que emprega, capacita e promove. Muitos dos nossos profissionais têm na cobrança a primeira oportunidade de construir uma carreira. Nossa responsabilidade vai além dos números: estamos falando de impacto social e transformação de vidas”, afirma Rodrigo Mandaliti, presidente do IGEOC (Instituto Gestão de Excelência Operacional em Cobrança).

Atualmente, o instituto reúne 28 empresas associadas que adotam padrões rigorosos de conformidade, ética e gestão responsável. O IGEOC trabalha para fortalecer a imagem do setor e promover boas práticas que valorizem o relacionamento com o consumidor e a profissionalização do mercado.

Sobre o IGEOC
Com 18 anos de atuação, o Instituto GEOC e suas 28 associadas se diferenciam no mercado pelas soluções inovadoras, atendimento humano qualificado e pelo incessante investimento em tecnologias, na busca ininterrupta pelas melhores práticas, representando e lutando pelo segmento em diversas instâncias. As associadas do IGEOC atuam em diversos segmentos, como cartões de crédito, consórcio, educação, produtos bancários para pessoa física e jurídica, veículos, utilities, grandes redes de varejo, cobrança mercantil, com abrangência em todo território nacional.

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Economia

Exportadores querem incluir café na lista de exceções dos EUA

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

O Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé) defende a inclusão do café na lista de produtos brasileiros que vão ficar de fora da taxação imposta pelos Estados Unidos em 50%.

Mais cedo, o presidente norte-americano, Donald Trump, oficializou a proposta de taxação de produtos brasileiros comercializados com o país, com o café incluído nos produtos a serem tributados. A Ordem Executiva traz cerca de 700 exceções, como suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, incluindo seus motores, peças e componentes.

O Cecafé diz que seguirá em tratativas com seus pares dos Estados Unidos, como a National Coffee Association (NCA), para que o produto passe a integrar a lista de exceções elaborada pelo governo americano.

“O ato implicará elevação desmedida de preços e inflação, uma vez que esses tributos serão repassados à população americana no ato da compra”, diz o comunicado assinado pelo presidente do Conselho Deliberativo do Cecafé, Márcio Ferreira, e o diretor-geral da entidade, Marcos Matos.

Segundo a entidade, a relação cafeeira entre Estados Unidos e Brasil é “imprescindível uma à outra”, sendo que o café brasileiro representa mais de 30% do mercado norte-americano. O Brasil é o principal exportador de café aos Estados Unidos.

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O conselho afirmou ainda que os Estados Unidos respondem por 16% das exportações brasileiras do produto, ressaltando a relevância da relação com os Estados Unidos: 

“O café também é de suma relevância aos Estados Unidos, haja vista que 76% do povo norte-americano consome a bebida; a população gasta cerca de US$ 110 bilhões em café e itens relacionados (US$ 301 milhões por dia) ao ano”.

Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) diz que a medida impactará a comunidade do café especial e os segmentos envolvidos com cafés de qualidade em todo o mundo, principalmente o Brasil. 

Os Estados Unidos são o principal mercado importador dos cafés especiais do Brasil, adquirindo aproximadamente 2 milhões de sacas desse produto, a uma receita superior a US$ 550 milhões ao ano.

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Economia

Estados Unidos compram 8% de todo o petróleo exportado pela Petrobras

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© Tânia Rêgo/Agência Brasil

De todo o petróleo exportado pela Petrobras no segundo trimestre de 2025, 8% seguiram para os Estados Unidos. Em relação a derivados de petróleo – como diesel e querosene de aviação – os americanos têm uma participação maior: 28%.

Os dados fazem parte do relatório trimestral de produção e vendas, divulgado na terça-feira (29) pela Petrobras.

Nas últimas semanas, houve o receio de que as exportações de petróleo brasileiro seriam taxadas em 50% ao entrarem nos Estados Unidos.

O presidente americano, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) uma ordem executiva que determina um tarifaço contra itens provenientes do Brasil dentro de sete dias a partir desta quarta. No entanto, o documento traça exceções, como minérios, fertilizantes e produtos de energia, o que inclui o petróleo.

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O tarifaço dos demais itens foi ordenado com a justificativa de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, estaria sofrendo perseguição política.

Os americanos também iniciaram uma investigação interna contra práticas comerciais do Brasil que consideram desleais, como o Pix.

Produto de exportação

O petróleo fechou 2024 como o principal produto da pauta de exportações brasileiras, tomando o lugar da soja. As vendas de óleo bruto de petróleo ou de minerais alcançaram US$ 44,8 bilhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Isso faz o petróleo bruto representar 13,3% das exportações do país.

A Petrobras é a maior produtora de petróleo do país. Os dados mais recentes (maio) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), agência reguladora do setor, mostram que os campos operados exclusivamente pela Petrobras respondem por 22,6% da produção de petróleo e gás. Contando os postos operados em consórcio, a Petrobras representa 89,30% da produção.

Em relação à exportação de petróleo por parte da Petrobras, os 8% destinados aos americanos ficam atrás da China (54%), Europa (19%) e Ásia exceto China (12%); e à frente da América Latina (6%) e África do Sul (2%), de acordo com o relatório da estatal.

O percentual que seguiu para os Estados Unidos ficou abaixo do vendido no primeiro trimestre de 2025 (4%) e do mesmo período do ano passado (5%).

Busca por mercados

A Petrobras contextualiza que a China aumentou a participação nos destinos das exportações (50% para 54% na comparação com o segundo trimestre de 2024). “Consequentemente, houve redução das exportações para a Europa e o restante da Ásia, outros dois importantes mercados para óleos brasileiros. América Latina e EUA aumentaram marginalmente sua participação”, descreve o levantamento.

A estatal informou ainda que tem trabalho contínuo de desenvolvimento de mercado para os óleos do pré-sal, “seja pela venda para novos clientes ou pela alocação de novas correntes para clientes existentes, como a primeira venda ocorrida para uma refinaria na África do Sul”.

Do volume de derivados exportados, os Estados Unidos (28%) ocupam a segunda posição, perdendo apenas para Cingapura (63%). No entanto, essa participação apresenta tendência de queda. No primeiro trimestre de 2025 era 37%; no segundo trimestre de 2024, 50%.

Produção total

O relatório da Petrobras informa ainda que, no segundo trimestre de 2025, a produção de petróleo e gás natural somou 2,9 milhões de barris, crescimento de 5% ante o primeiro trimestre e de 8,1% na comparação com o mesmo período de 2024.

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Do balcão da padaria à engenharia de elite: a trajetória do brasileiro que faturou R$ 3 milhões com automação internacional

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Michael Lopes saiu de um emprego modesto aos 15 anos para se tornar referência em automação industrial, com projetos conectados a empresas como Tesla, GM e Ford  e soluções premiadas em sustentabilidade

Aos 15 anos, Michael Lopes servia cafés e pesava pães em uma padaria de bairro. Duas décadas depois, com mais de R$ 3 milhões em faturamento e envolvimento técnico em projetos de empresas como Tesla, GM e Ford, ele é hoje um engenheiro de automação reconhecido por sua atuação em projetos de alta complexidade e impacto internacional.

“Na época, eu fazia contas mentais para entender quanto precisaria economizar para ter uma vida parecida com a do meu sogro, que era projetista elétrico. Quando percebi que levaria 20 anos para comprar um carro como o dele, entendi que precisava mudar completamente minha realidade”, relembra.

Foi esse gatilho que impulsionou sua jornada de reinvenção. Deixou a padaria e passou por áreas como telemarketing e vendas, até descobrir na elétrica industrial o ponto de virada. Mesmo aceitando reduzir o salário pela metade para começar como auxiliar, mergulhou em cursos técnicos e, mais tarde, ingressou na faculdade de engenharia de automação. A decisão marcou o início de uma escalada rápida e sólida dentro do setor industrial.

Automação inteligente e salto global

O momento decisivo de sua carreira surgiu quando assumiu a liderança de projetos de automação em fábricas de médio e grande porte no Brasil. Em uma delas, desenvolveu uma solução de eficiência energética que gerou uma economia de aproximadamente R$ 200 mil na conta de luz, resultado que lhe rendeu um prêmio de inovação. “Falamos muito sobre tecnologia e ESG como temas separados, mas a automação inteligente pode ser um elo importante entre essas duas frentes”, destaca.

Sua reputação como solucionador de problemas complexos logo ultrapassou as fronteiras nacionais. Mesmo atuando do Brasil, sua empresa começou a receber demandas de clientes internacionais. Entre os projetos, destaca-se a participação no diagnóstico e solução de falhas em uma linha automatizada da Tesla, além da atuação no comissionamento de uma linha de produção de baterias de última geração da GM, no Canadá.

“Mesmo remotamente, consegui atuar em todas as etapas: do desenvolvimento em simulador até o start-up da linha. Muitas vezes, a automação permite que a inteligência esteja onde for necessária, sem barreiras físicas”, explica.

Futuro: oportunidades e gargalos na engenharia brasileira

Na visão de Michael, o principal desafio da automação industrial atualmente é encontrar profissionais que além de domínio técnico tenham à capacidade de liderar equipes. “É muito fácil se perder na lógica e esquecer do impacto real que aquilo vai ter lá na ponta. O bom engenheiro precisa entender tanto o robô quanto o operador que vai lidar com ele”.

Ele acredita que a indústria automotiva atravessará uma transição intensa nos próximos anos, impulsionada pela mobilidade elétrica e pela digitalização dos processos produtivos. “Projetos como os que participei no Canadá já pensam no carro de 2027. O Brasil ainda está engatinhando nesse sentido, mas tem um potencial imenso para se posicionar globalmente”.

A trajetória de Michael é, acima de tudo, um retrato da força das decisões bem tomadas. De um jovem anônimo atrás do balcão da padaria a um engenheiro consultado por multinacionais em momentos críticos, sua história mostra que escolhas corajosas, somadas a preparo e persistência, podem transformar realidades.

“Minha história ainda está sendo escrita. Mas se eu pudesse deixar um recado para aquele garoto da padaria, seria: continue. Vai doer, mas vai valer a pena”, finaliza.

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